Exposição “Curvar”, de Cristina Lisot
Exposição “Curvar”, de Cristina Lisot
Quando: de 23 de abril a 18 de maio de 2025
Onde: Galeria de Arte do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho
Como: segundas, das 9h às 16h; terças a sextas, das 9h às 22h; finais de semana e feriados, das 14h às 22h
Feriado de Tiradentes: Fechado
Respeitando a classificação indicativa regulamentada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Secretaria Nacional da Justiça e pelo Departamento de Promoção de Políticas de Justiça, esta exposição tem Classificação Indicativa LIVRE.
No próximo dia 23 de abril, na Galeria de Artes do Centro de Cultura Henrique Ordovás Filho, a artista visual e bailarina caxiense Cristina Lisot apresenta a exposição “Curvar”. A mostra faz parte de um projeto maior, intitulado Projeto Ô, premiado pelo Edital Sedac – RS de 2023 para Criação Artística. O trabalho deriva de diversas frentes de criação artística feitas de forma colaborativa com artistas e pesquisadores de Caxias do Sul. Dia 23, às 19h, será feita a abertura da exposição.
Um objeto cilíndrico e feito de dois aros de 1,20m de diâmetro sustentados a 2,40m de distância entre si com face tricotada manualmente em rejeitos da indústria têxtil é a peça concebida pela artista visual e bailarina Cristina Lisot de onde deriva a exposição. A proposta se desdobra em diversas frentes de pesquisa e experimentações artísticas, incluindo dança, artes visuais e têxteis, vídeo e performance.
O conjunto de trabalhos contempla a publicação de um livro-objeto, uma série de desenhos bordados em papel manteiga antigo, a performance “Curvar o Corpo”, desenvolvida em parceira e com corpografia de Sigrid Nora, com participação do bailarino Akácio Camargo, com quem Lisot vem desenvolvendo pesquisas coreográficas. Faz parte da exposição a projeção do vídeo “E se eu olhar pro passado”. Também integra o conjunto de trabalhos uma instalação intitulada “Jardim Fibonacci”, na qual expomos 32 fotografias em monóculos.
As primeiras ações do Projeto Ô começaram em sala de ensaio, unindo Cristina Lisot e o bailarino Akácio Camargo, além da pesquisadora e coreógrafa Sigrid Nora. Eles trabalharam tendo o objeto O, que é penetrável, como recurso cênico, coreográfico e dramatúrgico para a pesquisa de movimentos. Em seguida juntou-se ao trio o fotógrafo e produtor audiovisual Daniel Herrera, que vem desenvolvendo pesquisa de imagens a partir das coreografias com os dois bailarinos. O processo artístico também incluiu a gravação de performance de diversas pessoas no palco do Teatro Pedro Parenti e em escadas de formato circular encontradas em diversos prédios de Caxias, dentre elas a icônica escada das Lojas Magnabosco, criada pelo arquiteto Heitor Curra Filho nos anos 1950 e apresentada à cidade em 1958.
A partir destas questões estéticas e dos diferentes recursos audiovisuais, também foi criado um livro-objeto com textos de Carlinhos Santos e concepção gráfica do designer Marco Verdi, que assina ainda a identidade visual do projeto.
Na performance coreográfica, a dupla Cristina e Akácio desenvolvem uma sequência de movimentos espiralados, com execução da trilha sonora feita com colagens musicais, além da trilha sonora original criada pelo músico e bailarino caxiense Carlos Garbin, que trabalha com a Cia. Rosas, na Bélgica. As primeiras apresentações foram feitas em Portugal, no estúdio Hangar, numa temporada de estudos da artista e bailarina em Lisboa, contemplada pela Bolsa Funarte de Apoio a Ações Artísticas Continuadas 2024. Depois, a dupla também se apresentou no espaço Caravane D’Art, em Chauny, na França.
Além de Cristina Lisot, Akácio Camargo, Sigrid Nora, Daniel Herrera e Carlinhos Santos, o projeto conta também com a participação de Milena Eich na assessoria de acessibilidade e da arquiteta Carolina Lisot, responsável pela expografia e adaptações de espaços. A produção é de Cibele Biasus Stédile.
Também está no cronograma da exposição a realização de uma roda de conversa sobre Imagem e Movimento dia 06 de maio, às 18h30min, com participação da artista, Sigrid Nora, Marco Verdi e Daniel Herrera.
Audiodescrições de obra da exposição
GALERIA DE FOTOS
VISITA VIRTUAL
VISITAS
O registro da sua visita digital é muito importante para o nosso controle, além de ser muito fácil! Através da comprovação de frequência nas exposições virtuais, conseguimos avaliar que tipo de exposição proporciona uma visita mais assídua de pessoas. O registro de Visita também ajuda a reunir o feedback do público, assim podendo auxiliar a produção e organização de futuras mostras, exposições e projetos.