A Consulta de Psicologia, tem por objectivo prestar apoio emocional, diminuir ou controlar sintomatologia psicopatológica e/ou promover maior bem-estar, a partir de uma situação de crise, doença, mudança, falta de adaptação e/ou de motivação para o desenvolvimento pessoal.
A infância é por excelência, o período do desenvolvimento humano onde as etapas e os desafios ao crescimento emergem. Os primeiros anos de vida de uma criança são caracterizados por aquisições e evoluções. Cada etapa do desenvolvimento traz novos desafios e algumas preocupações.
As consultas de psicologia na infância pretendem promover o bem-estar e a qualidade de vida da criança e da sua família. É uma prática que também se torna muito útil na prevenção de problemas familiares e infantis bem como na redução de sintomas já instalados na família e na criança.
Como terapeutas sistémicas acreditamos que a criança é frequentemente, o primeiro sinal de que o sistema familiar está a passar por alguma crise ou fase mais complicada, mostrando alterações de comportamento que preocupam os pais.
Muitas vezes o mais aconselhável é uma sessão familiar para esclarecer a situação e tomar consciência do real problema, observando a dinâmica da família. Como tal, à consulta individual da criança, caso se venha a verificar necessidade, precede uma sessão com ambos os progenitores ou uma sessão com cada um deles em separado, por exemplo, se os pais forem divorciados/separados e estiverem numa situação conflituosa.
No acompanhamento a crianças, por vezes, é necessário reunir com os pais para sessões de esclarecimento ou de aconselhamento parental.
Motivos que trazem as crianças à consulta:
A adolescência (palavra derivada do latim adolescere que significa crescer), é a etapa da vida, por excelência, onde é permitido e inevitável a transformação do ser.
É um período fundamental do desenvolvimento humano que marca a transição entre a infância e o ser adulto. Trata-se de uma fase que se caracteriza por um conjunto de importantes alterações, quer a nível físico, quer emocional e social. Crescer, deixar de ser criança implica ganhar autonomia e diferenciar-se das suas figuras cuidadoras. É um período pautado por diversas mudanças, físicas, cognitivas, emocionais, sexuais e sociais.
Esta fase traz inúmeros desafios aos jovens e aos pais. Os pais, habitualmente apresentam maior dificuldade em controlar os comportamentos dos filhos e conhecer o seu “novo mundo interno”. O adolescente quer diferenciar-se dos pais e criar a sua identidade, mas nem sempre é um processo linear. É também um período de descoberta de uma sexualidade, de escolhas, de identificações e decisões.
Situações que habitualmente trazem os adolescentes à consulta:
A Consulta individual de acompanhamento psicológico tem o objectivo de proporcionar ao cliente um espaço seguro, sem julgamento, onde pode partilhar todas as suas dúvidas, medos, anseios, desejos, etc... conseguindo, através da relação terapêutica, novas perspectivas de soluções para os problemas que enfrenta e novas estratégias para lidar com as adversidades da vida.
O acompanhamento psicológico promove o desenvolvimento pessoal e é aconselhado para quem tem capacidade de "insight", ou seja, para aqueles que se conseguem pôr-se em causa e reflectir sobre si próprio e a sua perspectiva do mundo. O apoio psicológico não tem efeitos directos em terceiros, apenas em quem está implicado no processo terapêutico. Promove a consciencialização da realidade da pessoa e a integração das mudanças da sua vida de modo mais fluído, dando foco às competências e possibilidades do individuo e não às suas dificuldades e limitações, possibilitando uma mudança de perspectiva sobre si próprio e o seu ambiente.
Na primeira consulta de psicologia é realizada uma anamnese (recolha de informações biográficas e clínicas que são importantes para o processo da pessoa) e esclarecido o pedido que leva o cliente à consulta. Por vezes a pessoa poderá estar a viver um momento desorganizador para si internamente, levando várias preocupações em simultâneo para a sessão, sendo que poderá ser necessário apenas ouvir e baixar a tensão do cliente, cumprindo o objectivo da primeira sessão, na sessão seguinte. Estando o motivo da consulta claro e as prioridades ordenadas (não é possível intervir sobre várias problemáticas simultaneamente) faz-se a gestão das expectativas do acompanhamento psicológico de modo a celebrar-se um contrato terapêutico em que as duas partes estão de acordo e se comprometem a honrá-lo.
O acompanhamento psicológico é aconselhado em alturas de crise, doença, mudanças difíceis, eventos traumáticos, e sempre que o individuo não se sente capaz de lidar com a sua rotina diária, ou pretende investir no seu desenvolvimento pessoal.