Somos todos neuróticos?

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Resposta rápida à questão: não, não somos. Mas talvez você não se sinta melhor com as outras opções: para os psicanalistas, quem não é neurótico pode ser perverso ou psicótico – as três configurações psíquicas propostas por Freud.

Todos sofrem suas próprias angústias

O termo “neurose”, que saiu dos consultórios psiquiátricos há algumas décadas, continua consagrado nos divãs e no uso popular: quem não conhece (ou se considera) alguém cheio de “neuras”? O fato é que todos sofrem e precisam se virar para lidar com as próprias angústias, tanto as constituintes, relacionadas à infância, à história de vida e ao simples fato de ser humano, como as agravadas pelos tempos em que vivemos. Aliás, a ansiedade e a dependência da opinião alheia, tão características da neurose, podem ficar bem claras quando se está com um celular na mão sofrendo porque a mensagem foi visualizada e não respondida ou o textão no Facebook não teve muitas curtidas. Mas o que, afinal, se entende por neurose?

Relacionamentos do neurótico

“Um neurótico é aquele que só consegue se relacionar a partir de certos pressupostos equívocos como: o que desejo é aquilo que imagino que o outro está me pedindo. Ou seja, identifico o desejo do outro com o meu”, explica Christian Dunker, psicanalista e professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Assim, estamos falando de uma maneira de encarar as relações que passa por fantasia, imaginação e insegurança – mas não alucinações, que já são do campo da psicose.

Desfecho possível

Independentemente do gênero, nem sempre é fácil perceber que se está abrindo mão dos próprios desejos e transformando a vida em uma sequência de sacrifícios. Até porque o neurótico não sofre o tempo todo. Por um longo período, é como se a pessoa estivesse fazendo uma “gambiarra” para viver mais ou menos bem. E aí, quando um fio é puxado – por exemplo, o casamento acaba ou a mãe, que estava sempre lá, morre –, tudo desaba. E a tristeza (ou as fobias, ou a obsessão) vem com tudo, de modo descontrolado.

“É possível transformar a neurose para que ela não atrapalhe a vida, mas que, pelo contrário, a providencie”, avisa Fingermann. Exige autoconhecimento e uma certa tranquilidade para que trabalhar a neurose não vire (mais) uma cobrança. O consultório é um dos caminhos – para quem está atrás de transformação, não apenas de medicamento. “Alguns pacientes chegam querendo saber de onde está vindo sua depressão, suas crises de pânico, e isso é ótimo. Mas é comum aqueles que não querem falar a respeito e me pedem um remédio para dormir. O comprimido vai funcionar, mas muito mais rico seria investigar o que, afinal, está tirando o sono”, diz Pereira.

Quantos não preferem continuar no mesmo emprego, no mesmo casamento, repetindo os padrões de comportamento e relacionamento? Conhecer o próprio desejo é desestabilizador, justamente porque pode provocar a conclusão de que é preciso reformar a vida. Com pavor de não suportar a liberdade, o neurótico vai se escravizando por aquilo que acha que os outros entendem como correto. “Ele está sempre se controlando, se impondo disciplina, se policiando, fazendo listas das coisas que precisa fazer”, diz Dunker, que classifica o “pós-neurótico” como aquele que, em vez de obedecer os outros e a si mesmo, passa a cuidar de si próprio. “Esse cuidado envolve a experiência de aceitar-se.” A aceitação pode vir com a terapia, ou mesmo com o tempo ou com uma experiência reveladora. Os caminhos são únicos de cada indivíduo e vale a pena investigar o seu.

Características básicas do neurótico, segundo o psicanalista Christian Dunker.

• Dificilmente se sente amado. É comum querer ser o mundo do outro e precisar de atenção o tempo todo.

• Da mesma forma que não se sente querido o suficiente, acha que o outro não gosta tanto da relação como ele, que o parceiro não está tão feliz como “deveria”.

• Duvida de si mesmo, não sabe se tem o “direito” de ficar bravo ou se o cônjuge está certo. É típico que ele julgue sentimentos como ruins: não posso sentir raiva, não posso ficar triste.

• Você costuma repetir padrões de relacionamento? Em alguma medida, a repetição é esperada, claro, mas tem quem não varie quase nada. “Quanto mais você repete, mais neurótico é”, diz Dunker.

FONTE
https://claudia.abril.com.br/sua-vida/sintomas-neurose-christian-dunker/

O neurótico e suas angústias

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O neurótico sofre improdutivamente, de um jeito excessivamente orientado para fora, que não o leva a lugar algum

A neurose costuma ser tida socialmente como o jeito mais aceito de sofrer, como se fosse um distúrbio de comportamento “mais leve” – nos filmes e seriados, os loucos são os psicóticos e perversos, com seu sadismo e suas visões. Mas é preciso cuidado ao classificar a neurose como o jeito “normal” de lidar com a dor. “São muitas as formas de neurose e de possíveis relações com os sintomas. Em alguns casos, esses podem ser até piores e mais intensos do que os da psicose ou da perversão. Ao normalizá-la, transformamos em aceitável uma forma de sofrimento. Mais produtivo é encará-la e cuidar dela”, afirma Dunker. Como musicou Caetano Veloso, “de perto, ninguém é normal”. Olhar para as próprias “anormalidades”, portanto, é o começo do caminho para transformá-las e alcançar uma vida mais plena.

Dificuldades do neurótico

Não é fácil, porém. O neurótico tem muita dificuldade de assumir seus desejos, porta-se como se vivesse para os outros. Dependente, com frequência se sente abandonado, questionando se o outro não deveria amá-lo mais, se estão implicando com ele. Quanto maior a necessidade de aprovação, mais neurótico. Ele também se angustia com o próprio comportamento, questiona-se onde errou e martiriza-se com a culpa. “Há sofrimentos produtivos e improdutivos. O neurótico sofre improdutivamente, de um jeito excessivamente orientado para fora, que não o leva a lugar algum. Ele quer ser tudo para o outro e espera ser admirado por isso”, continua Dunker. “A neurose é a maneira como cada um se enrola na tentativa de satisfazer o desejo“, define a psicanalista Dominique Fingermann, de São Paulo. Em alguns momentos da vida, podemos “nos enrolar” mais. “Então o conflito entre obter minha satisfação e dar satisfação ao outro vai tomando proporções que, pouco a pouco, vão tornando a vida impossível”, acrescenta ela. É, portanto, crucial olhar para o modo como se lida com os próprios desejos.

Sacrifício e gênero

Quanto mais a pessoa se deixa escravizar pelas expectativas sociais e familiares, mais sujeita estará a neuroses perturbadoras. Por exemplo, quem pensa “não posso me casar, pois preciso cuidar dos meus pais” ou ‘tenho de continuar neste casamento infeliz, pois é o melhor para os meus filhos” não está se permitindo ser quem é. E aí a vida vira um sacrifício. “A angústia faz parte da condição humana, não é uma neurose. A neurose tem a ver com não se conformar com nossa incompletude”, aponta o psiquiatra e psicanalista Mario Eduardo Costa Pereira, professor de psicopatologia clínica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Mulheres sofrem mais

Nesse contexto, fica claro por que, em uma sociedade que reprime e cerceia o desejo feminino, são as mulheres as principais candidatas ao mal-estar. Não à toa, a histeria (uma forma de neurose) é historicamente associada a elas: na sociedade vitoriana, tradicional, patriarcal, regida por uma dupla moral, em que a mulher não tinha direito ao prazer sexual, enquanto o homem gozava de liberdade para realizar seus desejos e fantasias, é compreensível que a reivindicação do feminino, da sexualidade, explodisse pela via histérica. “Hoje, há estudos que mostram que você encontra mais mulheres tendo ataques semelhantes nas culturas onde existe maior repressão da sexualidade delas”, conta Pereira.

FONTE
https://claudia.abril.com.br/sua-vida/sintomas-neurose-christian-dunker/

Qualquer pessoa está num destes grupos


Muitos já aprenderam a conviver com seus transtornos, ou já aprenderam como neutralizá-los. Porém muitas outras, sofrem muito com suas neuroses, e levam outras pessoas a sofrerem também sem nenhuma necessidade de terem que passar por isto.

PSICOTERAPIAS são abordagens e técnicas que atuam no tratamento de transtornos, buscando a cura dos indivíduos, ou, em último caso, ajudando para que cada um saiba conviver saudavelmente com seus limites psíquicos.

RESISTÊNCIA ao devido tratamento não significa só auto-sabotagem, mas egoísmo em relação ao sofrimento que sua família e amigos passam por conviverem com suas angústias.

PRESSA deve ser a sua atitude. Quanto mais rápido se dá a devida atenção a um transtorno, com reconhecimento e atendimento, maior a probabilidade de melhores resultados na terapia a ser promovida.

SINTOMAS DE TRANSTORNOS

De acordo com pesquisa da WHO (World Health Organization), uma a cada quatro pessoas vai apresentar sinais de transtorno mental em algum momento da vida. As causas ou fatores de risco dos transtornos podem ser desde a predisposição genética e evento traumático até o abuso de drogas. São diversos transtornos mentais, como ansiedade, depressão, esquizofrenia, bipolaridade, entre outros. Cada um tem seus sintomas característicos, mas existem alguns indicativos abrangentes que podem significar um possível transtorno. Confira a seguir e entenda melhor o tema!

1. Problemas de sono


Esse é um problema relacionado a diversos transtornos mentais, podendo ser desde a insônia até o excesso de sono. Uma pessoa deve dormir de 7 a 9 horas por noite, dependendo dos hábitos e das próprias necessidades.Sendo assim, ficar noites sem dormir direito ou dormir horas demais pode indicar problemas como depressão, ansiedade ou, até mesmo, abuso de substâncias.

2. Esquecimento
frequente


O esquecimento pode ter causas neurológicas, mas também pode ser decorrente de uma dificuldade de se concentrar e de tomar decisões. Alguns dos transtornos mentais atrapalham os processos cognitivos, fazendo com que a pessoa se esqueça mais facilmente. Portanto, caso você ou algum conhecido apresente alguns desses sinais de transtorno mental, procure ajuda médica para realizar um diagnóstico. Os sintomas podem não significar nada demais, como também podem ser um importante indicativo de que algo não vai bem. Agora que você já sabe quais são os sinais de transtorno mental, quer aprofundar os seus conhecimentos ainda mais sobre o tema? Então, assine nossa newsletter para receber postagens semelhantes!

3. Humor se altera
com facilidade


É completamente normal reagir a acontecimentos da vida, sejam eles bons ou ruins. Afinal, nem tudo é perfeito e existem, sim, momentos de alegria e tristeza. No entanto, se você percebe uma falta de equilíbrio no humor, saiba que isso pode indicar algum problema.O humor desregulado seria aquele que se altera sem motivo aparente ou que muda com muita facilidade, por exemplo, reagir de forma exagerada, ficar triste ou frustrado com facilidade. Além disso, repare na dificuldade em superar os momentos de tristeza e na constante sensação de que perdeu o controle da sua vida.

4. Tem se afastado
das pessoas


Passar o dia trancado no quarto, não querer sair de casa para ver amigos e parentes e não querer receber visitas são alguns dos sinais. No entanto, também pode se demonstrar mais “fechada”, sem querer compartilhar sentimentos com pessoas próximas. Essa conduta pode indicar que a pessoa tem algo a esconder ou que se sente incapaz de ter uma vida social, optando por ficar sozinha e isolada. Geralmente, tende a sair do emprego, trancar a faculdade e inventar desculpas para não sair de casa.

5. Está sempre
ansioso ou tenso


É comum ficar ansioso antes de uma prova, viagem ou antes de algum evento muito esperado. Porém, quando isso passa a atrapalhar o modo de viver, trazendo preocupações excessivas, é um sinal de que passou dos limites de normal e saudável.Tudo traz preocupação e tensão, fazendo com que fique remoendo pequenos diálogos e acontecimentos e isso acaba atrapalhando o sono, trabalho e outras atividades. Muitas vezes a ansiedade pode ser tão grande que chega a causar falta de ar, dor de barriga, palpitações e até dores de cabeça. Então, fique atento!

TRONSTORNOS MAIS COMUNS

Transtornos mentais são disfunções no funcionamento da mente, que podem afetar qualquer pessoa e em qualquer idade e, geralmente, são provocados por complexas alterações do sistema nervoso central. Existem diversos tipos de transtornos mentais, que são classificados em tipos, e alguns dos mais comuns incluem aqueles relacionados à ansiedade, depressão, alimentação, personalidade ou movimentos, por exemplo. A seguir, falaremos dos principais transtornos mentais na população, e no final há uma lista completa de outros tipos existentes.

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PSICANÁLISE DE ATENÇÃO

Esta abordagem, para o tratamento de qualquer tipo de neurose (ou transtorno) oferece duas grandes vantagens que, em si mesmas, elas promovem outras tantas vantagens:

(1) A ATENÇÃO 1 ... que é o uso de técnicas psicanalíticas e outras auxiliares, para, primeiro, cuidar dos sintomas angustiantes, o mais rápido possível, dando alívios provisórios ao paciente.

(2) A ATENÇÃO 2 ... é o uso, mais aprofundado, das técnicas da psicanálise, para encontrar as causas reais do transtorno, muitas vezes em traumas na infância. Esta descoberta e o ressignificado feito promove a eficácia do tratamento.

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