Síntese das apresentações

 1º Painel

Sítios Arqueológicos Costeiros de Interface: Desafios Climáticos e Necessidades de Gestão 

Alexandra Figueiredo e Sara Martinville                                    Clique na seta para ver resumo 👉

A interação entre os sítios arqueológicos de interface e o ambiente costeiro torna-os particularmente vulneráveis à erosão, tempestades, aumento do nível do mar e outros eventos extremos. A gestão eficaz desses locais exige uma compreensão aprofundada dos impactos potenciais ambientais e a implementação de estratégias de adaptação e mitigação, que consideramos que a comunidade académica e as entidades de tutela têm descurado. Esses locais estão sujeitos a riscos climáticos cada vez mais agravantes, resultantes das mudanças ambientais em curso. 

A salvaguarda desses sítios torna-se crucial diante destas ameaças.  Estratégias eficazes de gestão são, por isso, necessárias para mitigar esses riscos e garantir a proteção desses importantes vestígios culturais. 

No projeto CoStline, desenvolvido pelo Laboratório de Arqueologia e Conservação do Património Subaquático foi possível observar que ao analisar as vulnerabilidades enfrentadas por esses sítios, estes revelam a necessidade urgente de intervenções adaptativas e preventivas e a consideração destes locais como sítios urgentes de intervenção. Os resultados obtidos pela análise preliminar dos sítios arqueológicos conhecidos até 100 metros da costa refletem a necessidade de abordar questões urgentes relacionadas à gestão, salvaguarda e estudo destes locais. Este tipo de sítios necessitam de políticas e práticas de gestão adequadas. Isso inclui a avaliação das ameaças imediatas e a longo prazo, bem como a identificação de áreas prioritárias para intervenções de mitigação.

 IPA / IGESPAR, IP / DGPC - EXTENSÃO DE TORRES NOVAS: 25 ANOS

Gertrudes Zambujo | Sandra Lourenço | Cláudia Manso         Clique na seta para ver resumo 👉

Desde a sua criação, a Extensão de Torres Novas teve como principais premissas de actuação a salvaguarda do património arqueológico e a gestão da actividade arqueológica num território que foi sofrendo alterações resultantes das reestruturações da administração central.

 

Procura-se fazer um balanço genérico da actividade desenvolvida ao longo de um quartel de século e do respectivo reajuste a novos enquadramentos institucionais, da legislação que integrou o património arqueológico em várias esferas de actuação, e dos projctos públicos e privados implementados nesse território.



Reservas Arqueológicas (Re)pensar - sua importância como memória e garantia da disponibilidade para novos estudos dos bens materiais arqueológicos

Ana Carvalho Dias                                                                            Clique na seta para ver resumo 👉

Nos termos da Lei nº 107/2001, de 8 de setembro, o espólio proveniente de trabalhos arqueológicos é considerado património nacional. Esta salvaguarda levar-nos-ia a pensar que houve uma política de instalação de reservas no país para este tipo de espólio que exige determinadas condições logísticas, ambientais e de apoio técnico especializado.

Na realidade, os arqueólogos após a entrega dos seus relatórios lutam com a dificuldade de onde depositar o espólio arqueológico, quer como depósitos temporários quer como depósitos definitivos (Regulamento dos Trabalhos Arqueológicos). Tem o Estado assumido a responsabilidade da criação, organização e gestão destas reservas? Estas reservas são essenciais para a preservação da memória dos sítios arqueológicos intervencionados e garantia da sua disponibilidade para novos estudos, com novas tecnologias.

 2º Painel

O contributo das tecnologias gráficas para a investigação arqueológica. Casos de estudo da aplicação da fotogrametria digital.

Luís Campos Paulo                                                                        Clique na seta para ver resumo 👉

A importância que o registo arqueológico compreende no âmbito de qualquer tipo de projeto de investigação, tem potenciado a utilização de diversas tecnologias de registo gráfico, como meio de garantir a sua execução com elevados níveis de qualidade, nomeadamente a fotogrametria.

Com efeito, o desenvolvimento que esta técnica alcançou nos últimos anos, tem contribuído para a sua difusão em projeto de investigação, em contextos de arqueologia preventiva e de salvaguarda, em intervenções de conservação e de divulgação patrimonial.

Esta comunicação tem como objetivos sensibilizar para os contributos desta técnica de registo 3D para a salvaguarda, investigação e divulgação arqueológica, com a apresentação de alguns casos práticos, realçando as boas práticas em fotogrametria digital profissional.


Palavras-Chave: Fotogrametria digital; Documentação arqueológica; Conservação; Arqueologia de campo e de gabinete; Investigação arqueológica. 

 “Nuevas tecnologías” en Arqueología ¿Para qué?

Pablo Paniego (Espanha)                                                             Clique na seta para ver resumo 👉

El uso de tecnologías virtuales como los SIGs y de sistemas de teledetección han supuesto un enorme avance en la arqueología. Sin embargo, no es oro todo lo que reluce y se hace necesario analizar de forma sosegada cuáles son los objetivos que pretendemos alcanzar. Dicho de otra forma, necesitamos saber qué preguntas queremos responder y no dejarnos deslumbrar por el uso de la tecnología por ser la última novedad.



 ALMOÇO

 3º Painel

A aplicação do LIDAR na difusão do património e as suas limitações

Daivisson Santos (Brasil)                                                              Clique na seta para ver resumo 👉

As Novas Tecnologias apresentam um franco crescimento e desenvolvimento nos nossos dias. A sua aplicabilidade no registo arqueológico e consequentemente no que respeita ao património, é já uma constatação com dados de eficácia provados. Mas será a sua transposição para a difusão do património uma realidade igualmente exequível? Com todas as exigências ligadas às inovações de comunicação, consegue a Arqueologia, nas suas balizas orçamentais, dar uso real a esta tecnologia?

O papel dos museus municipais na salvaguarda do património – o caso do Museu de Mértola Cláudio Torres

Lígia Rafael                                                                                     Clique na seta para ver resumo 👉

Os museus municipais garantem a preservação da memória e constituem elos de ligação à comunidade promovendo valores de inclusão, de pertença e identitários. Esta sempre foi a visão de Cláudio Torres, da sua equipa e da Autarquia que, ao longo de 4 décadas, têm vindo a desenvolver um projeto que alia investigação, preservação, valorização e divulgação patrimonial, com expressão evidente nos seus 14 núcleos museológicos.



Pode o retorno ao espanto ser uma experiência regeneradora de património(s)?

Filipa Neto                                                                                       Clique na seta para ver resumo 👉

Proteger e divulgar património cultural no século XXI, desafia-nos a questionar tudo o que aprendemos, e pensamos saber, sobre o que é e para afinal que serve.

Propomos aqui criar um espaço de reflexão acerca da manifestação de património(s) como uma “arte de perder”, como uma consciência viva e como um poder regenerador de bens e pessoas. 



 4º Painel

O Papel do Património no Ensino Superior. Desafios e responsabilidades. 

Aline Hall de Beuvink                                                                     Clique na seta para ver resumo 👉

Do que falamos quando dizemos “património”? E como é ele abordado no Ensino Superior? Uma pequena reflexão sobre a importância patrimonial, o seu papel educacional e como os discentes e docentes podem ser agentes activos de transformação do património, mediante os riscos, os desafios e as possibilidades futuras dessa matéria.



O Turismo com um papel fundamental na educação e divulgação do Património.

José Filipe                                                                                       Clique na seta para ver resumo 👉

Que desafios são colocados ao Turismo na educação patrimonial?  O Turismo como parceiro na divulgação do Património e os desafios que podem ser colocados à educação patrimonial para além dos bancos da Academia/Escola. A adoção de narrativas que proporcionem uma educação patrimonial mais abrangente para todos, com o recurso à prática turística."

Desafios da educação patrimonial em um museu virtual: caso do Museu Marítimo EXEA

Ticiano Alves                                                                                  Clique na seta para ver resumo 👉

A educação patrimonial em um museu virtual apresenta desafios singulares se comparada a um museu físico. Desde o reconhecimento enquanto instituição museológica pelo próprio visitante até as complexidades inerentes à tecnologia empregada. Conceber um museu virtual implica adaptar-se a uma variedade de dispositivos (desktop, notebook, tablet e smartphones), garantir a inclusão, manter a estética atraente capaz de prender a atenção por períodos prolongados, além de assegurar a rápida carga, considerando velocidades reduzidas de internet. Essas são apenas algumas das muitas questões desafiadoras a serem cuidadosamente consideradas nesse contexto e que irão afetar a construção de um processo educativo eficiente.

 FIM

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