quinta-Feira
8:00 as 9:30 – mesa redonda
A mesa será composto pela Psicóloga Lorena Tolentino Cardoso, a professora Leila de Cássia Faria Alves e a professora Dr. Giovana Ribeiro Ferreira. – Tema: O Machismo na Academia.
Resumo: Destacando a importância de falar sobre o machismo de maneira geral, a partir de uma perspectiva de gênero, mas também trazendo para a realidade das mulheres nas engenharias, assim como no âmbito universitário como um todo.
9:30 as 10:00 – Coffee Break
10:00 as 11:00 – palestras SIMULTÂNEAS
Palestra 1 – Eng. Mateus Figueiredo – Tema: A ATCP e a Engenharia Física.
Resumo: A ATCP Engenharia Física é uma empresa fundada em 2000 com atuação global especializada em instrumentação fundamentada em análise de frequência para ultrassom de potência, caracterização de materiais e inspeção por ressonância acústica. A nossa Engenharia acontece ao integrar física aplicada com eletrônica, computação e mecânica com vistas à solução de problemas técnico-científicos. Um pouco dessa e de sua própria história serão contados pelo Eng. Físico Mateus Figueiredo. Formado pela Universidade Federal de São Carlos, Mateus atuou como instrumentista desenvolvedor no P&D da empresa por 2 anos e meio até meados de 2017 quando passou a realizar atividades de Eng. e aplicações, Atendimento e Treinamento.
Palestra 2 – Dr. Rodrigo Fernando Bianchi – Tema: Empreender para sobreviver: O papel de um laboratório de pesquisa na criação de startups.
Resumo: Nesta palestra serão abordados temas como a importância da pesquisa básica e aplicada no desenvolvimento de dispositivos eletrônicos orgânicos, sobretudo de sensores para aplicações médico-hospitalares, passando ainda pelo aproveitamento de oportunidades e pelas discussões de princípios físicos e químicos que regem as respostas óticas e elétricas destes dispositivos. Aspectos sobre a gestão acadêmica, como a escrita de artigos científicos e patentes, o desenvolvimento de protótipos inovadores e o espírito de equipe também serão discutidos, no escopo da proposição, criação e fechamento de startups. Apoio CNPQ, CAPES e Fapemig.
Palestra 3 – Dr. Alex Joaquim Choupina A. Silva – Tema: A Origem e Extinção dos Recursos Minerais.
Resumo: O mundo está continuamente mudando e, o ritmo atual de mudança é, sem dúvida, mais rápido do que nunca. Neste contexto, a ciência dos recursos minerais visa uma compreensão mais profunda no entendimento e classificação da gênese do minério. Tal compreensão se faz necessária devido ao desenvolvimento da humanidade, marcado pelo uso cada vez mais complexo dos recursos minerais da Terra. Esses são de suma importância para a sociedade, principalmente quando se pensa em qualidade de vida, uma vez que as necessidades básicas do ser humano são atendidas essencialmente pelos recursos minerais. A não renovação dos bens minerais exige da sociedade soluções sustentáveis para que não haja esgotamento de determinados minérios. Se o ritmo de extração continuar como está, a humanidade certamente verá alguns minérios extinguir-se e problemas grandes tenderam a ocorrer devido a falta deles.
11:00 as 12:00 – palestras SIMULTÂNEAS
Palestra 1 – Dr. Eduardo de Jesus Oliveira – Tema: Conceitos Básicos da Astrofotografia.
Resumo: A Astrofotografia é pouco conhecida no cenário brasileiro, porém a Astronomia é uma ciência que encanta pessoas de diferentes idades. Este trabalho consistirá em definir o que é Astrofotografia, como fazer as fotos em termos de material fotográfico, falar um pouco sobre os tipos de telescópios, câmeras especializadas, montagens e fotos já produzidas. Apresentar equipamentos utilizados para astrofotografia e mostrar qual a importância da astrofotografia para a ciência atual.
Palestra 2 - Eng. Alexandre Lucas Soares Barbosa – Tema: Conversa sobre carreira e formação.
Resumo: Imagine a si mesmo formado em Engenharia e já tendo percorrido um bom caminho na profissão. Se você pudesse voltar no tempo e encontrar consigo mesmo ainda nos tempos de faculdade, quais dicas lhe daria? O que diria a si mesmo neste encontro para se motivar, se envolver em ações que poderão mudar sua vida e até mesmo evitar erros que provavelmente cometeu?
É o que estamos propondo neste bate papo: uma conversa informal em que um profissional de engenharia que percorreu os caminhos que vocês estão percorrendo, sofreu com algumas escolhas erradas e se deu bem com outras certas. Além disso, vamos conversar sobre alguns cases vividos durante minha trajetória profissional que provarão que empenho profissional e capacidade técnica não são tudo no mercado, em especial, o de Engenharia.
Palestra 3 – Eng. de Minas Alexandro Uliana – Tema: Minério de Ferro.
Resumo: Nesta palestra, o engenheiro Alexandre Uliana (SAMARCO) discorrerá sobre as tecnologias envolvidas na lavra e beneficiamento de minério de ferro. O Quadrilátero Ferrífero, localizado em Minas Gerais, é uma importante província mineral, onde existem vultosas reservas de minério de ferro. No entanto, fatores como a gênese de formação de cada depósito, aliada a aspectos específicos da mineralogia e comportamento na usina de processamento mineral, levam a exigências distintas em termos de tecnologia, equipamentos e parâmetros de trabalho. Dessa forma, a palestra trará informações relevantes sobre as operações unitárias envolvidas no aproveitamento econômico destas jazidas.
13:30 as 15:30 – Eventos SIMULTÂNEOS
Evento 1: Mesa redonda com o Dr. Fernando Manuel Araújo Moreira Professor Titular, Departamento de Física da UFSCar Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. Pesquisador Colaborador da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). Colaborador do Núcleo de Estudos Estratégicos do Comando Militar do Sudeste (CMSE). Coordenador Geral do Núcleo de Estudos Estratégicos em Defesa e Segurança (NEEDS) da UFSCar. Diretor do Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos - IEAE da UFSCar. – Tema: A carreira de Engenharia Física: perspectivas e desafios frente aos novos paradigmas tecnológicos e sociais.
O curso de Engenharia Física da UFSCar, criado em finais de 1999 de maneira pioneira no Brasil, formou até hoje aproximadamente quatrocentos engenheiros. Nós costumamos dizer que estamos formando novos engenheiros para um novo mundo. Nos últimos vinte anos a sociedade mudou. E mudou muito. Ao longo dos séculos, e mais intensamente nas ultimas décadas, a ciência tem sido a base do desenvolvimento econômico e do bem-estar da nossa civilização.
A moderna tecnologia gerada a partir dela se apoia no conhecimento científico. Nesse contexto ultradinâmico, esse conhecimento desempenha um papel fundamental e que está diretamente associado ao surgimento da era da informação caracterizada, dentre outras peculiaridades, pelo seu armazenamento e organização em volumes de capacidade antes inimaginável. Como consequência dessa troca constante de informações, em quantidades e a velocidades imensas, um novo conhecimento é gerado, produzido, absorvido e novamente difundido, numa rapidez extraordinária. Poucos são os profissionais de área de Engenharia capazes de acompanhar tal processo de maneira produtiva. Alguns especialistas em recursos humanos dizem que o conhecimento atordoa, pelo seu tamanho e a rapidez com que ele é gerado.
Entretanto, os mais fortes paradigmas e desafios na Engenharia estão associados à nova mudança de era que já começou e que em breve deixará para trás a atual era da informação. De acordo com Paul Davies, “o século XIX foi conhecido como a idade da máquina, o século XX vai para a história como a era da informação e o século XXI será a era da mecânica quântica”. É inegável o papel fundamental, preponderante e estratégico que as chamadas tecnologias quânticas (computação quântica, criptografia quântica, simulação quântica, metrologia quântica, sensores quânticos, imagem quântica, etc.) terão nas próximas décadas. É preocupante constatar que, se nos temas relacionados com a era da informação são poucos os profissionais de área de Engenharia capazes de acompanhar tal processo de maneira produtiva, na nova era da mecânica quântica isso se torna crítico.
É nesse contexto multi, inter e transdisciplinar que o profissional de Engenharia Física se torna estrategicamente indispensável não só no Brasil, mas particularmente nas economias emergentes.
Nesta roda de conversa mostraremos o surgimento desta carreira, tanto no mundo quanto no Brasil, assim como as suas principais características, a suas similaridades e diferenças em relação à Física e às outras carreiras de Engenharia, quais são os principais setores de empregabilidade deste profissional e, principalmente, a sua relação com a engenharia do futuro.
Evento 2: Mesa redonda com o engenheiro Alexandre Uliana (Samarco Mineração), o engenheiro Pedro Nader (BNA Mining Solutions) e a professora Dra. Bárbara Gonçalves Rocha (IECT / UFVJM) – Tema: Os principais desafios no mercado de trabalho e inovação no setor de mineração.
Nesta mesa redonda, os engenheiros discorrerão sobre os principais desafios no mercado de trabalho e inovação no setor de mineração. Serão debatidos assuntos relevantes, como os desdobramentos da Indústria 4.0 na automatização dos processos de mina e usina, empreendedorismo e os novos perfis profissionais exigidos pelas empresas de ponta. Serão enfatizados os caminhos para o crescimento profissional em um mercado cada vez mais competitivo e tecnológico.
Eng. Alexandre Uliana é formado em engenharia de Minas pela UFOP, Mestre em Tratamento de Minérios pela USP e Doutorando em Tecnologia Mineral pela UFMG. Experiência de mais de dez anos em coordenação, desenvolvimento de projetos de P&D, gerenciamento de equipes e beneficiamento de minérios. É Engenheiro de Tecnologia e Ecoeficiência na Samarco Mineração S. A.
Eng. Pedro Nader é formado em engenharia de Minas pela UFMG. Tem se dedicado a estudos de aplicação de computadores em modelagem de jazidas minerais, estimativa de recursos e desenho de cavas, exercendo o cargo de Mining Solutions Consultant na empresa BNA Mining Solutions, dedicado integralmente a execução de suporte, treinamentos e serviços com o software Micromine.
Dra. Bárbara Rocha é formada em Engenharia de Minas pela UFOP, Mestra em Engenharia Mineral pela USP e Doutora em Bicombustíveis pela UFVJM/UFU. Tem experiência na área de Engenharia de Minas, com ênfase em Tratamento de Minérios, atuando principalmente em britagem, moagem, classificação, simulação de circuitos de cominuição e concentração de minerais; além do reaproveitamento de rejeitos de mineração como catalisadores na produção de biodiesel - nióbio, terras raras e magnetita.