DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E PALESTRANTES CONFIRMADOS(AS)
Mesa de abertura: “Perspectivas e desafios para a reconstrução nacional”
Fala de abertura: Profª Drª Cristina Maria Perissinotto Baron (Diretora da FCT/UNESP)
Deputada Federal Sâmia Bomfim - uma mulher jovem, combativa, mãe e feminista. Reelegeu-se para uma vaga na Câmara Federal, sendo a segunda mulher mais votada do PSOL e a quinta mais votada em todo o estado de São Paulo. Também foi vereadora de São Paulo entre 2016 e 2018. É uma das parlamentares mais jovens de uma histórica bancada do PSOL, a única sigla que atingiu maioria feminina, elegendo 7 mulheres e 6 homens. Sâmia está na linha de frente na luta contra a extrema direita e os retrocessos, sempre defendendo a educação pública, o SUS, a cultura, direito à moradia, segurança alimentar, o direito à cidade, os direitos humanos, das mulheres, das crianças e adolescentes, dos LGBTs, das negras e dos negros, das pessoas com deficiência, da juventude e dos trabalhadores. Seu mandato é feminista e, por isso, apresenta e aprova projetos que propõem a igualdade de gênero e direitos para as mulheres. De acordo com o ranking elaborado em 2020 pela revista AzMina, Sâmia é a parlamentar mais atuante na causa feminina em todo o Brasil. Além disso, foi escolhida como a melhor deputada federal do Brasil pelo prêmio Congresso em Foco 2020 e, em 2022, foi eleita a melhor deputada progressista e de esquerda pelo mesmo prêmio. Além das ações legislativas, Sâmia mantém um gabinete plural, faz questão de prestar contas à população nas ruas e fazer das redes sociais uma ferramenta de aproximação e participação política.
Mesa 1: “Interfaces entre sociedade e natureza frente aos avanços neoliberais”
Discussão: Diante do aumento significativo na degradação ambiental, especialmente frente aos avanços do neoliberalismo durante as gestões anteriores, marcada pela ascensão da extrema-direita e, atualmente, uma mudança de discurso pelo governo federal, é possível falarmos em reconstrução nacional quando nos referimos ao Meio Ambiente? Quais são as perspectivas para esta área e como devemos e podemos contornar a fragmentação entre sociedade e natureza?
Mediadora: Profª Drª Isabel Cristina Moroz Caccia Gouveia
Palestrantes: Profº Drº Guilherme Magon Whitacker - Possui curso técnico em meio ambiente (SENAC); graduação em Direito pela Universidade do Oeste Paulista UNOESTE (2001); especialização em Direito Ambiental pela Universidade Federal de Pelotas - RS - UFPel (2003); mestrado (2012) e doutorado (2017) em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Presidente Prudente-SP, com estágio sanduíche na Universidade de Alicante (Espanha); Pós-Doutorado no Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI), Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe, Universidade Estadual Paulista - São Paulo-SP, (2020), com pesquisa empírica em Moçambique e atividade didática na Universidade Eduardo Mondlane, também em Moçambique. Atualmente desenvolve pesquisas sobre relações geopolíticas entre os setores de mineração e energético relacionando os mesmos a questão climática, energética e agrária, analisando a alteração na forma de uso de territórios provocada por redes globais de expropriação territorial, principalmente, em países da África Austral. Possui experiência na área de docência em Direito Ambiental, Direito Internacional, Direito Agrário e Filosofia do Direito; Geopolítica, Geografia Agrária e História do Pensamento Geográfico. Atua principalmente nos seguintes temas: geopolítica, extrativismo, energia, questão agrária, território, história do pensamento geográfico. Linha de pesquisa - Desenvolvimento territorial; área de concentração, geopolítica. Pesquisador vinculado aos seguintes grupos: NERA - Núcleo de estudos, pesquisas e projetos em reforma agrária (UNESP / FCT); Rede DATALUTA; Grupo de pesquisa Cátedra UNESCO de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial (UNESP / IPPRI); GIECRYAL - Grupo Interdisciplinário de Estudios Críticos y de América Latina (Universidad de Alicante - Departamento de Geografia Humana - Espanha).
Mesa 2: “Transformações e impactos da revolução digital para sociedade, geografia e ensino”
Discussão: Quais são as perspectivas geográficas diante da nova revolução do meio técnico-científico-informacional? Como a internet, as mídias digitais, o ciberespaço e as diferentes ferramentas digitais impactam a nossa concepção de espaço e transformam nossas relações e o ensino de Geografia? Qual a atuação e a importância da Geografia diante desse cenário?
Mediador: Bruno Vicente dos Passos (Discente da Pós-graduação em Geografia pela FCT-UNESP).
Palestrantes:
Profª. Drª Carolina Batista Israel - Professora do Departamento de Geografia da UFPR e Coordenadora do Núcleo Curitiba do Observatório das Metrópoles (INCT). Pós-doutorado pela USP (2022). Pós-doutorado pela UFPR (2020). Doutora em Geografia Humana pela USP (2019), ganhou o Prêmio CAPES de Tese em 2020 e recebeu Menção Honrosa no Prêmio Tese de Destaque USP no mesmo ano. Mestre pela UFPR (2010). Graduada em Geografia pela UNESP (2005). Tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase nos estudos das redes digitais e seus impactos na diferenciação socioespacial, trabalhando, ainda, com os seguintes temas: Geografia Política, Geografia Urbana, Ensino de Geografia, Geografia das Comunicações, Internet e Ciberespaço.
Profº Leandro Seles - Possui Graduação em Geografia pela Universidade Federal de Goiás; Desenhista; atua no desenvolvimento de metodologias ativas e de conteúdos digitais, proprietário da plataforma Geografia Ativa Alfa (site; facebook).
Mesa 3: “Caminhos do tempo: arqueologia, povos originários e territórios de memória”Discussão: Trazer à discussão a importância da arqueologia e sua atuação para contestar a tese do Marco Temporal que está em julgamento no Supremo Tribunal Federal e abordar a luta e a resistência dos povos originários frente ao genocínio indíigena e os diversos conflitos territoriais.
Mediadora: Beatriz Mercês de Souza dos Santos (Discente da Pós-graduação em Geografia pela FCT-UNESP).
Palestrantes confirmadas:
Lidiane Damaceno Cotuí Afonso, Krenak - Cacique da Terra Indígena Vanuíre, etnia Krenak, Aldeia Vanuíre no município de Arco Íris/SP.
Profª. Drª. Bruna Cigaran da Rocha - Professora adjunta de Arqueologia do Programa de Antropologia e Arqueologia na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Desenvolve pesquisas em territórios tradicionalmente ocupados pelos Munduruku e beiradeiros do médio e alto rio Tapajós (sudoeste do estado do Pará). Seu trabalho arqueológico têm focado sobre cerâmica oriunda de sítios de terra preta de índio do Holoceno tardio e uma de suas motivações constitui em estudar o passado de gentes consideradas como 'povos sem história', levando à busca por conexões entre o passado materializado em sítios e vestígios arqueológicos e povos indígenas e comunidades tradicionais atuais. Discute temas envolvendo o patrimônio cultural e o impacto de grandes empreendimentos sobre ele e o papel do licenciamento ambiental nestes contextos de conflito. Integrante do Grupo de Estudos em Ecologia Histórica e Política nas bacias dos rios Trombetas, Tapajós e Xingu. Integrante do grupo de pesquisa "Ecologia Histórica dos Neotrópicos" - ARQUEOTROP. Tem experiência na área de Arqueologia.
Profª Drª Neide Barrocá Faccio - Possui graduação em Geografia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia [1986], graduação em Direito pela Universidade do Oeste Paulista (1998), mestrado em Ciências Sociais (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1992), doutorado em Arqueologia pela Universidade de São Paulo (1998), livre-docência em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (2011), pós-doutorado em paisagem e território junto ao Instituto Politécnico de Tomar, Portugal (2017). Atualmente é professor adjunto do Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Atua há 34 anos nas áreas de Patrimônio Arqueológico, com ênfase em Arqueologia Pré-Histórica, principalmente nos seguintes temas: cerâmica guarani, arqueologia da paisagem, sistemas regionais de ocupação indígena, educação patrimonial e museu. Coordenadora do Laboratório de Arqueologia Guarani da FCT/UNESP (a partir de 2007); Curadora do Museu de Arqueologia de Iepê, SP (a partir de 2000); Coordenadora e curadora do Museu de Arqueologia Regional da FCT/UNESP (a partir de 2016). Líder do Grupo de Pesquisa Patrimônio Cultural, certificado no CNPq [a partir de 2010]; Representante da UNESP no Conselho de Orientação do Sistema Estadual de Museus de São Paulo (COSISEM), 2015/2018. Representante da região de Presidente Prudente no Sistema Estadual de Museus (SISEM), 2019/2022.