Cleo Xavier do Nascimento, poetisa, artesã, Administradora no Judiciário, CMC/Lapão, nasci em Palmeiras-Ba/Chapada Diamantina, filha de Antônia Luzia do Nascimento e Clemente Francisco Xavier (in memoriam), mas que continuam vivos na minha memória. Sou mãe de Taină e Djanine, avó de Pedro Lucas. Obras publicadas: “Outonal” e “Versos Ponto Com Poesia” (audiolivro), sendo a primeira, tema de TCC da Faculdade de Letras na Universidade do Estado da Bahia/UNEB, intitulado "Cleo Xavier em Preto e Branco". Recentemente participei da Antologia “Introspecção da Quarentena”, pela A.V.E.B. (Academia Virtual de Escritores Brasileiros), da qual sou membro.
Participei da Antologia Poetizando a Bahia, juntamente a outras poetisas baianas.
Transmito poesia em camisetas e cartões postais, como forma de alcançar carinhosamente, os amantes da arte, de uma maneira mais lúdica e palpável. Expressar os meus pensamentos em forma de versos é para mim, amar a vida com seus melodiosos ais; é respirar poesia; é atuar no belo palco da vida; é protagonizar a minha ancestralidade com toda a garra dessa “Negra Brasil”, que traduz minha essência e vivências.
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Cléo Xavier
“SERvidor”
Pode-se pensar que isso é uma aula de CONJUGAÇÃO - Mas não! Se eu pudesse correr, "corregedoria" o interior do meu interior - do seu interior, no intuito de alcançar a magistratura do mágico estado de ser juiz do meu direito - do seu direito! Direito de assessorar até o ar que se respira; e ia secretariar a suas idas e vindas... porque ninguém, se basta!
Cada ser é continuação do outro ser. Cada um faz a sua parte, realizando a parte que o outro não pode e não deve fazer - Mas, que é mister fazê-lo no nosso infinito cotidiano.
Julgando Ser infinito seria eu presente, em tempo perfeito, sendo que tu serias tão sério em ter "sido" particípio. Ele, o réu confesso, imperfeito do pretérito nesse caso, seria... talvez... fosse condenado, culpado ou inocente? Já, o magistrado, no pretérito perfeito foi o sentenciador numa causa imperativa - "O SEJA FEITA A JUSTIÇA! Nós, cá nos tablados desse palco SOMOS partícipes e gerundiando sendo algumas vezes cúmplices, outras vezes, vítimas, e em outras épocas, fomos nós, inocentes a tal ponto, de nem pensar na situação em que nos encontramos agora - na corda bamba - Fomos quase sempre atores, éramos feitos do querer; merecedores do ter sido reconhecidos, fomos almejados por um idealismo justo ou injusto? Seríamos mais felizes se o elo entre o dever e o direito fosse definido - ou quiçar - algo a deferir!
Assim, sejamos mais seres humanizados, sensíveis, sensatos! Queremos ser bem-vistos, bem queridos bem filmados, bem cobrados, recompensados e servidos! Sois vós - os mensageiros - do nosso querer ser tudo isso! Fostes merecedores desse papel, bem representados... e mais que perfeitos fôreis tão simpáticos! Sejais então, porta-vozes desse fato - desse ato - desse simbólico querer "ser" reconhecido". Seremos seres gratos... seremos SER - vidores, esperançosos, almejadores de novos tempos, verbalizando o pensar de Ruy Barbosa de Oliveira, o águia de Haia, "não há nada mais relevante para a vida social que a formação do sentimento de justiça".
(Cléo Xavier)