A Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) tem o prazer de convidar autores e autoras com livros editados nos últimos 12 meses para realizar o lançamento no 18º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo.

PARA PARTICIPAR:

Para participar é preciso ser associado (em dia com as anuidades) ou estar inscrito no evento, a obra deve dialogar com as pesquisas em jornalismo e os interessados devem enviar:

(a) nome completo dos autores(as)/organizadores(as)
(b) título do livro
(c) editora
(d) imagem da capa (resolução 300 dpi; formato pdf ou jpeg)
(e) resumo da obra (até dez linhas)
(f) minibiografia do(a)(s) autor(a)(es)(as) (até cinco linhas)

Opcional: sugerimos a produção de um vídeo de até 1 minuto, gravado na horizontal, com uma breve apresentação do(a)(s) autor(a)(es)(as) e da obra. O vídeo será utilizado na ampliação da divulgação dos materiais, em especial nos canais da SBPJor em sites de redes sociais.

Prazo para envio das informações: 30 de setembro de 2020
Email:
lancamentolivros.sbpjor2020@gmail.com
Assunto:
“Lançamento de livro SBPJor 2020″


Profa. Dra. Paula Melani Rocha
Coordenadora da Sessão de Lançamentos de Livros – SBPJor
Contato: lancamentolivros.sbpjor2020@gmail.com

Jornalismo e riscos climáticos - Percepções e entendimentos de jornalistas, fontes e leitores

A década de 2010 a 2019 foi a mais quente da história desde que começaram os registros históricos, em meados do século 19. Tal fato revela que as mudanças climáticas já fazem parte do presente. Apesar da visibilidade crescente da pauta, decorrente dos vários sinais de colapso já sentidos pela sociedade, pode-se afirmar que a imprensa ainda não atua de forma significativa para uma governança sobre o clima. O livro quer contribuir para melhorar a cobertura do assunto e ampliar a discussão sobre o papel do jornalismo na mediação social de temas que demandam ações concretas agora. E ainda discute a responsabilidade de leitores e fontes de informação no contexto do enfrentamento dos riscos, e as conexões difíceis entre informação, percepção e reação à emergência climática.

Sobre a autora:

Eloisa Beling Loose

Pesquisadora em Comunicação e Clima, vice-líder do Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental (CNPq/UFRGS). Jornalista pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mestre em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Recebeu o Prêmio Capes de Tese na área de Ciências Ambientais em 2017 e realizou pós-doutorado em Comunicação em 2018.

Minimanual para a cobertura jornalística das mudanças climáticas

O minimanual é uma contribuição coletiva para ampliar e qualificar a cobertura da emergência climática no Brasil. Resultado de uma parceria entre os Grupos de Pesquisa Jornalismo Ambiental (UFRGS), Estudos de Jornalismo (UFSM) e Mediación Dialéctica de la Comunicación Social da Universidad Complutense de Madrid (Espanha), a publicação é uma versão ampliada e em português do decálogo “Los Medios de Comunicación y el Cambio Climático" , desenvolvido na Espanha pelo MDCS e Ecodes (Fundación Ecologia y Desarrollo). A versão brasileira, além das recomendações inspiradas no documento espanhol, traz verbetes técnicos ligados às mudanças climáticas e aponta conexões necessárias com a nossa realidade. Destinado a jornalistas, acadêmicos e estudantes, o guia busca aproximar o tema das pessoas e colaborar para uma cobertura mais sistemática. A apresentação da publicação é da jornalista Sônia Bridi.

Sobre as organizadoras:

Márcia Franz Amaral - Professora e pesquisadora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Líder do Grupo de Pesquisa Estudos de Jornalismo (UFSM/CNPq). Bolsista Produtividade 2 do CNPq, com pós-doutorado pela Universitat Pompeu Fabra (Barcelona - Espanha).

Eloisa Beling Loose - Pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Vice-líder do Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental (UFRGS/CNPq). Recebeu o Prêmio Capes de Tese em 2017 por pesquisa na área de Comunicação e Clima.

Ilza Maria Tourinho Girardi - Professora e pesquisadora na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Líder do Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental (UFRGS/CNPq). Possui vasta experiência em investigações na interface entre Comunicação e Meio Ambiente.



O obituário no jornalismo

O obituário, um entre os vários formatos jornalísticos que fazem uso da linguagem em sua função poética, representa desde muitos anos um novo atrativo para os leitores de jornais. Existente desde tempos muito remotos, este renasce nos anos 1980 como a mais apreciada forma de escrita criativa e expressão literária no jornalismo mundial. O fascínio acontece por ser um tipo de informação cujo foco tem a ver com o cotidiano das pessoas. São histórias de vida. O real, o vivido, a peripécia, o anedótico apresentados com graça, emoção e interesse humano. Da primeira à última página deste livro, aprendemos que os obituários não são escritos sobre a morte, mas sobre histórias de vidas bem vividas e como elas ajudaram a dar feição à sociedade.

Sobre os autores:

Paulo da Rocha Dias

É jornalista e professor na Universidade Federal de Mato Grosso. Bacharel pela Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero, o mestrado e o doutorado pela Universidade Metodista de São Paulo. Além deste, é autor de vários outros livros.

Aparecido Santos do Carmo

É jornalista formado pela Universidade Federal de Mato Grosso e atualmente faz Mestrado na mesma instituição. Depois de atuar nos órgãos de imprensa e jornalismo locais como repórter e assessor de comunicação, dedica-se, neste momento, a trabalhos acadêmicos sobre narrativas biográficas na imprensa brasileira.

Jornalismo e guerras de memórias nos 50 anos do golpe de 1964

O jornalismo brasileiro contribuiu para a criação de um ambiente favorável à deposição do presidente João Goulart, com a efetivação do golpe de 1964. Em períodos de coerção, com o estado empenhado em manter uma perspectiva única da história, as versões do passado se alinham às perspectivas dominantes e geram silenciamentos. Essas lacunas entre as memórias e a história propiciam as guerras de memórias, ou seja, a ausência das recordações nas narrativas oficiais. Hoje, a mídia possui ainda mais relevância nas sociedades e as memórias adquirem dinâmicas inovadoras com as mídias digitais. Este livro se insere neste cenário propício para a investigação das guerras de memórias no (ciber)espaço midiático sobre a efeméride do cinquentenário da instauração da ditadura militar (1964-1985), ao se debruçar sobre as produções jornalísticas em Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, portal G1 e Último Segundo, setor jornalístico do portal iG.

Sobre o autor:

Allysson Martins

É professor de Jornalismo e coordenador do MíDI (Grupo de Pesquisa em Mídias Digitais e Internet) na Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com estágio doutoral no Laboratoire Communication et Politique du Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS).É autor dos livros “Jornalismo e Guerras de Memórias nos 50 Anos do Golpe de 1964” e “Crossmídia e Transmídia no Jornalismo” e coorganizou “Afrodite no Ciberespaço”. Já recebeu prêmios no EXPOCOM e no PIBIC, como estudante e como orientador.

A morte no telejornalismo - As relações de temporalidade e cultura nos discursos do Jornal Nacional

Como a morte é uma temática permeada por complexidades e as significações que assume para os homens são distintas, a sua manifestação no espaço telejornalístico oferece uma riqueza de possibilidades para investigações acadêmicas. O livro “A morte no telejornalismo: as relações de temporalidade e cultura nos discursos do Jornal Nacional” direciona-se à realização de uma análise cultural dos discursos sobre a morte no JN, atentando para as diversas temporalidades, continuidades e rupturas nesses discursos. Para isso, operamos com a perspectiva dos Estudos Culturais, essencial para a observação da constituição dos discursos sobre a finitude humana no Jornal Nacional, cujo olhar considera a cultura e os aspectos históricos. Como suporte teórico-metodológico, empregaremos a associação de gênero televisivo como categoria cultural e a perspectiva de estrutura de sentimento, refletida por Raymond Williams.

Sobre a autora:

Michele Negrini

É jornalista, mestre em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutora em Comunicação pela PUC RS. Realizou estágio pós-doutoral no programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, da UFBA. É professora do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Pelotas. É integrante do núcleo de pesquisadores do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Telejornalismo (GIPTele).

Hiperinfografia - A visualização da informação jornalística mais sofisticada

O livro é o resultado de uma investigação minuciosa dos recentes movimentos de visualização sintética de alto potencial imersivo e expressivo no jornalismo convergente. Em outras palavras, como se manifesta a infografia jornalística nesse cenário? A obra propõe aporte conceitual que venha a reconhecer as modalidades recentes de visualização, trazendo nova categoria de formato, que vem a ser denominado de hiperinfografia. O acréscimo do prefixo hiper determina o ambiente dessas infografias e, semelhantemente, a sua grandeza e sofisticação. O livro, publicado pela Editora Insular, se fundamenta na apresentação diacrônica detalhada dos três primeiros estágios evolutivos dos infográficos até alcançar e delimitar fase posterior que abrigue formato hipermidiático inédito.

Sobre o autor:

William Robson Cordeiro

É jornalista (UERN), mestre em Estudos da Mídia (PPGEM/UFRN) e doutor em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (POSJOR/UFSC) com estágio-sanduíche na Universitat Autònoma de Barcelona (UAB). Também é professor de jornalismo na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Escreveu o livro “Infografia Interativa na Redação” e é pesquisador do Núcleo de Estudos e Produção Hipermídia Aplicados ao Jornalismo – NEPHI-Jor/Grupo Hipermídia e Linguagem/CNPq.



Mediações latino-americanas - As vozes das narrativas da revista Veja na construção de sentido político-ideológico regional

A questão em destaque no livro diz respeito às vozes que se inserem nas narrativas como personagens dos veículos de comunicação, no sentido de formar pensamento político para resultados econômicos, com reflexo na cultura e no cotidiano das nações latino-americanas. As vozes que arregimentam as narrativas ganham importância para a definição de verdade. O método narrativo permite-nos observar os procedimentos para configuração dos acontecimentos, na composição dos personagens, delimitando os espaços de poder simbólico nas mediações. A Revista Veja, ganha importância por sua inserção nas narrativas da política regional, com agendamento que ultrapassa o limite de sua publicação. Sobressai a intersubjetividade de núcleo de personagens do narrador, para configuração de sentido quanto à territorialidade, com vozes autorizadas, legitimadas para metanarrativas consensuais.

Sobre o autor:

Antonio Sebastião da Silva

Doutor pela Universidade de Brasília (UnB), em Comunicação. Mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Professor do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Com atuação na docência em outras universidades, como Universidade Estadual de Goiás (UEG) e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO).


Precarização e qualidade no jornalismo - Condições de trabalho e seus impactos na notícia

Como as condições de trabalho se refeletem na qualidade da informação veiculada para a sociedade? Respostas para esta pergunta são perseguidas no 17º volume da Série Jornalismo a Rigor, resultado de uma pesquisa de doutorado. O livro propõe um modelo de análise da relação entre a precarização dos jornalistas e seus impactos na notícia. Um sistema de índices e escalas permite mensurar a qualidade laboral e do produto, além de analisar a relação entre condições de trabalho, desempenho profissional e conteúdo jornalístico. Em um estudo piloto, o índice de condições de trabalho ficou entre razoável e ruim – a maioria dos participantes reportou ao menos dois indicadores de precariedade laboral. Também foram observados traços da precarização em um jornal analisado, bem como correspondências entre a qualidade do produto analisado, as escolhas editoriais e condições laborais dos seus jornalistas.

Sobre o autor:

Janara Nicoletti

Janara Nicoletti é jornalista (Univali), com mestrado e doutorado em Jornalismo (PPGJOR/UFSC). Atua como pesquisadora associada do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) e desenvolve estudos relacionados à precarização do trabalho, qualidade jornalística, exposição a riscos e violência contra jornalistas. Possui experiência como repórter, editora, assessora de imprensa e professora na graduação e pós-graduação.


Arranjos alternativos de trabalho em jornalismo no Ceará: relações de comunicação e condições de trabalho

A obra "Arranjos alternativos de jornalismo no Ceará: relações de comunicação e condições de trabalho" reúne reflexões, dados e análises referentes à primeira fase da pesquisa homônima, desenvolvida pelo grupo de pesquisa Praxisjor (UFC), entre novembro de 2019 e maio de 2020, em parceria com o Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT), da Universidade de São Paulo (USP). O estudo consistiu no mapeamento de 63 arranjos alternativos de trabalho em comunicação no Ceará, bem como a coleta e análise de autodeclarações presentes em sites institucionais dessas iniciativas, com o objetivo de investigar as relações de comunicação e as condições de produção no trabalho jornalístico em arranjos alternativos às grandes corporações de mídia no Ceará.

Sobre os autores:

Rafael Rodrigues da Costa - Professor adjunto do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC). Doutor e mestre em Linguística pela UFC. É pesquisador do grupo de pesquisa PráxisJor, onde desenvolve investigações sobre transformações no jornalismo brasileiro e cearense. Também desenvolve pesquisas sobre plataformas digitais de comunicação e práticas discursivas.

Naiana Rodrigues da Silva - Professora do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), mestre em Comunicação pela UFC e doutoranda em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), pesquisadora do Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT-ECA-USP) e do Praxisjor (UFC).

Mayara Carolinne Beserra de Araújo - Doutoranda e mestre pelo Programa de Pós Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará (PPGCOM-UFC). Membro do grupo de pesquisa Práxisjor (UFC) e bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap) com a pesquisa "Integração e domesticização do trabalho: reestruturações produtivas nas redações cearenses".

Raphaelle Christine Batista de Lima - Jornalista e mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará (PPGCOM-UFC). Desde junho de 2017, atua como coordenadora de comunicação da Escola Porto Iracema das Artes. Pesquisadora do grupo de pesquisa Práxisjor, onde investiga credibilidade e jornalismo independente.

Radialismo no Brasil - Profissão, currículo e projeto pedagógico

Resultado de tese de doutorado em educação, o livro “Radialismo no Brasil. Profissão, currículo e projeto pedagógico” traz uma análise do perfil dos bacharelados em Radialismo no país no contexto de formação profissional do radialista, pela perspectiva dos Estudos Culturais da Educação. É considerado pelos especialistas um estudo pioneiro, inédito e completo sobre a formação do radialista em nível de graduação, além de uma referência obrigatória para estudantes de Radialismo e Comunicação. Para Eduardo Meditsch, nos cem anos do Rádio, o livro preenche uma lacuna como o primeiro estudo sistematizado sobre os problemas da profissão e da formação do radialista, abordando questões sensíveis como a identidade profissional e as fronteiras na área de comunicação.

Sobre o autor:

Norma Maria Meireles Macêdo Mafaldo

Professora da UFPB e atual coordenadora do Curso de Radialismo da instituição. Tem doutorado e mestrado em Educação, especialização em Jornalismo Cultural, graduação em Comunicação Social/Jornalismo e é radialista profissional. Trabalhou em emissoras de rádio (AM e FM) e de televisão no Piauí e na Paraíba. Integra o Grupo de Rádio e Mídia Sonora da Intercom.


Jornalismo em todas as coisas - O futuro das notícias com Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT)

O livro propõe um panorama de futuro para as notícias diante das possibilidades do jornalismo pensado, produzido, formatado e distribuído com tecnologias da Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (AI). Com essa perspectiva, mirando as redes 5G, o autor defende uma nova geração para o Jornalismo Digital: o Jornalismo em todas as coisas, a partir de modelos, linguagens e projeções de notícias e reportagens que nascem e circulam de alguma entidade cibernética para outra, ambas dotadas de conexão um-rede-todos-dados. Parte-se de um contexto de hiperconexão com outras coisas ou dispositivos até então pouco convencionais à midiatização: o carro sensorizado, a caixa de som que "conversa", um espelho conectado em rede ou até mesmo uma lente de contato “inteligente”. Neste futuro próximo, o livro atualiza a tese de doutorado em Jornalismo do autor, usando uma matriz de análise original que é a Prospectiva Estratégica, um método para tentar prever o futuro e enxergar dilemas peculiares como as notícias conversacionais e a urgência de um código protetivo/ético dos entes/coisas conectadas. Nesta pesquisa, investiga-se como dois grandes jornais brasileiros (Zero Hora e O Globo) percebem, preparam-se, aceitam e/ou recusam a fusão da AI com a IoT. No fechamento, o autor discute oportunidades e ameaças do futuro do jornalismo permeado pela Internet das Coisas e Inteligência Artificial.

Sobre o autor:

Marcelo Barcelos

Jornalista (UFN), mestre e doutor em Jornalismo (UFSC), com formação complementar no Master em Jornalismo Digital (IICS/Universidade de Navarra). É professor substituto do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Integra o Núcleo de Estudos e Produção Hipermídia Aplicados ao Jornalismo, o Nephi-Jor/UFSC, e colabora com a Rede de Pesquisa Aplicada | Jornalismo e Tecnologias Digitais, a Jortec.


+25 perspectivas do Ciberjornalismo

A internet chegou para ficar. Aquilo que há anos se via em perspectiva como algo distante hoje começa a consolidar-se. Há exatamente 25 anos, os cibermeios ibero-americanos davam os seus primeiros passos. O ciberjornalismo trazia consigo a promessa de uma informação melhor e diversa, onde o usuário era quem decidia que informação consumir e compartilhar. No período, o ciberjornalismo conseguiu assentar bases que foram aproveitadas pelos cibermeios e os usuários da rede a nível mundial. O jornalismo criou, com o passar do tempo, estratégias de acordo com as características da nova era. Atualmente, os meios que podem ser observados estão trabalhando na organização, gestão e tratamento da informação, com olhares a contemplar conteúdos que respondam às necessidades dos usuários e aproveitar as ferramentas que a internet oferece.

Sobre os organizadores:

Gerson Luiz Martins - É jornalista, mestre em Ciências da Comunicação e doutor em Jornalismo pela Universidade de São Paulo. Fez pós-doutorado em Ciberjornalismo pela Universidade Autonoma de Barcelona, Espanha. Atualmente é professor associado 4 da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Coordenador do Grupo de Pesquisa em Ciberjornalismo - CIBERJOR-UFMS, certificado pelo CNPq. Membro do Grupo de Pesquisa LAICOM da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB).

Diana Rivera - Profesora Titular de la Universidad Técnica Particular de Loja (UTPL), Ecuador. Académicamente es Doctora en Comunicación y Periodismo y licenciada en Comunicación Social. Profesionalmente es Directora del Área Sociohumanística de la UTPL, Coordinadora del capítulo nacional Ecuador de la Red Interuniversitaria Euroamericana de Investigación sobre Competencias Mediáticas para la Ciudadanía (ALFAMED), Coordinadora de la Red de Comunicación (REDU).

Literary Journalism and Latin American Wars: Revolutions, Retributions, Resignations

Nascido de afrontas coloniais e pós-coloniais e de intercâmbios com as tradições europeias e norte-americanas – assim como de necessidades nacionais, culturais e políticas específicas – o jornalismo literário latino-americano é indiscutivelmente produto de um processo que remete ao passado volátil de um povo. Mesmo com suas variações de gênero, essas reportagens buscam avivar os ânimos para a agitação política e social associada ao desenvolvimento da América do Sul e Central. Praticado por vários escritores renomados discutidos neste livro, o jornalismo literário latinoamericano documenta as muitas guerras civis, revoluções, ditaduras, pogroms e guerras por território de cartéis na esperança de que os leitores de hoje aprendam com o passado e evitem repeti-lo.

Sobre os organizadores:

Aleksandra Wiktorowska - Doutora em Construção e Representação de Identidades Culturais pela Universitat de Barcelona. Foi docente do Departamento de Literatura Neolatina da Uniwersytet Gdański (Gdańsk, Polônia). Pesquisadora, agente literária e tradutora de nove romances (espanhol-polonês).

Margarita Navarro Pérez - Doutora em Estudos Culturais de Língua Inglesa pela Universidad de Murcia. Docente e pesquisadora do Departamento de Línguas do Centro Universitario de la Defensà (San Javier, Murcia, Espanha).

Mateus Yuri Passos - Doutor em Teoria e História Literária pela Unicamp, com estágio pós-doutoral em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero. Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo e líder do grupo de pesquisa CENA (Comunicação, Enunciação e Narrativas).

Novos olhares sobre o trabalho no jornalismo brasileiro

Esta coletânea reúne uma série de artigos produzidos por pesquisadores vinculados à Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (Retij), ligada à Associação Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo (SBPJor). O livro trata de um conjunto amplo de objetos de pesquisa: a precarização, os dilemas éticos, as relações de gênero, e emergências de mídias alternativas. Essa diversidade temática, aliada a uma paleta plural de abordagens teóricas e metodológicas – críticas e compreensivas – servem como base para discutir e problematizar as novas dinâmicas de construção do trabalho e da identidade do jornalismo na contemporaneidade.

Sobre os organizadores:

Fábio Henrique Pereira - É professor associado do Departamento de Jornalismo da Universidade de Brasília (UnB). É editor-executivo da Brasilian Journalism Research, co-editor da revista Sur Le Journalisme. Além desse, é autor de outros livros.

Paula Melani Rocha - É professora do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo e do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Coordena os grupos de pesquisa Jornalismo e Gênero e O conhecimento no Jornalismo, ambos cadastrados no CNPq.

Rafael Grohmann - É professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos e coordenador do Laboratório de Pesquisa DigiLabour, que mantém uma newsletter. Coordenador no Brasil do projeto Fairwork, da Universidade de Oxford.

Samuel Pantoja Lima - É jornalista, professor do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É pesquisador do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS/UFSC) e do Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro/UFSC).

Perfis no jornalismo - Narrativas em composição

Nunca se falou tanto de pessoas, de seus hábitos, suas vontades, seus costumes e suas condutas. Basta acessar qualquer meio de comunicação para constatar que as histórias individuais ocupam esses espaços de maneira acachapante. A partir desse contexto, foi produzido o livro “Perfis no jornalismo: narrativas em composição”, com prefácio de Fabiana Moraes e posfácio de Cremilda Medina. Os quatro capítulos tratam das narrativas do eu, passando pelo gesto do selfie, pela alteridade, pelas biografias e a potência dos testemunhos até chegar ao jornalismo. No Capítulo 2 apresenta o conceito de perfil, aponta ainda um panorama histórico dos perfis e expõe o resultado de várias pesquisas realizadas nos últimos anos. O terceiro capítulo é dedicado aos estudos de gênero, às narrativas jornalísticas e literárias e aos tipos recorrentes de perfilados nos veículos de comunicação. O Capítulo 4 delineia os itinerários possíveis na produção de perfis por intermédio de algumas orientações e sugestões. E, após, algumas considerações finais, aliando teoria à prática profissional, apresenta quatro perfis e dois obituários autorais.

Sobre a autora:

Marta Maia:

Pesquisadora sobre narrativas e perfis há muitos anos, é graduada em Jornalismo (pela PUC Campinas) e em História (pela Unicamp), é Mestra em Educação (pela Unimep), Doutora em Comunicação (pela ECA/USP), com pós-doutoramento, também em Comunicação, pela UFMG. Atualmente é professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto e uma das coordenadoras da Rede de Pesquisa Narrativas Midiáticas Contemporâneas (Renami/SBPJor). Integra o Conselho consultivo da séria Novas Diretrizes, da Editora Insular.

Oriente em Revista: de que o jornalismo fala quando fala do Islã

Entre as modalidades de saber dedicadas a dizer o Oriente, o islã, os muçulmanos e os árabes, o jornalismo ocupa lugar proeminente. As revistas semanais de informação, nas quais o discurso jornalístico pode ser visto em uma de suas roupagens mais distintas, têm papel relevante na complexa operação político-cognitiva que Edward W. Said chamou de orientalismo. Este livro analisa a produção de sentidos sobre o Oriente pelas maiores publicações do tipo no Brasil (Veja, IstoÉ, Época e Carta Capital).

Sobre o autor:

Luiz Antônio Araujo

É jornalista, escritor e professor de Jornalismo na Escola de Comunicação, Artes e Design Famecos PUCRS.

Metodologias de Pesquisa em Telejornalismo: o jornalismo para telas

O livro reúne diferentes pesquisadoras que se dedicam a estudar o telejornalismo, entendido como o jornalismo produzido para telas, em diferentes suportes e plataformas, assumindo diversos contextos, formatos, aspectos sociais, culturais e artísticos. É o terceiro livro lançado pelo Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Telejornalismo, o GIPTele, que tem um grupo de pesquisadoras e pesquisadores de várias regiões do país e de diferentes instituições. Além das sete pesquisadoras do GIPTele a publicação também conta com as parcerias de integrantes da Rede de Pesquisadores em Telejornalismo, Rede TELEJor e do Núcleo de Estudos Semióticos e Transdisciplinares, o NEST, ampliando as propostas metodológicas que perpassam pelo telejornalismo, pelo Jornalismo Audiovisual e áreas como a Arte, a Cultura, a História e a Sociologia.

Sobre a organizadora:

Cárlida Emerim

Jornalista, mestre em Semiótica, doutora em Processos Midiáticos, professora e pesquisadora da Graduação e Pós-graduação em Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina. É coordenadora do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Telejornalismo (GIPTele/UFSC/CNPq) e Coordenadora da Rede de Pesquisadores em Telejornalismo, Telejor (2020-2021).

Telejornalismo contemporâneo - 15 anos da Rede Telejor

Um livro que reúne pesquisadores seniores e jovens doutores que unidos a mestres analisam as transformações do jornalismo produzido para diferentes telas, não somente os conteúdos disponibilizados via televisão. São estudos de caso que discutem as mais novas propostas de adaptação, reconfiguração e mudanças na produção, nos formatos e nos conteúdos telejornalísticos, além de seus reflexos na sociedade, distribuídos para diferentes plataformas audiovisuais. Além disso demonstra a perspectiva da Rede Telejor de integrar pesquisadores em estágios diversos bem como promover a interlocução transdisciplinar que o objeto telejornalismo exige e se fundamenta.

Sobre as organizadoras:

Cárlida Emerim - Jornalista, mestre em Semiótica, doutora em Processos Midiáticos, professora e pesquisadora da Graduação e Pós-graduação em Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina. É coordenadora do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Telejornalismo (GIPTele/UFSC/CNPq) e Coordenadora da Rede de Pesquisadores em Telejornalismo, Telejor (2020-2021).

Ariane Pereira - Jornalista (UEL), mestra em Letras (UEM), doutora em Comunicação e Cultura (UFRJ). Professora do Departamento de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Guarapuava/Paraná. Vice-líder do Grupo de Pesquisa Conversas Latinas em Comunicação. Diretora Cultural da Intercom. Vice-coordenadora da Rede TeleJor (2020-2021).

Iluska Coutinho - Jornalista (UnB), mestre em Comunicação e Cultura (UnB), doutora em Comunicação Social (Umesp) com estágio na Columbia University (EUA), pós-doutora em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Professora e pesquisadora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF/MG). Membro da Rede TeleJor.

A (re)invenção do Telejornalismo em tempo de pandemia

A publicação analisa a atuação e as estruturas do telejornalismo distribuído via televisão e outras plataformas digitais frente ao desafio de cobrir um acontecimento complexo e hiperbólico como a pandemia do Covid19, no mundo e no Brasil. Apresenta estudos de caso, pesquisa aplicada, propostas de análise de narrativas, novos formatos e, ainda, propõe uma reflexão aprofundada em torno das mudanças estruturais no trabalho dos profissionais nas redações ao dividir as equipes e isolar em trabalhos remotos, em casa. Surgem novas condições de produção, desafios que se refletem no material exibido nas telas, nas posturas dos profissionais e, mais ainda, na crença reafirmada do lugar de referência do telejornalismo na sociedade contemporânea. É o volume 10 da Coleção Jornalismo Audiovisual, editado pela Rede Telejor em parceria com a editora Insular (SC).

Sobre as organizadoras:

Cárlida Emerim - Jornalista, mestre em Semiótica, doutora em Processos Midiáticos, professora e pesquisadora da Graduação e Pós-graduação em Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina. É coordenadora do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Telejornalismo (GIPTele/UFSC/CNPq) e Coordenadora da Rede de Pesquisadores em Telejornalismo, Telejor (2020-2021).

Ariane Pereira - Jornalista (UEL), mestra em Letras (UEM), doutora em Comunicação e Cultura (UFRJ). Professora do Departamento de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Guarapuava/Paraná. Vice-líder do Grupo de Pesquisa Conversas Latinas em Comunicação. Diretora Cultural da Intercom. Vice-coordenadora da Rede TeleJor (2020-2021).

Iluska Coutinho - Jornalista (UnB), mestre em Comunicação e Cultura (UnB), doutora em Comunicação Social (Umesp) com estágio na Columbia University (EUA), pós-doutora em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Professora e pesquisadora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF/MG). Membro da Rede TeleJor.

Telejornalismo 70 anos: o sentido das e nas telas

Ao tratar dos 70 anos do telejornalismo no Brasil, o livro apresenta, a partir de três grandes eixos, as diferentes fases do telejornalismo e os fatos que mudaram o fazer e o pensar do e no jornalismo audiovisual, no História em telas. No eixo 2, o Sentido das telas, se discute as rotinas produtivas das redações, as interferências no processo de produção e no consumo de notícias e a relação jornalista-fonte e/ou jornalista- telespectador. No eixo 3, a inserção da metalinguagem, o telejornal ressignificado, o combate as fakenews, as mudanças com a produção e disseminação de notícias produzidas sem jornalistas e a reflexão sobre os rumos das pesquisas em telejornalismo, o lugar de fala, o lugar de expansão e o estado da arte. Este é o livro de número 9 da Coleção Jornalismo Audiovisual editada pela Rede Telejor em parceria com a editora Insular.

Sobre as organizadoras:

Cárlida Emerim - Jornalista, mestre em Semiótica, doutora em Processos Midiáticos, professora e pesquisadora da Graduação e Pós-graduação em Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina. É coordenadora do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Telejornalismo (GIPTele/UFSC/CNPq) e Coordenadora da Rede de Pesquisadores em Telejornalismo, Telejor (2020-2021).

Ariane Pereira - Jornalista (UEL), mestra em Letras (UEM), doutora em Comunicação e Cultura (UFRJ). Professora do Departamento de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Guarapuava/Paraná. Vice-líder do Grupo de Pesquisa Conversas Latinas em Comunicação. Diretora Cultural da Intercom. Vice-coordenadora da Rede TeleJor (2020-2021).

Iluska Coutinho - Jornalista (UnB), mestre em Comunicação e Cultura (UnB), doutora em Comunicação Social (Umesp) com estágio na Columbia University (EUA), pós-doutora em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Professora e pesquisadora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF/MG). Membro da Rede TeleJor.

Media effects - Ensaios sobre teorias da Comunicação e do Jornalismo

Volume 6 - Agenda-Setting, Enquadramentos e narrativas

O desenvolvimento da internet e das novas tecnologias da informação e comunicação tem gerado mudanças significativas na forma de se comunicar e intercambiar informações, tanto na mídia tradicional quanto na comunicação interpessoal. Os conteúdos hipertextuais e multimediáticos ocupam grande parte da nossa vida cotidiana, em especial com a criação das chamadas redes sociais. Facebook, Twitter, Instagram, Whatsapp e Youtube, entre outras, passam a fazer parte da dinâmica da comunicação mediática, mas também das corporações, instituições, assim como do usuário comum, o sujeito comunicante, que agora participa ativamente na produção e intercâmbio de informações. A mídia tradicional se adapta a essa realidade digital, com novas estratégias e técnicas, cientes da importância dessa adequação para manter seu poder mediático. Esta realidade é apresentada no vol. 6 da Coleção de Teorias da Comunicação, que nos traz textos sobre investigações nas áreas da comunicação e o jornalismo, sobretudo as menos difundidas, mas também pesquisas empíricas que tentam aplicar essas teorias em objetos mais concretos de investigação. Neste volume a centralidade temática está em torno a Agenda-Setting, Enquadramentos e Narrativas.

Organizadores:

Gilson Pôrto Jr.

Nelson Russo de Moraes

Vilso Junior Santi

Leila Adriana Baptaglin


Media effects - Ensaios sobre teorias da Comunicação e do Jornalismo

Volume 7 - Efeitos de framing, newsmaking e semiótica

Neste volume reúnem-se textualidades geradas em diversos processos de pesquisas desenvolvidas em torno do jornalismo e outras expressões da comunicação midiática a partir dos enquadramentos temáticos, processos produtivos e geração de significados. As análise-reflexões feitas desde as experiências das pesquisas teóricas e empíricas concretizam-se nos capítulos aqui apresentados como uma contribuição para os debates e construção de conhecimentos que o desenvolvimento do campo da comunicação e a prática jornalística nos exigem, sobretudo, em tempos de crises de credibilidade que impactam ao Capital Simbólico, no dizer de Bourdieu, representado pelas narrativas midiáticas configuradoras das subjetividades na contemporaneidade. O conjunto dos textos aqui apresentados pretende animar as dinâmicas de uma cultura científica no campo da comunicação, com foco nas práticas jornalísticas, para contribuir na configuração dos referentes teórico-metodológicos que necessitamos para consolidar o fazer-sentir-pensar nessa complexa multidimensionalidade.

Organizadores:

Gilson Pôrto Jr.

Nelson Russo de Moraes

Vilso Junior Santi

Leila Adriana Baptaglin


Media effects - Ensaios sobre teorias da Comunicação e do Jornalismo

Volume 7 - Estudos gerais, narrativas e transdisciplinaridade

O livro que o leitor tem em mãos é um esforço coletivo empreendido por vários pesquisadores do campo comunicacional de pelo menos quatro importantes instituições de ensino superior: a Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Universidade Federal de Roraima (UFRR). Essa diversidade, além de ampliar as reflexões aqui expostas a partir da experiência de seus diferentes autores, é uma importante ação que visa divulgar e popularizar – no seio acadêmico e universitário –, reflexões teóricas sobre a temática. Deste modo, a partir da diversidade dos estudos abordados e seu valor teórico-metodológico, os leitores que aqui estão poderão ampliar seus conhecimentos sobre os estudos ora apresentados, guiados, como vimos, por diferentes pesquisadores, todos unidos na busca pela consolidação e ampliação dos estudos do campo comunicacional.

Organizadores:

Gilson Pôrto Jr.

Nelson Russo de Moraes

Vilso Junior Santi

Leila Adriana Baptaglin


Jornalismo, conhecimento e contexto - Pensamento complexo para uma atividade em transformação

Numa época em que as informações circulam de forma intensa, acelerada e descentralizada, torna-se mais visível a importância dada por jornalistas e pesquisadores ao papel do jornalismo na contextualização dos acontecimentos. Embora o papel de contextualizar já apareça em estudos mais antigos, é na virada para o século 21, com todos os desafios e potencialidades trazidos pelas redes digitais, que a pesquisa em jornalismo parece voltar sua atenção para o contexto. Neste livro, a autora aprofunda a discussão e, com apoio da teoria da complexidade, propõe a inclusão da noção de contexto entre os conceitos estruturantes do jornalismo. Nessa perspectiva, ao contextualizar os acontecimentos, o jornalismo se consolida como forma de conhecimento social.

Sobre a autora:

Ana Paula Lückman

É doutora em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Graduou-se em Jornalismo em 1995, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde também cursou mestrado na área. Sua dissertação venceu o Prêmio Adelmo Genro Filho, da SBPJor, em 2014. Desde 2008 atua como jornalista no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), em Florianópolis (SC).



Narrativas midiáticas contemporâneas - Epistemologias dissidentes

Quarto livro-coletânea produzido no âmbito da Rede de Pesquisa Narrativas Midiáticas Contemporâneas (Renami), vinculada à Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo. Os 27 capítulos reunidos neste livro (em formato e-book) abordam diferentes noções hegemônicas presentes em narrativas da comunicação (ficcionais e não ficcionais), frequentemente pacificadas e normalizadas, que aqui são tensionadas e desafiadas. Assim, são abordadas as construções culturais em torno dos povos originários do território brasileiro, construções de gênero, de raça e de classe, de punitivismo, de conflitos e de paz, o lugar da subjetividade, da experimentação estética e da experiência dos sujeitos na produção jornalística, as noções de verdade. A noção de decolonialidade perpassa boa parte dos capítulos, que trazem a preocupação com a desconstrução e superação das posturas colonialistas em seus aspectos culturais, ideológicos e epistemológicos.

Sobre os organizadores:

Marta Maia - Doutora em Comunicação (pela ECA/USP), com pós-doutoramento, também em Comunicação, pela UFMG. Atualmente é professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto, vice-líder do Grupo de Pesquisa Ponto: afetos, gêneros, narrativas e uma das coordenadoras da Rede de Pesquisa Narrativas Midiáticas Contemporâneas (Renami/SBPJor).

Mateus Yuri Passos - Doutor em Teoria e História Literária pela Unicamp, com estágio pós-doutoral em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero. Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo e líder do grupo de pesquisa CENA (Comunicação, Enunciação e Narrativas) e um dos coordenadores da Rede de Pesquisa Narrativas Midiáticas Contemporâneas (Renami/SBPJor).

Origens do Pensamento Acadêmico em Jornalismo - Alemanha, União Soviética, Itália e Japão.

Obra sem similar mesmo no exterior, “Origens do Pensamento Acadêmico em Jornalismo” revelou em sua 1ª edição (2017) como a notícia e as manifestações de opinião via a imprensa se tornaram tema, em vários partes do mundo, de movimento visando transformá-las em objeto de estudo científico, durante o período anterior à II Guerra Mundial. Sabia-se em nosso país algo a respeito do caso alemão, graças às traduções de textos de Weber, Tönnies e Groth. Apresentando visão sinóptica de modo a incluir as experiências soviética, japonesa e outras, tomou-se conhecimento com o livro que, apesar do ponto de partida ser a Alemanha, houve outras importantes linhas de força no desenvolvimento dos estudos e da teorização sobre o jornalismo, antes disso aparecer nos Estados Unidos. Reforça-o esta segunda edição, ampliada em cerca de um terço, para, entre outras novidades, relatar o caso italiano, apenas sinalizado na primeira. Ainda enriquece o volume material iconográfico, adicionado especialmente para a presente edição.

Sobre o autor:

Francisco Rüdiger

É Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Pontifícia Universidade Católica, também leciona na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisa Científica. Prêmio Luiz Beltrão de Pesquisa em Comunicação (INTERCOM) por duas vezes, publicou mais recentemente “O mito da agulha hipodérmica e a era da propaganda: estudos de arqueologia do pensamento comunicacional” (2015). Pela Insular, saiu “Síntese de História da Publicística: Estágios reflexivos da ciência da comunicação pública alemã” (2019).

Pedagogia do Jornalismo: desafios, experiências e inovações

“Pedagogia do Jornalismo: desafios, experiências e inovações”, título recém publicado pela editora Insular, é uma obra que reúne 21 capítulos produzidos por 28 autores brasileiros. O livro organizado por Eduardo Meditsch, Janaíne Kronbauer e Juliana Freire Bezerra foi concebido a partir da disciplina Pedagogia do Jornalismo, do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC, em 2019. Resulta também de reflexões sobre a temática abordadas no I Simpósio Catarinense de Pedagogia do Jornalismo e no 17º Encontro Nacional de Pesquisadores de Jornalismo, realizados em Florianópolis e Goiânia respectivamente. Desafios, Experiências e Inovações são as seções do livro, que mesmo não esgotando os temas, traz oportunas contribuições para a área. A versão impressa (R$ 58) pode ser adquirida junto à Insular e a digital é gratuita.

Sobre os organizadores:

Eduardo Meditsch - Professor do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC e Pesquisador do CNPq. Doutor pela Universidade Nova de Lisboa, fez estágio-sênior de Pós-Doutorado na University of Texas at Austin. Fundador e integrante do grupo de pesquisa em Jornalismo e Conhecimento. Participou da Comissão de Especialistas que elaborou as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Jornalismo.  E-mail: emeditsch@gmail.com.

Janaíne Kronbauer - Jornalista. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, com bolsa CAPES. Mestre em Comunicação e Informação pela UFRGS. Integra o Grupo de Pesquisa Jornalismo e Conhecimento (CNPq) e estuda a socialização de conhecimentos por meio do jornalismo. E-mail: ksjanaine@gmail.com.

Juliana Freire Bezerra - Jornalista. Doutoranda (bolsista Capes) do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pesquisadora dos grupos de estudo Jornalismo e Conhecimento e Observatório da Ética Jornalística (objETHOS/UFSC). E-mail: freire.juliana.bez@gmail.com.


Jornalismo em tempos de pandemia do novo coronavírus

A coletânea reúne 18 artigos científicos de 32 autore(a)s e coautore(a)s sobre o jornalismo durante os primeiros meses da maior crise sanitária global. Com prefácio do professor Bruce Mutsvairo, da Auburn University, nos Estados Unidos, o e-book está divido em três partes. A primeira parte da coletânea reúne cinco textos que apresentam análises da produção ou coberturas jornalísticas comparativas entre veículos brasileiros e de outros países sobre a Covid-19. A segunda parte do e-book contém seis textos que revelam, discutem ou problematizam situações que marcam limites, contradições ou mesmo desafios na cobertura editorial, em alguns casos segmentada, por ocasião da pandemia do coronavírus. Na terceira parte da coletânea, estão sete estudos que se caracterizam como leituras, análises e estudos variados que igualmente dizem respeito à cobertura, desdobramentos e preocupações editoriais jornalísticas por ocasião da pandemia do novo coronavírus.

Sobre os organizadores:

Hebe Maria Gonçalves de Oliveira - Professora de Graduação e do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná/Brasil. Graduada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em 1992, com Mestrado em Comunicação, pela Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), em 2002, e doutorado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo/RS, em 2010. Em 2011, ganhou o Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo (SBPJor) por Melhor Tese.

Sérgio Gadini - Jornalista, doutor em Comunicação, pós doutor com estudos em Jornalismo, professor do Curso de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Gadini realiza pesquisas em Jornalismo Cultural, Folkcomunicação e relações entre Mídia e Política, integra programas e projetos de extensão universitária, possui diversos livros publicados e também participa de Movimentos Sociais por Dignidade e Cidadania, a partir da Região dos Campos Gerais do Paraná, no Sul do Brasil.



Active audiences - Empowering citizens' discourse in the hybrid media system

Um sistema de mídia baseado em um pequeno número de fontes, extremamente hierárquico e direcionado principalmente a um público de massa passivo, evoluiu para um contexto em que o número de mídias se multiplicou exponencialmente, o público é altamente fragmentado e cada vez mais ativo, com opções quase infinitas de consumo de notícias . Esse novo cenário é descrito como um sistema de mídia híbrido, onde coexistem as mídias antiga e nova. A primeira grande transformação no sistema de mídia híbrida foi a confluência de um grande número de atores capazes de gerar informações. A segunda grande transformação no sistema de mídia híbrida é o empoderamento do público. Agora, os cidadãos estão prontos e capazes de gerar conteúdo em uma escala sem precedentes, especialmente por meio de redes sociais. No entanto, a pesquisa realizada até o momento mostra que o número de cidadãos que produzem notícias ou conteúdos relacionados a assuntos públicos é reduzido. O público continua a conceder aos jornalistas e à mídia o papel de porteiros principais na agenda de notícias. No entanto, eles também exigem estar envolvidos e interagir com o conteúdo produzido pela mídia e jornalistas. Os espaços de participação do usuário criados pelas plataformas de mídia online e redes sociais constituem espaços públicos nos quais os cidadãos podem compartilhar informações, expressar suas opiniões e reagir às opiniões de outros. Em um cenário de sistema de mídia híbrido, o público se tornou ativo e sua voz agora é mais poderosa. Este livro tenta analisar esse fenômeno de várias perspectivas.

Organizadores:

Simón Peña-Fernández

Koldobika Meso-Ayerdi

Ainara Larrondo-Ureta