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O Burnout é frequentemente o resultado de uma forma ineficaz de lidar com factores de stress a longo prazo. Normalmente, sente-se que atingiu um ponto de esgotamento crónico dos recursos para enfrentar adequadamente as situações emocionalmente desgastantes em contexto laboral.


Está frequentemente associado ao excesso de trabalho, à discórdia administrativa, aos desafios processuais, à falta de recursos, ao stress intenso e ao sentimento de desvalorização (Maslach, 1982; Melamed et al., 1999). Embora tenha origem no local de trabalho, os efeitos desta condição não se limitam a este - os efeitos negativos do burnout podem transbordar para a vida pessoal e para os relacionamentos (Hunter, 2012).


Manifesta-se como fadiga emocional, cognitiva e física, com dificuldade para a uma recuperação eficaz.



Especificamente, quais são os sintomas?


Numa primeira abordagem, o que podemos fazer para prevenir o burnout? 

As seguintes estratégias, baseadas na evidência, trazem benefícios físicos, mentais e emocionais e ajudando a prevenir o burnout, antes que se torne patológico:


Prevenção Secundária

Sente que está a perder o sentido do seu trabalho, a situação das pessoas que está a ajudar já não lhe interessam ou motivam tanto, começa a sentir-se emocionalmente desgastado(a) ou sente que não está a fazer um trabalho útil.

Podemos utilizar o termo prevenção secundária para nos referirmos a sugestões dirigidas a pessoas que têm empregos stressantes em que o burntout é uma forte possibilidade, o que inclui os trabalhadores na área da saúde, forças policiais, serviços de emergência médica, trabalhadores na área social, psicólogos, professores, entre outros.

Podemos refletir, em primeiro lugar, até que ponto os seus valores se alinham com os da sua empresa? Por exemplo, pode achar que é muito importante estar profundamente envolvido e ajudar as pessoas, enquanto a sua empresa/instituição pode estar orientada para ajudar o maior número possível de pessoas, e em utilizar escassos ou desadequados recursos. Se a adequação dos valores for um problema, é útil procurar pontos comuns, onde os valores coincidam.

E quanto à adequação entre os seus interesses, talentos e competências e a descrição das suas funções? A colaboração e a conversa com o seu supervisor ou colegas de trabalho podem ajudá-lo(a) a compreender a questão da adequação e a melhorar as suas competências ou a alargar ou alterar a descrição das suas funções, se esta for uma área problemática. Poderá ainda aprender a trabalhar de forma mais eficiente, pedir mais ajuda ou desenvolver prazos mais longos para as tarefas ou projectos.


Não tem de passar por esta situação sozinho(a),  procure apoio de Profissionais de Psicologia, 

para avaliar adequadamente e aprender a gerir o burnout.


O que a sua empresa/instituição pode fazer para prevenir o burnout?





Bibliografia:
Anclair, M., Lappalainen R., Muotka J., Hiltunen, A. (2017). Cognitive behavioural therapy and mindfulness for stress and burnout: a waiting list controlled pilot study comparing treatments for parents of children with chronic conditions. Scandinavian Journal of Caring Sciences published by John Wiley & Sons Ltd on behalf of Nordic College of Caring Science. doi: 10.1111/scs.12473

Pearlman, L. (2013). Preventing burnout. The Headington Institute. Retrieved from: https://www.headington-institute.org/resource/preventing-burnout/

Pearlman, L. (2012). What to do about burnout: Identifying your sources. The Headington Institute. Retrieved from: https://www.headington-institute.org/resource/what-to-do-about-burnout-identifying-your-sources/


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