Por Ron Perlim

Nasci no povoado Borges, em Porto Real do Colégio, Alagoas. Borges é uma povoação criada pela familia Borges, de onde descendo por parte de minha mãe. Meu pai era um pequeno comerciante, dono de algumas cabeças de gado e pouca terra. Estudei na Escola Estadual Firmo de Castro e no Centro Educacional Professor Ernani de Figueiredo Magalhães em Porto Real do Colégio, Alagoas. Concluí o Ensino Médio na Fundação Bradesco, em Propriá, Sergipe. A minha experiência com livros aconteceu quando eu tinha entre 12 e 13 anos. Por conta de um catita, eu quebrei o braço. Sem poder jogar bola e fazer travessuras, iniciei a minha vida literária lendo o Novo Testamento, desses doados pelos Gideões. Mas a minha primeira experiência literária foi com Lúcia Machado de Almeida e O caso da borbelata Atíria.  

Em 2005 me formei em Matemática e posteriormente fiz uma pós em Educação Matemática. Na faculdade, criei um panfleto que se chamava Porto Literário e nele publicava meus textos, textos de outros autores e sínteses de matérias de jornais e distribuía aos amigos, conhecidos e amigos dos amigos. Nesse período, eu me envolvi numa polêmica. Descobri que a matriz curricular não condizia com a do curso. Indignado, escrevi o artigo: É por isso que devo lutar sem cansaço e fui debochado por muitos. Motivado por Freire, não abri mão de minha luta. Fomos para a UFAL e resolvemos o problema. Nesse período, eu ja tinha textos espalhados pela net e alguns jornais locais, como Tribuna Penedense, Folha Regional e outros. 

Em 2006, quando atuava no setor de tributos municipal, o alunado das escolas públicas e particulares sempre buscavam informações sobre a História e os Aspectos Geográficos do município. As referências sobre esses assuntos eram ínfimas. Indignado com aquela situação, resolvi pesquisar a fundo a História de Porto Real do Colégio e dessa indignarão surgiu o livro Às Margens do Rio Rei. Depois vieram: Agonia Urbana, Porto Real do Colégio – Sociedade e Cultura, Laura (Prêmio Alina Paim de Literatura Infanto-juvenil em 2010 em Sergipe), A menina das queimadas, Viu o home?, Foi so um olhar, O povo das águas,  Porto Real do Colégio: História e Geografia, Chico, o Velho e Titio Carreira (e-book).

Fui colunista do jornal Tribuna da Praia. Colaborei com a Revista Obvius, sou Vice-presidente do Centro de Cultura de Propriá, em Sergipe, participei de um projeto de blogueiro da Academia Penedense de Letras, Artes, Cultura e Ciências (Aplacc), presidente e idealizador do Ceculc (Centro de Cultura Colegiense).

Idealizador e um dos coordenadores da Flipriá (Festa Literária de Propriá), Sergipe. O evento ocorreu nos dias 10 e 11 de novembro de 2022 na AABB.