“Estou há 7 anos no Poliesportivo vindo diariamente, já tive ajuda dos monitores da UFSJ em sala e me ajuda demais principalmente na segunda etapa, ajudou no meu desempenho porque eu queria garantir mais nota na segunda etapa e na primeira e eu consegui, e agora, na terceira etapa eu só tenho que terminar de fazer as provas, mas eu já passei. Eu gosto de todos os projetos, são bons demais, mas principalmente a ajuda em sala. Já participei da experiência da água, do balão, respondi o questionário sobre os monitores da UFSJ e já participei de palestra também. Teve uma professora que veio pra cá que me motivou muito a querer estudar. Ponto negativo eu não vejo nenhum, pelo contrário me ajudou a estudar para prova e fazer dever de casa para ganhar visto e ponto.”
Kennedy Henrique Santos Silva, 14 anos
“Estou aqui há quase 4 anos vindo diariamente, já tive bastante ajuda na monitoria do pessoal da UFSJ, porque tem dia que a professora da sala de matemática tá bem corrida e os meninos da UFSJ ajudam demais, tem dia que estou atolado de dever e eles me ajudam bastante. Os projetos nos ajudam muito, igual a palestra da psicóloga que teve aqui ajudando a gente a pensar no nosso futuro. É sempre ótimo ter vocês aqui.”
Henrique Gomes Madeira, 15 anos
“Estou aqui há 3 anos vindo diariamente, gosto da ajuda dos estudantes da UFSJ na sala porque ajuda muito, teve um bimestre que minha nota foi bem baixinha, aí eles começaram a vir aqui e ajudar a gente e minha nota melhorou bastante. Com a ajuda deles eu vi melhora no meu desempenho escolar sim. Já participei de experiências.”
Ana Luísa de Paula da Silva, 12 anos
“Estou aqui no Poli há 5 anos vindo diariamente, a ajuda dos alunos da UFSJ em sala é boa, boa não, é maravilhosa, me ajuda bastante, fiquei com uma nota fraca em matemática ai nessa etapa agora me ajudou, minha nota ficou maior. Eu ainda tenho dúvidas do que quero fazer, mas já sei que quero fazer alguma coisa. Gostei de participar de todos os projetos, todos são ótimos. Não vejo nada em que vocês precisam melhorar, assim tá ótimo.”
Marcos Aurélio, 12 anos
“Trabalho aqui há 2 anos, e nesse tempo acho que o Programa somou muito porque os meninos tiveram uma visão diferente da que eles tem no ensino regular, sendo que muitos meninos nem sabem o que é uma faculdade e depois que vocês chegaram eles começaram a ter mais curiosidade e interesse por algo extra.”
Luana Brenda, Professora
“Sou da parte disciplinaria e não posso falar sobre o acompanhamento pedagógico. O que eu posso falar é o que eu ouço os meninos comentarem, a parte do lado de fora de sala de aula, lá dentro os efeitos eu não tenho como mensurar, mas do lado de fora o que eu percebi é que aumentou o falar em querer ir para uma universidade, isso aumentou de fato e asseguro para vocês, eles já tem essa visão de querer estudar além do ensino médio isso aumentou e posso confirmar pra vocês. Mas em questão a desempenho tem que ser com a Pedagoga, porque ela quem cuida dessa parte. Trabalhei aqui durante 16 anos.”
Rosana Mônica Batista Soares, Coordenadora
“Iniciei meu trabalho aqui dia 22 de fevereiro de 2019. Nosso pessoal na maioria necessitam de um acompanhamento individualizado e dentro do nosso programa eles tem todos os dias a obrigatoriedade de passar pelo apoio pedagógico e é uma média de 15 a 20 alunos dentro da sala e o professor, por mais que ele se esforce e tenha o planejamento, que ele tenha o seu plano de curso pra atender essas crianças, é difícil porque são crianças de escolas diferentes com deveres diferentes, então o auxílio dos estudantes do Programa Educar é importante porque auxilia também o professor do apoio pedagógico porque ele ajuda nesse atendimento individual para as crianças, eles conseguem atender a dúvidas especificas, ajudar a criança a desenvolver um para casa que precisa ser feito só com aquela criança, e que em casa ele não tem esse apoio que deveria ser feito só com ele e demanda mais tempo e ai é importante essa participação dos jovens da UFSJ. O que eu posso sugerir é que sempre ao iniciar é bom a gente sentar, conversar, sempre que chegar um voluntário novo, para a gente explicar direitinho como que é a nossa demanda, a nossa clientela, para estarmos sempre crescendo, sempre aprimorando, muitas vezes nós temos casos de alunos que precisam de um atendimento diferenciado, que tenha particularidades no atendimento com eles, então essas coisas acho que precisamos afinar para o próximo ano. Quanto aos outros projetos acho interessantíssimo essas palestras, acho que o intuito de despertar neles a vontade de estudar, o interesse em continuar estudando, porque pela nossa clientela pela expectativa que eles tem de futuro, eu acho muito interessante, eu penso que poderíamos diluir elas mais durante o ano, para ir plantando devagarinho neles, porque o final de ano é muito apertado, por causa de prova, porque a escola aperta muito nesse final de ano e podemos continuar e até aumentar. E sempre procurarmos trazer com antecedência o que vai acontecer para já poder explicar para eles o que vai acontecer para eles poderem estar interessados e com vontade de participar. Com certeza o objetivo de aumentar a vontade de estudar e diminuir a evasão escolar está sendo alcançado, eu acho que vocês plantam uma sementinha que vai demorar a germinar, mas ela está plantadinha lá, pode não dar resultado agora, vocês podem não ver isso agora, mas as vezes lá na frente, até pela faixa etária deles que as vezes não tem essa maturidade, mas lá na frente eles vão lembrar de alguma coisa e falar “olha eu já vi isso, é interessante”, então acho que vocês deixam sim bem plantada a sementinha de vocês. Esperamos por vocês aqui ano que vem.”
Ana Paula de Mendonça Corrêa, Pedagoga
“Trabalho aqui desde a fundação, desde 2002. Os meninos quando veem vocês aqui eles tem uma perspectiva melhor de quando eles chegarem numa faculdade, porque muitas vezes, muitos são de áreas carentes, são meninos que a mais da metade os pais não tem nem o segundo grau completo, então eles tem uma nova perspectiva de ver pessoas novas e que chegaram onde chegaram, então várias pessoas até quando contam a história de vida que veio de uma classe mais baixa também, que não são pessoas de poder aquisitivo muito alto, eles passam a ter uma nova perspectiva e correm atrás para poder estudar. Além disso, vocês nos dão suporte para estar mais perto dos meninos na aprendizagem, e a fala, por vocês serem mais jovens, é a mesma fala deles, então as vezes eles pegam muito mais o conteúdo e ajuda o professor porque as vezes eles não tem condição, então, acho esse um ponto muito positivo para a melhoria dos meninos em relação a nota escolar, ponto negativo não tem nenhum que eu percebesse assim não, apenas acho que deveria começar desde o início do ano e ir até o final sem interrupção, e como sugestão é isso, que vocês não parem de vir aqui não, porque pra vocês as vezes até acham que não estão contribuindo muito, mas a gente aqui vê o tanto que isso contribui para os meninos. Tanto as palestras, experiências e as gincanas que tem aqui, tudo isso eles já ficam esperando, principalmente quando é a gincana que eles amam e as experiencias que vocês fazem com eles, a gente vê no olhar deles aquela expectativa de querer seguir aquela profissão, já sentem interesse em uma faculdade. Quanto ao objetivo do Programa, tanto vocês quanto os funcionários conseguem atingir esse objetivo, só que hoje nós estamos vendo essa juventude que eles não estão querendo muita coisa, e eu acho que muitas vezes até pelo própria maneira de ensinar na escola, as vantagens que eles tem, eu até falo para os meninos que para eles tomarem “bomba” eles tem que ser artistas, porque é muita coisa, as vezes eles acabam de fazer o trabalho com você e eles esquecem e não levam para a escola. Então, eles acham bonito perder o ano. Isso é uma coisa que a gente vai ter que começar, juntamente com vocês eu espero, o ano que vem a gente trabalhar com eles essa questão de que não é vantagem perder um ano, porque eu vejo que a juventude hoje não tá querendo nada com nada, mas melhoramos bastante os meninos aqueles que querem, porque os que não querem nem se abrir a cabeça deles não vai não, não adianta.”
Geralda Aparecida do Socorro Silveira, Coordenadora
“Trabalhei aqui por 5 anos direto, fiquei fora, e retornei no ano passado, ao todo são 7 anos de contribuição e trabalho no Projeto Vem Ser, no Instituto Miguel Fernandes Tôrres. A parceria com a UFSJ muito contribuiu, porque muitos alunos ficam aguardando quando a gente divulga que vai ter uma oficina ou uma gincana ou que os voluntários virão ajudar no para casa, e principalmente a gincana que envolve todos os alunos no mesmo espaço ao mesmo tempo, então faz com que os alunos acabem querendo voltar, porque sabe que vai ter uma atividade diferenciada, diferente do que eles veem todo dia no apoio ou nas nossas outras oficinas que são de iniciação a tecnologia, psicopedagogia. Então muitas das vezes a contribuição do Programa Educar abordando a parte mais cientifica e estimulando também os alunos a quererem ir para a UFSJ, isso contribui porque eles acabam se espelhando em vocês. Aqui nós temos uma rotatividade dos alunos, muitos voltam por causa das oficinas e temos também aqueles que não. Então o dado fechadinho do impacto sobre o desempenho escolar deles eu não tenho para te passar, o que eu posso falar é o que vejo no dia a dia, quando os voluntários vem e eles tem uma prova, no outro dia eles comentam: “Poxa, ela estudou eu consegui nota boa, olha aqui”. Então esse é o retorno que eu posso dar mais direto, quanto ao fechamento de notas, se eles conseguiram ser aprovados ai é só mesmo no final do ano, mas no dia a dia com os trabalhos e avaliações a gente vê um ponto positivo sim, igual como falei anteriormente, uma outra pessoa vindo de fora e explicar um conteúdo, aplicar uma oficina contribui muito porque eles veem a matéria de uma outra forma. Os projetos do Programa são bons, os experimentos que foram feitos, as palestras foram excelentes os temas abordados, igual a palestra das meninas que vieram falar sobre a luta delas para entrar na faculdade a motivação, tudo isso impulsiona. Como crítica eu não gostei muito da gincana de robótica, acho que faltou alguma coisa, não sei, mas a gincana nesse formato, acho que precisaríamos pensar em algo a mais para acrescentar, talvez em termos organizacional o mesmo nível para crianças de 1º, 2º e 3º ano, acho que poderia ter avançado um pouco mais, mas são pontos que podemos rever quando formos aplicar de novo, tentar se organizar melhor, acho que faltou um pouco de organização na aplicação e os níveis dos alunos, acho que pode ter um ajuste melhor, mas acho que estimula a criança a pensar, quando forem fazer um vestibular saber qual alternativa que irão assinalar, porque fugiu do método tradicional das provas cotidianas que eles estão acostumados a fazer, e isso teve um impacto positivo, o que precisamos melhorar é só a questão organizacional mesmo.”
Josélia Lima de Brito Oliveira, Pedagoga
“Foi bem interessante ver como as crianças podem ser diferentes em relação ao estudo, enquanto algumas se dedicavam muito, outras nem queriam saber. Quando falávamos sobre faculdade e essas coisas via que elas ficam mais motivadas aos estudos e a desenvoltura das crianças que mostravam interesse em estudar aumentava sim durante as monitorias. Eu considero que meu papel enquanto monitora foi cumprido. Achei o Programa bem interessante, como eu já fui uma das crianças que estudou lá gostaria de ter tido o apoio de monitores pra ajudar nos estudos como elas estão tendo. Minha sugestão é a maior participação dos professores de sala, como estávamos lá pra ajudar os alunos muitas vezes elas nos deixavam meio por conta de todos que precisavam de ajuda e as vezes não dava pra ajudar todos de forma satisfatória.”
Bianca Souza Alves de Oliveira, Monitora voluntária por um semestre, 18/1.
"Olá, meu nome é Letícia Melo e eu fui voluntária no Programa Educar por um semestre. Foi uma experiência de crescimento tanto intelectual quanto pessoal para mim e para os alunos. Para poder ajudá-los foi preciso evoluir a comunicação, saber lidar com as diferenças e a história que cada um traz. O respeito e o carinho que eles têm por nós são admiráveis, assim, eles também conquistam o nosso respeito e afeto.
Por diversas vezes eles traziam as notas e resultados das provas e atividades com um saldo muito positivo e felizes por terem conquistado aquilo. Além do mais, são sempre gratos. Apesar de termos uma carga horária baixa para cumprir, eu sempre ia dar monitoria em horários extras só para poder estar em contato com as crianças e poder desenvolver melhor meu convívio em sociedade. Espero retornar ao programa em breve, vale muito a pena!"
Letícia Fernanda de Melo, Monitora voluntária por um semestre.