Sexta-Feira é o Novo Sábado

Sexta-Feira É o Novo Sábado 

"Pedro Gomes apresenta uma abordagem convincente ao tema, enraizando os seus argumentos em teorias económicas, história e dados — procurando melhorar a sociedade." 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐧𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐓𝐢𝐦𝐞𝐬 𝐁𝐮𝐬𝐢𝐧𝐞𝐬𝐬 𝐁𝐨𝐨𝐤𝐬 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐌𝐨𝐧𝐭𝐡: 𝐀𝐮𝐠𝐮𝐬𝐭 𝐄𝐝𝐢𝐭𝐢𝐨𝐧 (𝟐𝟎𝟐𝟏)

"Uma provocadora obra, de leitura fácil, a defender uma semana de trabalho de quatro dias. Deixou‑me convencido de que a ideia, pelo menos, merece mais consideração." 𝐉𝐚𝐬𝐨𝐧 𝐅𝐮𝐫𝐦𝐚𝐧, Wall Street Journal, «Books of the Year» 

"Oxalá este livro faça desmoronar a semana de trabalho de cinco dias sem que seja necessária uma outra guerra ou um novo coronavírus." 𝐂𝐡𝐫𝐢𝐬𝐭𝐨𝐩𝐡𝐞𝐫 𝐏𝐢𝐬𝐬𝐚𝐫𝐢𝐝𝐞𝐬, Prémio Nobel da Economia de 2010

Elogios Internacionais

À medida que as sociedades se tornam mais ricas, há uma procura de mais tempo fora do trabalho e de serviços de restauração e de entretenimento de melhor qualidade. Pedro Gomes sustenta convincentemente a tese de que as nossas sociedades estão hoje em condições de institucionalizarem esta tendência em curso, instaurando uma semana de trabalho de quatro dias e um fim‑de‑semana de três dias. Demonstra que a extensão à sexta‑feira das leis, regras e costumes que hoje governam o sábado não causariam o caos, mas nos tornariam consideravelmente mais felizes. Se a questão pode parecer aborrecida, podem estar certos de que está longe de o ser. Escrito num estilo fluente, com humor, o livro descreve episódios económicos, históricos e até mesmo da própria experiência do autor, em matéria de cuidar de crianças, que directa ou indirectamente corroboram a ideia da semana de trabalho de quatro dias. As instituições sociais mudam lentamente, a menos que um grande choque, como uma guerra ou uma pandemia, intervenha e as faça desmoronar. Oxalá este livro faça desmoronar a semana de trabalho de cinco dias sem que seja necessária uma outra guerra ou um novo coronavírus.’      

Sir Christopher Pissarides, Prémio Nobel da Economia de 2010


O conceito de trabalhar quatro dias por semana começou há décadas e tem dividido opiniões. Mas, à medida que emergimos lentamente da pandemia, a conversa em torno da ideia está a ganhar força. Pedro Gomes apresenta uma abordagem convincente ao tema, enraizando os seus argumentos em teorias económicas, história e dados — procurando melhorar a sociedade. A narrativa é construída em torno das ideias dos influentes economistas John Maynard Keynes, Joseph Schumpeter, Karl Marx e Friedrich Hayek. O livro apresenta uma investigação minuciosa, fornecendo uma análise substancial de ambos os benefícios e as dificuldades de mudar o statu quo da semana de cinco dias.’      

𝐅𝐢𝐧𝐚𝐧𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐓𝐢𝐦𝐞𝐬 𝐁𝐮𝐬𝐢𝐧𝐞𝐬𝐬 𝐁𝐨𝐨𝐤𝐬 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐌𝐨𝐧𝐭𝐡: 𝐀𝐮𝐠𝐮𝐬𝐭 𝐄𝐝𝐢𝐭𝐢𝐨𝐧 


Uma solução que a senhora Goldin não considera foi o tema de um livro delicioso que li num fim‑de‑semana: Sexta‑Feira É o Novo Sábado, de Pedro Gomes, uma provocadora obra, de leitura fácil, a defender uma semana de trabalho de quatro dias. Deixou‑me convencido de que a ideia, pelo menos, merece mais consideração à medida que a nossa sociedade se torna mais rica e nos deve permitir consumir mais de tudo, incluindo o tempo com os nossos filhos.’     

Jason Furman, professor de Economia, Universidade de Harvard, Wall Street Journal, «Books of the Year» 


Assisti a uma apresentação dos argumentos de Pedro Gomes a favor de uma semana de trabalho de quatro dias. Se o livro tivermetade da força persuasiva da sua apresentação oral, convencerá muita gente de que chegou o tempo de a adoptarmos. Fundamentar a sua argumentação nos escritos dos maiores economistas é uma forma de exposição brilhante: não só confere o selo da ciência ao trabalho de Gomes, mas mostra também que não é preciso ser‑se esquerdista para reconhecer a justificação económica da semana de trabalho de quatro dias.

Francesco Caselli, professor de Economia, London School of Economics

 

O declínio na longa duração das horas semanais de trabalho é um facto elementar. Não há razão para pensarmos que a situação actual, de aproximadamente cinco dias de trabalho e aproximadamente oito horas por dia, não pode ser  reduzida ou alterada. A semana de trabalho de quatro dias pode simplesmente ser a inovação social de que o capitalismo contemporâneo tem urgente necessidade. Pedro Gomes faz a mais convincente defesa que conheço da semana de trabalho de quatro dias. O seu livro deveria estar na estante de qualquer leitor socialmente curioso.

Pietro Garibaldi, professor de Economia, Universidade de Turin

 

No século xx, a semana de trabalho de cinco dias substituiu a semana de trabalho de seis dias. A redução das horas de trabalho foi acompanhada por um progresso maciço dos níveis de vida graças às novas tecnologias, que permitiram que  as pessoas trabalhassem menos e gozassem de mais tempo livre. O livro de Pedro Gomes fornece razões que alimentam consideravelmente a ideia de passarmos à fase seguinte, à luz dos novos avanços tecnológicos que tornam possível a adopção do novo modelo de uma semana de trabalho de quatro dias.

Rachel Ngai, professora de Economia, London School of Economics


Elogios nacionais

Outro livro também de um autor português, Pedro Gomes, é Sexta‑Feira É o Novo Sábado. Ele repara que, tal como há cem anos, a semana de trabalho passou de seis para cinco dias, nos próximos anos podemos ver a mudança definitiva para os quatro dias de trabalho. Ao longo de quase trezentas páginas, Gomes apresenta argumento atrás de argumento pelo qual não devemos temer esta mudança, mas antes abraçá‑la com as suas múltiplas vantagens. Não é preciso concordar com cada um deles para aprender com todos e ser contagiado pelo entusiasmo do autor..’      

Ricardo Reis, professor de Economia, London School of Economics, Expresso 


Pedro Gomes é um economista convencional. A proposta que nos traz — a semana de trabalho de quatro dias — só parece radical a quem ainda não leu este livro. Nele, o autor mostra-nos que os argumentos contra esta proposta já foram utilizados há cem anos contra a semana de cinco dias e o dia de trabalho de oito horas, que hoje nos parecem tão naturais. Recorrendo à história, a estudos estatísticos recentes e a pensadores de tradições muito distintas, mostra-nos também que a semana de quatro dias pode ter vários benefícios económicos, além do aumento da liberdade de quem vive do seu trabalho. Quando chegamos ao fim do livro, pensamos: isto é tão claro, por que razão tarda em acontecer? O livro de Pedro Gomes ajudará a que aconteça mais cedo do que muitos imaginam.’      

Ricardo Paes Mamede, professor de Economia, ISCTE


Excelente e de leitura obrigatória. A semana de quatro dias é por vezes defendida, de forma demagógica, com o uso de maus argumentos. Pedro Gomes mostra que é possível apresentar esta ideia de forma séria e bem fundamentada.’    Nuno Palma, professor de Economia, Universidade de Manchester


A economia é uma relação social e, portanto, uma forma de poder. Assim sendo, é natural que resista à civilização que lhe bate à porta e que não tenha sido por desejo das empresas que o trabalho infantil foi proibido, ou que o sábado passou a ser folga, ou que o horário semanal foi reduzido para as 40 horas, ou que as horas extra passaram a ser pagas. Foi a civilização que o impôs. Que Pedro Gomes, um economista, olhe para trás e sublinhe esta força modernizadora, que encontra na história da sua ciência e na evidência dos dias de hoje, concluindo que os dias de trabalho podem passar a ser quatro por semana, não é um atrevimento poético, é mais uma vez a prova de que a razão civilizacional faz o seu caminho.

Francisco Louçã, professor de Economia, ISEG

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