Ao lugar que passo todos os dias.
Ao lugar que passo todos os dias.
Esse trabalho parte de inquietações acerca de Brasília, a capital modernista construída na década de 60. A proposta é parte de perspectivas que não se limitam ao conjunto urbano tombado, investigando a cidade com enfoque nas cidades-satélite¹ presentes na região sul da mancha metropolitana brasiliense.
Dessa forma, o tema a ser abordado relaciona a dinâmica entre os núcleos urbanos de Brasília e Entorno na dimensão dos transportes modais com objetivo de realizar costuras nesse tecido metropolitano fragmentado² e pensar novas perspectivas acerca do desenvolvimento urbano dessas regiões.
Portanto, como resultados desse trabalho, almeja-se a elaboração de propostas de transporte urbano vinculada aos modais e infraestrutura pré-existentes. Além disso, um projeto arquitetônico dos terminais a serem propostos e revisão dos parâmetros urbanos nas áreas impactadas pela intervenção.
1 O termo "cidades-satélite" foi problematizado nos últimos anos por intensificar de forma conceitual a dependência dos núcleos urbanos periféricos ao Plano Piloto. Entretanto, esse trabalho fará uso desse termo como uma referência ao passado da cidade. Para uma análise da história das cidades-satelites ver, por exemplo DERNTL, Maria Fernanda. Além do Plano. A concepção das cidades-satélites de Brasília. Arquitextos, São Paulo, ano 19, n. 221.03, Vitruvius, out. 2018 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/19.221/7150>.
2 “[...] As metrópoles brasileiras continuaram marcadas pelos tímidos investimentos em infraestrutura urbana, como redes de trens ou metrô, saneamento, segurança pública e saúde.” Brandão