Arapoanga

Histórico e Características da Região Administrativa de Arapoanga/Planaltina

Planaltina é a RA mais antiga do Distrito Federal, sendo fundada em 1859, antigamente seu nome era Vila Mestre D'Armas, e em 1917 foi batizada com o nome atual. Parte do território de Planaltina foi integrado ao Distrito Federal em 1960, e o que restou virou Planaltina de Goiás. A Lei no. 4.545 de 10 de dezembro de 1964 dividiu o Distrito Federal em oito Regiões Administrativas – RAs, sendo Planaltina denominada RA VI.

A Região Administrativa de Arapoanga foi desmembrada de Planaltina, onde a administração regional vai ceder ou transferir parcela do acervo patrimonial, e também dará apoio operacional necessário. Araponga está localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio São Bartolomeu com limites ao norte pelo córrego Atoleiro e a cidade de Planaltina, ao sul pela DF-230 e pelo Setor Habitacional Aprodarmas, a leste pelo Núcleo Rural Atoleiro e pelas áreas isoladas Mestre D’Armas, e a oeste pelo ribeirão Mestre D’Armas. A região é ocupada por vários condomínios em processo de regularização dentro da poligonal do Setor Habitacional Arapoanga. O local surgiu com a expansão urbana e desordenada de Planaltina. No Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF (PDOT), foi delimitada para fins de regularização como Setor Habitacional Arapoanga, sendo formado pelas ARIS Arapoanga e ARIS Arapoanga II.

Arapoanga é uma área com uso predominantemente urbano. Seguido de área rural.

A Zona Urbana de Uso Controlado II, no ordenamento territorial, visa compatibilizar o uso urbano com a conservação dos recursos naturais, promover a recuperação ambiental e a proteção dos recursos hídricos.

Para a Zona Rural de Uso Controlado I, tendo em vista a forte pressão para ocupação urbana ao longo da chapada, devem ser adotadas medidas de monitoramento e controle do uso e ocupação do solo, a fim de coibir o parcelamento irregular de glebas rurais para fins urbanos.

Para as Áreas de Proteção ao Manancial que são delimitadas em locais estratégicos, como bacias de drenagem e áreas de recarga de aquíferos, e a gestão das APM inclui a aplicação de normas específicas para o uso do solo visando a manutenção e melhoria da qualidade hídrica.

Ao análisar a evolução urbana do Arapoanga, pode-se indicar uma pressão de ocupação no sentido sul da região. Nesse sentido, é importante que o planejamento antecipe a forma de ocupação dessa área como forma de promover infraestrutura e equipamentos urbanos para essa população.

As ARIS são Áreas de Regularização de Interesse Social voltadas para a população de baixa renda.

Novos Parcelamentos voltados para a implantação de novas áreas residenciais.

Setor Habitacional de Regularização ainda em fase de regularização, mas já existe condomínios residenciais e setores de chácaras

Setor A

A área urbana a é caracterizada pelo asfaltamento das vias principais, o que indica um certo grau de infraestrutura e desenvolvimento. No entanto, a falta de calçadas revela a ausência de planejamento voltado para a acessibilidade e segurança dos pedestres. Embora as ruas asfaltadas ofereçam um nível básico de mobilidade e conectividade, a infraestrutura urbana permanece levemente subdesenvolvida. A ausência de calçadas e de outros elementos de infraestrutura, como áreas verdes e iluminação pública adequada, comprometem a qualidade de vida e a funcionalidade do espaço urbano.

Setor B

A área urbana descrita é caracterizada pelo asfaltamento das vias principais, o que indica um certo grau de infraestrutura e desenvolvimento. No entanto, a falta de calçadas revela uma ausência de planejamento voltado para a acessibilidade e segurança dos pedestres. Embora as ruas asfaltadas ofereçam um nível básico de mobilidade e conectividade, a infraestrutura urbana permanece levemente subdesenvolvida. A ausência de calçadas e de outros elementos de infraestrutura, como áreas verdes e iluminação pública adequada, comprometem a qualidade de vida e a funcionalidade do espaço urbano.

Setor C

Apesar de constar como zona urbana a paisagem é predominantemente rural, apresenta energia elétrica, indicando um nível básico de infraestrutura energética. No entanto, as vias de acesso são não asfaltadas, o que pode resultar em dificuldades de mobilidade, especialmente em condições climáticas adversas. A ausência de postes de iluminação pública sugere uma carência de infraestrutura de iluminação, o que pode contribuir para uma sensação de insegurança e precariedade no local. Muitos dos lotes não são ocupados nem produtivos.

Setor D

A área "d" se apresenta as mesmas problematicas da área "c" entretanto é marcada por um desenvolvimento desigual, com apenas algumas vias asfaltadas e com iluminação pública em funcionamento, o restante da área apresenta uma infraestrutura urbana incompleta e possivelmente ausente de serviços essenciais.

Setor E

O setor E se caracteriza por estar zoneada como área de uso urbano e rural. As vias de acesso são não asfaltadas, o que pode resultar em dificuldades de mobilidade, especialmente em condições climáticas adversas. A ausência de postes de iluminação pública sugere uma carência de infraestrutura de iluminação, o que pode contribuir para uma sensação de insegurança e precariedade no local. Muitos dos lotes não são ocupados nem produtivos.

Descrição das Vias

A proposta de fluxo teria como os eixos principais ligando as demais RAs, como o Plano Piloto e Planaltina.

As avenidas de contorno elaborados de formas específicas para abarcar partes da RA com a integração.

Possui vias de costuras existentes e vias de costuras propostas para conseguir mobilidade entre Arapoanga e Planaltina de diversas formas, melhorando a qualidade de mobilidade.

Os eixos de circulação interna como as vias de locomoção dentro de Arapoanga, ligando as vias mais movimentadas que permite a mobilidade dentro de Arapoanga

As vias para qualificação ficaram localizadas em áreas com desenvolvimento da RA, abarcando tanto a parte urbana quanto á rural.

E as novas vias seriam estabelecidas ao redor da Região Administrativa, possibilitando uma malha viária maior,

Descrição das Vias

A proposta de um anel rodoviário tem como objetivo facilitar a circulação do bairro, sobretudo aos equipamentos de maior porte, que não conseguem acessar todas as vias internas da região.

Além disso, o anel tem objetivo delimitar a expansão da região tendo em seu interior áreas já delimitadas para expansão urbana. A via também tem como objetivo funcionar como avenidas paisagísticas, com calçadas largas e implantação de ciclovia, voltlando o olhar do morador para a paisagem cerratense.

Descrição do Zoneamento

O zoneamento estabelecido consiste em zonas de uso cultural e esportivo, de expansão habitacional, de uso industrial, de uso rural e por último a consolidação urbana.

Dessa forma o zoneamento conseguiria abarcar o crescimento da Região Administrativa de maneira ordenada e gradual, onde a RA teria oportunidade de expansão junto com a população.

Zona de Qualificação Urbana

Zona de Qualificação Urbana Tipo I

O tipo I é a área urbana já consolidada, o tecido urbano é denso e possui poucos espaços para implantação de praças e equipamentos. Nesse sentido, a área tem como diretriz a qualificação das vias de principal circulação interna com objetivo de permitir o alcance de infraestruturas de acessibilidade e saneamento. Além disso, é importante que os espaços ainda não ocupados sejam transformados em equipamentos urbanos ou praças.

Zona de Qualificação Urbana Tipo II

O tipo II tem como principal característica uma série de ocupações informais já existentes. Essa zona exige o trabalho de regularização dessas áreas e realização de conexões com o restante da região. Também exige a implantação de infraestruturas básicas e pavimentação de vias. Como é uma área com baixa ocupação, faz-se necessário o loteamento com objetivo de garantir equipamentos urbanos bem localizados no tecido urbano.

Zona Ambiental de Uso Cultural e Esportivo

O tipo I caracteriza-se como áreas com foco de ocupações informais que podem ser regularizadas. Essa área demanda de um traçado que permita costura com o restante da região e o alcance de infraestruturas de acessibilidade, coleta de lixo e mobiliário urbano.

Zona de Expansão Habitacional Tipo II

O tipo II caracteriza-se como uma área já reservada para expansão da região, com dellimitações com uma geometria mais estabelecida e bem localizada pela disponibilidade de equipamentos.

Zona de Expansão Habitacional Tipo III

O tipo III caracteriza-se como uma área já ocupada de forma irregular de forma dispersa. Os tipos I e II são mais que suficientes para abarcar a expansão urbana prevista para os próximos 10 anos. Entretanto, o tipo III tem como objetivo antecipar essa expansão visto que a cidade pode atrair mais moradores após a aplicação das diretrizes estabelecidas.

Análise da questão habitacional e de expansão da RA a partir do uso da ZEH II

Cidade Jardim Cerratense

A ocupação de uma área de cerrado traz consigo a contradição da implantação de Brasília. Nesse sentido, os zoneamentos de expansão habitacional tem como diretriz o não expurgo da mata nativa cerratense. A intervenção nessas áreas precisa trazer uma assimilação de parte da vegetação.

Além disso, estipulasse a não cobertura total do solo e vias largas que permitam a implantação de jardins de chuva e mobiliário urbano (sobretudo nas ZEH II e III).

Nesse sentido, a expansão dessa cidade tem como objetivo experimentar novas tecnologias dentro do paisagismo e da infraestrutura urbana, buscando resolver os dilemas entre a paisagem nativa cerratense.

Zona de Ocupação Rural

Zona de Ocupação Rural Tipo I

O tipo I tem como diretrizes a ocupação da área zoneada para uso rural e agrícola a partir da expectativa de aplicação das tecnologias agroecológicas.

Zona de Ocupação Rural Tipo II

O tipo II está localizado dentro de uma área rural a partir do PDOT, sendo uma área de sensibilidade ambiental com caráter de ocupação um pouco restrita. Nesse sentido, busca-se ocupações residenciais com baixo gabarito, lotes maiores e baixa taxa de ocupação.

Zona Ambiental de Uso Cultural e Esportivo

Nessa área localizam-se o Morro da Capelinha e uma pista de Aeromodelismo. Nesse sentido busca, busca-se implantar um parque ecologico para proteção dos córregos próximos, e implantação de equipamentos de apoio a partir de um trajeto de uso do espaço.

Zona Industrial - Arapoanga/Planaltina

Justificativa:

A economia local de Planaltina/Arapoangas é fortemente dependente da agricultura e pecuária, tornando-a vulnerável a variações climáticas e flutuações de mercado. A instalação de um polo industrial visa diversificar a economia, criando novas fontes de renda e reduzindo a dependência de um único setor. Este polo, focado no processamento de alimentos, laticínios e carnes permitirá agregar valor aos produtos locais, reduzir desperdícios e aumentar a rentabilidade dos produtores, além de melhorar a eficiência e qualidade dos produtos através de tecnologias modernas. Adicionalmente, o polo gerará empregos diretos e indiretos, estimulando a criação de centros de formação e programas de capacitação profissional para preparar a força de trabalho local e oferecer oportunidades de emprego qualificado. Outro fator relevante é a proximidade de Arapoangas com o centro de Brasília e a infraestrutura viária existente.

Indicativos:

25,1% está inativa. População de 18-29 38,4% não estuda e nem trabalha

Renda media de 1679 e o valor médio por domicilio de 888,6 reais

Rascunho de zoneamento do Polo Industrial
Google Earth - Lucas dos Reis

Escolha do Local e Zoneamento:

Local:

O local escolhido foi a região noroeste de Arapoangas devido a maior proximidade às rodovias que possam distribuir melhor a produção regional, como a via epia e também por ter acesso facilitado a planaltina.

Zoneamento:

Foram designadas zonas específicas para diferentes tipos de atividades industriais, como manufatura leve, pesada, e serviços especializados.
Foram previstas zonas adjacentes para acomodar serviços de apoio, como restaurantes, lojas e escolas.
Incorporar áreas verdes e espaços de lazer para melhorar a qualidade de vida e promover o bem-estar dos trabalhadores.

Infraestrutura e Serviços:

Vias de Acesso: Construir e/ou melhorar estradas e rodovias para garantir um fluxo eficiente de transporte de cargas e pessoal.
Transporte Público: Implementar rotas de transporte público, como ônibus e ciclovias, para facilitar o deslocamento dos trabalhadores.

Fontes de Energia: Garantir uma rede elétrica confiável e considerar fontes de energia renovável, como solar ou eólica.
Abastecimento de Água: Desenvolver um sistema de abastecimento eficiente e sustentável, e considerar o tratamento e reutilização de águas residuais (Proximidade com E.T.A.).

Aplicação:

Considerar incentivos fiscais e benefícios para empresas se desenvolverem no polo de forma a favorecer empresas que atuem nas áreas de:

Processamento de Alimentos: Processamento de frutas, vegetais e grãos, produção de conservas, sucos e polpas, e moagem de grãos.
Carnes e Produtos Cárneos: Abate e processamento de carne bovina, suína e de aves, produção de embutidos e charcutaria.
Laticínios: Produção de leite, queijo, iogurte e outros derivados lácteo
Ração Animal: Produção de ração para diferentes tipos de animais, incluindo bovinos, suínos e aves.
Fertilizantes Orgânicos: Produção de compostos e fertilizantes a partir de resíduos orgânicos e estrumes.

Para implantar os equipamentos propostos é necessário analisar os vazios urbanos e como essa implantação conseguiria ser utilizadas pela população. Dessa forma, levamos em consideração sobre como é estimado o crescimento para a área de Arapoanga e se a nossa estimativa conseguiria abarcar de forma eficiente a população local, e posteriormente ao redor.

DIRETRIZES AMBIENTAIS

As diretrizes ambientais se daria a partir de um levantamento para inclusão ambientalista dentro da Região Administrativa nos locais próximos a área domiciliar e comercial para auxiliarem no conforto térmico da região. E também seria implantado projetos de conscientização e preservação nessas áreas mencionadas anteriormente, e na zona de uso cultural e esportivo, onde está localizado o aeródromo, conservando toda a área urbanizada de Arapoanga.

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