Cultura
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No ano letivo 𝟮𝟬𝟮𝟮/𝟮𝟬𝟮𝟯, os 𝗲𝘀𝘁𝘂𝗱𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀 de 𝟭.º 𝗮𝗻𝗼 do 𝗠𝗲𝘀𝘁𝗿𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗲 𝗧𝗿𝗮𝗱𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗟𝗮𝘁𝗶𝗻𝗼-𝗥𝗼𝗺𝗮̂𝗻𝗶𝗰𝗮 – 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲̂𝘀 da 𝗨𝗻𝗶𝘃𝗲𝗿𝘀𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗕𝘂𝗰𝗮𝗿𝗲𝘀𝘁𝗲 (Roménia) frequentaram a disciplina ‘𝗔𝗽𝗲𝗿𝗳𝗲𝗶𝗰̧𝗼𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗼 𝗖𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗟𝗶𝗻𝗴𝘂𝗶́𝘀𝘁𝗶𝗰𝗼’, lecionada pela 𝗟𝗲𝗶𝘁𝗼𝗿𝗮 𝗖𝗮𝗺𝗼̃𝗲𝘀 𝗕𝘂𝗰𝗮𝗿𝗲𝘀𝘁𝗲, 𝗣𝗿𝗼𝗳.ª 𝗗𝗼𝘂𝘁𝗼𝗿𝗮 𝗦𝗼́𝗻𝗶𝗮 𝗗𝗶𝗮𝘀 𝗠𝗲𝗻𝗱𝗲𝘀.
Da frequência dessa disciplina, resultaram 𝗺𝗶𝗰𝗿𝗼𝗿𝗿𝗲𝗹𝗮𝘁𝗼𝘀 𝗳𝗮𝗻𝘁𝗮́𝘀𝘁𝗶𝗰𝗼𝘀 (𝗻𝗼 𝗱𝘂𝗽𝗹𝗼 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗶𝗱𝗼 𝗱𝗼 𝘁𝗲𝗿𝗺𝗼), 𝗰𝗼𝗺𝗼𝘃𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗲 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗻𝘀𝗼𝘀, cuja 𝗿𝗲𝗱𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝘁𝗲𝘃𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗽𝗼𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗱𝗮 – sem qualquer fornecimento de informação contextual – 𝗳𝗼𝘁𝗼𝗴𝗿𝗮𝗳𝗶𝗮𝘀 𝗱𝗮 𝗮𝘂𝘁𝗼𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗦𝗼́𝗻𝗶𝗮 𝗗𝗶𝗮𝘀 𝗠𝗲𝗻𝗱𝗲𝘀
𝗜𝗱𝗲𝗶𝗮𝘀 𝗲 ‘𝗿𝗲-𝗶𝗱𝗲𝗶𝗮𝘀’, 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗮𝘀 𝗲 𝗿𝗲𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗮𝘀 – 𝗻𝘂𝗺 𝗽𝗿𝗼𝗰𝗲𝘀𝘀𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶́𝗻𝘂𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗲𝗿𝘀𝗲𝗰𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮 𝘀𝘂𝗯𝘁𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗳𝗼𝘁𝗼𝗴𝗿𝗮𝗳𝗶𝗮 - 𝘁𝗲𝘅𝘁𝗼 𝗲 𝗱𝗮 𝗺𝗲𝘀𝘁𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗼 𝗴𝗲́𝗻𝗲𝗿𝗼 𝗺𝗶𝗰𝗿𝗼𝗿𝗿𝗲𝗹𝗮𝘁𝗼 – são reveladas na 𝗰𝗼𝗹𝗲𝘁𝗮̂𝗻𝗲𝗮 ‘𝗠𝗶𝗰𝗿𝗼𝗿𝗿𝗲𝗹𝗮𝘁𝗼𝘀 𝗙𝗼𝘁𝗼𝗴𝗿𝗮́𝗳𝗶𝗰𝗼𝘀, disponível tanto na 𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮̃𝗼 𝗳𝗶́𝘀𝗶𝗰𝗮 (edição limitada) como na 𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮̃𝗼 𝗱𝗶𝗴𝗶𝘁𝗮𝗹 (disponível para leitura e download na Biblioteca Digital Camões).
Um 𝗮𝗴𝗿𝗮𝗱𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗼 a estes 𝗲𝘀𝘁𝘂𝗱𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀 pelo seu 𝗲𝗻𝘁𝘂𝘀𝗶𝗮𝘀𝗺𝗼 𝗲 𝗱𝗲𝗱𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 e a 𝗩𝗶́𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗣𝗲𝗻̃𝗮 𝗜𝗿𝗹𝗲𝘀 Víctor Peña Irles pela 𝗿𝗲𝗱𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗽𝗿𝗲𝗳𝗮́𝗰𝗶𝗼, 𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗮̃𝗼 𝗯𝗲𝗺 𝗶𝗹𝘂𝘀𝘁𝗿𝗮 𝗼 𝗰𝗮𝗺𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗼 𝗲 𝗼 𝗱𝗲𝘀𝗮𝗳𝗶𝗼 𝗰𝗼𝗹𝗼𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗮𝗼 𝗹𝗲𝗶𝘁𝗼𝗿, 𝗼𝘂 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿, ‘𝗲𝘅𝗽𝗲𝗿𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗱𝗼𝗿’!
𝗩𝗲𝗿𝘀𝗮̃𝗼 𝗱𝗶𝗴𝗶𝘁𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗰𝗼𝗹𝗲𝘁𝗮̂𝗻𝗲𝗮, 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗹𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗲 𝗱𝗼𝘄𝗻𝗹𝗼𝗮𝗱, 𝗱𝗶𝘀𝗽𝗼𝗻𝗶́𝘃𝗲𝗹 𝗲𝗺:
http://bibliotecasicl.pt/.../GetRepositoryFile.ashx...
https://www.lisboa2023.org/pt
Não percam! Em Portugal, no início de agosto de 2023! https://www.lisboa2023.org/pt
De cincizeci de ani, Fernando Pessoa, omul și opera, este o prezență recurentă în viața mea. Este, îmi dau seama, o boală ‒ o boală cronică, cu lungi perioade de acalmie, dar și cu episoade în care pasiunea pentru el recidivează. E posibil să nu mă credeți, dar Pessoa a devenit la fel de real pentru mine ca și puținii prieteni din copilărie sau persoanele de care nu m-am despărțit, chiar dacă pur și simplu nu ne vedem niciodată. Cu Pessoa stau adesea de vorbă, ca în romanul lui Saramago. Semănăm psihologic, suferim de tulburări și manii comune, deși suntem atât de diferiți. Evident, el este Împlinirea, iar eu îndrăgostitul obsedat de el.
VEJA TODA A ENTREVISTA AQUI https://www.fitralit.ro/30-06-2023-dan-caragea-cincizeci-de-ani-cu-fernando-pessoa/
*Arraiá de Bucareste*
Com comilança e brincadeiras
Será um dia com brincadeiras e contamos com vocês para montarmos uma mesa coletiva com deliciosas comidas.
O espaço reservado para nós conta com um terraço e uma sala com diversos jogos que ficarão à nossa disposição.
Em 2023, o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), através da Linha de Apoio à Tradução e Edição (LATE), contemplou 4 editoras romenas com subsídio para tradução de autores portugueses: Gonçalo M. Tavares, "Bucareste-Budapeste: Budapeste-Bucareste (editora Casa Cartii de Stiinta, tradutora Isabel Lazar); António Lobo Antunes, "Fado Alexandrino" (editora Humanitas, tradutores Dinu Flamand e Cristina Dordea); José Saramago, "Terra do Pecado" (editora Polirom, tradutora Simina Popa); e Yara Monteiro, "Essa dama bate bué" (editora Popovici Media Alice Books, tradutora Iolanda Vasile. A data prevista para o lançamento dos livros em romeno é no ano que vem.
https://lojascomhistoria.pt/
O Fado Bicha é um projeto musical e ativista criado e desenvolvido por Lila Fadista, na voz e letras, e João Caçador, nos instrumentos e arranjos. No palco, permitem-se uma exploração inédita dentro do universo do fado, ultrapassando as barreiras de género rígidas do fado tradicional e criando narrativas para temas que não tinham ainda expressão. O projeto assume-se de intervenção, começando na representatividade da comunidade LGBTI, e adensando-se pelos temas que abordamos e as posições em que nos colocamos, falando sobre género, colonialismo, racismo, feminismo e direitos dos animais, por exemplo. O que trazemos é basicamente uma subversão da regra heteronormativa, muito forte no meio do fado tradicional, e na sociedade portuguesa em geral, reclamando o direito de nos apropriarmos de um património que é nosso também e de o explorarmos de acordo com as nossas identidades e experiências, que no fundo, é a base de qualquer processo artístico, seja ele encarado como subversivo ou não.
Sugestões de programas na TV, nas férias de verão https://www.facebook.com/100064616803421/posts/655419546621933/?mibextid=rS40aB7S9Ucbxw6v
Este programa é um ponto de encontro entre Sevilha e o mundo da língua portuguesa, um intercâmbio cultural e linguístico que aproxima a comunidade universitária e o público em geral aos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste), suas diásporas e o mundo da língua portuguesa, como o próprio nome do programa indica. Com aproximadamente 260.000.000 de falantes, o português é a sexta língua mais falada no mundo e a terceira língua mais falada que utiliza o alfabeto latino, depois do espanhol e do inglês. O português também é a língua mais falada no Hemisfério Sul, com Angola, Moçambique, Timor-Leste e, em primeiro lugar, um país específico.
"O Mundo da Língua Portuguesa (OMLP) será um programa que aborda a cultura, música, arte, danças, rica gastronomia, estudo da língua portuguesa e sua pluralidade por meio de seu povo e diásporas. Além disso, abordará o tema do bilinguismo português-espanhol em um formato de rádio pioneiro em Sevilha e arredores" (coordenador e idealizador do OMLP).
📚 Conheça o catálogo da Biblioteca Digital do Camões, I.P., um repositório da cultura em língua portuguesa que disponibiliza gratuitamente milhares de documentos, digitais ou digitalizados, sem necessidade de criar conta ou subscrever.
👉 http://bibliotecasicl.pt/Opac/Pages/Search/SimpleSearch.aspx
Ao reservares tempo para definir as tuas prioridades, tens mais chances de manteres-te no caminho certo durante todo o semestre e o período de exames, o que pode ajudar a reduzir os níveis de stress, algo que pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso. Portanto eis alguns dicas!
Geralmente acompanhada por instrumentos acústicos como a viola, o cavaquinho, o violino, o piano e, mais recentemente, a percussão e o baixo, é, contudo, o violão, o instrumento de excelência da morna, permitindo os baixos corridos (designados bordões), a ampla utilização de acordes de transição (meio-tom ) e o favorecimento das condoídas Txoradinhas (sons agudos e arpejados).
Este género musical pode ser apreciado em variadas situações e ambientes tendo lugar tanto em recintos fechados (bares, restaurantes etc.), onde decorrem as famosas “noites cabo-verdianas”, como em outros meios descontraídos, sob a luz do luar ou cheirando a maresia. Sem esquecer da forte presença da morna em certos ritos de passagem (Sete e Exéquias), é de se registar, ainda, em certas ilhas, a prática da serenata ao relento, por baixo de uma janela de uma amada, amigo ou ente querido.
Reconhecendo a importância do género para o cabo-verdiano, a 27 de fevereiro de 2018, a casa magna nacional, instituiu o dia 3 de dezembro como o Dia Nacional da Morna. A data escolhida é uma homenagem a um dos mais ilustres compositores de Cabo Verde, Francisco Xavier da Cruz – B.Leza. Um ilustre compositor que deixou marcas históricas na geração dos músicos cabo-verdianos, desde a sua época até atualidade.
O Estado de Cabo Verde, através do Ministério da Cultura e das Industrias Criativas, submeteu à Unesco, em Março de 2018, o processo de candidatura da morna a Património Cultural Imaterial da Humanidade.
11 de dezembro de 2019, fica marcado na história da nação cabo-verdiana como o dia da consagração da Morna como Património do Mundo. Na 14ª sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, em Bogotá, Colômbia, a Morna entrou para a Lista Representativa da UNESCO, figurando como Património Cultural Imaterial da Humanidade.
A fonte -https://ipc.cv/patromonio-imaterial/morna-patrimonio-cultural-imaterial-da-humanidade/
A tradição está viva no mundo rural, mas nas cidades a pergunta que mais se ouve nesta quadra, em todo o arquipélago, é se “o Menino mija”
A tradição do Natal açoriano “O Menino mija”, que junta grupos em peregrinação por casas de amigos e familiares, tem perdurado no tempo, constituindo um símbolo do património etnográfico do arquipélago.
Entre os dias 24 de Dezembro e o de Reis (6 de Janeiro), vários grupos de homens e mulheres andam de casa em casa, cantando e visitando familiares e amigos, degustando doces e licores tradicionais caseiros, de amora, tangerina, leite ou café, que estão sempre expostos por esta altura nas mesas.
Antes de entrarem, e chegados a estas casas, os grupos perguntam: “O Menino mija?”.
“Para mim é a quadra mais bonita do ano. Fui criado neste ambiente e por isso é-me familiar esta tradição” referiu ao Igreja Açores Hernâni Rocha, um dos 12 elementos do Grupo de Reises, da Fonte Bastardo, na ilha Terceira, que desde 2006, depois de um desafio lançado pelo Presidente da Câmara Municipal da Praia, Roberto Monteiro, todos os anos, a 6 de janeiro, desfila pelas principais ruas da cidade terceirense cantando e bebendo nas casas dos amigos. A música é alusiva à quadra natalícia mas também vive de uma boa dose de improviso, inspirado nas cantigas ao desafio e nas velhas, adequando-se a cada anfitrião.
Além dos licores e dos figos passados, nas mesas das casas onde entram, também se veem por vezes laranjas, as mesmas que enfeitam os “Altarinhos do Menino Jesus”, que muitas vezes surgem em alternativa ao presépio.
O “Altarinho” dispõe-se sobre a cómoda do quarto principal da casa, ou numa mesa encostada à parede. Entre o dia de Santa Bárbara e o da Imaculada Conceição, ou então no dia de Santa Luzia, colocam-se a grelar tigelas e pratinhos com ervilhaca, trigo, milho e tremoço para, juntamente com laranjas e tangerinas, enfeitar o presépio ou o altar do Menino Jesus. Além dos “Altarinhos”, também se destaca na tradição açoriana, sobretudo em São Miguel, armar a “Lapinha”, um presépio em miniatura disposto sobre rochas e ornamentado com materiais da terra, desde musgo às conchas do mar, passando pelas figurinhas em miniatura feitas em barro e pintadas à mão, reproduzindo os quadros da vida de Jesus. Mas, o que anuncia a aproximação do Natal são mesmo as novenas do Menino Jesus, que se celebram um pouco por todo o arquipélago. É com elas que começa a preparação espiritual do Natal, festa que tem sempre uma mesa recheada. Nos meios rurais, ainda hoje, se costuma matar o porco, tradição fortemente enraizada que constituía e constitui uma fartura para a casa. As melhores galinhas e os capões (ainda hoje o prato típico do Nordeste) ainda hoje são guardados para a consoada e para o dia de festa.
O Natal é, sem dúvida, tempo de tradições nos Açores, ilhas de grande religiosidade. Por isso, na noite de Natal os sinos chamam os fiéis para a missa do galo. Em São Carlos, na Terceira, há meia dúzia de anos que se celebra a Missa do Galito, destinada essencialmente às crianças da catequese. E, no Faial, celebra-se a Missa da Aurora, antes do sol nascer no dia 25.
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