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solidão

João Vitor Palermo | 52 páginas | Peixe de Luz

"Uma sucessão de acontecimentos turbulentos, marcantes e inevitáveis. Uma ascensão seguida de uma queda, seguida de outra ascensão, seguida de outra queda, seguida de...

A inspiração tem lá seus méritos, mas este trabalho é pura transpiração." - Marco Oliveira, Quadrinista

O quadrinho – para não entregar spoilers – se resume em uma autobiografia, narrando experiências que marcaram a vida do autor.

O diferencial dessa obra é a ausência de cores, bem o uso de onomatopeias para situar o leitor e fazer com que o mesmo fique imerso na obra. Também temos a ausência de falas, com o objetivo de explorar os demais sentidos do leitor. Assim sendo, o quadrinho traz uma sensibilidade maior, que combinada com o uso do preto no branco, externam um sentimento de dor angustiante. Sendo assim, os diálogos e o colorido não funcionaram para a narrativa.

É uma experiência impactante, tanto no aspecto visual como sensorial. Pode trazer lembranças, bons momentos de reflexão, e o mais importante. Faz com que pensemos numa maneira de valorizar os momentos vividos, tentando extrair dos mesmos, o máximo de experiências para nosso crescimento. Assim sendo, “Solidão”, marca positivamente a estreia de João Vitor Palermo no universo dos quadrinhos alternativos. 

machado de assis: caçador de monstros

Primal Studio | 21 páginas | Marcelo Alves

Na história, temos o jovem escritor Machado de Assis, ao lado de seus principais personagens literários, resolvendo uma série de mistérios no Rio Antigo no século XIX.

Roteiro de Marcelo Alves (autor de Estella Vic: 1922 e o Manifesto Futurista) e Arte Sami Souza. 

maré

Edson Bortolotte | 44 páginas | Afasia Comics

Maré nos leva a conhecer Jonas, um marinheiro que em uma noite de tempestade, é tragado para as profundezas do oceano e da própria consciência.

Uma bela criatura põe à prova a sanidade e o coração de Jonas, transformando a sua vontade de viver em uma dualidade entre o mar e a superfície. 

o menino que não sabia voar

Yuri Amaral | 115 páginas | Catarse

Em um mundo distante do nosso, existe um Vale cercado pelas Mães do Universo, montanhas imensas que protegem um grande segredo: seus habitantes voam.

Lá, vive um garotinho, Kai Thuri, que é, misteriosamente, a única pessoa que não voa.

Após serem vítimas de uma armadilha, Kai e Nina, sua melhor amiga, precisarão de toda ajuda possível para desvendar uma série de mistérios que podem, de alguma forma, ajudá-los a impedir um problema muito maior. 

aula de inglês: do planejamento à avaliação

Luciano Amaral Oliveira | 272 páginas | Parábola Editorial

A formação de professores de inglês é um processo complexo. Exige do indivíduo uma gama variada de conhecimentos. Se esse indivíduo for brasileiro, as coisas ficam ainda mais complicadas no contexto atual, em que alguns cursos de letras no Brasil ainda não fazem um trabalho eficiente na formação de professores. Em vista disso, os professores de inglês da rede pública municipal e estadual anseiam por cursos de formação continuada e por textos que deem a eles alguma luz acerca de questões que os inquietam. É com o objetivo de ajudar a preencher essa lacuna na formação dos licenciados em inglês e também de suprir a falta de materiais que abordem teoria e prática e auxiliem o professor a cumprir com o objetivo de ensinar com qualidade seus alunos que vem a lume este Aula de inglês: do planejamento à avaliação. Porque formar-se professor exige domínio nas áreas abordadas em cada um dos capítulos deste livro e domínio da língua inglesa. Mais importante: exige do professor a humildade de reconhecer que não sabe tudo e a disposição para estar sempre aprendendo. 

métodos de ensino de inglês

Luciano Amaral Oliveira | 216 páginas | Parábola Editorial

Pergunte aos professores que método eles seguem, e a maioria responderá ou que não segue nenhum método ou que é eclética e que faz escolhas a partir de técnicas e procedimentos associados a uma variedade de métodos diferentes. Alguns podem acrescentar que seu ensino segue essencialmente os princípios oferecidos pela abordagem comunicativa, ela mesma um saco de misturas, abraçando qualquer coisa desde exercícios estruturais a tarefas comunicativas e qualquer coisa entre essas duas. Scott Thornbury, o professor de inglês desta primeira metade do século XXI tem muitas opções teóricas e tecnológicas à disposição. E isso pode ser bastante desafiador e até assustador. Antes as coisas eram mais simples: bastava adotar o método da moda. Se havia o risco de errar na escolha do método, pelo menos não se erraria sozinho. Diante das tantas possibilidades atuais, quais são as mais adequadas para os objetivos que guiam os alunos? O que enfocar com mais ênfase na sala de aula: a precisão ou a fluência? O que fazer diante de tantos métodos? Adotar um ou não adotar nenhum e criar um método eclético? É para responder a estas e a outras perguntas que publicamos este livro, buscando decidir se os métodos de ensino de inglês estão realmente mortos e enterrados ou se continuam respirando, se ainda são válidos. 

geografia do romance

Carlos Fuentes | 186 páginas | Rocco

Houve quem acreditasse que a globalização e a cultura de massa matariam o romance. No entanto, o escritor mexicano Carlos Fuentes crê que o efeito foi justamente o inverso - a literatura ganhou nova voz ao se dissolver a fronteira artificial que existia entre realismo e fantasia. Além disso, também foi inaugurada uma nova geografia do romance, pois os romancistas foram situados para além de suas nacionalidades, na terra comum da imaginação e da palavra. Esta é a tese principal defendida por Fuentes no livro 'Geografia do romance'. A teoria de Fuentes é embasada em uma análise profunda das obras de 11 autores de diferentes nacionalidades - Jorge Luis Borges (Argentina), Juan Goytisolo (Espanha), Augusto Roa Bastos (Paraguai), Sergio Ramírez (Nicarágua), Héctor Aguilar Camín (México), Milan Kundera (República Tcheca), Gy rgy Konrád (Hungria), Julian Barnes (Inglaterra), Artur Lundkvist (Suécia), Italo Calvino (Itália) e Salman Rushdie (Índia). Ele começa com Borges, por ser o escritor que transformou o tempo e o espaço em protagonistas de suas histórias, ensinando-nos a compreender a realidade relativista desses dois conceitos. O espaço e o tempo são linguagem, e o significado dos livros não está atrás de nós, mas no futuro, no porvir. O leitor é o autor de 'Dom Quixote', por exemplo, porque ele cria o seu livro. O leitor conhece o futuro, Cervantes, não. À luz de seus mestres contemporâneos, Fuentes explica que, mesmo em um mundo onde a informação nos chega sem que se precise buscá-la, o livro acrescenta algo à realidade que antes não estava ali e, ao fazê-lo, forma a realidade, mas uma realidade que, muitas vezes, não é imediatamente perceptível ou material. 

cartas a um jovem poeta

Rainer Maria Rilke | 128 páginas | Biblioteca Azul

Escritas entre 1903 e 1908 sem outra intenção senão a de mostrar a um aprendiz de poesia – o jovem poeta Franz Xaver Kappus (1883-1966) – os caminhos do mundo interior do escritor, as Cartas a um jovem poeta são hoje uma das obras mais conhecidas de Rainer Maria Rilke, quer pela intensidade da vivência que o autor transmite ao jovem e ao leitor, quer pela sinceridade e simplicidade com que o mestre se dirige ao desconhecido que o procurara com um grito de socorro. “Ninguém o pode aconselhar ou ajudar – ninguém”, responde-lhe Rilke, na tradução de Paulo Rónai. “Não há senão um caminho. Procure entrar em sim mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever, examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma, confesse a si mesmo: morreria se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranquila de sua noite: "Sou forçado a escrever?" Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar aquela pergunta severa por um forte e simples sou, então construa sua vida de acordo com esta necessidade. Três anos depois da morte de Rilke, Kappus decidiu publicar as cartas que recebera do poeta em um momento decisivo de sua vida, na certeza de que as lições que recebeu de Rilke poderiam ser úteis a outros jovens, vivendo os naturais conflitos da idade. Principalmente, porque de Rainer Maria Rilke, Franz Kappus não recebeu lições de como escrever, mas sim lições de vida.