livros novos

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a arte de escrever

Arthur Schopenhauer | 176 páginas | L&PM 

Arthur Schopenhauer (1788-1860) é um dos mais importantes filósofos alemães. Ele achava que o mundo nada mais era do que uma representação formada pelo indivíduo. Influenciou Freud, Nietzsche e Bergson com seu pessimismo e foi o responsável por introduzir o budismo à metafísica alemã. Foi além do idealismo kantiano e tinha em Hegel seu principal opositor. Suas obras mais importantes são O mundo como vontade e representação (1819) e Parerga e Paralipomena(1851). 

a arte de ser normal

Lisa Williamson | 384 páginas | Rocco Jovens Leitores

O livro se destaca não apenas pelo sensível retrato da vida de um adolescente transgênero, mas também pela construção vívida e convincente dos personagens, capaz de manter o leitor lutando por eles ao longo de todos os obstáculos que são obrigados a transpor. – The Guardian Um livro emocionante e envolvente. – The Telegraph David Piper tem 14 anos e um desejo: “Quero ser uma menina”. Mas este é um segredo que ele compartilha apenas com Essie e Felix, seus únicos amigos, pelo menos até a chegada de Leo Danton à escola Parque Éden. Apesar de muito diferentes e cada um guardando um segredo próprio, David e Leo iniciam uma profunda amizade, que é a base do elogiado romance de estreia da atriz e escritora britânica Lisa Williamson. Com diálogos engraçados e relatando situações cotidianas na vida de adolescentes, a autora consegue abordar a delicada e muito atual questão da identidade de gênero de maneira leve e nada apelativa, numa narrativa que conquista o leitor da primeira à última linha. 

a livraria

Penelope Fitzgerald | 160 páginas | Bertrand Brasil

O livro que deu origem ao filme estrelado por Emily Mortimer, de A ilha do medo, e Patricia Clarkson, de House of cards. Florence Green, uma viúva de meia-idade, decide abrir uma livraria ― a única ― na pequena Hardborough, uma cidade costeira no interior da Inglaterra. Florence não esperava, contudo, que seu projeto pudesse transformar Hardborough em um campo de batalha: enquanto a influente e ambiciosa Violet Gamart, que tinha outros planos para a centenária casa que ela escolheu como sede, faz de Florence sua inimiga, a empreendedora também conquista um aliado na figura do excêntrico Sr. Brundish. Na história de Florence Green enfrentando a cortês mas implacável oposição local, vê-se a denúncia de uma estrutura de privilégios apoiada em invejas e crueldades, e, no microcosmo de Hardborough, Penelope Fitzgerald monta um cenário repleto de detalhes precisos e personagens atemporais. 

a vida em espiral

Abasse Ndione | 320 páginas | Rádio Londres

Amuyaakar Ndooy e seus quatro amigos são inseparáveis e passam a maior parte do tempo fumando yamba (maconha), bebendo e filosofando sobre a vida. Após uma ampla operação policial de combate a drogas, a yamba torna-se um produto escasso e a turma resolve se iniciar na carreira de sipikats (traficantes de maconha), uma decisão que acabará mudando para sempre a vida dos cinco amigos. A vida em espiral é um verdadeiro on the road africano, descrevendo, sem falso moralismo, a corrupção, a pobreza, as injustiças e a falta de horizonte dos jovens senegaleses. No entanto, também é uma história regada de ironia e dominada por um otimismo surpreendente. Esses elementos se entrelaçam através de um mecanismo narrativo perfeito e de uma linguagem extraordinariamente expressiva. 

amores mínimos

João Anzanello Carrascoza | 144 páginas | Record

O amor em todas as suas vertentes, entre pais e filhos, irmãos, amantes, amigos é o tema de do novo livro de contos do paulista João Carrascoza. O exercício da síntese, que o escritor maneja com a maestria de mais de duas décadas trabalhando também em publicidade, amplia o turbilhão de sensações que camufla o amor profundo entre seus personagens. Tipos de fácil identificação, homens e mulheres, crianças que circulam em metrópoles ou até em pequenas cidades.Em Amores mínimos, Carrascoza aproxima sua prosa à poesia, e assim disseca o sentimento que surge em qualquer fase da existência. Há aqui a ternura, compaixão e a certeza de que as coisas pequenas, quase esquecíveis do nosso cotidiano, são as que fazem a grandeza da vida. “O mínimo que se pode fazer em vida é se dar ao máximo a cada instante, mesmo que a maioria deles seja de pouca valia”, explica, com emoção, o escritor. Há ainda uma melancolia constante permeando os contos. Construída poeticamente com o olhar esperançoso de Carrascoza, um entusiasta da vivência plena “das grandes paixões e pequenos amores”. Tudo é contado com delicadeza e elegância, Um coração recuperando a capacidade de amar. Um encontro de dois. Uma reflexão no transporte escolar de crianças. A elocubração que a mente faz sobre um outro alguém. O ranço da relação entre pai ausente e filho. A febre de paixão entre duas pessoas. Vencedor do Jabuti, em 2007, com a antologia O volume do silêncio, desde sua estréia literária, o cuidado com a linguagem ― sempre perpassada por lirismo ― encantou público e crítica. Em textos curtos e de alto impacto, Amores mínimos comprova seu nome como um dos destaques da cenário cultural contemporâneo. 

coração e alma

Maylis de Kerangal | 240 páginas | Rádio Londres

Coração e alma é a história de um transplante cardíaco. É um relato de precisão cirúrgica repleto de personagens inesquecíveis, em que histórias pessoais, diálogos e descrições técnicas se entrelaçam num ritmo frenético, digno de um grande filme de ação. O romance narra as vinte e quatro horas épicas entre um terrível acidente de trânsito ocorrido depois uma sessão de surf cheia de adrenalina — que causa a morte cerebral de um rapaz de 20 anos, Simon — e o instante em que seu coração recomeça a bater no peito de uma parisiense de 50 anos, Claire. Uma viagem emocionante e tocante, um tour de force que manterá o leitor em suspense até a última linha. “Este livro é um romance, um verdadeiro romance, um grande romance, um romance extraordinário que, a partir deste momento, põe Maylis de Kerangal entre os maiores escritores do começo do século XXI.” Bernard Pivot, Le Journal Du Dimanche “Os personagens não parecem ser imaginários, mas reais, como pessoas de verdade, instantaneamente iluminados por uma linguagem rica... uma exploração não apenas da morte, mas também da vida, da humanidade e da fragilidade.” Priya Parmar, New York Review Of Books“ Longe de ser apenas o simples relato de um transplante de coração, este romance é um verdadeiro conto épico, uma grande saga moderna que explora nossa relação com a morte, assim como nossa relação com a linguagem.” François Busnel, Lire 

escritores e espiões

Fernando Martinez | 277 páginas | Ediouro

Leia num só fôlego a nova e interessante abordagem da vida e obra de escritores conhecidos. Baseado numa minuciosa pesquisa histórica Laínez defende a tese de que onze nomes da literatura mundial - entre eles Francisco de Quevedo John Carré Cervantes Voltaire e Defoe - foram espiões contra ou a favor de seus países. 

joe speedboat

Tommy Wieringa | 336 páginas | Rádio Londres

Fransje, o narrador de Joe Speedboat, tem 15 anos e acaba de sair de um coma no qual entrou depois de um terrível acidente, seis meses antes. Não pode andar nem falar. Seu único meio de locomoção é uma cadeira de rodas; e ele só é capaz de se expressar através da escrita, que pratica usando o braço e a mão direitos, os quais continuam intactos. É dessa forma que ele registra cada detalhe da vida cotidiana em Lomark, o povoado onde mora. Seus diários, seu senso de humor e os ensinamentos do grande samurai Miyamoto Musashi são os três eixos da vida de Fransje, que muda radicalmente quando ele conhece Joe Speedboat – um rapaz extraordinário, que caiu sobre a letárgica Lomark com a força de um meteorito enquanto Fransje estava em coma. Joe é um menino excepcionalmente vital e rebelde, que apresenta uma intrepidez típica de outros tempos e uma engenhosidade fora do comum. Além disso, é a única pessoa capaz de vislumbrar algum potencial na deficiência do parceiro. Eles virão a se tornar amigos inseparáveis e, quase sem perceber, trilharão juntos o caminho da inocência à idade adulta. Joe Speedboat é um romance originalíssimo sobre a amizade, o amor, a força da imaginação e as contradições da vida, escrito num estilo poderoso e maravilhosamente irônico. Mais de 300 mil cópias vendidas só nos Países Baixos. “Um livro pelo qual é impossível não se apaixonar.” HET PAROOL “Uma história brilhante sobre a transição para a idade adulta, com um final extravagante... um romance maravilhosamente excêntrico e imperdível.” PUBLISHERS WEEKLY “Uma história brilhante, lindamente escrita, surpreendente e cativante, não apenas por conta dos personagens, todos memoráveis, mas também pelas surpresas que esperam o leitor a cada página.” NEUE ZÜRCHER ZEITUNG “Encantador... Fransje, o protagonista de Wieringa, tem um jeito parecido com o de Holden Caulfield, mas sem sua ansiedade ou peculiaridades… Carismático, inteligente, ele é a energia cinética que impulsiona a narrativa.” BOOKSLUT 

kindred

Octavia E. Butler | 432 páginas | Morro Branco

Obra que inspirou adaptação na plataforma Star+, Kindred: Segredos e Raízes, lançada no Brasil em 2023

Em seu vigésimo sexto aniversário, Dana e seu marido estão de mudança para um novo apartamento. Em meio a pilhas de livros e caixas abertas, ela começa a se sentir tonta e cai de joelhos, nauseada. Então, o mundo se despedaça.

Dana repentinamente se encontra à beira de uma floresta, próxima a um rio. Uma criança está se afogando e ela corre para salvá-la. Mas, assim que arrasta o menino para fora da água, vê-se diante do cano de uma antiga espingarda. Em um piscar de olhos, ela está de volta a seu novo apartamento, completamente encharcada. É a experiência mais aterrorizante de sua vida... até acontecer de novo. E de novo.

Quanto mais tempo passa no século XIX, numa Maryland pré-Guerra Civil – um lugar perigoso para uma mulher negra ―, mais consciente Dana fica de que sua vida pode acabar antes mesmo de ter começado.

like a virgin

Richard Branson | 301 páginas | Benvirá

Buscando orientação para montar a sua própria empresa, melhorar as suas perspectivas profissionais ou desenvolver as suas habilidades de liderança?

Por que não perguntar a Richard Branson?

Neste livro, Richard Branson disseca e compartilha a sabedoria e experiência que fizeram dele um dos empresários mais reconhecidos e respeitados do mundo. De suas principais dicas sobre como ser bem-sucedido nos negócios a algumas opiniões de alto impacto sobre a crise financeira global, este livro reúne os melhores conselhos sobre tudo que diz respeito a negócios.

É uma escola de negócios ao estilo Branson! 

lily & dunkin

Donna Gephart | 336 páginas | Novo Século

Lily Jo Mcgrother, nascida Timothy Mcgrother, é uma menina. Mas ser uma menina não é tão fácil quando você tem um corpo de menino. Especialmente quando você está na oitava série e seus colegas não aceitam isso. Dunkin Dorfman, nascido Norbert Dorfman, é um garoto com transtorno bipolar que acaba de se mudar de Nova Jersey, cidade que chamou de lar durante os últimos treze anos. Isso já seria bastante complicado, mas o segredo doloroso que ele esconde torna tudo ainda pior. Numa manhã de verão, Lily encontra Dunkin, e suas vidas mudam para sempre. 

o engate

Nadine Gordimer | 296 páginas | Companhia das Letras

O romance O engate desloca uma jovem branca e rica da África do Sul pós-apartheid para a desolação de uma aldeia miserável às margens do deserto, num país árabe de sociedade paternalista e regime ditatorial. Julie Summers, filha de um banqueiro de Johannesburgo, conhece Abdu, um mecânico de pele escura, e por ele se apaixona. Trabalhando de forma ilegal na África do Sul, Abdu foi obrigado a ocultar seu verdadeiro nome, Ibrahim, a fim de permancer clandestinamente no país. Julie optou por um estilo de vida alternativo, em companhia de um grupo de amigos boêmios. Os dois se conhecem na oficina onde ele trabalha e a atração que sentem é imediata, não apenas no plano sexual, mas também pelas possibilidades de transformação que representam um para o outro. Abdu sonha com sua inserção definitiva no mundo ocidental. Para Julie, a reinvenção de sua própria vida pode estar na descoberta do universo islâmico. Por problemas burocráticos, Abdu é extraditado e volta à sua terra natal. Julie foge com ele e procura adaptar-se às tradições da pequena e empobrecida terra natal de Abdu. Ele, porém, alimenta sonhos de tentar a vida nos Estados Unidos. O conflito entre perspectivas de vida e anseios tão díspares move a trama dessa narrativa feita de intensos choques culturais e afetivos. Nadine Gordimer, prêmio Nobel de 1991, concilia o tom reflexivo de seu estilo com o tratamento realista do enredo, numa história que nasce da interioridade dos personagens para revelar questões complexas e fascinantes do mundo contemporâneo. 

o fazedor de velhos

Rodrigo Lacerda | 152 páginas | Cosac & Naify

Lançado originalmente em 2008, O fazedor de velhos conta a história de Pedro, um garoto inteligente que está às portas da vida adulta. Com o amadurecimento, chegam questões fundamentais: que profissão escolher? Como lidar com os amores frustrados, os amigos deixados pra trás, os sentimentos confusos que teimam em perturbar? Quem guia o garoto em meio a esses dilemas é Nabuco, um professor experiente, excêntrico e misterioso. Insatisfeito com a faculdade de História, Pedro encontra na literatura um destino possível. Mas essa não é uma descoberta simples - e para chegar até ela é preciso trilhar um caminho de perda e sofrimento. 

o homem sem doença

Arnon Grunberg | 256 páginas | Rádio Londres

O romance narra as desventuras tragicômicas no Oriente Médio de Samarendra Ambani, jovem e idealista arquiteto suíço. Sam, como é conhecido pelos amigos, mora em Zurique com a mãe e uma irmã deficiente da qual ele mesmo cuida, e trabalha num pequeno estúdio de arquitetura montado com um sócio. Ao participar de um concurso para a construção de um teatro de ópera em Bagdá, lançado por uma obscura organização internacional chefiada pelo misterioso Hamid Shakir Mahmoud, é selecionado e, posteriormente, convidado para ir ao Iraque. A viagem, iniciada em clima de ingênuo otimismo, rapidamente se transforma em uma experiência traumatizante: no país devastado pela violência, Sam vivenciará a brutalidade da guerra na própria pele: enganado, absurdamente acusado por alguns policiais – que também poderiam ser integrantes de uma milícia – de ser espião, é preso, interrogado e torturado, conseguindo retornar para Zurique graças apenas à inesperada intervenção da Cruz Vermelha. Uma vez em Zurique, Sam tenta retomar a normalidade, mas, ferido no corpo e na mente, não consegue e, pouco tempo depois, viaja para Dubai, a fim de acompanhar o projeto de construção de uma grandiosa biblioteca. No emirado, nosso herói é novamente acusado de espionagem e até de assassinato, acusações que o levarão a um trágico e surreal epílogo. Uma história trágica contada com irresistível ironia, O homem sem doença é um impiedoso ato de acusação contra o idealismo e a hipocrisia do Ocidente, que logra, ao mesmo tempo, divertir e chocar o leitor. Em outras palavras, é um típico romance de Arnon Grunberg. “Um brilhante atentado terrorista contra os bons sentimentos.” MARGUERITE BAUX, GRAZIA “Fazer rir com a guerra, a tortura, o integralismo? É a façanha perversa e difícil conseguida por Arnon Grunberg [...]. Uma farsa fascinante e terrível sobre o idealismo, suprema doença do mundo ocidental.” ELLE “Um romance exemplar, de uma clareza quase aforística, que desmascara sem piedade os cli-chês humanísticos.” TROUW “Arnon Grunberg subverte os códigos do suspense em O homem sem doença, uma obra-prima de humor negro que evoca o estilo dos irmãos Coen, com uma pitada de Nouveau Roman.” L’OBS 

o meu mestre imaginário

Autran Dourado | 113 páginas | Rocco

Meu mestre imaginário é o segundo livro teórico de Autran Dourado, resultado em parte do curso de teoria literária que ministrou na PUC do Rio de Janeiro na década de oitenta. Através de pequenos ensaios, o autor enfoca as técnicas utilizadas nas obras de grandes nomes da literatura como Flaubert, Stendhal, Machado de Assis, Homero, Sófocles, Ésquilo e muitos outros. Atribuídos a Erasmo Rangel, alter ego de Autran Dourado e seu mestre imaginário, os ensaios resultam em um trabalho atemporal, imaginoso, diletante, mutável como o vento. Erasmo Rangel não dá a mínima para os formalismos e para a rigorosidade acadêmica, pulando de assunto para assunto conforme lhe dá na telha, mas sempre demonstrando um imenso conhecimento literário e uma incrível capacidade de ler nas entrelinhas. "De antemão não sei escrever qualquer coisa, vou no vai-da-pena", revela o mestre imaginário, entre uma observação sobre Proust e outra sobre a psicanálise. Evidentemente influenciado por Wittgenstein e pela filosofia da linguagem, que na segunda metade do século XX se difundiu entre os teóricos brasileiros, várias vezes suas observações transcendem o campo da literatura para tratar da linguagem como um todo, das condições de significabilidade das expressões, da metafísica do texto e do sentido da tragédia. Meu mestre imaginário é um delicioso passeio literário e filosófico, repleto de visões e interpretações originais de algumas das obras mais importantes da história. 

o que é racismo estrutural

Silvio Almeida | 232 páginas | Jandaíra

Nos anos 1970, Kwame Turu e Charles Hamilton, no livro "Black Power", apresentaram pela primeira vez o conceito de racismo institucional: muito mais do que a ação de indivíduos com motivações pessoais, o racismo está infiltrado nas instituições e na cultura, gerando condições deficitárias a priori para boa parte da população. É a partir desse conceito que o autor Silvio Almeida apresenta dados estatísticos e discute como o racismo está na estrutura social, política e econômica da sociedade brasileira. 

o Yark

Bertrand Santini | 77 páginas | Pequena Zahar

Uma história para rir e estremecer

Entre todos os tipos de monstros que pululam sobre a Terra, o homem é a espécie mais disseminada. Existe outra, porém, mais rara e menos conhecida. É o Yark. Ogro de seis metros, com dentes enormes e muito fortes, o Yark adora crianças: gosta de sentir os ossinhos delas estalando sob sua mordida e de sugar aqueles olhos tenros que se desmancham na boca como bombons.

No entanto, por trás de sua aparência feroz os monstros sempre escondem algumas fraquezas que podem derrota-los. King Kong tinha o coração mole, Drácula temia o sol... e o Yark tem o estômago sensível. Só tolera carne de meninos e meninas ajuizados mas esse é um artigo raro nos dias de hoje, e ele tem que se virar para matar a fome. Até que um dia ele conhece Madeleine.

Acompanhe as desventuras desse adorável ogro, numa leitura ágil, cativante e muito engraçada! Um livro especial, premiado e publicado em diversos países. 

os crimes do monograma

Sophie Hannah | 288 páginas | Harper Collins

"Nós, fãs de Agatha Christie, lemos suas histórias ― e particularmente os romances de Poirot ― porque os mistérios são sempre charmosos, engenhosos, sombrios e excêntricos, além de muito envolventes. Sophie Hannah tinha um desafio imenso de reviver o amado Poirot, mas respondeu à altura, colocando suas células cinzentas para trabalhar. Fiquei encantada em ver o detetive belga em excelentes mãos. Ler Os crimes do monograma foi como retornar a um lar há muito tempo perdido." GILLIAN FLYNN, AUTORA PREMIADA DO BEST-SELLER GAROTA EXEMPLAR"Agatha Christie ficaria realmente honrada com a ideia de leitores do mundo todo desfrutarem uma nova história de Poirot. Estou certo de que todos os que lerem o romance de Sophie Hannah relembrarão o personagem engenhoso que minha avó criou." MATHEW PRICHARD, NETO DE AGATHA CHRISTIE"Sophie Hannah faz um trabalho soberbo ao canalizar Agatha Christie nesta obra muito bem-sucedida, autorizada pelos herdeiros de Agatha." PUBLISHERS WEEKLY HERCULE POIROT SE APOSENTOU DA POLÍCIA BELGA HÁ MUITOS ANOS, MAS UM NOVO CASO NUNCA FALHA EM ENCONTRÁ-LO, ONDE QUER QUE ESTEJA, E SEU DEVER É INVESTIGAR. Em 1929, num café em Londres, Poirot é surpreendido pela entrada dramática de uma mulher certa de seu assassinato iminente. Mas, para o espanto do detetive, ela não quer ajuda: diz que merece o que está por vir e sai desabalada do local, sem mais explicações. Enquanto isso, o policial Edward Catchpool se depara com um cenário perturbador: em quartos diferentes de um hotel, três cadáveres são encontrados dispostos de maneira cuidadosa e com uma abotoadura de ouro com as iniciais P.I.J. em cada um. Juntos, Poirot e Catchpool tentarão desvendar a possível conexão entre aquela estranha mulher e os três crimes, antes que seja tarde demais e outras mortes ocorram. Desde a publicação de seu primeiro romance, em 1920, os livros de Agatha Christie venderam mais de dois bilhões de cópias em todo o mundo. 

Por que eu leio

Harper Collins | 144 páginas | Harper Collins

Para se inspirar, se colocar no lugar do outro, viver aventuras... Por que você lê? Seja qual for o motivo, nesse livro cheio de atividades você pode despejar todo o seu amor pelo universo da leitura e soltar a criatividade. Seja lembrando suas personagens e obras preferidas ou jogando bingo com clichês literários, você vai fortalecer ainda mais sua relação com os livros e se divertir muito no processo. 

Querida Konbini

Sayaka Murata | 152 páginas | Estação Liberdade

Aos 36 anos, Keiko Furukura continua no trabalho da juventude em uma loja de conveniência e nunca se envolveu romanticamente. Ela é feliz assim, mas desde pequena é considerada estranha ― sua família e amigos se perguntam desesperadamente como ajuda-la a ser uma pessoa normal. Mas é na konbini, com suas regras estritas para os funcionários e uma dinâmica precisa de funcionamento, que Keiko encontra o seu lugar. Observando as recomendações dos gerentes e copiando os trejeitos e modos de vestir e falar de seus colegas, ela finalmente se sente uma peça no mecanismo do mundo. Com humor ácido, Sayaka Murata cria um retrato realista e satírico da sociedade contemporânea e sua obsessão com a normalidade, o trabalho e o sexo. Às vezes, mudando um pouco as lentes e a perspectiva, veremos que quem se considera normal pode não ser tão normal assim... 

sobre os escritores

Elias Canetti | 208 páginas | José Olympio

Elias Canetti, Nobel de Literatura de 1981, recorre ao mais amplo conhecimento em suas referências e análises e trata de grandes nomes como Proust, Shakespeare, Joyce, Kafka, entre outros

Laureado com o Nobel de Literatura de 1981, Canetti decidiu, pouco antes de sua morte, que confiaria à Biblioteca de Zurique seus textos ainda inéditos – e pediu que não fossem liberados antes de 2024. Entretanto, com intuito de comemorar o centenário do nascimento do autor, sua filha se antecipou. E, entre os liberados precocemente, encontram-se os que compõem este Sobre os escritores.

Por meio de aforismos, anotações, ensaios e conferências – selecionados por Penka Angelova e Peter von Matt –, Canetti trata de Proust, Shakespeare, Joyce e Kafka, entre outros, e faz da erudição um alicerce seguro para mostrar todo seu amor pela literatura. Para Ivo Barroso, “uma expressiva amostra de sua riqueza literária com este livro sobre poetas, escritores e os vultos notáveis que enriqueceram a experiência literária de Canetti”.

surpreendente!

Maurício Gomyde | 272 páginas | Intrínseca

Aos 25 anos, recém-formado, Pedro está convencido de que é um sujeito muito especial, que tem a missão de usar o cinema como instrumento para melhorar o mundo. Diagnosticado na adolescência com uma doença degenerativa que o condenaria à cegueira, ele contraria a lógica da medicina quando a perda de sua visão estaciona de forma inexplicável. Enquanto comanda o último cineclube de São Paulo e trabalha em uma videolocadora da periferia, Pedro planeja seu próximo filme, a obra que vai consagrá-lo. E, para animar as coisas, conhece a intrigante Cristal, uma ruivinha decidida, garçonete e estudante de física nuclear, que mexe com seu coração.A perspectiva idealista de Pedro, porém, sofre sérios abalos. Atormentado por um segredo, ele parte com os amigos Fit, Mayla e Cristal numa longa viagem até Pirenópolis, em Goiás, a bordo de um Opala envenenado. Com câmeras nas mãos e espírito de aventura, a equipe técnica improvisada está disposta a usar toda a sua criatividade na filmagem feita na estrada ao sabor de encontros inesperados e de sentimentos imprevisíveis. E o jovem cineasta descobre que, quando o destino foge do script, nada supera o apoio de grandes amigos. 

the last of us

Neil Druckmann,  Faith Erin Hicks | 104 páginas | NewPOP

DEZENOVE ANOS ATRÁS, um surto de um fungo parasita matou a maioria da população mundial. Em umas das poucas zonas de quarentena restantes, Ellie, treze anos, começa sua nova vida como uma das alunas de uma escola militar, onde uma amizade com a colega Riley a levará ao seu primeiro passeio do lado de fora. Além dos paredões da ordem civil que elas conhecem, Ellie e Riley logo se confrontam com a violenta forma de viver do grupo insurgente Vaga-Lume... E com as monstruosas vítimas da infecção!Co-escrito com o diretor criativo do game, Neil Drunkmann, e a estrela em ascensão dos quadrinhos Faith Erin Hicks, Sonhos Americanos é um conto cheio de ação sobre o amadurecimento e uma história essencial no mundo do bem-sucedido game The Last of Us! 

trash

Andy Mulligan | 224 páginas | Cosac & Naify

Não por acaso. Raphael, Gardo e Rato são adolescentes que vivem e trabalham no lixão de Behala, situado em um país de terceiro mundo não nomeado, mas que poderia ser qualquer um da América Latina. A ocupação deles é revirar o lixo em busca de plástico e papel, de onde tiram o sustento da família. Dia após dia, sabem exatamente o que encontrarão: barro e mais barro. Ainda assim, sempre esperam por algo surpreendente, que altere essa difícil realidade. Até que eles enfim têm um dia de sorte – mas o bilhete premiado se mostra muito mais perigoso do que parecia. O segredo está em uma bolsa encontrada em meio ao lixo, contendo um documento, algum dinheiro e uma chave dourada que pode abrir todas as portas da miséria que os enclausura – ou fechá-las para sempre. 

um, dois e já

Ines Bortagaray | 96 páginas | Cosac & Naify

Primeiro livro da uruguaia Inés Bortagaray no Brasil, Um, dois e já é uma delicada ode às memórias afetivas. Na novela, a história é narrada em primeira pessoa por uma menina que conta a viagem de verão da família até um balneário uruguaio, dentro de um carro apertado, no início dos anos 80. A voz da narradora, ora lírica, ora jovial, mas nunca infantilizada, descortina a paisagem plana e melancólica do Uruguai, e revela a dinâmica familiar, na qual ela ocupa a peculiar e determinante posição de irmã do meio. Num relato repleto de humor e ironia, aparecem as disputas, as estratégias, alianças e brigas pelo lugar na janela e pela atenção paterna. Nos momentos de silêncio, ela cria histórias mentais, faz digressões, analisa os gestos do pai e da mãe, e pensa nas pequenas perdas da vida. 

Uma coisa de nada

Mark Haddon | 480 páginas | Record

George Hall anda desiludido com a vida. Aposentado, ele ocupa seus dias com uma obra no jardim de casa. A esposa Jean, no entanto, torce o nariz por ter o marido sempre por perto. É que os encontros com o amante estão se tornando cada vez mais raros. Não bastassem os problemas pessoais do casal, a notícia de que a filha está para casar desestabiliza ainda mais a família. Além disso, o filho parece ter dificuldades em assumir seu relacionamento amoroso. 

Uma poética de romance

Autran Dourado | 240 páginas | Rocco

Este livro cumpre uma missão rara e difícil: a de escrever sobre o ato de escrever, mas de maneira particular, que revele os segredos, os truques, a invenção e as aflições do fazer poético. Essa tarefa, Autran Dourado considera fundamental, não apenas como contraponto ao trabalho acadêmico dos críticos, mas, especialmente, para a formação dos jovens escritores brasileiros. O fazer poético ― que ganha muito mais força se narrado pelo próprio autor ― é escasso entre os escritores nacionais. Os "bastidores" dos romances de Autran Dourado demonstram, já em sua narrativa, quanto a exposição sobre o fazer literário é importante para a formação do escritor e para a própria literatura. A riqueza da poética de Autran Dourado não apenas fala de si, mas de outros grandes escritores brasileiros como José de Alencar, Machado de Assis, Guimarães Rosa, Mário de Andrade e muitos outros estrangeiros, do fazer poético de cada um, da origem do encanto dos personagens e das tramas de cada história. 

Viver e Escrever 2

Edla Van Steen | 208 páginas | L&PM

Este é um trabalho sem precedentes na literatura brasileira. A escritora Edla van Steen teve a oportunidade de entrevistar – na década de 70 e no início dos anos 80 – alguns dos maiores romancistas, poetas e dramaturgos brasileiros em plena atividade literária. Viver & escrever – que a Coleção L&PM Pocket publica em três volumes – reúne 39 entrevistas com autores de diversas gerações, entre eles, grandes nomes da literatura que já não se encontram entre nós, mas que influenciaram uma infinidade de leitores, críticos e intelectuais. O que torna Viver & escrever ainda mais precioso é o fato de que muitas das revelações aqui apresentadas são únicas, captadas na sutileza do momento e por isso mesmo inesquecíveis. Edla consegue captar a voz e a força deste grupo, preservando a identidade de cada um, respeitando silêncios e vacilos, conferindo grande naturalidade aos textos, que mais parecem diálogos entre amigos. Um registro histórico fundamental, com depoimentos valiosos para os amantes e os estudiosos da literatura.  

Viver e Escrever 3

Edla Van Steen | 200 páginas | L&PM

Este é um trabalho sem precedentes na literatura brasileira. A escritora Edla van Steen teve a oportunidade de entrevistar – na década de 70 e no início dos anos 80 – alguns dos maiores romancistas, poetas e dramaturgos brasileiros em plena atividade literária. Viver & escrever – que a Coleção L&PM Pocket publica em três volumes – reúne 39 entrevistas com autores de diversas gerações, entre eles, grandes nomes da literatura que já não se encontram entre nós, mas que influenciaram uma infinidade de leitores, críticos e intelectuais. O que torna Viver & escrever ainda mais precioso é o fato de que muitas das revelações aqui apresentadas são únicas, captadas na sutileza do momento e por isso mesmo inesquecíveis. Edla consegue captar a voz e a força deste grupo, preservando a identidade de cada um, respeitando silêncios e vacilos, conferindo grande naturalidade aos textos, que mais parecem diálogos entre amigos. Um registro histórico fundamental, com depoimentos valiosos para os amantes e os estudiosos da literatura.