Visto um personagem a cada dia. Tenho múltiplas personalidades, a luz do sol determina quem serei. Ou talvez seja o sonho que me embalou a noite o provocador daquilo que me torno ao abrir os olhos.

Gosto de pensar que sou direita, mas na verdade sou canhota. Vícios? Chocolate, sorvete, pipoca, batata frita. Livros, livros, livros. Meu primeiro amor foi Monteiro Lobato.

Tenho um endereço onde tem mar e outro na serra, onde tem mato. Meus sons se alternam entre o estouro das balas nada perdidas e o relinchar dos cavalos. Subo no salto alto, passo um batom; fico descalça, de cara lavada.

Escrevo pelas manhãs, como rege o signo de Galo. Ouço música enquanto escrevo. Alterno dois ratinhos: na mão direita um, na mão esquerda outro, para aliviar a L.E.R. Não sou mais mocinha: vi surgir o biquíni, a minissaia e a tevê a cores – e me alegro com isso, me torna mais interessante!

Essa sou eu, hoje. Amanhã, se voltar a escrever esta apresentação, outra história será contada.

Correspondência: cfhny at namahe.com.br