Uma aluna de Matemática péssima, mas excelente em Português, Nancy de Lustoza Barros e Hirsch sempre gostou de contar histórias. Coletou as memórias das férias na chácara dos avós, das sensações de ter nascido no Rio de Janeiro, do tempo em que morou em São Paulo e no sítio, do que observou das relações interpessoais na família numerosa. O diploma de Arquitetura pela UFRJ não foi usado — lembrem-se da Matemática; o de Jornalismo da Universidade da Cidade também não, mas ali as notas que alcançou foram bem melhores. Alguns a dizem estudante profissional, porque resolveu fazer pós-graduação em Marketing na ESPM, além de outros cursos que frequentou. Mas sempre ouviu histórias e depois leu muito, começando por Monteiro Lobato. Sua biblioteca é extensa e variada, mas gosta mesmo é dos ingleses Agatha Christie, Dick Francis e Jeffrey Archer. Moram em seu coração Fernando Sabino, Lygia Fagundes Telles e José de Alencar.
Hoje, trabalha em comércio exterior, cria cavalos — inspiração para seus romances — desde 1990 e contribui com artigos para revistas especializadas. Também administra blogs sobre livros, sobre cavalos, sobre viagens. Sua primeira publicação é o "Passo Trote Galope" e o conto “Goiaba em Calda”, ainda inédito, foi o primeiro colocado no concurso literário da cidade de Nossa Senhora dos Remédios/MG em 2009.