As fotos do encontro estão logo abaixo das produções compartilhadas.
Apresentação da minha dissertação sobre a vida e obra dos pintores negros Estêvão Roberto da Silva e Antônio Rafael Pinto Bandeira. Com o produto dessa pesquisa que são possibilidades didáticas do uso desse material. Além disso gostaria de apresentar brevemente as possibilidades pensadas a partir desse curso.
Experiências livres para interagir com alunos distantes
Uma página no facebook com poema de Márcia Kambeba, recitado pelo aluno Rafael dos Santos da Silva, colégio Estadual Guadalajara Duque de Caxias-RJ. Neja. Filosofia
Apresentamos um pequeno recorte de um trabalho que propõe o resgate de memória coletiva de práticas pedagógicas no CIEP 448 - Ruy Frazão Soares até onde a lembrança alcançar. O formato se adequa à proposta do minicurso “Arte, Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos: des/decolonizando olhares e reinventando caminhos” porque pode ser pensado como fruto da reinvenção da ação de professoras, que buscam se apoiar mutuamente e se autoformar, registrando suas práticas com diferentes suportes como fotos, filmagens, relatos e autoavaliações dos próprios sujeitos envolvidos nas práticas educativas, estudantes e professores.
Motivada por essa diretriz e pela minha paixão pela arte, comecei a mostrar a apresentação de obras artísticas aos estudantes de Graduação e de Pós-Graduação da Faculdade de Farmácia da UFF nas disciplinas obrigatórias e optativas ministradas por mim, entre elas a Química Computacional, a Deontologia e Ética e a Metodologia da Pesquisa Científica. Em cada aula, o primeiro slide traz o título do conteúdo ministrado e a foto de uma obra de arte (pintura, fotografia ou escultura), que é brevemente comentada. Após isso temos uma frase da aula, retirada de obras de filosofia, literatura, letras de músicas. E o último slide de aula apresenta sugestões de um filme, um livro e uma música (nessa ordem) para serem desfrutados por eles.
Os estudantes do 1º período do PROEJA contam suas histórias de dificuldades e superações. Finalizam com realização de coreografia, produzida por eles, da música Anjos (Pra quem tem fé) a fim de traduzir seus sentimentos naquele momento de entrada no curso.
A atividade apresentada pretende compartilhar algumas experiências estéticas realizadas em uma classe de alfabetização na EJA em uma escola municipal do Rio de Janeiro. A proposta auxiliou a desmistificação da arte e do conhecimento estético, que em geral e identificado como algo em que apenas uma minoria tem acesso.
São três experiência que vivenciei em que uso a fotografia de diferentes formas e todas elas apresentam resultados significativos na aprendizagem dos/as educandxs/as.
Dentre as atividades que desenvolvemos no Núcleo de Educação de Jovens e Adultos (NEAd/PUC-RIO), decidimos homenagear personalidades negras, contando suas histórias em vídeos. A minha contribuição para o projeto foi por meio desse vídeo em que apresento a poética e a biografia de Conceição Evaristo. A autora, por meio de suas escrevivências, tem tornado a nossa literatura brasileira mais plural. Dessa forma, o vídeo é uma homenagem a Conceição Evaristo para que os nossos alunos da EJA possam conhecer a autora.
O Trabalho visa apresentar a diversidade cultural brasileira, bem como, outras questões relacionadas com a etnicidade, a diversidade cultural mundial, a aculturação e algumas tradições culturais criticadas pelo relativismo cultural.
No princípio da quarentena, nós, professoras de português do NEAd PUC-Rio, propomos à turma um exercício de produção textual que partisse da experiência de cada um, expressa através do cordel. O resultado foi um compartilhamento de histórias que, gravadas na voz uns dos outros, foram registradas em vídeo.
A Atividade Cultural “CINEMA: REFLEXÕES SOBRE ALTERIDADE E POLÍTICA”, oferecida como disciplina eletiva pela Faculdade de Educação da UFF, no 1º semestre letivo remoto de 2020, teve o intuito de discutir as conexões entre juventudes, cinema e educação. A proposta foi possibilitar o acesso a filmes nacionais que não estão no circuito comercial, difundindo a produção cinematográfica brasileira e o encontro com outras estéticas e maneiras de ver o mundo, sendo o encontro com a alteridade considerado um dos grandes potenciais do cinema. Foram realizados bate papos com os diretores dos filmes e os alunos produziram ao final do período letivo vídeos de até 2 minutos, com temas de livre escolha. Não se trata de formar futuros cineastas, mas legitimar a autoria em outras linguagens, democratizando lugares de fala e o direito de os sujeitos contarem suas histórias a partir de seus pontos de vista, ampliando, assim, os seus campos de possibilidades políticas e estéticas.
Um poema
O projeto PoePeja realizado na Escola Municipal Calouste Gulbenkian iniciou na pandemia, a partir de um grupo de WhatsApp chamado Calouste das Poesias, onde os professores leem com os alunos escritores e estes fazem produções artísticas baseadas nos poemas.
O trabalho enviado é um exemplo de como são realizadas as atividades de Linguagem Artísticas nas turmas do PEJA do CIEP HENFIL, bairro Caju, Centro do Rio de Janeiro. As aulas acontecem sempre as sextas-feiras, com tempo de 1h30min, com média de 15 e 20 estudantes presentes. A metodologia aplicada compõe-se de um primeiro momento de apresentação de slides/imagens que tem como objetivo provocar a aproximação dos estudantes da EJA com a linguagem estética das imagens e seus conteúdos. Durante essa apresentação são provocadas reflexões críticas acerca das imagens e os temas envolvidos. As aulas são sempre finalizadas com uma proposta de um "exercício prático", que varia entre a linguagem visual (composições diversas, incluindo a fotografia), musical, literária e até mesmo corporal. Experiências estéticas que conformam e desformam todo o tempo, numa dinâmica onde a potência criativa é descoberta e redescoberta, dando mais sentido ao "aprender por toda vida"