Em outubro de 2019, a UFPel realizou a 5a Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão (5a SIIEPE), evento que tem como objetivo dar mais visibilidade à ciência, divulgando os trabalhos e projetos que estão sendo desenvolvidos na Universidade, e também proporcionar uma maior interação da comunidade acadêmica com as diferentes áreas de conhecimento.
Um dos eventos vinculados à SIIEPE é o VI Congresso de Extensão e Cultura (VI CEC), congresso que objetiva o confronto dos saberes acadêmicos e populares, fomentando as perspectivas críticas, inerentes ao esforço para a compreensão dos fenômenos sociais da contemporaneidade. Sendo assim, nesse congresso foi apresentado um trabalho sobre o projeto, intitulado “Inclusão de gênero nas ciências exatas através do ensino de Química para alunas do 9° ano”, apresentado pela aluna de iniciação científica do projeto e do grupo de pesquisa (2019) Bruna Holz Xavier.
Neste trabalho, Bruna apresentou o projeto “Meninas na Ciência” e também as atividades que haviam sido desenvolvidas até o momento com as estudantes do 9o ano, incluindo as atividades iniciais e a confecção do bingo da tabela periódica, além de contextualizar a execução do projeto com a temática da inclusão de gênero nas ciências exatas. Este trabalho foi premiado como Destaque, por ser um dos melhores trabalhos apresentados na área de Educação do congresso.
A escola parceira do projeto promoveu a realização de uma feira ciências, no mês de novembro de 2019, contando com a participação das turmas do 4º e do 5º ano, sob orientação dos estudantes da turma do 9º ano. Os experimentos foram elaborados pelos estudantes com base em conceitos químicos básicos e dando preferência à utilização de materiais e reagentes presentes no cotidiano para a sua execução.
Tendo em vista a parceria entre a escola e a universidade por meio do projeto "Meninas na ciência: o uso de temas motivadores para atrair novos talentos para a química", a professora de ciências da escola, Viviane Costa, atuou na organização da feira juntamente com as estudantes bolsistas de iniciação científica Jr. do ano de 2019 (Bruna, Stephanie e Maria Fernanda), que orientaram os estudantes do 4º e 5º ano nas atividades de pesquisa e na realização dos experimentos. Alguns integrantes do grupo de pesquisa do LCCBio foram convidados para participar da feira como comissão avaliadora.
Na avaliação, foram escolhidos quatro trabalhos de cada uma das turmas como destaque e os grupos premiados receberam kits de material escolar, que foram arrecadados como forma de inscrição do evento "Elas na ciência", realizado em setembro de 2019. Todos os estudantes participantes da feira tiveram seu empenho e participação reconhecidos, e, para simbolizar esse reconhecimento, foram distribuídas medalhas a todos.
Anualmente a Universidade Federal de Pelotas realiza sua Mostra de Cursos, com o intuito de ressaltar a importância de divulgar à comunidade de Pelotas e região, os cursos de graduação e as diferentes oportunidades de acesso à universidade. No ano de 2019, o evento teve exposição de mais de 90 cursos, apresentação de projetos e pesquisas, exemplos de formas de atuação e funcionamento das graduações, espaço para tirar dúvidas e ainda rodas de conversa. Dessa forma, as estudantes bolsistas de iniciação científica Jr., Bruna, Stephanie e Maria Fernanda, participaram do evento na banca do programa Escola Parceira, como representantes de um dos nove projetos que são desenvolvidos pela parceria da UFPel com a EMEF Profª. Margarida Gastal, o “Meninas na Ciência: o uso de temas motivadores para atrair novos talentos para a Química”.
A participação das meninas no evento, além de proporcionar para elas a oportunidade de apresentação da Universidade, seus cursos e seus serviços prestados à sociedade, proporcionou também a apresentação das atividades que as meninas desenvolveram ao longo do projeto, onde elas apresentaram o bingo da tabela periódica, jogo que elas desenvolveram juntamente com o grupo de pesquisa parceira do projeto. Cabe ressaltar que as estudantes do projeto se sentiram entusiasmadas e alegres com a descoberta dos inúmeros cursos disponíveis na UFPel, destacando importância da participação delas nesse evento.
O grupo de pesquisa prestigiou, na noite de 8 de janeiro de 2020, a formatura dos estudantes do 9º ano que participaram das atividades do Programa Escola Parceira o qual inclui o projeto "Meninas na ciência: o uso de temas motivadores para atrair novos talentos para a química". Nesta noite, foi também a formatura das três estudantes bolsistas de iniciação científica Jr. do projeto do ano de 2019, Bruna, Stephanie e Maria Fernanda.
A UFPel cedeu o auditório da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel para a realização da formatura. A cerimônia foi muito bonita e contou com a presença de pais e convidados.
No mês de fevereiro de 2020, a prefeitura do Capão do Leão (Secretaria de Educação, Cultura e Desporto) reuniu mais de 300 professores e equipes diretivas das escolas municipais para oficialmente dar início às atividades do ano letivo. A abertura contou com a presença do prefeito Mauro Nolasco, que deu as boas-vindas, da vice-prefeita e Secretária de Educação, Cultura e Desporto., Gilciane Baldassari, da mestre de cerimônias Ana Lúcia Soares, do presidente do Conselho de Educação, entre outros.
Após, a programação seguiu com a mesa de conversa, coordenada pela pedagoga, Lúcia Maria Vaz Peres (docente da UFPel), e também, pelas professoras convidadas Priscila Tessmer Scaglioni (pós-doutoranda do LCCBio) e Viviane Costa Motta (professora de ciências da EMEF Profª. Margarida Gastal), para debater o tema "Outros Modos de Aprender", abordando o ser professor e a inclusão de métodos e critérios de avaliação voltados à valorização dos alunos. Neste contexto, a pós-doutoranda Priscila e a professora Viviane abordaram suas experiências no projeto "Meninas na Ciência", que está sendo desenvolvido pelo LCCBio, levando assim a percepção da universidade com relação à EMEF Profª. Margarida Gastal.
Dentre as atividades que vêm sendo desenvolvidas no projeto está o desenvolvimento de materiais didáticos que possam ser utilizados em sala de aula e auxiliem a professora de ciências da escola a “ilustrar” os conteúdos abordados na disciplina. Como a escola não possui um laboratório, prioriza-se desenvolver atividades que possam ser realizadas na própria sala de aula e com materiais do cotidiano.
Tendo em vista que o cenário da pandemia alterou a forma na qual as aulas são ministradas, passando a se ter aulas de modo remoto, surgiu a ideia de preparar materiais que possam auxiliar a professora e que também possam ser realizados pelos alunos em suas próprias casas. Seguindo o plano de ensino da turma do 9º ano, a primeira atividade desenvolvida com as estudantes do projeto foi sobre o conteúdo de transformações químicas.
As transformações químicas são reações que resultam na formação de novas substâncias através da quebra das ligações químicas entre os átomos dos reagentes e a formação de novas ligações nos átomos que compõem os produtos. Essas transformações podem ocorrer devido a ação do calor, influência da luz, corrente elétrica ou até por junção de substâncias, e entre outros fatores. Como resultado, as substâncias podem mudar de coloração, podendo ocorrer também variações de temperatura, liberação de gases, formação de um elemento sólido (precipitação) ou surgimento de chamas. Entretanto, uma reação ocorre quando existe a mistura de substâncias, sendo importante identificar quais compostos participam do processo. As substâncias iniciais integrantes do processo recebem o nome de reagentes, já as substâncias que se formaram após a mistura, são chamadas de produtos.
Dessa forma, para demonstrar de forma prática como ocorre uma transformação química, foi proposto que as estudantes realizassem o experimento de encher um balão com a reação do vinagre e bicarbonato de sódio e preparassem o material audiovisual e um quiz sobre o assunto. Para tanto, as estudantes realizaram o experimento utilizando equipamentos de proteção individual, utilizando reagentes do cotidiano e sob supervisão remota dos alunos do grupo de pesquisa.
De forma sucinta, o procedimento para a realização do experimento é adicionar vinagre em uma garrafa pet comum e adicionar um pouco de bicarbonato de sódio dentro de um balão.. Em seguida o balão com bicarbonato de sódio deve ser fixado no gargalo da garrafa de modo que o bicarbonato de sódio caia dentro da garrafa e ocorra a reação que libera gás carbônico (CO2) e enche o balão. Desta forma, as estudantes produziram um vídeo explicativo do experimento, demostrando a reação química e dando uma breve elucidação do conceito teórico sugerido. Veja o vídeo (1) acima.
Após realizar o experimento de transformações químicas sugerido, as estudantes foram instigadas a pesquisar uma outra forma de realizar o mesmo experimento, no entanto, utilizando outros materiais do cotidiano e que possam replicar a reação envolvida. Dessa forma, após a pesquisa, as estudantes sugeriram que o processo de encher o balão com a liberação de CO2 também poderia ser realizado com uma reação entre fermento químico em pó (possui em sua composição bicarbonato de sódio) e limão (possui em sua composição ácido cítrico). Conforme realizado no primeiro experimento, as estudantes prepararam um vídeo sobre o experimento por elas sugerido. Veja o vídeo (2) acima.
Com o material audiovisual finalizado, sugeriu-se que as estudantes confeccionassem um quiz (clique e acesse) com um apanhado de questões do conteúdo de transformações químicas e também com curiosidades abordadas nos vídeos produzidos. Esse material foi então disponibilizado para a professora de ciências para que fosse utilizado como suporte para ministrar a disciplina.
* Os materiais desenvolvidos estão disponíveis na aba Material didático do site.
Dando continuidade nas atividades desenvolvidas pelas estudantes do projeto, foram propostos experimentos para serem realizados em casa relacionados ao conteúdo de transformações físicas. Para isso, as estudantes elaboraram dois vídeos explicando a ocorrência das mudanças de estado físico no cotidiano.
As propriedades físicas são características que se pode observar ou medir, sem mudar a identidade das substâncias. As partículas, moléculas ou átomos que compõem a matéria podem se organizar em diferentes formas, constituindo assim os estados físicos da matéria, sendo estes o estado sólido, o estado líquido e o estado gasoso.
No estado sólido, a matéria apresenta forma e volume constantes, bem definidos. As moléculas no estado sólido não se movimentam de um lugar para o outro, apenas vibram em posições fixas, sem se afastar. No entanto, no estado líquido, a matéria não tem forma própria, mas o volume permanece constante, e sua forma corresponde aquela do recipiente onde ela é colocada. O estado líquido dos materiais é definido como aquele em que as moléculas apresentam maior nível de desorganização em comparação ao estado sólido. Já o estado gasoso, é definido como aquele em que as moléculas estão completamente desorganizadas e se movimentam rapidamente de um lugar para o outro, em todas as direções e sentidos. Não apresentam nem forma e nem volume definidos e tendem a ocupar todo o espaço possível e podem ser comprimidas facilmente. As forças de coesão entre as partículas são muito fracas em comparação com os outros estados.
Inicialmente, foi proposto o experimento de mudanças de estado físico da parafina da vela, no qual aquecia-se um pedaço de parafina extraída da vela, que é originalmente um sólido, ocorrendo a mudança para o estado líquido. Depois deixando-se o líquido esfriar, a parafina volta a tornar-se sólida. Posteriormente, aquecendo-se a parafina sólida, ela novamente se tornará líquida, e em seguida passará para o estado gasoso, através da reação de combustão, ocorrendo em conjunto uma mudança de estado físico e também uma reação química.
A parafina é um produto derivado do petróleo e desenvolvida por um químico alemão chamado Carl Reichenbach, e é comumente utilizado na produção de velas. Essa substância é formada pro hidrocarbonetos saturados, possui coloração branca e não apresenta odor, além de não ser tóxica e ser altamente inflamável. Além disso, também serve como matéria-prima na fabricação de giz de cera, embalagens de proteção, cosméticos, tintas, combustíveis.
Posteriormente à realização do primeiro vídeo (vídeo 1), foi sugerido que as estudantes pesquisassem um experimento de mudança de estado físico, porém dessa vez deveria ser realizado com outro material. Dessa forma, as estudantes sugeriram um experimento de mudança de estado físico da água.
A água é uma das substâncias mais abundantes no planeta Terra e é encontrada na forma líquida nos rios e oceanos, na forma sólida no gelo, nos icebergs e calotas polares, e na forma gasosa na atmosfera. No experimento realizado, a mudança do estado sólido para o líquido (fusão) foi realizado aquecendo cubos de gelo em uma panela. Para a passagem do estado líquido para o gasoso (vaporização), foi aquecida uma certa quantidade de água em uma panela e observado até que a água iniciasse fervura e liberação de vapor. Para a solidificação, passagem do estado líquido para o estado sólido, foi colocada uma certa quantidade de água em uma forminha de gelo e colocado em um congelador até que a água solidificasse. Na passagem do estado gasoso para o líquido (condensação), foi adicionado uma certa quantidade de água em uma panela tampada e colocada no fogão para aquecer, após a água aquecer, pode-se observar a formação de gotículas de água na tampa da panela.
Por fim, a água também sofre o processo de sublimação, que consiste na passagem direta do estado sólido para o estado gasoso, sem passar pelo estado líquido. Cabe ressaltar que o processo de sublimação da água não foi proposto, tendo em vista que são necessárias condições de temperatura e pressão específicas e que não podem ser realizadas em casa sem instrumentos de laboratório. O fenômeno de sublimação pode ser observado em casa ao se utilizar bolinhas de naftalina (utilizado em guarda-roupas, armários, gavetas etc.) em temperatura e pressão ambiente, porém o procedimento ocorre de forma lenta e natural.
O material utilizado para a realização desses experimentos se encontra na aba de materiais didáticos do site.
Anualmente, a UFPel realiza a Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesqueira e Extensão (SIIEPE) com o intuito de divulgar os trabalhos e projetos que estão sendo desenvolvidos na Universidade. Este ano, a UFPel realizou sua 6ª SIIEPE, porém, devido a pandemia causada pelo COVID-19, o evento foi adaptado para o formato remoto. Dessa forma, as apresentações dos trabalhos foram gravadas em formato de vídeos e enviadas juntamente com os resumos na etapa de inscrição.
O VI Congresso de Ensino de Graduação (VI CEG) e o VII Congresso de Extensão e Cultura (VII CEC), são alguns dos eventos vinculados à SIIEPE. Portanto, dois trabalhos relacionados às atividades desenvolvidas no projeto foram submetidos e apresentados nestes eventos dois eventos. Os trabalhos intitulados “Projeto Meninas na Ciência: os impactos do isolamento social nas atividades adaptadas ao ambiente virtual durante a pandemia do COVID – 19”, e “Produção de material didático audiovisual como ferramenta de ensino remoto para a disciplina de Química na educação básica” foram apresentados pelos alunos de iniciação científica Cleiton de Jesus Andrade Pereira e Cláudio Alves Lima Junior, respectivamente.
Sendo assim, o trabalho pelo Cláudio (video 1) relata as atividades desenvolvidas de forma remota com as estudantes de Iniciação Científica Jr. do projeto abordando o conteúdo de química e utilizando materiais de fácil acesso e presentes no cotidiano. Confira abaixo/acima o vídeo submetido ao VI CEG.
Já o trabalho do Cleiton (video 2), aborda a percepção da turma e da professora parceira do projeto sobre os impactos causados pelo isolamento social e a adaptação das atividades ao ambiente virtual. Este trabalho foi submetido ao VII CEC e foi selecionado como um dos 100 trabalhos a serem apresentados e debatidos em salas virtuais com transmissão ao vivo pelas plataformas de YouTube e Facebook da universidade. Confira abaixo/acima o vídeo submetido ao VII CEC.
Anualmente a UFPel realiza a Semana Intregada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão (SIIEPE). Em 2020, devido a pandemia causada pelo COVID-19, o evento foi realizado no formato remoto. Dessa forma, as apresentações dos trabalhos foram gravadas em formato de vídeos e enviadas juntamente com os resumos na etapa de inscrição.
Um dos eventos vinculados à SIIEPE foi o VII Congresso de Extensão e Cultura (VII CEC), congresso que objetiva o confronto dos saberes acadêmicos e populares, fomentando as perspectivas críticas, inerentes ao esforço para a compreensão dos fenômenos sociais da contemporaneidade. Sendo assim, foi apresentado um trabalho relacionado às atividades desenvolvidas no projeto durante a pandemia, intitulado “Projeto Meninas na Ciência: os impactos do isolamento social nas atividades adaptadas ao ambiente virtual durante a pandemia do COVID – 19” e apresentado pelo aluno de iniciação cientifica do grupo de pesquisa Cleiton Jesus Andrade Pereira.
Neste trabalho, Cleiton apresentou os impactos causados pelo isolamento social aos alunos e à professora da escola parceira do projeto, bem como a adaptação das atividades realizadas no projeto ao ambiente virtual. Este trabalho foi premiado como Destaque, sendo considerado então um dos melhores trabalhos apresentados na área de educação do congresso.
Elementos químicos são aqueles que apresentam o número de prótons em seu núcleo igual ao número de elétrons em sua eletrosfera. Geralmente os elementos químicos não são encontrados em sua forma elementar na natureza, mas sim como íons ou ligados em moléculas com outros átomos. A tabela periódica lista todos os 118 elementos químicos conhecidos pelo ser humano, organizando-os em linhas horizontais, conforme o aumento do número atômico, e por linhas verticais, conforme suas semelhanças físicas e químicas.
Sendo assim, afim de abordar o conteúdo de elementos químicos de forma prática, as estudantes do projeto foram instruídas a produzir um experimento para determinar a presença do elemento ferro na esponja de aço, utilizando garrafas pet, esponja de aço, refrigerante de limão e água oxigenada (H2O2). Nas duas garrafas foram adicionados esponja de aço e em uma das garrafas foi adicionado refrigerante de limão e na outra água. Posteriormente as duas garrafas foram agitadas e após isso foi adicionada água oxigenada, sendo observada uma alteração na coloração das soluções. Essa alteração na coloração é devido a precipitação do Fe2+ em meio ácido, concluindo assim que em esponjas de aço contêm sim o elemento Ferro (cerca de 99% da sua composição).
O material utilizado para a realização desse experimento se encontra na aba de materiais didáticos do site.
A equipe do Projeto Meninas na Ciência desenvolveu, a pedido do CNPq, um episódio de podcast sobre o projeto. Nesse episódio, contamos um pouco da trajetória da equipe, nossas motivações, falamos das atividades desenvolvidas, o que o projeto significa para nós e o porquê de sentirmos tanto orgulho dele.
Ficou muito especial! Confira clicando na imagem ao lado!