ANALISE CRÍTICA DO FILME : O PRIMEIRO DA CLASSE FEITA EM GRUPO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
Curso: de Pedagogia
Turma: Polo de Marabá
Nomes: Antonia Alves de Oliveira dos Santos
Carla Gracianne da Costa Silva
Eudafran Saraiva Dias
Disciplina: Didática
Professor: Prof. Dr. José Roberto Alves da Silva
Introdução
O filme “O Primeiro da Classe”, conta a história real de Brad Cohen, nascido em St. Louis, Missouri, em uma família judia. Ele cresceu com a Síndrome de Tourrette (é uma síndrome neuropsiquiátrica que integra o espectro dos transtornos de tiques, sem cura, que se manifesta na forma de movimentos repetitivos ou de sons indesejados, ambos incontroláveis), desde seus seis anos de idade sofre rejeições, tanto do seu pai, colegas e principalmente das instituições de ensino em que estudou.
As rejeições sofridas por ele se davam porque Brad fazia “barulhos”, e ninguém entendia, achavam que era porque ele queria, já Brad a chamava de “minha companheira constante”, mostrando que ele acolheu sua síndrome como parte de sua vida e não como um fardo, mesmo sem ter um diagnóstico preciso. No decorrer do filme, sua mãe o levava a médicos para tentar descobrir o que ele tinha, porém sem retornos, ouviu de um dos médicos que esses tiques seriam uma fase passageira até que fazendo uma pesquisa na biblioteca ela descobre o que seria mais tarde a sua doença. Brad como ele mesmo relata não tinha amigos, ele só contava com o apoio de seu irmão mais novo e de sua mãe, seu pai não entendia assim como os outros o que ele tinha, não tinha paciência com ele e até mesmo vergonha. Brad desde de pequeno tinha um sonho: ser Professor. Mas como desempenhar essa função carregando consigo uma síndrome?
Durante o filme, acompanhamos as batalhas de Brad para conseguir realizar esse sonho, fez várias entrevistas, ouviu vários nãos, de várias instituições de ensino e ele só pôde fazer essas entrevistas porque ele sabia da lei que amparava sua deficiência. Brad não desistiu, recebeu outra oportunidade de entrevista e foi lá a conquista do seu primeiro emprego, numa escola aonde acreditaram em seu potencial deixando de lado as diferenças.
Os alunos de Brad o adoram, é importante evidenciar sua didática em sala de aula, ele traz sua síndrome para perto da realidade de quem o escuta, sempre falando da mesma ao iniciar as aulas nas turmas e abrindo para os alunos fazerem perguntas sobre sua doença; em uma outra aula, ele usa o exemplo de uma caminhoneira viajando pelos Estados Unidos para ensinar a Disciplina de Geografia, posteriormente, ele possibilita o encontro dos alunos com essa caminhoneira. Essa aula é super importante, porque é um jeito lúdico de ensinar, relacionado à prática social, de ensinar as capitais. Em uma outra cena, um aluno considerado “problema” foge da sala, ao encontrá-lo escrevendo na parede Brad elogia sua ortografia e ensina-o a praticar a leitura dando lhe incentivo.
O filme apresenta a sala de aula cheias de métodos, recursos pedagógicos e bem colorida e leva até um mascote para fazer parte de sua aula, além de acrescentar em seu visual alguns adereços.
O filme termina com Brad ganhando um prêmio de Professor revelação do ano. Em seu discurso Brad disse que sua verdadeira professora foi a Tourrette, por causa dela ele chegou aonde ele estava. Brad ilustra como é importante dedicar-se bem ao ofício de ser professor, nos traz uma reflexão de como devemos superar nossos obstáculos, sejam eles quais forem, em busca de um sonho. O filme é uma lição de vida.
Desenvolvimento
O filme o primeiro da classe, é baseado em uma história real: na vida de Brad Cohen, Portador da síndrome de Tourette. No decorrer do filme, ele nos mostra a vida de Brad, desde sua infância até a fase adulta e de como ele convivia com a sua síndrome, as rejeições sofridas por ele, o bullyng, a falta de tato para lidarem com ele, tanto por parte do pai quanto por parte das escolas. Acompanhamos sua luta para conseguir realizar um sonho: o de ser Professor. Ele fez várias entrevistas, ouviu vários nãos, de várias instituições de ensino, e ele só pôde fazer essas entrevistas porque ele sabia da lei que amparava sua deficiência. Brad não desistiu, recebeu outra oportunidade de entrevista e foi lá a conquista do seu primeiro emprego, numa escola aonde acreditaram em seu potencial deixando de lado as diferenças.
Os alunos de Brad o adoram, é importante evidenciar sua didática em sala de aula, ele traz sua síndrome para perto da realidade de quem o escuta, sempre falando da mesma ao iniciar as aulas nas turmas e abrindo para os alunos fazerem perguntas sobre sua doença; em uma outra aula, ele usa o exemplo de uma caminhoneira viajando pelos Estados Unidos para ensinar a Disciplina de Geografia, posteriormente, ele possibilita o encontro dos alunos com essa caminhoneira. Essa aula é super importante, porque é um jeito lúdico de ensinar, relacionado à prática social, de ensinar as capitais. Em uma outra cena, um aluno considerado “problema” foge da sala, ao encontrá-lo escrevendo na parede Brad elogia sua ortografia e ensina-o a praticar a leitura dando lhe incentivo.
O filme apresenta a sala de aula cheias de métodos, recursos pedagógicos e bem colorida e leva até um mascote para fazer parte de sua aula, além de acrescentar em seu visual alguns adereços e podemos observar que as metodologias usadas por Brad em sala de aula não estão concentradas em papéis e sim nas discussões sobre os conteúdos propostos por ele.
Brad se tornou um professor altamente qualificado com suas metodologias inovadoras que despertavam o interesse dos seus alunos, despertando o desejo de estarem em sala de aula. Os alunos de Brad o adoravam. É importante destacar o quanto o papel da didática é fundamental para a construção de bom profissional.
O filme termina com Brad ganhando um prêmio de Professor revelação do ano, as rejeições sofridas por ele no espaço escolar, nos leva refletir o quanto as ações dos professores devem influenciar o processo de ensino-aprendizagem. O filme nos traz a mensagem que devemos respeitar as pessoas e principalmente apoiar, não é por que uma pessoa tem deficiência que ela estar impossibilitada de alcançar seus sonhos e objetivos.
Brad ilustra como é importante dedicar-se bem, ao oficio de ser professor, nos traz uma reflexão de como devemos superar os obstáculos, sejam eles quais forem, em busca de um sonho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O filme anteriormente citado conta a história de Brad Cohen, um professor dos Estados Unidos que sofreu muito durante sua vida, principalmente em sua jornada educacional, ele sofria bullyng por parte dos colegas de classe, professores sem paciência, sensibilidade e compreensão, rejeição por parte do pai, devido os mesmos não o compreenderem por causa dos sons estranhos que ele fazia.
A prática docente de Brad nos leva a reconhecer a importância da didática no papel de ensino e aprendizagem, sendo de vital importância na pedagogia. O filme nos mostra como isso foi importante para o desenvolvimento do protagonista tanto em sua vida como aluno, quanto para superar seus desafios e conseguir atingir seu objetivo de vida que era ser um professor.
A Didática é um recurso onde os profissionais da educação devem se apoiar no processo de ensino, sempre buscando a melhor forma para a aprendizagem dos alunos. Um bom profissional, assim como Brad, faz a diferença na vida de um aluno, em todo o seu processo de aprendizagem, ajudando a superar os desafios, o que provavelmente implicará no seu desenvolvimento profissional no futuro.
Podemos concluir dizendo que o filme é uma lição de vida, ele nos conduz a várias reflexões importantes, entre elas: sobre o preconceito, relações familiares, diferenças, professor/aluno. Para nós futuros discentes, devemos enxergar nossa profissão com amor, isso o protagonista do filme nos mostra com muita clareza, ele é um exemplo de superação e de bom profissional.
REFERÊNCIAS
O PRIMEIRO DA CLASSE (Front of the class). Direção de Peter Werner. Produção de Hallmark Hall. Roteiro: Andrew Gottlieb e Tom Rikman, Erin Gruwell, Freedom Writers… EUA: 2008. Son., color.