Convidados

Ana Suelly Arruda Câmara Cabral

Possui graduação em Letras pela Universidade Regional do Nordeste (1974), graduação em Artes Plásticas - Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) (1978), mestrado em Letras - Université de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) (1976), mestrado em Estética - Université Paris 1, Panthéon-Sorbonne (1979), doutorado em Lingüística - University of Pittsburgh (1995) e pós-doutorado em Linguística Histórica na Universidade de Brasília. Atualmente é professora Associada na Universidade de Brasília, Coordenadora do Laboratório de Línguas Indígenas (LALI) do Instituto de Letras da mesma Universidade. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Línguas Indígenas, atuando principalmente nos seguintes temas: descrição de línguas indígenas, linguística histórica de línguas Indígenas, contato linguístico envolvendo línguas Indígenas, dicionarização de Línguas Indígenas, ensino de línguas Indígenas e formação de professores pesquisadores indígenas de línguas indígenas. Dedica-se principalmente aos estudos de línguas do tronco linguístico Tupí, do tronco linguístico Macro-Jê, de línguas da família Aruák, e da língua Kokáma.

Christiane Cunha de Oliveira

É Bacharel e Licenciada em Letras pela Universidade Federal de Goiás (1990), Mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (1993) e Doutora em Linguística pela University of Oregon (2005). Atualmente é Professora Adjunta IV da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás, atuando nos cursos de Letras, Educação Intercultural e Letras-Libras. Suas práticas de pesquisa se fundamentam na linguística tipológico-funcional e cognitiva, tendo como principal foco de interesse a análise e documentação de línguas indígenas brasileiras. Línguas às quais tem se dedicado incluem o Baré, da família Aruák, e o Apinaje, Gavião, além de outras línguas relacionadas, da família Jê. Tem se dedicado também à pesquisa sobre línguas de sinais. É membro do Núcleo Takinahaky de Formação Superior Indígena da UFG, membro do Núcleo de Tipologia Linguística (UnB, UFG, UQAM, CNRS) e coordenadora da Rede Goiana de Pesquisa Linguística sobre a Língua Brasileira de Sinais, da FAPEG.

Januacele Francisca da Costa

Possui Graduação em Letras pela Universidade de Pernambuco/UPE (1982), Mestrado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE (1994), Doutorado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE (1999) e Pós-Doutorado em Linguística pela Universidade Livre de Amsterdam/VU (2004). Atualmente, é aposentada como professora Associada I da Universidade Federal de Alagoas, professora orientadora de Mestrado e Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Faculdade de Letras/UFAL. Tem experiência na área de Linguística, atuando na linha de pesquisa Teoria e Análise Linguística, onde trabalha com descrição de língua indígena, em todos os níveis de análise da estrutura linguística, com ênfase em Fonologia. Tem, ainda, interesse por Linguística Histórica (reconstrução), Variação Linguística e Bilinguismo.

Julio Cezar Melatti

Possui graduação em Geografia e História pela Universidade Católica de Petrópolis (1960), especialização em Curso de Especialização Em Antropologia Cultural pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1962), doutorado em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1970) e pós-doutorado pela Smithsonian Institution (1987). Tem experiência na Área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena. Atuando principalmente nos seguintes temas: Etnologia, Indígena, Timbira, Organização social.

Leopoldina Maria Souza de Araújo

Possui Doutorado em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989) e é Pesquisadora Associada do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Brasil.


Marcela Stockler Coelho de Souza

É Professora do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília desde 2006, possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1985), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). Atua na área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena, desenvolvendo projeto de pesquisa e projetos colaborativos de longo prazo junto ao povo Kisêdjê, da região do Xingu. Entre os temas de maior interesse, estão a teoria do parentesco e parentesco indígena, regimes de conhecimento e criatividade indígenas, patrimônio imaterial & conhecimentos tradicionais, propriedade intelectual e, desde 2010 aproximadamente, a questão das terras e territorialidades indígenas e de outros povos tradicionais. É coordenadora do Laboratório de Antropologias da Terra (TTERRA).

Maria Elisa Martins Ladeira

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1973), mestrado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1982) e doutorado em Linguística pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é docente da Universidade de São Paulo.

Maria do Socorro Pimentel da Silva

Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Tuiuti (1984), mestrado em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (1995), doutorado em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001) e pós-doutorado em Linguística pela UNICAMP (2011). Atualmente é professora associada da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás, onde trabalha em ensino, pesquisa e extensão. Atua nos Cursos de Graduação (Licenciatura em educação intercultural) e Especialização em Educação Intercultural e Transdisciplinar, bem como na Pós-Graduação em Linguística. Suas Áreas de atuação são Políticas Linguísticas, Revitalização de Línguas Indígenas Ameaçadas, Letramento em Línguas Indígenas e Educação Escolar Indígena (especialmente formação de professores indígenas). É professora do Núcleo Takinahakỹ; de Formação Superior Indígena da UFG e, de janeiro de 2007 a junho de 2012, foi Coordenadora do Curso de Licenciatura em Educação Intercultural da UFG. É Coordenadora do Curso de Especialização em Educação Intercultural e Transdisciplinar e da Ação Saberes Indígenas na Escola da rede UFG/UFT/UFMA.

Maria das Dores de Oliveira

É indígena do povo Pankararu, do Estado de Pernambuco, Brasil. Possui Graduação em História pela Autarquia de Ensino Superior de Arco Verde-AESA (1990); Graduação em Pedagogia (1997); Mestrado (2001) e Doutorado (2006) em Letras e Linguística, todos pela Universidade Federal de Alagoas-UFAL. É professora da Fundação Nacional do Índio-FUNAI, com lotação na Coordenação Técnica Local de Ilhéus/Bahia, onde desenvolve atividades relacionadas às políticas públicas para educação escolar para os povos indígenas, em especial, o povo Tupinambá com o qual atua. Foi bolsista do International Fellowship Program Ford Foundation (turma 2002) e Integrante da Comissão de Professores para Seleção de Bolsistas da Fundação Ford/Fundação Carlos Chagas (2007-2009); Professora Substituta da Universidade Federal de Alagoas (2006-2008); Conselheira da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação-CNE/CEB (2009-2010). Possui vários artigos publicados relacionados a sua pesquisa com a língua Ofayé. Atualmente é colaboradora da ONG THYDEWA, com participação na iniciativa INDIO EDUCA - Sobre História e Culturas Indígenas para subsidiar estudantes e professores sobre a realidade indígena brasileira, em atenção à Lei 11.645/2008, além da atuação em outros projetos dessa Organização.

Silvia Lucia Bigonjal Braggio

Possui graduação em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1975), mestrado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (1981) e doutorado em Linguística - University of New México (1986). Pós-doutorado na mesma universidade (2001-2). É professor titular da Universidade Federal de Goiás. Atua na área de Linguística, com ênfase em Línguas Indígenas, atuando principalmente nos seguintes temas: documentação (análise e descrição), sociolinguística indígena, contato entre línguas, aquisição da língua oral e escrita, línguas indígenas brasileiras ameaçadas de extinção, linguagem, sociedade e cultura, educação escolar indígena, materiais pedagógicos.

Wilmar da Rocha D'Angelis

É graduado em Linguística (Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 1992), Doutor em Linguística (1998) e Livre-Docente (2016) pela UNICAMP. Professor no Departamento de Linguística da UNICAMP desde 1994. Atua na área de Linguística, com ênfase em Línguas Indígenas e em Teoria Fonológica, tematizando particularmente aspectos de línguas Jê (em especial, Kaingang) e Macro-Jê, de nasalidade em línguas indígenas e de seus sistemas fonológicos. Atua igualmente na área de educação escolar e formação de professores indígenas desde meados da década de 1990, com trabalhos a respeito de currículo, política linguística, ensino bilíngue e demais questões relacionadas. Atuou exclusivamente como indigenista por 10 anos (1977-1987) no Sul do Brasil e mantem-se ligado a práticas e à reflexão sobre política indigenista. Dedica-se ainda à pesquisa sobre história indígena do Sul do Brasil, com vários trabalhos publicados nessa área. Lidera o grupo de pesquisa INDIOMAS - Conhecimento de Línguas Indígenas e Línguas de Sinais na relação Universidade & Sociedade, no qual coordena as linhas de pesquisa: As línguas do ramo Jê Meridional e seus dialetos; e Fonologia e ortografia de línguas indígenas. Criou e coordena o Projeto Web Indígena, voltado à inclusão digital pró-ativa de línguas e comunidades indígenas, responsável pelo primeiro e único site totalmente em língua indígena no Brasil (www.kanhgag.org).

Vanessa Rosemary Lea

Possui Graduação em Latin American Studies (Ciência Política e Sociologia) - University of Essex (1974), mestrado em Latin American Studies (Sociologia e Antropologia) - University of Oxford (1976), e doutorado em Antropologia Social - Museu Nacional (Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986). Pós-Doutoramento na Universidade de Cambridge 2000-2001, onde foi visiting scholar de Kings College. Foi docente, de 1983 a 2014, do Departamento de Antropologia, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), São Paulo. É professora titular desde novembro de 2010 e atualmente colaboradora do PPGAS. Foi chefe do Departamento de Antropologia entre agosto de 2005 e fevereiro de 2008 e Diretora do Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena (CPEI) de 2009 a 2012. É parecerista do CNPq, da FAPESP e da Capes. É especialista em Etnologia Indígena, pesquisando principalmente os seguintes temas: organização social, parentesco, gênero, cosmologia, ritual, mitologia, linguagem e filosofia ameríndia. Tem experiência na área de educação indígena e perícias judiciais e se interessa pela atual conjuntura política e econômica. Foi assessora do curso de formação de professores bilíngues Mebêngôkre em Mato Grosso. Em 2012 publicou o livro - Riquezas intangíveis de pessoas partíveis: os Mebêngôkre (Kayapó) do Brasil Central, pela Edusp/FAPESP Atualmente pesquisa comunicação e tecnologia enfocando os Mebêngôkre.