DO CÉU À TERRA.

A CATEDRAL DE SÃO JOÃO BATISTA, EM TURIN - ITÁLIA, EXIBIRÁ O SANTO SUDÁRIO,

DESPUES DE 10 ANOS DA ANTERIOR EXTENSÃO DO SUDÁRIO

A Catedral de San Juan Batista, no Turin, Itália, exibirá a Savana Santa, depois de 10 anos da anterior extensão do Sudário e a primeira depois da operação de conservação e restauração de 2002, em que lhe tiraram os emplastros colocados pelas monjas clarisas do Chambery, França.

Esta exposição se levará a cabo de 10 de abril a 23 de maio e certamente, provocou uma grande reação a nível mundial que inclusive as autoridades eclesiásticas em voz do Cardeal turinés, Severino Poletto disse que esperam a mais de um milhão e meio de pessoas quem tem reservado uma entrevista para contemplar a “Síndone”.

O sudário de Turín é um tecido de linho retangular, de 436 cm de comprimento e 110 cm de largura, e tecido a espinho de pescado.

Sobre um mesmo lado do tecido são impressas os traços frontais e dorsais de um homem morto depois de ter sido crucificado, por isso muitas pessoas, há vários séculos consideram que o sudário é o tecido em que o corpo do Jesus foi envolto e que mostra, conforme se diz, as marcas da Paixão.

As evidências e argumentos a favor da autenticidade do sudário incluem análise materiais e têxteis que datam sua origem no século I; além das propriedades incomuns e inexplicáveis da imagem, que segundo alguns não pôde ser obtida com nenhuma técnica de formação de imagens conhecida antes do século XIX; por outra parte, também estão as análise e argumentos contra que incluem uma carta de um bispo medieval ao papa de Aviñón alegando que a imagem foi astutamente pintada para tirar dinheiro dos peregrinos e que inclusive se assegura muito teve haver com o reconhecido artista Leonardo Dá Vinci.

Não ficam de acordo

A máxima discussão gira em torno de sua datação pelo método do carbono 14 (C-14) levada a cabo em 1988, se tratou de um estudo científico realizado por três laboratórios de Reino Unido, Suíça e Estados Unidos, que deu como resultado a data entre 1260 e 1390 (±10 anos), com uma fiabilidade de 95%, e que inclusive este dado foi publicado na revista científica Nature.

Para muitos, esta datação demonstra que é uma falsificação do século XIV. Em tanto, os caluniadores do C-14 mencionam que a datação por este sistema é errônea, já que o tecido está muito poluído e não se sabe até que ponto os três incêndios pelos que passou o linho, puderam afetar sua composição química.

Aos 2010 é um tema que se travou em um eterno debate com cientistas e crentes.

Entretanto, a exposição da Síndone é já um dos eventos mais esperados na Itália e ante ela se prostrará o Papa Bento XVI no próximo 02 de maio, assim tal qual o fez seu antecessor João Paulo II, que diante da imagem em maio de 1998 disse “o Santo Sudário é uma provocação à inteligência. Acima de tudo, exige de cada homem, em particular do investigador, um esforço para captar com humildade a mensagem profunda que transmite a sua razão e a sua vida. A fascinação misteriosa que exerce o Santo Sudário impulsiona a formular perguntas sobre a relação entre esse tecido sagrado e os fatos da história de Jesus”.

Ante este panorama, a ostentação pública é então um acontecimento que deve servir para um clima de recolhimento e oração, sobre tudo, agora que a sociedade, o mundo se ver envolto na violência.

Não devemos esquecer que as exibições mais recentes são as de 1998 pelo centenário das primeiras provas fotográficas e a do ano 2000 que se mostrou com motivo do Grande Jubileu da Redenção.

Nos próximos dias serão testemunhas de uma nova exposição que devemos qualificar como um evento extraordinário.

Glossário:

A. SINDON: Do grego, peça de tecido, que pode ser usada como tecido fúnebre.

B. CRISTO: Do latim christus, e este do grego jristós, a sua vez, é uma tradução do hebreu mashíaj, em espanhol messias ou salvador. 

http://www.ojopelao.com/opinion/opinion/13055-yohanan-diaz-vargas-el-santo-sudario-ies-o-no-jesucristo-.html

PARA APROFUNDAR CONHECIMENTO:

http://www.unpuntoenelinfinito.com/crfonache-sonia-alea-2008/485-spogliamoci-di-noi-stessi-e-diventiamo-matite-nelle-mani-di-dio.html

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