DO CÉU À TERRA.
ADONIESIS E O DIA DO SOL E DA CRUZ.
DO CÉU À TERRA.
ADONIESIS E O DIA DO SOL E DA CRUZ.
DO CÉU À TERRA.
ESCREVI EM 14 DE MARÇO DE 2022:
A MISSÃO QUE REPRESENTAM, ENCARNAM E QUE ESTÃO LEVANDO A CABO AS JOVENS E TALENTOSAS ARTISTAS DO MOVIMENTO OUR VOICE, SÃO INSPIRADAS POR NÓS EM TODA SUA ESSÊNCIA EXPRESSIVA CHEIA DE PAIXÃO E DE AMOR.
SONIA TABITA, FILHA DO QUE ESCREVE E, SOBRE TUDO, FILHA DE QUEM LHES FALA NESTE VOSSO TEMPO, É O EXEMPLO VIVENTE DA FEMININA-MULHER DO UNIVERSO, QUE, COM SEU ENTUSIASMO E SUA PAIXÃO CIVIL, LIDERA A REVOLUÇÃO DA MULHER QUE RECLAMA COM FIRMEZA E JUSTIÇA AO HOMEM DA TERRA DECADENTE E FRACASSADO.
OS VERDADEIROS HOMENS DE VOSSO PLANETA, OS POUCOS QUE PERMANECERAM FIÉIS À LEI DE DEUS E AO RESPEITO À NATUREZA, SÃO DEVOTOS E FIÉIS COMPANHEIROS E SERVIDORES DA CAUSA QUE SONIA TABITA DIRIGE JUNTO COM SEUS COMPANHEIROS.
ERIKA PAIS, ANTIGA ALUNA DA FILOSOFIA DE UMA ÉPOCA, DEFINIDA POR VÓS COMO “O RENASCIMENTO”, COM SUA CANETA E SEU VERBO, DESCREVE UMA FOTOGRAFIA REAL DE UMA EXTRAORDINÁRIA INTERPRETAÇÃO DAS JOVENS ARTISTAS.
NÓS "ALIENÍGENAS" ESTAMOS PRESSENTES E REALMENTE PRÓXIMOS A ESTES SUJEITOS JOVENS DA GNA. ELES SÃO NOSSOS ESCOLHIDOS. FUTUROS HABITANTES E LIDERES DA SOCIEDADE HUMANA DO TERCEIRO MILÊNIO, DIGNA HERDEIRA DE UM NOVO CÉU E DE UMA NOVA TERRA. UMA SOCIEDADE HUMANA QUE CONHECERÁ CRISTO E VIVERÁ PERFEITAMENTE INTEGRADA A NOSSA MARAVILHOSA E GRANDE CONFEDERAÇÃO INTERESTELAR, INTERGALÁTICA E CÓSMICA.
SOU SEMPRE EU, ADONIESIS, PAI DESSA JOVEM DONZELA, SOU SEU GUIA, SE ASSIM DESEJAREM. SOU O GÊNIO DO SOL.
COM AMOR UNIVERSAL PAZ A TODOS VÓS.
ATRAVÉS DE UM SERVO E SOLDADO MEU.
Planeta Terra, 14 de Março de 2022.
G. Bongiovanni.
O DIA EM QUE O SOL ATRAVESSOU A CRUZ
(De Erika Pais)
Como seria possível começar um relato com uma pergunta, sem rasgar em mil pedaços e atirar ao vento tantas velhas e ortodoxas estruturas literárias como se fossem finos cristais?
Mas é assim que são fracos, frágeis ortodoxos são esses laços invisíveis que nos unem e aprisionam a um sistema alimentado pelo sangue e pelo medo, apoiado no domínio, no poder e sustenido pela desigualdade entre todos os seres que fazem parte dele.
Mulheres que dançam rememorando séculos de torturas, de menosprezos, de fechamentos, de mortes, violência, controle psíquico e moral, exploração e submissões. O fogo, com o qual queimaram nossas carnes por manter sempre luminosa nossa chispa Divina ansiando ser livres, ainda hoje se mantém sutilmente acesa nos sufocando silenciosamente com a fumaça que desprende. As mulheres continuam sendo casadas à força por dinheiro, são acusadas de putas por buscar o amor, cerceadas (limitadas) para não sentir prazer, culpadas por serem violentadas. A Igreja Católica ama e mestra de uma moral puritana se engenhou durante milênios para mantê-las culpados pelo pecado original que privou a raça humana do paraíso. Mas, algo pior ainda, é que, às vezes são as pessoas que amamos são aqueles que nos apontam e nos acusam por nos haver animado a dizer BASTA. Julgadas por fazer desse BASTA uma luta e uma causa.
O Universo dança ao uníssono e ao compasso destes seres, pele e carne do Divino Criador de todas as coisas. Com cada giro se vai marcando o sulco do espiral infinito e a Gnoses concebe uma linguagem nova destinada a florescer quando o tempo estiver amadurecido e que, assim como foi escrito, seria enviado à Terra para ser falado em tempos de caos e possa fazer ressurgir a Ordem.
Jovem Verbo de antigos tempos, incompreendido pelos seus e calado na fogueira pelos ignorantes, maléficos e canalhas instrumentos do escuro, retorna novamente por aqueles que estão no mundo, mas não são do mundo, lhes dando outra oportunidade, pactuada no Amor.
Voz e olhar de fogo que deixa a descoberto nossas hipocrisias e cegueira, assinalando com firmeza a origem de todos os males. Mal com o qual convivemos e ao qual alimentamos sem nos dar conta. Esse mal invisível, víbora aninhada dentro de nós esperando o momento justo para picar, mas que ainda podemos combater se abraçarmos e compreendermos esta nova linguagem, iluminadora das trevas, doada pelo Céu.
As perguntas são simples de formular e possuem matematicamente uma única resposta.
As coisas são ou não são? Acreditamos ou não acreditamos? Entendemos ou não entendemos?
Mas se nos respondermos que estas são, que acreditam e entendemos, para poder continuar, devemos perceber que esta guerra é real e que Suas vidas estão em jogo.
Certamente cedo ou tarde o Plano Divino se cumprirá, com Eles ou sem Eles, mas se não for com Eles seremos nós que teremos fracassado.
É um dever assimilar que esta guerra não se combate somente no campo material onde tudo pode se ver ou se tocar, ou nas ruas quando gritam, ou quando obtemos algo importante e as luzes nos apontam despertando muitas almas. Esta guerra se combate, primeiro, dentro de nós. Porque depende de nosso interior a verdadeira vitória. Na matéria o carisma dos Instrumentos do Céu sempre deixará uma estampagem que nos demonstrem , e a todos, quem são eles. Mas em nosso interior a batalha é sutil e invisível e o grave é que a maioria das vezes não está dirigida diretamente para nós e, portanto não repercute em nós, ou pelo menos a repercussão mais grave não é contra nós.
Não somos tão importantes para o demônio, somos simples instrumentos para chegar a Eles. Uma batalha perdida ou ganha na matéria, nos dará mais ou menos alegria, despertará mais ou menos pessoas, consolará mais ou menos aos Justos. Mas uma batalha perdida em nosso interior lesará direta e fortemente os Instrumentos do Céu, aos Verbos, que são dois, mas São Um Só.
Os minutos humanos que dura a intervenção são muito poucos, apenas 04 minutos e meio, mas, entretanto, pareceram horas. Cada segundo parecia ser detido no tempo nos transportando a uma dimensão diferente tornando possível a fusão da linguagem desenhada no Céu com a densidade da Terra. Cada movimento de seus corpos, cada gesto de seus rostos, cada nota musical continha séculos de história. Cada olhar guardava lágrimas, lutas, prantos, sangue, guerras, traições, misérias e todo o sadismo humano que é possível ser materializado contra o outro. Nada estava desconjurado e se movia se por conta própria, a sincronização era perfeita. Um único Corpo que foi muitos, manifestando frente a todo o público atônito que não é uma utopia ou uma fábula de que somos uma só coisa com a criação. Tudo possuía uma simbologia única e universal que falava de um sistema patriarcal que viola, mata, submete e nos encarcera e a que deve cortar a cabeça.
Uma nova concepção da mulher projetando-se na sociedade como alternativa à realidade em que estamos submersos e que sabemos muito conscientemente que falhou.
O ESTADO OPRESSOR É UM MASCULINO VIOLADOR. O PATRIARCADO VAI CAIR. FOGO, FOGO, FOGO AO PATRIARCADO!
Enquanto marcham sentindo-se livre, todo tipo de cânticos e reclamações são expressas com raiva e desespero. As críticas dos diferentes âmbitos sistêmicos e dos próprios movimentos feministas não demoram muito em chegar. Mas cada frase, cada reclamação, cada canto, encerra uma parte da história e esconde um pedaço de verdade. Permite transluzir para quem quer ver o que se encontra nas profundidades de uma luta pela vida, pela liberdade, pela felicidade social que envolve a todos e não somente às mulheres, brilhe.
Uma luta que a mulher, não porque se assume instintivamente, mas sim porque esse é seu papel natural neste planeta, como fonte primitiva contendora de vida, observação, estudo e o conhecimento para a sobrevivência da espécie, embora nem todas as que lutam são conscientes disso.
O Estado, o próprio sistema, qualquer que seja, está fundamentado na divisão e administração de papeis e funções. Sustenta-se do trabalho e dos frutos dos indivíduos que o compõem. O capitalismo é o sistema econômico e social preponderante e certamente por apoiar-se na propriedade privada dos meios de produção, nos valores do mercado, acumulação de riquezas e demais, indubitavelmente para subsistir, uns devem ter menos e trabalhar mais, para que os donos dos meios de produção possam ganhar mais e trabalhar menos.
Em poucas palavras o capitalismo em si mesmo está apoiado e sustentado pela desigualdade humana, embora disfarçado de um discurso mais ou menos real dependendo do tipo de governo, de que todos os seres humanos possuem as mesmas oportunidades. Axioma que é matemática, científica e empiricamente impossível. O capitalismo significa desigualdade por antonomásia. E sendo que o Homem tende a buscar a felicidade por natureza, quer dizer, sair do estado de desigualdade por qualquer meio possível. Esta desigualdade deve ser provocada, alimentada e sustentar-se naturalmente e se mesma, porque de outra maneira, estaria em um estado de guerra interna permanente. Para que isso seja possível a doutrinação religiosa, cultural e político é chave, mas sobre tudo é muito importante a manipulação pisco/social. O conflito deve produzir-se entre os desiguais e assim poder neutralizar a luta contra o patrão.
Em princípio, em tempos de pós-guerra, com uma alta carência masculina, homens mortos em combate e depressões econômicas, reconhecer o direito ao trabalho da mulher significava engordar as arcas dos estados debilitadas pela guerra.
Se “reconhecia” à mulher o direito ao trabalho, então pagavam por trabalhar duas pessoas por lar, arrecadando-se mais impostos ao salário e em alguns casos, ou se cobria o imposto faltantes nos casos dos lares onde o pai de família havia falecido na guerra. Também se gerava mão de obra barata devido à necessidade e à resistência cultural, mas ao mesmo tempo tão necessária para a reativação industrial.
Por outro lado, o envio dos meninos às escolas cada vez mais horas e a mais tenra idade se converte na primeira e melhor opção em lares onde os adultos eram ausentes, obtendo, o Estado, assumir o papel de educador e doutrinador das novas gerações. A malha da estrutura familiar começa a deteriorar-se gerando brechas e conflitos entre pais e filhos fomentando o exercício cedo do abuso, o violento silêncio e alimentando cada vez mais a relação entre submetido e subordinador.
O Direito ao trabalho da mulher foi uma conquista que marcou e alimentou o caminho a seguir. Mas se tratava somente da ponta de um iceberg que ainda hoje devemos deixar a descoberto. Este direito foi concebido simplesmente porque era economicamente necessário e servil ao sistema de duas facetas: Por um lado, a arrecadação de mais impostos e mão de obra barata, por outro lado conformar a uma sociedade em conflito, sobre tudo aos movimentos feministas em auge.
Quão sutil, poderoso e ardiloso é o sistema que nos subjuga ao alimentar na consciência dos incautos e das incautas, uma concepção pobre e vazia sobre o feminismo.
A já encarniçada luta por oportunidades trabalhistas que se vinha desenvolvendo entre a classe operária masculina, encontra-se com outro inimigo que o representava a mulher: mais ofertas de mão de obra barata. Ódios, rejeições e ressentimentos foram e são os frutos desta nova situação. Dentro desse marco, uma vez conquistado o direito ao trabalho, logicamente a luta continuava na linha da reclamação por um mesmo salário pela realização das mesmas tarefas sem que houvesse uma distinção de sexo.
Por estas razões, pelo trabalho propagandístico do poder e pela falta de análise, desde os primeiros movimentos organizados provenientes de valentes e grandes mulheres, a luta feminista foi pontuada e assinalada, como uma causa pela simples conquista de direitos referentes exclusivamente à igualdade de gênero. Levando a discussão e análise do movimento feminista a um plano que se emoldura dentro de uma luta de poder, do reconhecimento de capacidades e de visualização de abusos e violência exercidas sistematicamente em nossa sociedade.
Pouco a pouco e devido à desigualdade salarial que ainda hoje existe no âmbito trabalhista, exercida sutilmente sob diferentes modalidades aceita tacitamente e argumentada por várias razões que, - seria material para outro texto -, a mulher se converteu na Mais-valia do sistema financeiro global, sendo um dos fatores que permitiu a sobrevivência de um capitalismo que tem os dias contados.
A arte harmônica desse conjunto de mulheres que por alguns instantes se convertem em uma só alma coletiva, descreve profunda, divina e espiritualmente a liberação desse tecido nefasto com o que, pouco a pouco e em milhares de formas fomos nos ligando a esse grande Leviatã que representa o sistema que dizemos rejeitar.
Acreditam que o rejeitamos, mas que ao mesmo tempo o apoiamos com centenas, milhares de pequenas ações que remetem a um modelo de domínio e competência no qual é a mulher a saída, a válvula e o ponto de fuga utilizado para a sobrevivência.
O Verbo Jovem concebe no éter a força da palavra humana, a ingerência de cada ação documentada no livro da Vida e a energia real que possuem todas as coisas e tudo o que de nós se emana.
O abuso que foi ensinado sempre se manifesta em nosso vida diária. A violência sexual, é um dos terríveis abusos mais comuns cometidos contra as mulheres, seja violentamente por desconhecidos ou dentro do lar pelos próprios companheiros ou maridos. Mas não se luta somente para que isso não aconteça, ou se castigue ou se evite, mas sim também porque devemos nos deter e entender porque somos uma sociedade que engendra indivíduos que violam, e que precisam exercer um domínio para com o outro vinculado com a sexualidade.
A palavra já não se expressa em parábolas, mas a imersão dos seu no mundo é tal, que às vezes os altos valores do Céu conseguem ser confundidos por essa inata necessidade de pertencer, originada por não saber viver a eternidade.
Homens e mulheres, pais e filhas, mães e filhos, maridos e esposas, irmãos e irmãs, amigos e amigas…, competem sem saber, dominam e se deixam dominar como uma forma de expressar o quanto se ama. Outorga-se direitos por utilidades, transformando os lares, os ambientes trabalhistas, os lugares de encontros em pequenos imitadores e emuladores do sistema. Como é acima é abaixo, mas se acostuma abaixo para que seja repetido acima.
A dança liberadora de diferentes mulheres, unidas por um mesmo despertar de consciência e guiadas por Aquela que veio portar a nova Linguagem, assinalam sem duvidar, essa mente sinistra disfarçada de liberdades, que, escondida por trás de discursos hipnotizadores de massas, ideologias libertadoras e democracias representadas por mulheres, mas que outorga e tira direitos administrando um modelo que já do imaginário coletivo, é desenhado como um Homem déspota e abusivo.
Modelo tão imensamente versátil que tiramos dele o que nos convém temendo tudo aquilo que põe em risco sua existência e que para dissimular sua onipotência nos diz para reconhecer uma Lei em cima de si mesmo e estar submetido, assim como todos nós e sobre tudo, nós, a uma Justiça administrada por um Deus que, segundo seu discurso eclesiástico e patriarcal, limita-se a si mesmo no momento no que concebe diferenças intrínsecas entre os seres de Sua própria criação. Como se ainda sendo Deus criasse a imperfeição a que nós, humanos, podemos dominar.
A elas, já nada disso as atemoriza, que caiam todos, que caia a cabeça, que saia à luz a verdadeira causa de nossa luta.
E a cabeça finalmente cai das alturas e o público aplaude esse ato de libertação.
A Cruz erguida no meio da Avenida principal parece ter vida, que observa tudo sendo vitimizador e vítima ao mesmo tempo. Uma Cruz utilizada para causar morte, medo, terror e perseguição a uns ou outras se opusesse ao poder dos que compravam e vendiam investiduras sacerdotais. Mas essas mulheres de ontem chamadas bruxas por sentir-se livre, por transmitir esses conceitos ancestrais que a Gnoses fará chegar à Humanidade de todos os modos, queimadas por ter a consciência de identificar o mal, rejeitadas pelos povos, hoje retornaram e seu Guia ressurge das cinzas e se apresenta diante de todos saindo desse símbolo que hoje se tornou sinal de esperança.
A VERDADEIRA REVOLUÇÃO SERA FEMINISTA? OU NÃO SERA?
Quanta verdade encerra essa pequena, simples, profunda e controversas expressão gritada do mais profundo das vísceras de milhares de mulheres pelas ruas do mundo com os punhos ao alto e lágrimas nos olhos!
A luta feminista não trata somente sobre um simples reconhecimento de igualdade de gênero, nem tampouco sobre a diversidade sexual, nem da partilha equitativa de funções. O feminismo tudo isso, porem em sua faceta mais profunda é de muito mais. Trata sobre a origem do não reconhecimento destes valores, trata sobre a necessária revisão de toda uma concepção sobre a sociedade enquistada cultural, genética e ideologicamente durante gerações.
Nunca poderá existir justiça social enquanto não saibamos integrar ao outro como parte rica e fundamental no funcionamento de uma estrutura que envolve a todos e a cada um e por isso pertence a uns e outros em igual medida.
Não pode existir um Novo Céu enquanto não consigamos conceber a existência de outros seres independentemente, em princípio, do gênero ao qual pertence que foi projetado por Desígnio Divino. Porque a preexistência das almas e a eternidade do espírito nos falam sobre uma ocasional e destinada roupagem física que nos acompanhará durante um tempo tão efêmero que é o que menos interessa no processo evolutivo. Mas entretanto toda nossa vida, educação, ações, tarefas, escolhas, decisões, caminho, tudo e cada coisa que fazemos está identificado e marcado de acordo ao sexo com o qual nascemos. As oportunidades que teremos e as experiências que faremos dependerão de nosso gênero e não fazemos nada para mudá-lo.
Não podemos herdar, nem tampouco hipocritamente anunciar, uma nova Terra que virá, se nos preocupamos mais, com as desesperadas formas com as quais se busca golpear fortemente em um protesto às massas adormecidas que os fatos em si que provocam esses protestos. São tantas as mulheres violentadas, submetidas e massacradas dia após dia que qualquer forma de denúncia que não devolva violência por violência, se faz necessária.
De que Deus falamos quando decidimos que a nudez de um ou outro ser humano é mais ou menos moral, deve ser mais ou menos escondida ou menos respeitar de acordo com o sexo? Por um lado, vomitamos que fomos feitos a imagem e semelhança do Pai, quer dizer da mesma essência, mas por outro lado o busto nu de uma mulher que grita e expressa desesperadamente seu orgulho pela essência e substância com a qual fora concebida pela natureza criativa do Espírito Santo, converte-se em causa de julgamento, castigo e censura, enquanto que o tórax nu de um homem que não faz nada pela vida, é belo, digno de mostrar e justo de apreciar.
Rejeitamos a guerra e as invasões de um povo por outro povo, mas concebemos como algo natural o decidir sobre a vida e o corpo do outro, marcando rígidos papeis que devem ser desenvolvidos, de acordo com o sexo que tenhamos, para que nossa forma de existir se mantenha em “equilíbrio”. Decidimos o que o outro deveria fazer com seu corpo para ser aceito por nós, limitando sua própria liberdade.
A guerra é um fato atroz alimentado pela sede de poder e domínio dos mais fortes…, mas a decisão e julgamento sobre o uso que faz o outro de sua própria liberdade tem como base o mesmo sentimento e também é uma forma de domínio.
É domínio decidir o que deve ou não fazer uma mulher; é domínio lhe exigir que se vista de uma maneira determinada; de impor papeis sobre tudo e é domínio considerar desnecessário que devemos lutar, não por nossos direitos, mas sim, por uma sociedade com mais empatia para com o próximo.
Como poderíamos abraçar a ideia de um novo mundo, um novo Céu e uma nova Terra sustentando velhos e consequentes conceitos injetados no DNA maldito de uma geração em que seus homens traíram, açoitaram, humilharam e crucificaram o Cristo, escapando de Sua presença durante o martírio, enquanto que as mulheres se mantiveram estoicas até que Ele exalasse Seu último suspiro; lavaram Suas Feridas e choraram a Seus pés e disso nunca se fala? Ou que foram as mulheres as primeiras em observar cientificamente o processo natural da natureza e o movimento das estrelas ou a consequências das diferentes estações, porque naturalmente e por compleição física o homem é mais forte e saía pata caçar, enquanto que a mulher ficava afincada em um lugar podendo observar o processo da natureza. O plantio, prevenindo as mudanças, contribuo enormemente para a preservação da espécie.
O feminismo é isso…, o despertar novamente para a verdadeira igualdade social, ao reconhecimento de atitudes, papeis e tarefas de acordo com as faculdades naturais que cada indivíduo possua para poder sobreviver como espécie.
Um evento evolutivamente natural que cedo ou tarde ocorrerá; o reconhecimento de todos os seres entre si.
Uma necessidade espiritual que nem deve ser politizada nem coisificada e muito menos julgada ou ignorada.
Linguagem não compreendida como em Antigos Tempos, mas neste, o fogo não queimará suas carnes, nem os pregos atravessarão seu corpo, nem os assassinos torturarão seu físico.
Porque seu discurso permanecerá impresso em tinta indelével e em folhas perenes. Sua mensagem é a chave que abre ou fecha a Justiça. Sua luta será observada em todo o planeta. Porque já não será mito, nem lenda, será história.
Ele veio para completar o Verbo, levantar os corações jovens. Veio, embora ninguém a compreenda, embora a solidão a alcance, a incerteza a envenene e o Amor nunca tenha forma de Homem. Veio para completar sua luta, transmitir sua estratégia. Ela veio porque a igualdade e a Justiça ou é para todos ou não é para ninguém, não há outro caminho.
Ela veio e numa tarde abandono sua Cruz e um raio solar penetrou sua alma iluminando seu caminho, nosso caminho a seu lado.
Erika Pais.
Montevidéu – Uruguai, 08 de Março de 2022.
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