A inserção de jovens no mercado de trabalho e acesso a educação, se depara com desafios que espelham tanto a situação econômica local quanto tendências nacionais.
O presente projeto realizado por estudantes da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), tem como apresentar os dados socioeconomicos da realidade da empregabilidade e educação dos jovens no estado de Santa Catarina.
O Brasil ocupa a segunda posição entre 37 países analisados, com a maior porcentagem de jovens, entre 18 e 24 anos, que não frequentam a escola nem trabalham. O país é apenas superado pela África do Sul. No relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 36% dos jovens no Brasil não frequentam a escola e estão desempregados. "Isso os coloca especialmente em perigo de um afastamento prolongado do mercado laboral", adverte o relatório Education at a Glance, de 2022, que analisou a educação em 34 dos 38 países membros da OCDE, incluindo Brasil, África do Sul e Argentina.
Fonte: Agência Brasil. Disponivel em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-07/de-37-paises-brasil-2-com-maior-proporcao-de%20jovens-nem-nem
Em termos simples, o desemprego diz respeito a indivíduos com idade para trabalhar (maiores de 14 anos) que não estão empregados, mas estão dispostos e procuram emprego. Portanto, para ser classificado como desempregado, não basta apenas não ter emprego.
Fonte: Instuto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). Disponivel em: (https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20desemprego,basta%20n%C3%A3o%20possuir%20um%20emprego).
Universitários que somente estudam
Mulheres do Lar
Sócios de Empresas (empreendedores)
Fonte: IBGE
SC é notável por ser um centro de oportunidades de trabalho em tecnologia e inovação no Brasil. De acordo com um estudo realizado pela Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), o estado detém uma das maiores proporções de startups por habitante no Brasil, constituindo-se num relevante polo de empresas de tecnologia.
Relato de pessoas envolvidas com jovens, pais e instituições sobre a geração nem-nem:
Em Santa Catarina, a geração "nem-nem", formada por jovens que não estudam nem trabalham, contribui para o crescimento da desigualdade social, do desemprego e da violência. A ausência de formação e perspectivas resulta em questões de saúde mental, marginalização e dependência financeira. É essencial estabelecer políticas governamentais que incentivem a educação, a capacitação profissional e a inclusão social para interromper esse ciclo.
Entre em contato pelo e-mail Math4us2015@gmail.com para saber mais sobre o projeto