Apresentação do Projeto
Apresentação do Projeto
“Não há planeta B!”: Agência de adolescentes face ao problema das alterações climáticas
Referência: PTDC/PSI-GER/1892/2021
Investigadora Principal: Jennifer Cunha
Co-Investigador Principal: Guillermo Vallejo
Membros da equipa: Pedro Rosário, Carlos Núñez, Isabel Sousa Pinto, Paula Magalhães, Juliana Martins, Catarina Vilas
Outros membros: Sara Miranda, Ana Severo, Rafaela Carneiro
____________________________
“Não há planeta B!” – Este é um dos slogans mais usados em protestos para exigir ações face às alterações climáticas (AC). As AC apresentam consequências severas que comprometem a vida atual e futura do nosso planeta. O slogan reflete bem a necessidade urgente de preservar o nosso planeta. Para isso é necessário mitigar as causas das AC enraizadas na atividade humana, responsável pelas elevadas emissões de gases de efeito estufa. Este não é um problema que se resolva de um dia para o outro e depende de ações individuais e coletivas. Mais do que alterar comportamentos aleatórios, o apelo é o de assumir um papel agente ativo face ao problema das AC. Este papel está relacionado com o construto de agência proposto por Bandura, que se refere à capacidade humana de influenciar intencionalmente o próprio funcionamento ou o de outrem, bem como o curso da vida, através de processos autorregulatórios. Os modos de agência (i.e., individual, coletivo e proxy) influenciam ou são influenciados por determinantes pessoais, comportamentais e ambientais, de acordo com o modelo de causalidade triádica. Estes modos de agência são particularmente relevantes no estudo das AC, em que as soluções são construídas nos níveis individual e coletivo. Ancorado na teoria sociocognitiva, o projeto visa:
Compreender os modos e fontes de agência dos adolescentes para mitigar as AC;
Analisar os seus preditores individuais e contextuais.
Para alcançar estes objetivos, alunos entre os 12 e 17 anos e outros informantes-chave (pais, professores de ciências, diretores escolares e Vereadores da Educação e Ambiente das Câmaras Municipais da comunidade) participarão no projeto. Este é constituído por três fases:
Recolher dados através de entrevistas e grupos focais com os adolescentes e os informantes-chave mencionados;
Desenvolver e validar uma escala para avaliar a agência dos jovens face às AC;
Recolher dados quantitativos em larga escala para testar um modelo explicativo multinível dos modos de agência dos jovens.
Esperamos que o conhecimento adquirido com este projeto ajude a desenhar políticas, práticas e intervenções educativas eficazes para mitigar as AC, o que consiste num dos maiores desafios deste século.
"There’s no planet B!”: Adolescents' agency towards climate change problem
Referência: PTDC/PSI-GER/1892/2021
Principal Investigator: Jennifer Cunha
Co-Principal Investigator: Guillermo Vallejo
Members of the research team: Pedro Rosário, Carlos Núñez, Isabel Sousa Pinto, Paula Magalhães, Juliana Martins, Catarina Vilas
Other research members: Sara Miranda, Ana Severo, Rafaela Carneiro
____________________________
“There’s no PLANet B!” – This is one of the most frequent slogans used in several protests to demand action on climate change (CC). The slogan reflects well the urgent need to keep our planet safe. To accomplish this, it is necessary to mitigate the triggers of CC, which are rooted in human activity and responsible for high emissions of greenhouse gases. This problem cannot be solved overnight and depends on individual and collective actions. More than changing random behaviors, there is a call to play an active agent role toward CC. This is related to the construct of agency proposed by Bandura, which refers to the human capability to intentionally influence one's functioning and the course of life through one's actions through self-regulatory processes. According to the model of triadic reciprocal causation, agency modes (i.e., individual, collective, and proxy) influence and are influenced by personal, behavioral, and environmental determinants. These agency modes are particularly relevant for CC, where solutions must be built at individual and collective levels.
Grounded on social cognitive theory, the current project aims to:
Understand adolescents’ modes and sources of agency to mitigate CC;
Analyze the personal and environmental predictors of adolescents’ agency towards the CC problem.
To accomplish these aims, students between 12 and 17 years old and other key informants (parents, science teachers, school principals, and Heads of the Mayor’s Offices of Education and Environment of the community) will participate. The project encompasses three phases:
Collecting qualitative data through interviews and focus groups with adolescents and with the mentioned informants;
Developing and validating a scale to assess adolescents’ agency toward CC;
Collecting large-scale quantitative data to test a multilevel explanatory model of adolescents’ agency towards CC.
By deepening current knowledge of adolescents’ modes of agency and its multiple predictors, it is expected to help design effective educational practices, policies, and interventions aimed at mitigating CC, one of the biggest challenges of this century.