Projetos

A atividade do IFS em Itabaiana começou em 2011 em um espaço cedido pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto. Em 2016, a professora Diana Amado criou o Laboratório Acadêmico-Profissional de Artes e Tecnologias para o Trabalho (LAPATTra) e iniciou a investigação na comunidade – localizada nos arredores do prédio, que estava em construção até a data de 28 de março de 2018, quando foi inaugurado a sua sede definitiva.

Pertencer à escola é fazer parte dela. Essa foi a primeira proposta de pesquisa vinculada à comunidade, a partir do Lapattra, quando nem ainda existia a “escola” no bairro. Mas os alunos já estavam nas ruas, junto à professora, no dia 25/06/2016, mapeando aquela periferia. “É tudo cinza, professora, não existe verde”. Nasceu, então, o primeiro projeto institucional para aquela comunidade – Projeto de arborização na periferia de Itabaiana-Sergipe, dos alunos Diego Góis e Fábio Araújo, ambos do curso subsequente em Agronegócio.

Concomitantemente, alunos do curso superior de Tecnólogo em Logística também quiseram pertencer àquele ambiente laboratorial-acadêmico e profissional. Nasceram mais duas pesquisas – Inovação com a logística social e humanitária a partir das ações afirmativas do Lapattra no bairro São Cristóvão, das alunas Cláudia Mártires e Paloma Alves; Locais de descartes inadequados dos resíduos e a proposta de ponto de coleta dentro do campus Itabaiana, dos alunos Anderson Carvalho e Larissa Alves. Trabalhos riquíssimos de conscientização socioeducativa e ambiental aplicados.

Atualmente, cinco anos passados, uma escola foi fundada naquela região. Não foi mais uma escola. Não foi uma escola qualquer. Foi uma escola viva, pulsante. Local que, além da infraestrutura, possui uma conscientização de que as pessoas são a mola mestra de tudo. A formação deve ser conjunta, “parede-gente”, corpo-mente, cognitivo-socioafetivo. Foi por isso que esta pesquisa resistiu. E teve o propósito de suscitar, em todos, a máxima: a educação pública, gratuita, de qualidade, ainda é um pequeno oásis no meio do deserto de pobrezas e incertezas, vivenciadas pelas periferias aos arredores do Brasil, sendo os Institutos Federais os condutores dessa Boa Nova.