Cultura&Sociedade

Propostas de livro da semana

O Senhor dos Anéis

Obra do escritor e filósofo britânico J.R.R. Talkien, estreada em junho de 1954, “A Sociedade do Anel” ou, em Portugal, “A Irmandade do Anel”, narra a primeira etapa da memorável trilogia “O Senhor dos Anéis”.

No primeiro livro da saga, o leitor é introduzido a um universo único e extraordinário, habitado por povos ímpares detentores da própria cultura, além das inúmeras feras e criaturas no mundo Talkeniana.

A obra dá início à história principal, que gira em torno de um Anel, a qual deve ser destruída para a derrota do Senhor do Escuro. Assim, Frodo Bolseiro, protagonista, dá início à sua jornada e é criada a Comitiva do Anel, que, guiada por Gandalf o cinzento, parte em busca da destruição do mal.

A imortal narrativa de Talkien desfruta da própria realidade, que mescla elemento da Idade Média com fortes bases na mitologia nórdica, e ainda possui analogias à vida do autor. O fruto gerado foi uma obra inigualável e alheia ao tempo, cuja fantasia encantadora cativa, até os dias de hoje, qualquer idade.

Antes de partir dessa para uma melhor

Na obra “Antes de partir dessa para uma melhor” de Jonathan Tropper, a característica mais marcante são os diálogos cômicos e inônicos que concedem ao livro um ar de leveza, por mais que a história contada seja um tanto quanto deprimente.

Silver, o nosso protagonista, é um velho de 46 anos, gordo, péssimo pai e recém separado, que mora no Versalles, um aparti-hotel, para onde vão todos os fracassados da cidade; sem contar que seu único ganha pão é a venda de semém que ele realiza, junto com seu melhor amigo Jack, todas as semanas.

Mas nem sempre Silver foi tão fracassado assim, já teve uma banda de roc que fez sucesso e uma família linda, que hoje não passam de lembranças. Em meio a tudo isso ele descobre que tem aneurisma e está morrendo, para piorar seu médico e o futuro marido de sua ex-mulher e sua filha de 18 anos está grávida e quer abortar.

Portanto, esse é aquele tipo de livro que faz rir desesperadamente e ao mesmo tempo te dá um aperto no peito só de pensar que a história de Silver é mais realista do que parece ser. Mas para saber se nosso velho Silver irá viver ou morrer de aneurisma você precisará ler o livro até a última frase.

Setembro Amarelo

A voz que não deve parar de agir

O mês da defesa a vida, foi esse o título que o mês de setembro ganhou, o mês contra o suicídio, ou seja, contra a morte.

O Suicídio é a ação de tirar a própria vida, o indivíduo que comete esse ato é chamado pela nossa sociedade de suicida, mas muitos ainda insistem em pensar que são meros desocupados. No entanto, estamos falando de algo mais sério estamos falando de valor a vida, estamos falando de pessoas que precisam de ajuda seja ela médica ou psicológica.

Em média são 11 mil suicídios somente no Brasil, e 804.000 a cada ano no mundo, a maioria são jovens entre 15 a 29 anos. Uma pessoa que comete o suicídio, não quer acabar com a vida e sim com a dor, com o sofrimento que se encontra. A porcentagem de 75% das mortes por suicídio são em países pobres e em países em desenvolvimento.

Profissionais, Jovens estudantes, Pais e mães de família, são vítimas desse desastre, pessoas do mundo inteiro se mobilizaram para ajudar fazendo campanhas e mostrando para as pessoas o quando nos importamos com a preservação a vida. Mas devemos lembrar que podemos fazer desse momento uma realidade para todos os dias, todos os meses, todos os anos. Setembro amarelo foi para nós uma iniciativa que deve durar pra sempre.

A cada 100 habitante, 17 pensam sobre suicídio, 5 planejam o suicídio, 3 tentam cometer suicídio, 1 consegue cometer suicídio. Mas o que fazer para que acabe tudo isso? Devemos prestar atenção nas pessoas ao nosso redor, prestar atenção nas possíveis frases de alerta, desânimos e falta de vontade para exercer atividades cotidianas, devemos conversar e buscar ajudar ou encaminhar o indivíduo a uma pessoa da área que saberá melhor como agir.

No Instituto Federal do Paraná-Campus Avançado Quedas do Iguaçu, o grêmio estudantil Bolcheviques ,aderiu a ideia e mobilizou todos os alunos a uma campanha a favor da vida, promovendo ideias,mensagens, expondo nossa força contra essa prática que precisa ser extinguida. Esteve presente uma psicóloga que nos deu uma palestra sobre o assunto, a escola interagiu com os alunos e hoje já exerce o papel de levar alunos que precisam de ajuda até psicólogos da cidade. CVV, Centro de Valorização a Vida , a qualquer momento estão dispostos a atender seu chamado , ligue 188. Se você quer ser um auxiliar entre em contato no site da CVV. Ajude quem mais precisa de você.Em um quarto escuro se ouve uma voz dizendo :" help me I can not be alone anymore".Seja você um cidadão dessa nação que luta pela coisa certa, a vida.

Semana Farroupilha


Durante os dias 15 e 23 de setembro de 2018 foi celebrado a semana farroupilha, a qual revive os feitos dos Gaúchos na Revolução Farroupilha, através de palestras, espetáculos, bailes, rodas de chimarrão, entre outras dinâmicas.

A 1ª Ronda Crioula (hoje Semana Farroupilha) partiu da iniciativa do Departamento de Tradições Gaúchas do Colégio Júlio de Castilhos. Liderados por Paixão Côrtes que recebeu o convite para montar uma guarda de gaúchos pilchados em honra ao herói farrapo, David Canabarro, que seria transportado de Santana do Livramento para Porto Alegre. No dia 7 de Setembro de 1947 8 cavaleiros do Departamento foram participar do desfile cívico, os oito carregaram as bandeiras do Brasil, do Rio Grande do Sul e do Colégio Júlio de Castilhos, juntamente com a escolta dos restos mortais do Comandante farroupilha . O grupo utilizou o Fogo Simbólico da Pátria e criaram uma “Chama Crioula”. Ao final da 1ª Ronda Crioula, foi realizado um inédito “baile gaúcho”, onde foi dançado chotes, polcas e rancheiras.

Na cidade de Quedas do Iguaçu, essa semana foi regada de palestras, apresentações artísticas e culturais. Através do Departamento Cultural do Centro de Tradições Gaúchas Pealando a Saudade serão realizados as atividades em um cronograma que se dividiu em Shows, bailes, jantares, palestras e atividades campeiras.

Durante toda a semana houve eventos que relembraram em nossa cidade a tradição gaúcha, e trouxe a interação da comunidade com a cultura que herdamos de nossas famílias.

Nos dias 16 a 19 de outubro de 2017, nossos alunos que fazem parte das invernadas artísticas do CTG da cidade participaram do VII Sepin, em Pinhais-PR. No qual apresentaram uma amostra de danças tradicionais difundindo a cultura regional, com muita alegria e tradição.

Entrevista cedida por Giulia M. Arsego, 1° Prenda Juvenil do CTG Pealando a Saudade.

Mostra Cultural

Tempo do Tempo

"Dar tempo ao tempo”, o menino que pensava, nunca havia entendido essa frase que tantos já o disseram, ele não compreendia o porquê de dar algo a uma coisa que dele já é;

O menino cresceu, seu pensamento sobre o ditado amadureceu, agora, adolescente, ele pensava que o ditado significava esperar;

Adulto, seu entendimento era outro, pensava agora que dar tempo ao tempo não bastava de um ditado chocho que adultos, como ele, usavam para fazer com que uma criança aprendesse a ter calma e esperar as coisas acontecerem;

Velho, o pobre senhor que um dia menino, com pensamentos tão abstratos, sorriu ao relembrar momentos em que vivia tentando dar significados a uma coisa que só lhe cabia esperar, e naquele dia de nostalgia, o tempo deu-se ao tempo, e com ele levou o menino que um dia pensou.

-Gabriel Ponsoni