A principal proposta do projeto assume como objeto de pesquisa a cultura da prática medicinal por meio do consumo de plantas regionais, transmitida através de gerações nos círculos familiares e sociais. O conhecimento preservado durante séculos, mesmo categorizado como empírico, tem base em técnicas eficazes e proveitosas em qualquer período, gerando, até hoje, novos saberes em torno da medicina natural.

As atividades realizadas dispõem de uma horta própria, onde as primeiras plantas foram adquiridas por meio de doações da população. A comunidade receberá, como retorno, um aplicativo móvel e um site, cuja principal função é reunir informações essenciais a respeito do cultivo e consumo de plantas medicinais, como métodos de utilização, descrição dos tratamentos, catálogos de plantas e suas reações nos sistemas do corpo humano, contendo curtos vídeos com explicações ou dicas sobre o assunto servindo como forma de dissipação de informação.

O projeto Farmácia na escola, do empírico ao científico, é orientado pelo Prof. Dr.Flavio E. Cechim, com os discentes participantes, Camila de Mari, Giulia Arsego e Gustavo Pascoaloto. A primeira etapa do projeto foi a arrecadação de plantas cedidas pela comunidade interna e externa do IFPR. Como consequência foi preciso um local para o cultivo e cuidado das plantas recebidas, sendo assim, os participantes utilizaram a estufa do campus. Foram adquiridas e aperfeiçoadas algumas técnicas, como cultivo, coleta e secagem.

As pesquisas foram conduzidas inicialmente por uma especialista no assunto, os alunos se deslocaram ao seu estabelecimento para troca de conhecimentos, e a mesma cedeu alguns materiais didáticos que foram utilizados em seus cursos, os quais serviram de base para as pesquisas dentro do projeto.

No dia 6 de outubro de 2018, foi realizado no IFPR campus Quedas do Iguaçu o primeiro minicurso, palestrado pelos alunos, onde houve uma troca de conhecimentos adquiridos ao longo das pesquisas e vivências. O público que participou do curso foram integrantes da nossa comunidade, que se dispuseram a passar uma manhã aprendendo e complementando seus saberes.

O minicurso foi constituído por uma aula teórica e prática, onde foram confeccionadas pomadas, chás, tinturas, entre outros. Como maneira de agradecer a visita, os alunos deram aos participantes um kit de plantas medicinais para o cultivo de uma horta em suas comunidades, divulgando o aplicativo e o site para serem utilizados como material de apoio, influenciando, assim, a continuidade da parceria entre a comunidade e a instituição. Os alunos participaram dos eventos interno IFTECH e SEPIex classificando-se com 1° e 7° lugares respectivamente, entre 32 projetos participantes. Os alunos irão apresentar seus trabalhos, e resultados em Londrina no VII Sepin, evento científico que envolve todos os campi do Paraná.

Fitopharma

A fitoterapia tem origem dos primórdios da humanidade, passado de geração em geração, conhecimentos que foram usados para criar um aplicativo com informações sobre princípios ativos de cada planta, explicando suas utilizações, cultivo, manipulações indicadas e o cuidado necessário ao utilizar as plantas medicinais. O catálogo do site oferece informações científicas da planta, indicações, efeitos corporais e receitas que são benéficas ao corpo humano.

Demais projetos participantes:

Trash Educan (Lixeira Educativa e Inteligente)

É uma lixeira com o intuito de criar o habito das pessoas de jogar o lixo no local certo, ela faz isso através de sensores capacitivos e indutivos, os quais detectam diferentes tipos de materiais colocados na boca da lixeira. Com essa identificação o arduino é capaz e controlar motores que permitiram ou não a entrada do material no depósito, dependendo de sua composição. A intenção é implantar em escolar, incluso em nosso campus.

Smart-Ace

O Smart-Ace é um projeto desenvolvido para o treinamento de atletas de tênis de mesa, usando o microcontrolador arduino, conseguimos construir um código que dá, informações aleatórias para os servos motores implantados na base do projeto, com essa aleatoriedade enviada a os servos, conseguimos um desempenho melhor ao atleta, fazendo com que ele aperfeiçoe nos locais onde tem mais dificuldade.

Este é um evento que reúne oito campi do IFPR e o nosso está dentre eles.O projeto do foguete existe desde novembro do ano passado como um projeto menor, iniciado pelo professor de física João Ganhor e alguns alunos,montando as bases para o lançamento dos foguetes.

Hoje conta com várias equipes formadas por, no máximo, 3 alunos. A equipe que mais se destacou foi a do aluno Gabriel Hupalo, que conseguiu atingir 125 metros no lançamento. Os foguetes foram fabricados com materiais recicláveis como, garrafas pet, pedaços de plástico (tampa de pote) e fita adesiva, e a montagem da base de lançamento é feita basicamente de canos de PVC e algumas braçadeiras.

São duas modalidades de competição, a que usa água e ar comprimido e a que usa vinagre e bicarbonato de sódio, em nosso Instituto temos as duas modalidades presentes.Na amostra de lançamento de foguetes do IFPR é permitida somente a participação de alunos do IFPR, já na MobFog (Mostra Brasileira de Foguetes, que acontece junto a OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica), alunos de todas as instituições podem participar e concorrer.

Venha participar também!