As comunicações orais inscritas no I Seminário Nacional Alfabetização sem cartilha precisam, necessariamente, apresentar articulação com a experiência educativa ou compartilhar alguma prática vivida no bojo de ações educativas envolvendo a alfabetização em suas múltiplas dimensões e/ou relação com outras linguagens.

Também são aceitos trabalhos que, articulados à prática, abordem desafios, experiências e potencialidades da alfabetização em diferentes interfaces, espaços escolares e não escolares, níveis de ensino etc., como as alfabetizações digital, científica, artística e matemática, por exemplo. Desse modo, aceitam-se trabalhos em forma de artigo sobre pesquisas realizadas com a escola, enfatizando saberes e fazeres tecidos no cotidiano, ensaio sobre a temática, com aportes e experiências que deem a pensar uma “alfabetização sem cartilha”, e, finalmente, relatos de experiência sobre acontecimentos vividos no exercício da prática docente.

E como “sem cartilha” queremos dizer: um processo de aprender e ensinar aberto à invenção, à criação, ao pensamento, marcado pela autoria, pela palavra própria e pelas trocas e partilhas. Portanto, trata-se de um educar assente na circularidade da palavra, na escrita inscrita, na leitura encarnada, nas produções que nos atravessam e marcam, no conversar.