Esta mesa-redonda visa promover diálogos interdisciplinares sobre a Antropologia da Religião, Processos de Subjetivação e Modos de Vida na Amazônia, endossando aspectos teóricos e das múltiplas expressões sócio-ambientais e afetivas do sagrado.
Participantes: Manoel Ribeiro de Moraes Junior (UEPA); Flávia Cristina Silveira Lemos (UFPA).
Mediação: Taynara Morais Portal (UFPA).
Dr. Manoel Ribeiro (PPGSA-UFPA | UEPA)
Possui Formação em Filosofia, UERJ, e Teologia, STBSB. Mestrado em Filosofia, UERJ. Doutorado em Ciências da Religião, UMESP. Possui Posdoc em Filosofia, UERJ e em Ciências da Religião, EHESS, em Antropologia Cultural, UFPA. Recebeu comenda dos Direitos Humanos “Paulo Frota” outorgada pela Assembleia Legislativa do Estado do Pará. Desenvolve pesquisas em Antropologia da Religião na Amazônia e em Estudos de Religião sob o enfoque da Teoria Crítica e das Ciências Comparativas. Professor Adjunto IV da Universidade do Estado do Pará.
Contato: manoelmoraes@uepa.br
Me. Flávia Lemos (PPGP-UFPA)
Graduação em Psicologia pela UNESP. Mestrado em Psicologia Social pela UNESP. Doutorado em História Cultural pela UNESP. Pós-doutorado em Psicologia Social pela UFF. Professora associada IV de Psicologia social na graduação e pós-graduação da UFPA. Coordenadora de Relações Interinstitucionais na PROEX-UFPA. Bolsista de Produtividade de Pesquisa CNPQ-PQ2.
Contato: flaviacslemos@gmail.com
Taynara Portal (PPGSA-UFPA)
Possui Licenciatura em Ciências da Religião pela Universidade do Estado do Pará (UEPA); Curso de Aperfeiçoamento em Educação das Relações Etnico Raciais - Núcleo GERA (UFPA); Especialização em História, Memória e Cultura da Amazônia pela Faculdade Brasil Amazônia (FIBRA); Mestrado em Ciências da Religião pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Compõe o Conselho Gestor Ka'apor do Centro de Formação e Saberes Ka'apor (CFSK) no assessoramento de registro e memorial de atividades do CFSK.
Contato: tayportal@gmail.com
Nossa proposta é debater como os valores e atitudes (anti)ambientais estiveram presentes nas últimas eleições presidenciais brasileiras. Marcada pela disputa entre dois candidatos com agendas ambientais divergentes, o debate destina-se a explorar como suas ideias e propostas ambientais se refletiram no comportamento eleitoral dos brasileiros. Assim, i) analisamos os aspectos regionais do comportamento eleitoral bolsonarista e ii) a influência das agendas ambientais no eleitorado brasileiro. Algumas perguntas que suscitam o debate são: a agenda ambiental foi um fator preditor dos votos dos brasileiros? A agenda antiambiental de Jair Bolsonaro reflete o comportamento eleitoral bolsonarista em todo o país ou apenas em determinadas regiões? As discussões sobre os impactos ambientais intensificaram-se em meio a um contexto de ascensão de agendas antiambientais com a eleição de Bolsonaro.
Participantes: Marcos Felipe Rodrigues de Sousa (UFPA); Bruno Cezar Pereira Malheiro (UNIFESSPA); Naiara Sandi de Almeida Alcantara (UFPA).
Mediação: Fernanda do Nascimento Pinheiro (UFPA).
Me. Marcos Rodrigues (PPGDSTU/UFPA)
Doutorando em Ciências do Desenvolvimento Socioambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido da Universidade Federal do Pará (PPGDSTU/NAEA/UFPA). Mestre em Ciência Política (PPGCP/UFPA). Integra grupos de estudos e pesquisas no PPGCP (POAM / CPOLS-GE/ UFPA) e NAEA (UFPA). Atua na linha de pesquisa de Estado, Instituições, Planejamento e Políticas Públicas. Atualmente desenvolve pesquisas sobre agendas e ideias ambientais de grupos de interesses nas instituições e no sistema político brasileiro.
Contato: marcos.sousa@naea.ufpa.br
Dr. Bruno Malheiro (UNIFESSPA)
Professor na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - Campus de Marabá, graduado em Geografia pela UFPA, mestre em Planejamento do Desenvolvimento pelo NAEA - UFPA e doutor em Geografia pela UFF. Coordena o Laboratório LaTierra e pesquisa Geografia da Amazônia, conflitos territoriais, grandes projetos de desenvolvimento, entre outros. Autor de diversos artigos e coautor do livro "Horizontes Amazônicos" (2021) e autor de "Geografias do Bolsonarismo" (2023). Co-roteirista do documentário "Pisar Suavemente na Terra" (2022).
Contato: brunomalheiros84@gmail.com
Drª. Naiara Alcântara (PPGCP-UFPA)
Doutora em Ciência Política (UFPR - 2022). Mestre e graduada em Ciências Sociais (Licenciatura e bacharelado UEM - 2017). Pós-graduada em Administração Pública Municipal (UFCG - 2023). Desenvolve pesquisas nas áreas de Opinião Pública, Comunicação e Comportamento e Cultura Política. Participa de grupos de estudos vinculados ao PPGCP da UFPR e UFPA. Foi editora-Chefe da Revista Eletrônica em Ciência Política (Recp/UFPR qualis A2). Atualmente está em processo de pós-doutoramento junto ao PPGCP da UFPA.
Contato: nayara_sandy@hotmail.com
Fernanda Pinheiro (PPGCP-UFPA)
Mestranda em Ciência Política pela Universidade Federal do Pará (2022-2024); Graduada em Direito pela Universidade da Amazônia (2015). Possui formação complementar no Curso de Civilização Francesa pela Fundação Robert Sorbonne, Paris (Session Printemps 2020). Possui experiência na área de Direitos Humanos, com forte interesse no estudo de políticas públicas no contexto das ciências sociais, especialmente na perspectiva de grupos socialmente minorizados ou excluídos. Desenvolve pesquisas e estuda sobre representação política da sociedade LGBTQI, pessoas negras e mulheres.
Contato: fernandanspinheiro@gmail.com
O debate acerca da produção de saberes na região amazônica tem se debruçado a compreender a produção de hierarquias e imposições colonialistas presentes nas abordagens da complexa e desigual dinâmica cultural/social/política das Amazônias, desvelando uma imbricada relação de poder-saber baseada em processos de “assujeitamento”. Partimos, assim, do pressuposto de que se faz urgente refletir sobre essas diferenças, propondo rotacionar caminhos e perspectivas de produção de saberes. Com base nisso, a mesa tem por objetivo refletir sobre o processo de (des)territorialização de identidades e saberes desde a região amazônica, destacando, por exemplo, o lugar que sujeitos em situação de marginalidade ocupam nesse cenário, sejam elas e eles produtoras/es ou receptoras/es no desenvolvimento de pesquisas em espaços institucionalizados.
Participantes: Julie Christie Damasceno Leal (IFPA); José Wilker Machado Quaresma (UFPA).
Mediação: Ramon Reis (UEPA).
Drª. Julie Leal (IFPA)
Doutora em Letras pela Universidade Federal do Pará, mestra em Letras e Filosofia e especialista em Educação, Pobreza e Desigualdade Social pela mesma instituição. Professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - IFPA, Campus Belém. Membro do Núcleo de Estudo de Gênero e Diversidade Sexual - NEGED, IFPA, Campus Belém.
Contato: julie.leal@ifpa.edu.br
José Quaresma (PPGCITI-UFPA)
Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Cidades, Territórios e Identidades pela Universidade Federal do Pará/UFPA, Campus Abaetetuba. Especialista em Educação de Jovens e Adultos e Saberes Ribeirinhos pelo Instituto Federal do Pará/IFPA, Campus Abaetetuba. Graduado em Letras - Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará/UFPA. Ativista no Coletivo Amazônico LesBiTrans Abaetetuba.
Contato: wilkermq@gmail.com
Dr. Ramon Reis (UEPA)
Doutor em Antropologia pela Universidade de São Paulo, Mestre em Ciências Sociais - área de concentração: Antropologia - e Graduado em Ciências Sociais, ambas pela Universidade Federal do Pará. Professor auxiliar vinculado ao Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Pará e artista visual independente. Membro do Grupo de Pesquisa sobre Gêneros, Sexualidades, Educações e Gerações (GENSEG/UEPA). Suas áreas de interesse são: Antropologia Urbana, Estudos de Gênero e Sexualidade e Artes Visuais.
Contato: ramon.pd.reis@uepa.br
O Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo (LAANF), da Universidade Federal do Pará (UFPA), localizado no Campus do Guamá, em Belém, completará neste ano seus 35 anos de existência junto à comunidade acadêmica paraense. A luta pela sua criação remete a década de sessenta, se estende pelos anos setenta, até a sua fundação no final dos anos oitenta do século passado. O empenho para a constituição do referido espaço acadêmico enquanto um locus de produção de conhecimento deve-se a figura pioneira do professor Arthur Napoleão Figueiredo, que emerge na história da antropologia no Pará como aquele que organizou os primeiros cursos – voltados à Etnologia, mas também aos coletivos afro-brasileiros – e vislumbrou a possibilidade de agrupar pessoas, saberes e acervos em um local que, institucionalmente, tivesse o estatuto de Laboratório. Neste sentido, a mesa em questão busca contribuir para o debate acerca da relevância do LAANF para a antropologia produzida no estado do Pará, a partir de um diálogo que permita à comunidade acadêmica da UFPA pensar sobre as suas origens e possibilidades futuras no panorama da Antropologia Brasileira, considerando o fato do laboratório ser um local de pertença no contexto acadêmico regional e de onde nos movemos quanto aos diálogos regionais, nacionais e internacionais nos quais participamos como antropólogos situados na Amazônia Oriental.
Participantes: Marilu Márcia Campelo (UFPA); Flávio Leonel Abreu da Silveira (UFPA).
Mediação: Pierre de Aguiar Azevedo (UFPA).
Drª. Marilu Campelo (UFPA)
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987), mestrado em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1996). Professora Associada I da Universidade Federal do Pará (UFPA), desde 1997. Coordena o Grupo de Estudos Afro-Amazônico (NEAB da UFPA) desde 2002 com coordenação bi e tripartida. Assessora de Diversidade Etnicorracial da UFPA (2009-2012).Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase no estudo de Populações Afro Brasileiras, atuando principalmente nos seguintes temas: religiões afro-brasileiras - memória, cultura material e imaginário religioso - políticas de ações afirmativas para população negra. Grupos de Pesquisa: Líder do Grupo de Pesquisa Roda de Axé. É afro-religiosa atuante.
Contato: dodoyaster@gmail.com
Dr. Flávio Silveira (PPGSA-UFPA)
Possui graduação em Licenciatura em Biologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1991), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). Pós-doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2018). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Memória e Imaginário, atuando principalmente nos seguintes temas: Amazônia, Belém, Antropologia Urbana e Memória. Pesquisador 1-D do CNPq. Coordenador do Grupo de Pesquisa Antropologia das Paisagens: memórias e imaginários na Amazônia. Coordenador do Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo (LAANF).
Contato: flabreu@ufpa.br
Me. Pierre Azevedo (PPGSA-UFPA)
Doutorando em Antropologia, pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia - PPGSA, da Universidade Federal do Pará - UFPA. Mestre em Ciências do Patrimônio Cultural, pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Patrimônio Cultural - PPGPatri, da UFPA (2022). Graduado em Ciências Sociais - Antropologia (Bacharelado e Licenciatura), pela UFPA (2014). Tem experiência nas áreas de estudo em Antropologia, com ênfase nos temas: Cultura Popular, Memória Social, Patrimônio Cultural e Etnoecologia. Pesquisando principalmente sobre: Comunidades Amazônicas, Patrimônio Imaterial e Religiosidade Afro-amazônica. Colaborador em ações para a salvaguarda da cultura do Carimbó, atuando em documentação e produções audiovisuais desde 2013.
Contato: pierreazevedo@gmail.com
Inúmeros estudos comprovam que o cuidado com os filhos tem um peso desproporcional para a vida das mulheres, afetando de forma significativa todos os aspectos de suas vidas – a começar por suas carreiras profissionais. Apesar do reconhecimento desse desequilíbrio, situações como da professora Maria Carlotto, que teve sua bolsa produtividade CNPq negada com a justificativa que as suas gestações “atrapalharam” sua produtividade, ainda acontecem, mostrando que esse é um assunto que merece atenção dentro da academia. Essa mesa redonda tem como objetivo explorar a interseção entre maternidade e universidade, trazendo a trajetória de mulheres mães na academia, destacando sua relevância tanto para a vida individual das mulheres quanto para as ciências sociais em geral.
Participantes: Alana Karoline Fontenelle Valente (UFC); Maria Luzia Miranda Álvares (UFPA); Natasha de Vasconcelos Soares (UFPA).
Mediação: Luciana Guimarães Barbosa (UFPA).
Drª. Alana Fontenelle (UFC)
Pós-doutoranda vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará. Bolsista FUNCAP-CE. Doutora em Ciência Política pela Universidade de Brasília, membro do grupo de pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (Demodê) . Mestra pelo Programa de Pós Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Pará (2018). Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (2015). Graduada em Comunicação Social Publicidade e Propaganda pela Estácio FAP. Atuando principalmente nos seguintes temas: gênero e maternidade, maternidade e política, representação política feminina, comunicação política online, campanhas políticas online.
Contato: fontenelle.alana@gmail.com
Me. Maria Luzia Miranda (UFPA)
Professora aposentada da Universidade Federal do Pará, mesma universidade em que atualmente é Professora Voluntária. É coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa Eneida de Moraes sobre Mulher e Relações de Gênero - GEPEM/UFPA. Tem se dedicado à coordenação de estudos e seminários sobre cultura do feminismo e a militância acadêmica sobre temas do empoderamento femino, colonialidade, teorias de gênero e representação política das mulheres.
Contato: luziamiranda@gmail.com
Natasha Soares (PPGCP-UFPA)
Graduada em direito. Pós graduada em Direito Administrativo e Administração Pública. Mestranda em Ciência Política.
Contato: Natasha.vasconcelos1@gmail.com
Me. Luciana Barbosa (PPGCOM-UFPA)
Designer formada pela Universidade do Estado do Pará com Especialização em Docência da Educação Superior. Mestra e doutoranda em Ciência da Comunicação pelo PPGCom - UFPA. Possui experiência como docente de Design no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) e na Universidade do Estado do Pará. Pesquisadora sobre maternidades, interseccionalidades, discursos e trabalho materno.
Contato: lug.academico@gmail.com
O avanço da extrema-direita, tem sido objeto de estudo pela Ciência Política face ao seu impacto na democracia, na representação parlamentar, na definição de prioridades econômicas, e nas políticas socioambientais. A Amazônia Legal concentra o maior bioma brasileiro e uma das maiores biodiversidades do planeta. A deliberação sobre políticas ambientais tomou a proporção de emergência internacional, posicionando a região como um dos epicentros do debate. O objetivo desta Mesa Redonda é propiciar uma discussão sobre o impacto do avanço da extrema-direita na região, na composição da governança local e na representação parlamentar, em comparação com o cenário nacional e analisar o reflexo na formulação e implementação de políticas públicas centradas em uma perspectiva sustentável.
Participantes: Leny May da Silva Campêlo (UFPA); Rodrigo Dolandeli dos Santos (UFPA); Rosemery Silva de Oliveira (UFPA).
Mediação: Ricardo Lima da Silva (IFAM).
Leny Campêlo (PPGCP-UFPA)
Mestranda em Ciência Política pela Universidade Federal do Pará (PPGCP/UFPA). Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Pesquisadora do grupo de pesquisa Organização Partidária, Grupos Sociais e Democracia no Brasil e do Laboratório de Estudos Geopolíticos da Amazônia Legal (LEGAL). Bolsista CNPQ. Principais temas de pesquisa: Partidos, Representação e Eleições.
Contato: leny1810@gmail.com
Dr. Rodrigo Dolandeli (PPGCP-UFPA)
Doutor em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Atualmente é coordenador do grupo Laboratório de Estudos Geopolíticos da Amazônia Legal (LEGAL) no estado do Pará.
Pesquisa os seguintes temas: Organização Partidária, Representação Política e Democracia; Política e Meio-Ambiente.
Contato: dolandeli@ufpa.br
Rosemary Silva (PPGCP-UFPA)
Possui graduação em Ciências Sociais e Especialização em Partidos Políticos e Eleições em Novas Democracias, ambos pela Universidade Federal do Pará-UFPA. Atualmente cursa mestrado acadêmico em Ciência Política no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política-PPGCP-UFPA. É vinculada ao Programa de Pesquisa “Partidos políticos - organização partidária, eleições e sistema partidário, nacional e subnacional”. Também participa do grupo de pesquisa “Organização Partidária” no PPGCP-UFPA.
Contato: roseoliver07@gmail.com
Dr. Ricardo Lima (IFAM)
Doutor em Ciências Sociais pela UNESP/Araraquara. É professor do Instituto Federal do Amazonas/Campus Avançado Manacapuru.
Principais temas de pesquisa: Capitalismo na Amazônia, Teoria Social, Sociologia Contemporânea, Pensamento Social, Pensamento Político, Sociologia Política. Recebeu Prêmio Literário Cidade de Manaus, em 2022, na categoria Melhor Livro de Contos, com o livro “A Lança de Anhangá”.
Contato: Ricardo.silva@ifam.edu.br
Diante do elevado índice de feminicídios no Acre e da intensificação da necropolítica durante a gestão da pandemia de covid-19 no Brasil, o Programa de Extensão Curricular “Samaúma Vivificante: o bem viver e a educação feminina de(s)colonial” foi germinado, esperançando confluir práticas pedagógicas e tecnologias ancestrais de enfrentamento à colonialidade. Sob premissas da interculturalidade crítica, entrelaçando saberes acadêmicos e populares, o Programa integra o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), da Universidade Federal do Acre (Ufac), e tem realizado projetos de extensão criados por mulheridades negras, indígenas e camponesas acreanas. Propomos esta Mesa Redonda para discutir as vivências de dois deles: “Oficina de temperos: os saberes culinários/medicinais das mulheres da floresta” e “O absorvente ecológico e o combate à pobreza menstrual”.
Participantes: Leonísia Moura Fernandes (UFAC); Patrícia da Silva (UFAC).
Mediação: Marina Vieira de Carvalho (UFAC).
Ma. Leonísia Moura (UFAC)
Graduada em Direito pela Universidade de Fortaleza (2014) e mestra em Gênero e Direitos Humanos pela Universidade Federal da Paraíba (2018). Doutoranda em Direito pela Universidade de Brasília. Professora de Direito na Universidade Federal do Acre, Campus Floresta, e militante de direitos humanos.
Contato: leonisia.moura@gmail.com
Drª. Patrícia da Silva (UFAC)
Docente no curso de Psicologia da Universidade Federal do Acre. Possui Pós-doutorado em Psicologia pela Universidade Federal de Sergipe (2016); Doutorado em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (2014); Doutorado em Psicologia, modalidade sanduíche, pela Universidad Complutense de Madrid (2012); Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba (2005); Bacharelado (2001) e Licenciatura (2000) em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social e Políticas Públicas.
Contato: patrícia.silva@ufac.br
Drª. Marina Viera (UFAC)
Doutora em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com período sanduíche em Université Paris VII (Paris- Diderot). Mestra em História Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); pós-graduação lato sensu em História do Brasil pela Universidade Federal Fluminense (UFF); licenciatura e bacharelado em História pela Universidade Gama Filho (UGF). Professora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da Universidade Federal do Acre (UFAC).
Contato: marinacarvalhohist@gmail.com
A sociologia tem acumulado experiências singulares no estudo dos movimentos sociais ambientalistas, notadamente ao se debruçar sobre a dinâmica dos movimentos sociais em defesa da territorialização das populações tradicionais costeiro-marinhas brasileiras. Na Amazônia paraense, as Reservas Extrativistas Marinhas constituem relevante espaço sociopolítico de atuação dos movimentos socioambientais populares em defesa de seu maretório. Contudo, a maioria dos pescadores artesanais costeiro-marinhos brasileiros reivindicam o reconhecimento e proteção dos seus territórios, já submetidos a diversos impactos e dos quais estão sendo expulsos. A ofensiva geral do capital sobre a zona costeira, a “Economia Azul”, agrava estas ameaças a todas as comunidades tradicionais costeiras. Esta mesa visa debater a diversidade de experiências dos movimentos sociais em defesa dos territórios costeiros-marinhos brasileiros considerando os conflitos típicos dentro das unidades de conservação e aqueles decorrentes do avanço e pressões da Economia Azul, que caracterizam a realidade das comunidades pesqueiras do litoral brasileiro que ainda reivindicam seus territórios.
Participantes: Tânia Guimarães Ribeiro (UFPA); Naína Pierri Estades (UFPR).
Mediação: Talita da Silva (UFPA).
Drª. Tânia Ribeiro (PPGSA-UFPA)
Professora do Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia da UFPA, doutora em Sociologia pelo PPGSA/UFRJ, coordena o Grupo de Pesquisa Núcleo Ação Pública, Território e Ambiente -PPGSA/CNPq, desenvolvendo pesquisas na área de sociologia ambiental e sociologia política, sobre os temas da participação sociopolítica, políticas públicas, desigualdades e movimentos socioambientais populares em unidades de conservação no Pará, particularmente sobre as reservas extrativistas costeiro-marinhas.
Contato: taniagr@ufpa.br
Drª. Naína Estades (UFPR)
Possui Graduação em Sociologia, Mestrado em Educação Ambiental, Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento e Pós-Doutorado em Socioeconomia Pesqueira. Atualmente é professora do Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento da Universidade Federal do Paraná. Trabalha, entre outros, nos temas relativos à injustiça socioambiental e formas de resistência, com foco nas regiões costeiras e na pesca artesanal, com enfoque de gênero. É apoiadora técnica dos movimentos sociais dos pescadores e pescadoras artesanais do Brasil, em particular, do MPP e da ANP, desde as suas fundações.
Contato: pierrinai@gmail.com
Talita da Silva (PPGSA-UFPA)
Doutoranda e Mestra pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia - PPGSA/UFPA, área de concentração Sociologia, linha de pesquisa: ações pública e coletiva, território e meio ambiente. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará. Membro do Núcleo de Pesquisa Ação Pública, Território e Ambiente - ACTA. Docente da Secretaria de Educação do Estado do Pará.
Contato: talitasilvaufpa@gmail.com
A partir da compreensão de que a cidade é feita à medida em que a praticamos (CERTEAU, 2014), defendemos que nossos corpos racializados também compõem e diversificam as experiências e relações que tecemos no âmbito das urbanidades. Deste modo, esta mesa redonda apresenta debates acerca de gênero, sexualidade e raça e o quanto estes marcadores entremeiam as práticas citadinas, especialmente no que tange o campo antropológico. Quais estratégias levamos em conta a partir da entrada dos nossos corpos em um espaço e como lidamos com corpos outros, pertencentes e localizados nestes territórios observados? Problematizamos essas experiências a partir do pressuposto de que nossas existências e etnografias são marcadas por intersecções de raça, classe, sexualidade e território, construindo ações específicas, especialmente no âmbito da Amazônia brasileira (CONRADO, 2021).
Participantes: Victória Ester Tavares da Costa (UFPA); Letícia Cardoso Gonçalves (UFPA); Gleidson Wirllen Bezerra Gomes (FLACSO).
Mediação: Jússia Carvalho da Silva Ventura (UFPA).
Me. Victória Costa (PPGSA-UFPA)
Doutoranda em Antropologia no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA - UFPA). Especialização em Amazônia, História, Espaço e Cultura na Faculdade Integrada Brasil-Amazônia (FIBRA). Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda, pela Universidade da Amazônia (UNAMA) e em Cinema e Audiovisual, pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Vinculada ao Grupo de Pesquisa Naverrâncias e ao Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV - UFRGS).
Contato: victoriaetcosta@gmail.com
Letícia Gonçalves (PPGSA-UFPA)
Educadora popular na área das Ciências Sociais. Mestranda no Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Amazônia, História, Espaço e Cultura pela Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA). Licenciada em Ciências Sociais (UFPA) e Licenciada em História (FIBRA).
Contato: let-cardoso@hotmail.com
Dr. Gleidson Gomes (FLACSO)
Doutor em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGSA-UFPA). Mestre em Ciências da Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia da UFPA. Especialista em Educação para Relações Etnicorraciais pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (ERER-IFPA). Possui graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, pela Faculdade de Estudos Avançados do Pará (FEAPA) e graduação em Ciências Sociais pela UFPA. Integra o Grupo Naverrâncias - Antropologia das Paisagens: memórias e imaginários na Amazônia e o Grupo Confluências sobre corpos, gêneros e sexualidades na Amazônia, ambos sediados na UFPA. Interessado em discussões sobre Antropologia urbana; Raça e racismo; Gênero, corpo e sexualidade; Transexualidades/travestilidades.
Contato: gleidson.gomes67@gmail.com
Drª. Jússia Ventura (UFPA)
Doutora em Sociologia e Antropologia pelo PPGSA/UFPA. Docente da Faculdade de Comunicação Social da Universidade Federal do Pará (FACOM/UFPA). Vice-coordenadora do Grupo de pesquisa SISA (Socialidades, Intersubjetividades e Sensorialidades Amazônicas) e integrante do grupo de pesquisa Naverrâncias. Mestra em Comunicação pela UFPA, especialista em produção audiovisual (IESAM), jornalista pela Universidade da Amazônia. Pesquisa cidades, sensorialidades, comunicação pública e gênero.
Contato: jussiac@gmail.com