Provocando Nós é um espaço dedicado a um material crítico e provocativo sobre as ambiguidades deste mundo. Com André Nicolau, Gabriel Bombarda, Igor Bueno, Lucas Lima e Ricardo Picoli. Este conteúdo é publicado sob a forma de podcast, disponibilizado nas platafomas:
Blog: provocandonos.wordpress.com
Instagram: @provocandonos
Episódios do Podcast
Depois de um intenso recesso, voltamos antes do apagar das luzes de 2020 nos perguntando: o que festejamos mesmo nos próximos dias? De onde vem esse ritual? A que - e a quem - isso interessa? Passeando pelos mitos e recomendando livros, encerramos este ano amaldiçoado com nossa não-retrospectiva cabeçuda. Para quem nós estouramos o champagne em 31/12?
Tá aí uma pergunta que, se feita de surpresa, constrange a maioria dos psicólogos. Nos dispomos a enfrentar este percurso de tantas bifurcações e abrir nossos coraçõezinhos sobre que diabos é a Psicologia, se ela é, quer ou precisa ser científica e, afinal, qual é ou deveria ser nosso objeto. E, como sempre, no final ainda tem uma perguntinha bem incômoda: a Psicologia muda a sociedade?
No nosso décimo encontro provocântico, gravado sob efeito de uma surreal onda de calor, nos esgueiramos entre o familiar e o insólito, a neurose e a psicose, Matrix e Melancolia, humor e terror, sonhado e vivido, nos embrenhamos em véus arquetípicos e encaramos ironicamente o abismo para perguntarmos sobre o absurdo. Ele respondeu. E você, já duvidou da realidade hoje?
ATENÇÃO AO AVISO DE GATILHO! No mês de setembro tornou-se de praxe no Brasil, bem como no resto do mundo, a campanha Setembro Amarelo, que visa promover o tema do suicídio e conscientizar sobre sua gravidade e a necessidade da sua prevenção. Nos propomos aqui, humildemente, a conversar sobre o que pode levar a uma tentativa de suicídio. Religiões, angústia, capitalismo, desespero? E de quem é esse problema? Acompanhe a gente nesta caminhada desafiadora pelo caminho que percorre alguém que pensa na própria extinção e tente responder: o que quer alguém que pensa em se matar?
Neste labiríntico episódio, nós gastamos todo o nosso latim contornando o problema da honestidade e sinceridade. Há diferença entre essas virtudes? Aliás, são virtudes inquestionáveis ou mesmo essas devem ter limites? Da infância ao inconsciente, do Japão à Lava-Jato, do Palácio do Planalto ao recalque: é possível uma sociedade sem mentiras?
Por que não ser positivo? Nesta segunda parte, partimos desta dúvida para conversarmos sobre afetos, expectativas e, sobretudo, responsabilidade. Existe a derrota ou apenas "aprendizados"? Como compreender e lidar com a vida e nossas derrotas desde uma posição esperançosa, de fé? Será que nossa cultura predominantemente judaico-cristã, ou pelo menos muito influenciada por essa ideia, que nos lega um paraíso pós-vida, nos leva a esperar o melhor no futuro? De novo, coaches e empreendedores são invocados no nosso papo para nos atormentarem com uma pergunta imortalmente cretina: somos responsáveis por nossos fracassos?
Em mais um episódio duplo, nos debruçamos sobre esse fenômeno onipresente: a positividade. Apesar de tudo o que nos acontece atualmente, todas as catástrofes previstas desde a política ao clima, nós somos instados constantemente a dizernos gratos pelo nosso presente. No ambiente corporativo, nas seitas new age e nos vídeos dos coaches e palestrantes diversos: acredite no seu potencial! Ou pior: seu sucesso só depende de você! Nesta primeira parte, sem sarcasmo algum, nos propusemos a iniciar esta conversa. Afinal, que positividade é essa? A que servimos quando aderimos a isso?
Continuando nossa conversa, nós recorremos a mitos e humanos para tentarmos compreender o que move um fanático. Seria um amor desesperado pela fé, qualquer que seja? Ou uma forma aterradora do ancestral medo da morte? Um fanático é manipulado em atos e escolhas ou apenas usa deuses e líderes para livrar-se das suas responsabilidades? Todo este percurso é guiado por uma pergunta incômoda e perigosa: o fanatismo é uma doença?
Não deu pra conversar sobre este tema espinhoso e muito contemporâneo em menos de uma hora... Aqui, na primeira parte da conversa, nós tentamos desenhar, ainda que em linhas tênues, o que é um fanático ou, pelo menos, quais as suas características principais, mais marcantes. Não é à toa que esta figura está presente tanto na trindade dos temas tabus - política, religião e futebol - quanto em todo lugar que a internet toca! Então, tente responder com a gente: como você reconhece um fanático?
Chegamos ao quinto episódio do nosso podcast pensando na principal mudança que ocorreu na prática psicológica a partir da pandemia do CoViD-19: a transição em massa para o atendimento on-line. No entanto, apesar desta ser uma prática respaldada pelo Conselho Federal de Psicologia e existir há anos, ainda há muita discussão acerca de sua efetividade e conveniência. O que muda - ou não - com esta massiva transição do presencial para o on-line e quais as possíveis consequências disso para a prática psicológica após a pandemia?
Voltando à nossa discussão sobre "realização pessoal", depois de explorarmos o conceito no episódio anterior, buscamos agora pensar os seus efeitos na vida contemporânea, tanto na seara específica da saúde mental quanto, de maneira mais ampla, na produção e reprodução de nossas formas de viver. Aonde podemos chegar quando buscamos nos "realizarmos"?
Na primeira parte deste nosso quarto episódio, começamos a explorar os sentidos do que comumente chamamos "realização pessoal". Parece que estamos sempre em busca de algo, seja uma promoção no trabalho, um novo relacionamento, aquela viagem etc. Mais do que isso, esta busca, de alguma forma, define quem somos - ou queremos ser. A dúvida que fica é a seguinte: de quem são esses objetivos que nós perseguimos e que, no sucesso ou no fracasso, querem dizer algo de nós?
Movimentos defensores de "teorias" como terraplanismo, antivacinação e negacionismo climático estão questionando, hoje, o valor e o prestígio da ciência. Podemos perceber seu alcance e influência quando observamos tomadas de decisão governamentais que trazem consequências como o retorno do sarampo, o aumento das queimadas na Amazônia e até mesmo a não adoção de medidas contra a epidemia do CoViD-19. O que aconteceu para que o ciência tenha perdido tanto espaço no mundo hoje? E o que a ciência fez - ou pode fazer - a respeito?
Vivemos a Era da Informação: rapidez nas comunicações e grande volume de dados sobre nós. O que isso implica sobre quem somos e sobre o que fazemos?
Estreamos o podcast do Provocando Nós abordando a saúde mental em tempos de pandemia de CoViD-19 e a Portaria 639/2020 do Ministério da Saúde, que trata da Ação Estratégica "O Brasil Conta Comigo - Profissionais da Saúde". Tempos extraordinários, medidas extraordinárias?