Funcionários não costumam obedecer aos chefes centralizadores, então conversar, escutar e dar autonomia e limites é o caminho para liderar equipes de sucesso.

Neste artigo, acompanhe algumas dicas para lidar com a falta de obediência de sua equipe. Boa leitura! 

Funcionário com o perfil certo para o cargo produz mais e melhor

Para maximizar o potencial de cada colaborador, é essencial que o empresário aloque seus funcionários de forma estratégica.

O processo de recrutamento e seleção nas empresas começa com a descrição detalhada de cada cargo e função. Isso envolve criar um guia passo a passo para cada tarefa, otimizando a produtividade através de um plano de carreira estruturado e um programa de capacitação eficaz.

Além disso, é crucial identificar o perfil, as habilidades e os conhecimentos necessários para cada função, garantindo a melhor correspondência entre o colaborador e o cargo.

Para definir com precisão o perfil de um profissional, deve-se considerar:

Conhecimentos:

Refere-se ao conjunto de informações e teorias que o profissional adquiriu ao longo de sua formação e experiência. Esses conhecimentos podem ser técnicos, específicos para a área de atuação, ou gerais, aplicáveis a diversas funções. Ter uma base sólida de conhecimentos permite ao colaborador executar suas tarefas de maneira eficiente e inovadora.

Habilidades:

São as capacidades práticas que um profissional desenvolveu para executar determinadas tarefas. As habilidades podem ser técnicas, como o uso de software específico, ou interpessoais, como a capacidade de trabalhar em equipe ou de comunicação. A identificação dessas habilidades é crucial para garantir que o colaborador possa desempenhar suas funções de forma eficaz.

Experiência:

A experiência se refere ao tempo e às situações que o profissional vivenciou em sua trajetória profissional. Experiência relevante pode indicar que o colaborador já enfrentou desafios semelhantes aos que encontrará na nova função, o que pode ser um grande diferencial na sua atuação. Empresas muitas vezes valorizam profissionais com experiência prévia para garantir uma adaptação mais rápida e eficiente.

Formação:

A formação acadêmica ou técnica é um indicativo dos estudos formais que o profissional realizou. Diplomas, certificações e cursos são evidências de que o colaborador possui o conhecimento necessário para a função. A formação pode ser um critério básico para muitas posições, especialmente aquelas que exigem conhecimentos técnicos específicos.

Biotipo:

Em algumas funções, o biotipo do profissional pode ser um fator relevante. Por exemplo, trabalhos que exigem esforço físico, como os de carregadores, podem demandar uma condição física específica. Embora menos comum, essa consideração é importante para garantir que o colaborador esteja apto a desempenhar suas tarefas sem comprometer sua saúde.

Características Psicológicas:

As características psicológicas envolvem traços de personalidade e competências emocionais que podem influenciar o desempenho dos funcionários. Resiliência, capacidade de lidar com estresse, empatia e inteligência emocional são exemplos de características que podem ser determinantes para o sucesso em certas funções. 

Avaliar essas características ajuda a garantir que o colaborador esteja alinhado com a cultura e os valores da empresa.

Independentemente do tamanho da empresa, contratar e alocar corretamente os funcionários é fundamental para manter um ambiente organizacional saudável e assegurar a qualidade em todas as etapas internas e no atendimento aos clientes.

Liderança Eficaz: Dicas para Melhorar a Obediência e o Engajamento da Equipe

Todos já ouviram a frase: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”, certo? Ela sugere que o dono sempre se dedicará mais ao seu negócio do que qualquer colaborador. No entanto, essa abordagem muitas vezes leva ao questionamento: “Meus funcionários não me obedecem, o que eu faço?”. 

Será que precisa ser assim? Não é hora de o empreendedor entender que liderar é mais eficaz do que simplesmente mandar?

Embora “o olho do dono é que engorda o gado”, o estilo centralizador de gestão está ultrapassado. Tornar-se um líder significa ajustar as expectativas sobre a dedicação dos funcionários, reconhecendo que eles necessitam de orientação, reconhecimento e estímulo para se engajar plenamente.

Líderes, mais do que chefes, orientam, oferecem autonomia e limites, e se comunicam claramente, ouvindo ativamente para alcançar os resultados desejados para si, para seus colaboradores e para o negócio.

Aqui estão algumas dicas práticas e eficazes para lidar com a falta de obediência de funcionários, um desafio comum para muitos gestores:

►Converse pessoalmente: Muitos problemas podem ser resolvidos com uma simples conversa. Isso mostra que você se preocupa com a equipe e pode ajudar a identificar e resolver insatisfações dos funcionários.

►Trabalhe junto: Se um funcionário hesita em realizar uma tarefa desconhecida, execute-a com ele na primeira vez. Se ele acha que tem trabalho demais, ajude-o a definir prioridades. Essas ações aumentam a confiança dele em você.

►Empatia: Use um tom de voz equilibrado ao falar com a equipe, nem muito suave nem muito duro. Prepare-se para as reuniões pensando nas possíveis fugas de assunto dos funcionários e como você reagirá para evitar conflitos.

►Peça apoio do supervisor: Ao assumir a gerência de uma equipe desafiadora, peça à gerência que reforce suas atribuições durante sua apresentação. Isso transmite a autoridade necessária para ganhar o respeito da equipe.

►Aja conforme a lei: Todo empregado é obrigado, pela legislação trabalhista, a cumprir suas atribuições. Se um funcionário se recusa a trabalhar, você tem o direito legal de encerrar o contrato dele.

►Faça concessões: Reconheça que você também pode errar. Seja empático, mas gerencie com autoridade, estabelecendo uma estrutura de trabalho produtiva em parceria com a equipe.

►Seja estratégico: Pense em maneiras de influenciar funcionários desobedientes, recrutando a ajuda de outros empregados. A responsabilidade coletiva é uma maneira eficaz de garantir a cooperação.

►Seja um exemplo: Mostre à equipe que você é um líder nato e que todos prosperarão sob sua liderança. Demonstre como as tarefas devem ser feitas através do exemplo. Palavras ao vento não motivam, mas atitudes sim.

►Demita quando necessário: A demissão deve ser o último recurso. Tente conversar, explicar, ouvir, propor desafios, definir metas e cobrar. Se tudo falhar, recorra ao desligamento. O grupo precisa entender quais comportamentos são aceitáveis e incentivados e quais não têm espaço na empresa.

Consideração

Influenciar as pessoas para que realizem um bom trabalho é mais difícil do que parece. Por isso, é importante contar com a parceria dos colaboradores. Os melhores resultados vêm de equipes que dão o seu máximo, o que só ocorre quando são reconhecidas e se sentem parte do negócio.

Não espere até estar exausto para implementar mudanças positivas na sua rotina de trabalho: deixe de ser um patrão autoritário e comece a liderar sua equipe em busca de melhores resultados. E, quando o sucesso chegar, celebre com a equipe, tomando uma gelada no bar!