biólogo, jardineiro de plantas e do futuro; o conhecimento pertence a todos!

Sou Biólogo Honorário pelo Conselho Federal de Biologia (CFBio) e estudo as aves silvestres brasileiras desde 1982, buscando conhecer onde vivem, como são classificadas e especialmente como protegê-las. Participei dos primeiros levantamentos das espécies de aves que vivem em Curitiba, no Paraná e no Brasil e também sou um dos pioneiros na popularização da observação de aves no País. Dedico-me a encorajar a prática da "Ciência Cidadã", que permite a todas as pessoas estudar, pesquisar e contribuir a um melhor conhecimento sobre nossos animais e plantas. Também trabalho com História da Zoologia, Etnozoologia e Folclore, atuando como pesquisador e divulgador da Ciência. Para isso publiquei vários artigos técnicos, de divulgação e também livros, além de produzir conteúdos ligados à biodiversidade em redes sociais. Atualmente também dedico-me a uma iniciativa, a ISIS Brasil, que pretende recompor a vegetação natural de uma pequena propriedade na Serra do Mar do Paraná, além de transformá-la em um ponto para pesquisas e discussões sobre História Natural. 

Currículo Lattes/CNPq

Depoimento ao Museu Paranaense

Entrevistas e Depoimentos 

Iniciação

Crônicas de História Natural

Maxalalagá e utiariti

Qual a origem desses dois curiosos nomes de aves brasileiras? O primeiro é amplamente consagrado como nome vernáculo técnico admitido pelo CBRO; o segundo, de procedência e identidade controversas, ficou conhecido pela canção “Passaredo” de Chico Buarque e Francis Hime. Ambos são genuinamente populares, colhidos pela Comissão Rondon na primeira década do Século XX e  têm origem na etnia Halíti (Paresí) do Mato Grosso. Neste estudo, avalio suas origens e significados, a partir de um resgate cuidadoso de diversas fontes, algumas delas ainda desconhecidas (Leia aqui).

O cótipo de má-ô-tê

Poríferos, organismos mais conhecidos como esponjas, contam como quase 450 espécies no Brasil. Porém, são pouco conhecidos e, portanto, praticamente não há registros de nomes populares. O título deste ensaio precisa antes ser decifrado: cótipo era o nome técnico que se dava, pelos taxonomistas, a dois ou mais exemplares usados na descrição original de uma espécie; ou seja, em vez de apenas um (holótipo), escolhia-se vários. Má-ô-tê é o nome popular, tal como aparece nos documentos originais, usado pela etnia Karajá (rio Araguaia) para certas espécies de esponjas de água doce de grande importância em sua cultura material. Nossa história começa aí, a partir de um exemplar que foi esquecido por muito tempo em uma coleção de História Natural e sobre o qual se sabia muito pouco ou quase nada. Neste ensaio desvendo os mistérios e também mostro alguns detalhes sobre sua classificação, além de informações sobre a tão subestimada importância social, econômica e medicinal dos poríferos.  (Leia aqui)


EM BREVE !

Japacanins e os porquês do nome gavião-pato?

Os mil nomes da erva-mate

A onça do Purunã e outras onças no Paraná

A desavença entre Koenigswald e Ihering

Conheça o meu trabalho