SCLINICO Enfermeiro

Como agendar uma consulta conexa de doenças respiratórias no SCLINICO 

Não existe uma parametrização nacional deste tipo de consulta contudo há uma solução muito simples e viável.

As unidades funcionais podem solicitar aos serviços de informática da ULS a criação de um código como: [D. RESPIRAT] e desta forma os horários poderão contar alguns períodos destinados à gestão das doenças respiratórias crónicas como a asma, dpoc, saos, bronquite crónica... Esta parametrização permite a criação de consulta conexa pelo que, tal como nos programas de SM; PF; SI; DM/HTA; o enfermeiro de família terá também uma marcação. Desta forma poder-se-á finalmente realizar consultas de doenças respiratórias em equipa nos cuidados de saúde primários.

Poderemos ter duas estratégias que podem ser complementares: 1) ter um número fixo de vagas no horário ao longo de todo o ano 2) usar vagas de outros programas e agendar nesses espaços uma consulta de Doenças Respiratórias. Exemplo: como os sintomas de asma tem sazonalidade pode-se programar consultas extra de asma antes e durante a Primavera em vagas de PF ou DM/HTA. Esta variação ao longo do ano da asma e da DPOC sugerem que uma abordagem de boa efetividade será programar consultas antes dos períodos de agudização, nomeadamente preparar a Primavera e o Inverno.

O código criado pelo serviço de informática do ACES Baixo Vouga foi [D. RESPIRAT.] e todas as unidades têm a disponibilidade de fazer marcações tal como num outro programas de saúde.

Pode-se marcar apenas na agenda médica ou selecionar consulta conexa, ficando também no agendamento da enfermagem.

Como estruturar os registos da consulta de enfermagem

Nos utentes com diagnóstico de doenças respiratórias crónicas como asma ou DPOC é útil associar o Programa Nacional de Doenças Respiratórias para iniciar o plano de cuidados. 

Outras doenças respiratórias também poderão ficar associadas neste programa (ex. bronquiectasias, enfisema, neoplasia do pulmão...). 

Ao associar o programa surgem várias intervenções de diagnóstico sendo as mais relevantes neste contexto:

Atenção que poderá ser necessária uma parametrização local (contactar o serviço de informática ou a equipa de enfermagem responsável pela parametrização do SCLINICO) para que fiquem disponíveis algumas destas intervenções dentro do P N Doenças Respiratórias.

Por ex. O "avaliar dispneia" não se encontrava inserido por defeito neste programa, assim terá de se fazer uma nova parametrização.

Ao selecionar Avaliar gestão do regime terapêutico teremos 3 eixos de intervenção:


Ao seleccionar capacidade para gerir regime medicamentoso surgem intervenções como Ensinar sobre regime medicamentoso e poderemos em notas escrever qual o regime em uso e se está a ser cumprido. 

Por ex. alguns doentes têm prescrição de inalador 2x ao dia e apenas fazem 1x dia; doentes que têm indicação para uso diário do inalador e apenas fazem em SOS.




Na intervenção Avaliar dispneia podemos aplicar questionário mMRC aos doentes com DPOC e registar em notas o valor obtido. 

É fundamental nas doenças respiratórias crónicas a avaliação do controlo e sintomatologia. O local ideal para registo destes questionários (CARAT na asma, mMRC ou CAT na DPOC) é nesta intervenção. 

Nota: Esta informação não migra para o SCLINICO médico.