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Webinar dia 30 de Outubro às 15H (Lisboa): Ruas amigas das crianças - porquê e como? parte 2

Neste segundo webinar Ruas amigas das crianças - como e porquê? 2 iremo-nos debruçar sobre projectos práticos que potenciem a transformação de ruas de forma a que se tornem mais amigáveis de todos - principalmente das crianças.

Falamos do projecto Metamorphis que agora termina e dos seus recursos. E dos projectos que a Estrada Viva e os associados têm realizado com a comunidade Escolar e autarquias.

A Estrada Viva apresentou projetos para autarquias e para a comunidade escolar - Lisboa - Mãos ao Ar, Cursos de Redução do risco rodoviário e Mobilidade Sustentável. A APSI falou de projectos como "Ruas do Bairro, Amigas da Criança" (Projeto finalista dos Green Project Awards Portugal - Galardão de reconhecimento de boas práticas) e SigAPÉ – Autocarro Humano, que realizou em parceria com a ACA-M. A GARE falou sobre Projeto Évora 2.0 (Agosto a Novembro de 2019) que foi promovido pela GARE e apoiado pelo Fundo Ambiental. E a MUBi sobre o Bike2School. Finalmente a ACA-M apresentou o projecto Serpente Papa-Léguas.

Webinar dia 23 de Outubro às 15H (Lisboa): Ruas amigas das crianças - porquê e como?


No passado, o espaço entre as casas nas nossas cidades foi utilizado para uma variedade de atividades e propósitos, incluindo o trabalho, o entretenimento, comunicação, como espaços de troca e de transporte. Naturalmente, as nossas ruas também eram o lugar perfeito para as crianças se desenvolverem - para brincar, discutir, confraternizar, crescer e se adaptarem melhor à sociedade. Tem sido assim por muitos séculos, mas a situação mudou radicalmente nos últimos 60 anos. A colorida multifuncionalidade do espaço da rua tornou-se numa monocultura de carros e trânsito, dominada pelos veículos motorizados. Nesta transição, as crianças foram deixadas para trás - como tudo o que interferia com o livre fluxo do tráfego motorizado - as crianças também foram retiradas do caminho.

No entanto, há pequenos vislumbres de esperança que apontam para uma saída para este beco motorizado. Passo a passo, algumas cidades criaram ruas vivas onde foi novamente possível brincar na rua, convertendo lugares de estacionamentos em pequenos jardins (parklets), transformando armazéns e fábricas em espaços de convivialidade amigáveis, e os ambientes escolares podem ser libertados do tráfego automóvel e devolvidos às crianças.

Estes são apenas alguns exemplos. Neste seminário abordámos formas de devolver o espaço da rua às pessoas, e sobretudo às crianças!

Webinar dia 18 de Junho às 15H (Lisboa): 20 boas razões para transformar as ruas de bairro

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Em colaboração com o projecto EU Metamorphosis Project a Estrada Viva fará um webinar sobre formas de transformar as nossas ruas:

"Nas últimas décadas, o planeamento das nossas cidades foi centrado no automóvel. A cidade humana tornou-se numa sala cheia de máquinas de combustão que ocupam espaço, poluem e colocam as pessoas em perigo. Nesta transformação, as crianças foram esquecidas; como tudo o resto que interferia com o livre fluxo do tráfego motorizado, as crianças também foram afastadas do caminho do "progresso". A resposta foi fecha-las em casa ou construir locais especiais reservados a crianças - o que chamamos agora de parques infantis! Tudo isto porque brincar na rua deixou de ser possível. A rua tornou-se num espaço hostil, onde o medo e de perigo são presenças constantes. Neste webinar apresentaremos formas de transformar as nossas ruas de forma a se tornarem mais amigas das crianças e consequentemente de todos! Daremos exemplos práticos europeus e portugueses."

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Webinar "Que mobilidade pós-covid?"

Perante muitas incertezas durante esta pandemia, devemos ser ainda mais determinados na ambição que temos para o nosso futuro. A retoma económica terá que ser mais solidária, inclusiva, sustentável e saudável. Não queremos voltar às nossas cidades poluídas de partículas que invadem os nossos pulmões, levam as nossas crianças com asma às urgências dos hospitais, deixam os nossos idosos mais expostos à morte. Regressar ao erro que nos trouxe aqui seria irresponsável e irracional. Não podemos desperdiçar a excelente prestação do nosso Serviço Nacional de Saúde, o esforço da nossa administração central e autárquica e o sacrifício de todos. Com a previsível redução do preço dos combustíveis fósseis, a menor capacidade dos transportes públicos, e o medo da proximidade física, voltaremos dentro de poucas semanas a cidades ainda mais insalubres do que há poucos meses, salvo se forem adoptadas fortes políticas públicas e alterações profundas na distribuição do espaço público. A janela para a tomada de decisão é agora e muito breve. Tal como no início da pandemia, estamos perante uma emergência.