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Hotel Santos Dumont SLZ
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Segue algumas sugestões de Transportes em São Luís
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Capital Nacional do Reggae. Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Conhecida como a terra do Bumba Meu Boi e do Tambor de Crioula. É detentora de um litoral com cenários deslumbrantes e de um de patrimônio cultural de grande importância que reúne manifestações e ritmos que celebram a diversidade e a tradição de uma história de mais de 400 anos.
Realizado sempre no mês de julho, o Encontro de Miolos de Bumba Meu Boi do Maranhão, é uma homenagem a figura anônima: o Miolo do Boi, pessoa responsável por carregar a armação de madeira que retrata o boi nos grupos que animam o São João, em São Luís. A celebração a esse brincante invisível, acontece desde 2001, e reúne dezenas de capoeiras bordadas, que são os couros do boi, produzidos durante meses nos ateliês e que trazem imagens bordadas da temática e personagens que os grupos homenagearam. Os couros do boi bordados com miçangas e canutilhos coloridos ficam expostos ao longo do dia no calçadão da rua Portugal na Praia Grande, Centro Histórico da capital. No final da tarde os miolos vestem seus bois e saem em cortejo pelas ruas do bairro finalizando com uma grande festa com turistas e populares. No Bumba-Meu-Boi do Maranhão a variedade de sotaques, ou ritmos, faz a diferença. São basicamente cinco:
Sotaque de Zabumba: Ritmo original do Bumba-meu-boi, marca a forte influência africana na manifestação. São utilizados instrumentos como pandeirinhos, maracás e tantãs, além das zabumbas. No vestuário destacam-se golas e saiotas bordadas e chapéus com fitas coloridas. Pertencem a esse grupo bois como o Boi Fé em Deus e Boi de Leonardo.
Sotaque de Orquestra: Ao incorporar outras influências, o Bumba-meu-boi ganha o acompanhamento de diversos instrumentos de sopro e cordas. O vestuário é bem elaborado e diferenciado dos demais ritmos. Dentre os mais conhecidos, estão Bois de Axixá, Boi de Sonhos e Boi de Nina Rodrigues.
Sotaque de Pindaré: Matracas e pandeiros pequenos dão o ritmo deste sotaque. E o personagem Cazumbá, uma mistura de homem e bicho é o destaque que diverte os brincantes e o público. Destacam-se os bois da Baixada, o Boi de Apolônio, Boi de Pindaré, Boi Unidos de Santa Fé.
Sotaque de Costa de Mão: Típico da região de Cururupu – Floresta dos Guarás – recebe este nome em virtude de uns pequenos pandeiros tocados com as costas das mãos. Além de roupa em veludo bordado, os brincantes usam chapéus em forma de cogumelo, com fitas coloridas e grinaldas de flores. O Boi de Cururupu é o mais tradicional.
Sotaque da Ilha ou de Matraca: Como são conhecidos os bois originários da ilha de São Luís e que utilizam como principais instrumentos as matracas e os chamados pandeirões. São os mais populares e queridos, formando verdadeiras nações, a exemplo dos bois de Maracanã, Maioba e Madre Deus. Em todo o estado, são mais de quatrocentos grupos de Bumba-Meu-Boi encantando quem assiste a essa bela demonstração popular.
Manifestação de raízes africanas que só existe no Maranhão, o Tambor de Crioula foi reconhecido em 2011 como Patrimônio Imaterial Brasileiro. Alegre, sensual e irreverente, pode ser apreciado ao ar livre, nas praças, casas e interior de terreiros por todo o Maranhão, mas sobretudo em São Luís. Não tem uma época fixa de apresentação, mas pode-se observar uma concentração maior nos períodos que correspondem ao Carnaval, às festas de São João e a partir do 2° sábado de agosto, quando ocorrem também as rodas de Bumba-Boi. Os tocadores e coureiras, como são chamadas as dançarinas do Tambor, ganham as ruas espalhando animação e muito ritmo. O som é extraído de tambores tradicionalmente feitos de troncos de árvores e recobertos de couro de cabra. E o vestuário, extravagante, é composto por saias rodadas e coloridas, blusas rendadas, turbantes e uma profusão de colares. Os homens apenas tocam, enquanto as mulheres dançam em roda. Um dos pontos altos, quando a dançarina que dança ao centro é substituída por outra, depois de um choque de barriga com barriga popularmente conhecido como umbigada. Uma imagem de São Benedito, o Santo Preto, é comumente visto nas rodas de tambor. Afinal, é em honra a ele que a dança é praticada. Além do Tambor de Crioula, diversas outras danças típicas como as quadrilhas, a Dança do Caroço, a Dança do Lelê, a Dança do Coco, o Cacuriá, São Gonçalo, Dança Portuguesa entre outras, fazem da cultura imaterial maranhense um vibrante caleidoscópio artístico e folclórico vivo e autêntico. Outras danças: Dança do Caroço, Dança do Lelê, Dança do Coco e O Tambor de Mina.
Comemorada, durante todo o mês de maio, desde os tempos coloniais, a Festa do Divino Espírito Santo é uma curiosa mistura de devoção ao Divino com homenagens ao Império. O “imperador” e sua corte, representada em trajes típicos, visitam as casas dos festeiros. Os cortejos populares percorrem as ruas da cidade entoando cânticos até chegar à casa do Imperador, que recebe as homenagens com uma dança peculiar, entoando cantigas de louvor ao Divino ao toque das caixeiras. Ao final, são servidos bebidas e doces para a população que participa da festa. A festa do Divino é celebrada em todo o Maranhão, principalmente em Alcântara e São Luís. Na cidade de Alcântara, os quilombolas encontravam refúgio para manter “quase que intactos” seus hábitos e crenças. Aqui, a Festa do Divino é uma forte tradição e fica ainda mais bonita, integrada ao casario do tempo do Império. Em São Luís, a festa também faz parte do calendário religioso de terreiros de Tambor de Mina, como são denominadas as casas de culto afro-maranhenses, apesar de ser um ritual próprio do catolicismo. A origem da Festa do Divino remonta às celebrações religiosas realizadas em Portugal a partir do século XIV, nas quais a terceira pessoa da Santíssima Trindade era festejada com banquetes coletivos designados de Bodo aos Pobres com distribuição de comida e esmolas.
A cidade ganha vida com uma programação vibrante, que toma conta das ruas com a beleza, os sons, as cores, os ritmos e a alegria contagiante dos grupos de Bumba Meu Boi, Tambor de Crioula, Danças Portuguesas, Cacuriá e muitas outras atrações que fazem do São João de São Luís uma experiência única. A programação cultural se concentra em arraiais espalhados em diversas regiões da cidade. Sobem ao palco, grupos locais variados e grupos de Bumba Meu Boi de todos os sotaques. Estes espaços reúnem pessoas de todas as faixas etárias em um ambiente acolhedor e seguro. Além disso, contam com barracas de comidas típicas e o Espaço do Turismo, onde o visitante pode obter informações e conhecer mais sobre São Luís.
O Festival Guarnicê de Cinema surgiu em 1977 – o que o posiciona como quarto mais antigo festival de cinema do país – ainda com o nome de Jornada Maranhense de Super 8. O evento que acontece durante o período junino recebeu esse nome, ‘Guarnicê’, em sua 13° edição em 1990. A expressão faz referência ao momento de preparação dos grupos de Bumba Meu Boi, o que indica a proximidade do festival com a cultura popular maranhense. O festival possui mostras competitivas de filmes de longa e curta-metragem, disponíveis para a participação de realizadores de todo o país, além de produtores ibero-americanos e de países de língua portuguesa. Outras três categorias são exclusivas para maranhenses: videoclipe, reportagem audiovisual e filme publicitário. O Guarnicê é promovido anualmente pela Universidade Federal do Maranhão e também promove capacitações e mostras paralelas.
O desfile das escolas de samba de São Luís é tão antigo quanto o do Rio de Janeiro. Muitas escolas não existem mais, outras ainda resistem ao tempo e com força como a Turma da Mangueira (1929); Flor do Samba (1939); Turma do Quinto (1940); Favela do Samba (1951); Marambaia do Samba (1954); Unidos de Fátima e Império Serrano (1956). Desde 2009, os campeões do carnaval maranhense desfilam no sábado, após o carnaval. Além das três primeiras colocadas, várias outras agremiações carnavalescas se apresentam nesse dia, como Blocos Tradicionais e Blocos Organizados. Em São Luís, o Tambor de Crioula é uma manifestação bastante presente também durante o carnaval. Essa dança dedicada ao santo São Benedito pode ser conferida ao longo de todo o ano em apresentações públicas, mas ganha evidência no carnaval e nas festas juninas.
Blocos Tradicionais e Afros: A festa também caracteriza-se pelos Blocos Tradicionais e seus grandes tambores com uma batida forte, que lembram um samba de ritmo lento. Com fantasias luxuosas à base de muito brilho, plumas e paetês, esses blocos invadem as ruas do Centro encantando visitantes e moradores da Ilha. Uma das figuras centrais do Carnaval de São Luís é o fofão, um palhaço vestido de imenso macacão de chita colorido, com guizos e máscara. Historicamente esse personagem é uma herança da cultura européia que foi adaptado à cultura local e se transformou em um verdadeiro símbolo do carnaval da capital. Os Blocos Afros são um fenômeno no Carnaval de São Luís. Surgiram no início dos anos 80, puxados pelo Centro de Cultura Negra, um núcleo de militância étnica e de pesquisa sócio-cultural no Maranhão. Os Blocos Afros em seus desfiles expressam a consciência negra e chamam a atenção do público durante o período carnavalesco na ilha.
Fofão: Uma das figuras centrais do Carnaval de São Luís é o fofão, um palhaço vestido de imenso macacão de chita colorido, com guizos e máscara. Historicamente esse personagem é uma herança da cultura européia que foi adaptado à cultura local e se transformou em um verdadeiro símbolo do carnaval da capital.
As ruas estreitas do Centro Histórico abrigam casarões coloniais com fachadas adornadas por azulejos portugueses, franceses, alemães, onde cada um conta uma história de mais de 400 anos. Nesse complexo arquitetônico, muitos são os roteiros possíveis que integram a experiência de visitação que São Luís oferece aos seus visitantes, em uma região onde atividades fundamentais para o funcionamento da cidade podem ser percebidas no interior dos milhares de imóveis espalhados pela região. O Centro Histórico de São Luís conta com mais de cinco mil edificações históricas, sendo boa parte da área turística concentrada nos bairros da Praia Grande, Desterro, Portinho, área da praça Deodoro e praça Gonçalves Dias. grande parte composta por residências onde viviam as famílias mais abastadas da capital nos primeiros séculos de fundação da cidade. Esse conjunto de edificações seculares é reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) desde 1997 como Patrimônio Mundial e é tombado desde 1974 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
No final da tarde, a Praia da Litorânea é uma excelente opção para descontrair com familiares e amigos. Outras praias na capital, São Luís, que também são pontos de encontro bastante frequentados, incluem: Praia do Calhau, Praia do Caolho, Praia do Olho D'Água, Praia da Ponta d'Areia, Praia de São Marcos, entre outras.
No final da tarde, quando o céu se pinta de tons dourados e alaranjados, não há lugar melhor para apreciar o pôr do sol do que o Espigão, um dos encantos da Ilha do Amor.
O estado do Maranhão é rico em cultura, e inúmeros pontos históricos podem ser encontrados para ilustrar e lembrar desde os primeiros passos da fundação do estado, em particular, da capital São Luís do Maranhão. A cidade de São Luís, fundada no início do século XVII, carrega em suas ruas de pedra e casarões coloniais a memória viva de diferentes ciclos históricos — da colonização europeia ao auge da economia açucareira, passando pelo ciclo do algodão e pela herança africana presente em sua música, religiosidade e culinária.
Começando pelo Centro Histórico, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1997, o visitante encontra mais de 3.500 imóveis tombados, muitos deles construídos entre os séculos XVIII e XIX. As fachadas cobertas por azulejos portugueses, os sobrados com varandas de ferro e os becos estreitos são marcas registradas dessa área, que encanta pela beleza e importância histórica.
As igrejas históricas também se destacam, como a Catedral da Sé (Igreja da Sé), construída no século XVII pelos jesuítas, e a Igreja de São João Batista, uma das mais antigas da cidade. Há ainda a Igreja do Carmo, a Igreja de Santo Antônio e várias outras que representam a forte influência da religiosidade católica durante o período colonial.
Os museus complementam essa viagem no tempo. O Museu Histórico e Artístico do Maranhão, instalado em um sobrado do século XIX, reúne mobiliário, arte sacra e objetos que retratam a vida das elites maranhenses dos séculos passados. O Museu de Artes Visuais, no coração do centro histórico, apresenta exposições de artistas locais e nacionais. Já o Museu Casa de Nhozinho é dedicado à cultura popular e homenageia o artesão Nhozinho, símbolo da arte maranhense.
O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é uma área protegida na costa atlântica norte do Brasil. É conhecido pela sua vasta paisagem desértica de grandes dunas de areia branca e pelas lagoas sazonais de água da chuva. A Lagoa Azul e a Lagoa Bonita são duas das maiores lagoas. O ecossistema diversificado do parque inclui pântanos de mangais. As cidades vizinhas de Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão servem de porta de entrada para o parque.