Os jogos são ótimos instrumentos pedagógicos, pois despertam o interesse dos alunos pelo conteúdo apresentado em sala de aula. Isso ocorre porque essas atividades trabalham com a imaginação, a curiosidade, o desafio e o prazer, aspectos importantes para manter o público infanto-juvenil motivado.
Por meio de jogos, é possível desenvolver assuntos da alfabetização até aqueles cobrados no vestibular. Tudo depende do exercício desenvolvido. Na verdade, além de deixar o processo de aprendizagem mais interessante, as brincadeiras educativas apresentam diversos outros benefícios. Para o público mais novo, da educação infantil, por exemplo, podemos citar como vantagens:
Diversas pesquisas têm ratificado a importância do jogo para a aquisição de conceitos matemáticos. Envolvendo a participação de dois ou mais jogadores, com papéis interdependentes, opostos e cooperativos, o jogo com regras (aquele no qual as regras e o objetivo são fixos) é uma atividade coletiva e colaborativa Site externo. Nele, os estudantes trabalham juntos, interagindo, podendo trocar ideias, discutindo, questionando e interferindo nas jogadas dos colegas. Ou seja, os alunos estão realmente juntos, em uma relação social e pedagógica.
Contudo, não basta à criança estar na escola com seus colegas para que essa aprendizagem aconteça. Para isso, a atuação do professor enquanto sujeito mediador das relações é fundamental. O docente é a pessoa que intencionalmente guia o processo de aprendizado dos estudantes, possibilitando (ou não) um contexto pedagógico que favoreça aprendizagens matemáticas cada vez mais complexas. Assumindo sua função de mediador, ele planeja e trabalha com os jogos matemáticos em sala de aula de forma desafiadora, cooperativa e problematizadora.
Para isso, ele incentiva o diálogo, conversa e escuta os alunos, questiona-os e interage concretamente. O jogo é, também, espaço no qual o professor pode avaliar seu trabalho, aprendendo sobre ele. Dessa forma, atuará na perspectiva do DU, criando contextos e ferramentas pedagógicas com a intenção de que todos possam participar das atividades propostas. Assim, acreditamos que o desenho universal para aprendizagem aponta caminhos para a constituição de uma educação matemática inclusiva nos espaços escolares.
Com a Lei n. 9.394/96, sob (art. 26, 2), (Brasil, 1996), revogam-se as disposições anteriores e Arte é considerada obrigatória na educação básica: O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
Segundo Read (1976), a arte na escola vem remover barreiras à aprendizagem junto aos indivíduos com necessidade especiais, pois a arte funciona como forma de redescoberta, pelo professore e pelo aluno, onde deve observar e registrar dados para, depois de avaliados, servirem para a formulação de teorias oriundas da prática.
O comentário acontecido na Declaração Mundial, sobre educação para todos, aprovada na Conferência Mundial sobre Educação para todos, satisfação das necessidades básicas de aprendizagem, ocorrida de5 a9 de março de 1990, em Jomtien, Tailândia, conforme diz Carvalho, 2004, p. 67).
É animador constatar que houve a preocupação com as necessidades básicas de aprendizagem de todas as crianças. Porém, o que consta da Declaração como satisfação das necessidades básicas de aprendizagem traduz-se tanto pelos instrumentos essenciais para a aprendizagem (como a leitura, a escrita, a expressão oral, o cálculo, a solução de problemas), quanto pelos conteúdos básicos da aprendizagem, isto é: conhecimentos, habilidades, valores e atitudes e o trabalho em arte
A pluralidade, quando voltada para educação, favorece e promove o crescimento educacional coletivo. Conforme diz Adiron Strigidae: “o ensino na diversidade é aquele que, eventualmente, pode atender pessoas com deficiência, mas só será realmente inclusivo se for em benefícios de todos”.
Como, então, consolidar os valores pedagógicos e jurídicos no ensino de geografia? A partir da aproximação entre o conteúdo e a vivência prática cotidiana, para que o conceito perca em força abstrata e ganhe em concretude. Como exemplo de estratégias, o professor pode:
O ensino de ciências naturais e o papel do professor na mediação entre o conhecimento científico e o aluno, o processo de tutoria, a construção de conhecimentos científicos interdisciplinares e a sequência didática. A pesquisa foi desenvolvida em uma turma de 5º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental de uma escola particular de ensino de Ponta Grossa, tendo, entre os alunos, uma com deficiência intelectual, com 13 anos de idade. Também participaram do estudo as alunas do CFD, a professora pesquisadora e professores da turma. A ação pedagógica desenvolvida com a turma foi sistematizada em um caderno de atividades pedagógicas com uma sequência didática voltada para o ensino de Ciências Naturais organizado de forma interdisciplinar. Considerando a presença de aluno com necessidades educativas especiais em uma turma regular, os resultados da pesquisa apontam para a necessidade da presença de um professor tutor para o atendimento educacional especializado em sala de aula mediando o processo de ensino e aprendizagem do aluno com necessidades educativas especiais para que a inclusão realmente se efetive.
Analisar a diversidade dos materiais propostos em estudos acadêmicos como recursos didáticos no ensino de Ciências visando apoiar a aprendizagem de alunos com deficiência em revistas e plataformas de pesquisas acadêmicas, como Google e sites de bibliotecas de universidades na internet.
Uma educação física, na perspectiva inclusiva, procuraria trabalhar conhecimentos da cultura corporal e não o desenvolvimento das aptidões físicas ou das habilidades motoras. Essa modalidade dialoga com questões de direitos humanos, sendo orientada pela equiparação de oportunidades e respeito às diferenças.
A educação física é um componente curricular no qual todos os alunos devem desenvolver determinadas habilidades, inclusive as motoras ou esportivas.
Mesmo num ambiente escolar a educação física, era e, é vista por alguns como celetista, uma visão de rendimento, apenas para descobrir talentos. Os estudantes com deficiência eram dispensados de disciplina.
Para praticar atividades físicas estes estudantes buscavam outras alternativas, como projetos de extensão da escola em uma educação física adaptada. Mas esta pratica também estava no entorno de esportes de rendimentos, pois o professor queria mostrar para o aluno que ele também mesmo com necessidades especiais poderia ser um atleta.
Mas, a educação física na escola não deve ser pensada só como esporte. Ela deve ser pensada influenciando o cotidiano dos praticantes através de uma interdisciplinaridade. O educador tem que ir além de sua área e buscar pontos de contato com outras disciplinas.
Cabe aos professores facilitar as crianças com deficiência a se adaptarem, como por exemplo, com materiais didáticos adaptado para os mesmos se desenvolveram, brinquedos sensoriais.
O ponto de partida deve ser algo que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do professor ou dos colegas, leitura, levar a atenção da criança a desenhos, figuras bem detalhadas e a leitura é um modo eficaz para isso, porque além da criança se distrair, ela vai aprender por meio dos desenhos.