Na sangrenta Segunda Guerra Mundial, mulheres soviéticas ocuparam vários papéis fundamentais para a sobrevivência de seu o respectivo exército e país. Dentre as funções e cargos estavam: pilotas, enfermeiras, operárias de fábricas, francas-atiradoras e várias outras funções nos bastidores da guerra e na linha de frente, elas eram infiltradas no território inimigo para ajudar a traçar um plano melhor e saber o que o inimigo pretendia fazer. Quando se tratava em caçar os nazistas a menstruação era um aborrecimento. Ao voltarem da guerra não tinham direito de voto, mesmo tendo ajudado o país, não podiam atuar nos cargos que estavam ocupando durante a guerra. Elas foram cruciais durante a mesma, porém quando tudo acabou voltaram a ser consideradas “inúteis”. Além dessas dificuldades muitas das mulheres sofriam assédio e abuso sexual de seus colegas e seus superiores, na maioria bêbados, sem contar que as pessoas não estavam acostumadas a ver isso e não aceitavam muito bem isso. Então muitas pessoas faziam comentários preconceituosos como chamar elas de "maria-macho" e outros apelidos pejorativos.
Uma sugestão de leitura é o livro "As Bruxas na Noite", de Ritanna Armeni, onde é retratado a luta das mulheres soviéticas nesse período sangrento. Confira a sinopse:
"Neste livro, a jornalista italiana e escritora premiada, Ritanna Armeni, reconstrói a história de um grupo de mulheres soviéticas fiéis à sua pátria: as aviadoras do 588º Regimento de Bombardeio Aéreo Noturno Soviético. Com um importante papel de liderança durante as batalhas contra o Terceiro Reich, elas prejudicavam e muito a vida dos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, aparecendo nos céus carregadas de bombas. Os nazistas as chamavam de “bruxas da noite”. A autora revela informações sobre a criação, a luta e as vitórias dessas mulheres que foram apagadas da história após o declínio de suas carreiras como aviadoras devido ao conservadorismo e preconceito do Estado Soviético."
Publicação inspirada em pesquisas de Isabelle Sier