Geralmente o que acontece é um utilizador anónimo (utilizando contas falsas, contas sem informações e até roubo de identidades de outras pessoas), através de redes sociais, SMS, serviços de IM, fóruns ou quaisquer outros mecanismos de comunicação, transtornar/afligir outro utilizador.
Existem algumas redes sociais/aplicações que foram sinalizadas como propícias ao Cyberbullying nomeadamente aplicações que permitem o anonimato como é o caso do Ask.FM e Snapchat.
É importante ter em noção que existem diversos sites que proporcionam o Cyberbullying, como por exemplo, aplicações que conhecemos, como por exemplo, o Snapchat, referido ao lado, que nos permite enviar mensagens a diferentes utilizadores de forma anónima, sem que este nos possa identificar.
Não existe uma solução que resolva este fenómeno, visto que é fruto do resultado de uma interação entre pares e do impacto das tecnologias na nossa vida social. No entanto, existem alguns cuidados que podem ser considerados de forma a reduzir os riscos.
As possibilidades de interação humana sofreram um alargamento com a chegada da Internet, uma vez que as mesmas possibilitaram a comunicação entre qualquer utilizador do mundo. O espaço online convida à participação de diversas comunidades podendo, no entanto, ser palco para o discurso do ódio.
O discurso do ódio é um fenómeno social que tem acompanhado os primórdios da humanidade, sempre que duas ou mais culturas chocam entre si. Este fenómeno ganhou uma maior proporção e visibilidade através da Internet e assume características muito semelhantes às do cyberbullying.
Em Portugal, esta questão é abordada em profundidade pelo Movimento contra o Discurso de Ódio.
- Movimento contra o discurso de ódio.
Jovens pelos Direitos Humanos Online