INSTITUCIONAL

HISTÓRICO

O Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília teve sua origem em meados da década de 70 quando o Maestro Levino de Alcântara, então Diretor da Escola de Música de Brasília e Supervisor de Música do Ensino Médio do Distrito Federal, promoveu Seminários de Educação Musical, trazendo a Brasília professores de Universidades estrangeiras (USA e RFA), juntamente com outros de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal, numa proposta de atividades voltadas à formação continuada de professores de música do Distrito Federal e estudantes mais avançados. Assim, naquela década, foram realizados os I e II Seminários de Educação Musical.

Posteriormente, em 1976, organizou-se o primeiro Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília – CIVEBRA – o qual seguiu sendo feito anualmente, sempre no mês de janeiro, como um evento promovido pela Escola de Música de Brasília e apoiado pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Também apoiado por diversas embaixadas, instituições privadas e governamentais.

A partir de 2017, foi recuperado e incorporado oficialmente como um Projeto Pedagógico do CEP-Escola de Música de Brasília e passou a ser realizado no mês de fevereiro, dentro do calendário do ano letivo. Tal iniciativa se mostrou incipiente, de pouco alcance, e com baixíssima adesão dos estudantes - apesar da participação obrigatória. Além disso, houve pouca oportunidade de real intercâmbio, proporcionando um péssimo resultado de desenvolvimento no campo artístico/pedagógico. Portanto, com a última edição, o 42º CIVEBRA/2021, ao retornar ao período original de realização, atingiu-se a marca recorde de 9.358 inscrições/participações voluntárias, com excelente efetividade e eficiência artístico/pedagógica.

Tradicionalmente o CIVEBRA homenageia algum(s) compositor(es) de grande importância no universo musical. Para esta 44º edição do CIVEBRA, irá homenagear os seguintes compositores:

  1. Música Erudita: Sergei Rachmaninoff (150 anos de nascimento e relevância da obra);

  2. Música Popular: Moacir Santos (relevância da obra).

DIREÇÃO ARTÍSTICA E PRODUÇÃO GERAL

Davson de Souza

Diretor

Davson de Souza, nascido em Brasília, iniciou seus estudos de flauta com o prof. Sidney Maia na Escola de Música de Brasília. Pouco depois, passou a estudar com seu pai, o prof. Nivaldo de Souza. Bacharel em Música com especialidade em Flauta Transversal pela Universidade de Brasília, inicialmente na classe da prof.ª Odette Ernest Dias e, posteriormente na classe da profª. Drª. Beatriz Magalhães Castro.

Possui curso de especialização em Performance Musical (flauta e música de câmara) pela Universidade Federal de Goiás, sob orientação do prof. Dr. Sérgio Barrenechea. E possui mestrado em Execução Musical (flauta), sob orientação do prof. Dr. Lucas Robatto na Universidade Federal da Bahia.

Teve sua estréia como solista na sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional Cláudio Santoro em Brasília sob a regência da maestrina Elena Herrera. Oportunidade na qual recebeu o seguinte elogio: “Ele é um grande talento que surgiu na cidade” (Correio Braziliense, 25 de março de 1997). A partir dessa data, atuou como solista com os concertos para flauta e orquestra de: Khachaturian, Mozart, Mercadante, Cimarosa, Krieger (Choro para flauta e orquestra), Bernstein (primeira audição no Brasil) e Rodrigo Lima; à frente de orquestras sinfônicas tais como de Brasília, do Espírito Santo, da Universidade Federal da Bahia, dentre outras. E no exterior, em Cuba, sob a regência do maestro Enrique Pérez Mesa.

Em Setembro de 2000 realizou recital solo no “IV Festival Internacional de Flautistas”, realizado pela ABRAF (Associação Brasileira de Flautistas) e, a partir de 2001 passou a lecionar flauta transversal na Escola de Música de Brasília. Em 2005 atuou como professor da primeira etapa do “XX Seminários Internacionais de Música” da Escola de Música da UFBA e em 2008 como professor do “30º Curso Internacional de Verão” da Escola de Música de Brasília.

Como pesquisador, desenvolve pesquisa sobre a fisiologia da performance musical e seus aspectos de influência no desempenho do flautista.

Davson de Souza tem desenvolvido intensa atividade camerística em diversificadas formações. Vem realizando vários recitais pelo Brasil e ministrou master classes em: Goiânia, Cuiabá, Pelotas, Salvador e Belém dentre outras cidades, e no exterior, em Cuba. Atuou com o Quinteto de Sopros da UnB, com o qual dentre vários recitais, realizou concerto no Conservatório Tchaikovsky em Moscou (Rússia); e atua principalmente com o Duo Brasilis, com o qual tem se apresentado nas principais salas de concerto de vários estados do Brasil e no final de 2006 lançou o Cd “Americanos” - com distribuição no Brasil – sob o selo da Brasil Meta Cultural e, EUA, Europa e Ásia – pelo selo espanhol Lindoro), com obras compostas nos séc. XX e XXI, por compositores das Américas do Sul e do Norte.

Daniel Baker

Vice-Diretor


COORDENAÇÃO GERAL e COPRODUÇÃO

Cleire Zaran

Supervisora Pedagógica


Vinícius Vianna

Supervisor Pedagógico


Eli Santos

Supervisor Administrativo

Eli Santos, Nascido em Brasília 45 anos.

Profissional da área de TI por 16 anos. Formado em Administração, Pós Graduado em Gestão Educacional e Especialização em Educação para Diversidade pela Universidade de Brasília (UNB).

Atuou no setor privado nas áreas de Análise de Sistemas, Suporte à infraestrutura, Gestão de TI e Gestão de Negócios.

Ingressou na Escola de Música em 2013 para cursar Viola Clássica na qual estudou por 3 anos. em 2017 ingressou no curso FIC de Contrabaixo Elétrico o qual concluiu em 2021, no mesmo ano se formou em sua 2ª graduação: Licenciatura em Música pela Claretiano.

Hoje atua na Supervisão Administrativa do CEP - Escola de Música de Brasília.

Gestor de Formação e Profissão, Professor de Música por Formação e Músico por pura paixão.