SINOPSE
correnteza. correntes visíveis, ou mesmo invisíveis, que vigiam a liberdade, seguram nossos corpos e nos ditam formas de viver. ou, por outro lado, fluxo incontrolável das águas, rios que abrem caminhos até o mar, que correm pelos oceanos.espetáculo performático acerca das prisões materiais e imateriais que aprisionam as mulheres. medos, traumas e poéticas. a busca incessante pelo libertar da própria liberdade que não cessa. o percurso vasto e assimétrico para alcançá-la. realizado a partir de pesquisa prática e teórica sobre o sistema penitenciário feminino brasileiro, por meio de vivências artísticas no centro de ressocialização feminino de são josé dos campos, e experiências pessoais das mulheres do coletivo.toda a performance é realizada por mulheres.FICHA TÉCNICA
criação e performance: joyce maia, maria clara medeiros, mayara árvore e mayla árvoredireção: bruna castrodireção de arte/instalação: sabrina alvezmusicista: mayla árvore iluminação: bruna castro e sabrina alvezmídias sociais: caroline fernesiSINOPSE
"serpentes de línguas de fora, voltadas para o centro do meu útero. o grito sem acorde nem sinfonia, o pulsante sangrar dos desesperos de se aceitar e tomar-se mulher, sem propriedade de registros. aceitar-se mulher com suas causas de pernas abertas para gozar os sentidos, mesclam-se a nossa ancestralidade, as nossas forças como partes fundamentais que perfuram nossos pulsos. o grito das passaranhas urge no centro das terras, urge no centro dos nossos úteros como necessidade de proliferar-se, escorrer frente a fúrias do mar e não mais em altares, grita esse teu pranto, o grito vem para aceitar a libertação do libertar."FICHA TÉCNICA
poemas e performance: maria clara medeiros e mayara árvoremúsica: alana benevenuto, caroline farnesi e mayla árvoredireção: bruna castro