A pesquisa da informação
A pesquisa fornece um contexto para a aprendizagem, mas a quantidade de informação disponível torna necessário que os alunos adquiram a capacidade de selecionar, avaliar e usar a informação apropriada e eficazmente.
1. Definição da tarefa a realizar
O aluno deve perceber exatamente o que se pretende com o trabalho. O tema deve estar claramente definido e ao alcance das suas capacidades, sem ser muito vasto ou demasiado abrangente. Mesmo que seja geral, o âmbito da pesquisa deve ser circunscrito.
2. Estratégias de pesquisa de informação
Após a escolha do tema, deve estabelecer-se um plano de trabalho e definir o tempo máximo para o completar. Além da internet, o aluno tem ao seu dispor livros, enciclopédias, jornais, revistas e vídeos. Para cada tema, deve aprender a identificar a fonte de informação mais útil e selecionar um conjunto de palavras-chave para usar na pesquisa.
3. Localização e acesso
Nesta etapa, o aluno faz uso de ferramentas de pesquisa, utilizando as palavras-chave que definiu anteriormente e acedendo aos sites indicados pelo professor. O aluno tem que aprender a fazer buscas significativas, para não se dispersar.
4. Utilização da informação
Depois de localizar e aceder a uma fonte de informação, o aluno lê, visualiza, ouve e interage com a informação disponível, decidindo que aspetos são úteis para o seu trabalho. Deve extrair a informação necessária tomando notas, fazendo resumos, preenchendo uma grelha, fazendo um esquema ou um gráfico, etc. À medida que vai tomando notas, deve referenciar o documento consultado, para depois o incluir na bibliografia.
5. Síntese
Esta etapa envolve a aplicação da informação considerada necessária para estruturar o trabalho. O aluno deve proceder à reorganização da informação dentro de um novo formato, não se limitando a reproduzir o que leu ou o que copiou da internet. As suas opiniões e conclusões, fundamentadas na informação reestruturada, devem ser valorizadas. Sempre que utilizar textos de outras pessoas, tem que referir o autor através de uma nota ou na bibliografia.
6. Avaliação
A última etapa é a da avaliação que o próprio aluno faz do trabalho realizado, através de uma rubrica, por exemplo.
Fonte: The Big6 – information & technology skills for student achievement
Cibersegurança: aprende a proteger-te
Tens o direito à proteção dos teus dados pessoais. – Artigo 8.º da Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital
Sempre que alguém te pedir dados pessoais, pergunta: “o que vão fazer com essa informação?” Se ficares satisfeito com a resposta, questiona: “E o que fazem para a proteger?”
Muitos ataques online acontecem porque as pessoas não valorizam os dados que partilham com as empresas. Há quem pense que o pior que pode acontecer num ciberataque é passar a ter um computador mais lento, no entanto o impacto é maior: há ataques que interferem com a possibilidade de se conseguir combustível ou ajuda médica.
O número de ciberataques para subornar empresas e serviços críticos tem vindo a aumentar, porque há um ecossistema de crime na internet que faz com que seja muito fácil organizá-los.
As pessoas também fornecem dados pessoais com demasiada facilidade.
Dá valor aos teus dados e nunca partilhes informação sem saberes a que fins se destina.
Dicas para te manteres seguro
Mantém o teu computador e smartphone sempre atualizados.
Não acedas a sites estranhos.
Não abras e-mails suspeitos; se o fizeres, não sigas os links.
Nas redes sociais, bloqueia perfis de pessoas que não conheces e que te tentem enviar mensagens.
Não abras SMS suspeitos com publicidade e afins, nem cliques nos links.
Aconselha os adultos a utilizarem o home banking apenas num sistema devidamente atualizado e a encerrarem sempre a sessão no final das operações.
Nunca acedas a informação confidencial através de redes de internet públicas.
Fonte: https://biblioteca.muralhasdominho.pt
Como elaborar uma bibliografia
Os elementos básicos numa referência bibliográfica são normalmente os mesmos, para todos os tipos de documentação e para todos os estilos de citação, embora a ordem pela qual são apresentados possa variar conforme o estilo adotado. Estes elementos incluem:
· nome do autor,
· data da publicação,
· título,
· n.º da edição,
· editora,
· local da publicação,
· volume,
· páginas da obra ou páginas relativas à publicação referenciada.
O mais importante é:
· fornecer informação o mais completa possível, de modo a que qualquer leitor possa identificar, sem dúvidas, a obra referenciada;
· seguir a mesma norma de citação em toda a listagem de referências bibliográficas, de modo a que esta apresente um estilo homogéneo.
As normas da APA – American Psychological Association, as mais vulgarmente utilizadas na área das ciências naturais e sociais, são as seguintes:
LIVROS
Último nome do autor, Primeiras iniciais. (Ano da publicação). Título do livro (número da edição). Editora.
ARTIGOS DE JORNAIS
Último nome do autor, Primeiras iniciais. (Ano da publicação, mês e dia). Título do artigo. Título do Periódico. URL
PUBLICAÇÃO DE UM ORGANISMO COLETIVO
Nome do Organismo. (Ano). Título da publicação. Editor. URL
LEGISLAÇÃO OU NORMAS
Identificação da Portaria ou Decreto-Lei. Diário da República n.º e Série. Ministério.
ARTIGOS DE REVISTAS
Último nome do autor, Primeiras iniciais. (Ano de publicação, mês e dia). Título do artigo. Título do Periódico. URL
ENTRADAS DE UMA ENCICLOPÉDIA ONLINE
Título do artigo. (Ano de publicação, mês e dia). In Título da Enciclopédia. URL
Na Wikipédia, é possível consultar, no histórico, a data de publicação do artigo. Se não estiver indicada, coloca-se a data de acesso e, a seguir, o URL. Por exemplo: Acedido em mês, dia, ano, em https://www...
Fonte: https://apastyle.apa.org/style-grammar-guidelines/references/examples
1 – Como fazer a introdução de um trabalho:
Apresentar o assunto ou assuntos do trabalho;
Especificar quais são os objetivos do trabalho;
Mencionar como está organizado o trabalho (em X partes ou capítulos);
Especificar o que é abordado em cada um dos capítulos ou partes;
Referir qual a metodologia utilizada no trabalho (pesquisa bibliográfica e na internet, entrevista, levantamento estatístico, recolha oral, análise de um filme, …, por exemplo).
Exemplo de Introdução:
“O presente trabalho é sobre … (dizer qual é o assunto), mais concretamente … (referir um breve apanhado dos subtemas tratados nos vários capítulos).
É objetivo/ são objetivos desde trabalho … (especificar quais são os objetivos do trabalho).
Está organizado em X partes/ capítulos. Na parte 1/capítulo 1, será abordado … (especificar o assunto). Na parte 2/capítulo 2 optámos por abordar … (especificar o assunto) e assim sucessivamente.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida com algumas entrevistas … (ou outra, especificar qual foi).”
2 - Como fazer a conclusão de um trabalho:
Fazer um breve resumo do trabalho;
Referir qual foi a grande conclusão do trabalho;
Referir se concretizaram ou não todos os objetivos ou se não foi possível concretizar algum deles e explicar porquê;
Referir a importância que o trabalho tem para ti, para o conhecimento ou aprofundamento do tema, para o teu crescimento pessoal.
Exemplo de Conclusão:
“Neste trabalho abordámos o assunto … . (fazer um breve resumo do trabalho) e concluímos que … (referir qual foi a grande conclusão do trabalho).
Cumprimos todos os objetivos que nos tínhamos proposto/ só cumprimos alguns dos objetivos enunciados, devido … (explicar que cumpriram todos os objetivos previstos, ou, se não, explicar porquê).
Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento/a compreensão/o aprofundamento deste tema, uma vez que permitiu-nos ficar a conhecer melhor/compreender melhor … (especificar o quê), além de ter-nos permitido desenvolver/aperfeiçoar competências de investigação, seleção, organização e comunicação da informação.”
No teu dia a dia, tens muitas vezes de resumir a informação que vês e ouves, se não por escrito, pelo menos oralmente. Na escola, saber fazer um resumo é também importante na realização de um trabalho de pesquisa sobre um tema em particular.
O que é um resumo?
O resumo contém o essencial da informação dada pelo texto, reduzindo o número de palavras e eliminando a informação redundante e a secundária.
Segue estes dois princípios gerais para fazer um resumo.
1. Compreende bem antes de resumires.
O resumo depende da forma como o texto é lido. Os textos narrativos e os textos informativos não são lidos da mesma forma quando se trata de fazer um resumo. O sentido do texto narrativo toma forma, muitas vezes, no fim do texto; o sentido de um texto informativo constrói-se ao longo de toda a sua leitura. Uma única leitura não basta, portanto, para fazer um bom resumo.
2. Toma notas.
As notas permitem-te recordares o que foi lido, distinguir o essencial do acessório e identificar as ideias às quais é necessário voltar mais tarde.
O resumo está intimamente ligado à capacidade de identificar as ideias principais de um texto.
Segue estas quatro regras:
1.ª regra – Não incluas pormenores inúteis, mesmo que sejam pormenores que te interessem. Exemplo:
· A menina tinha uma coroa dourada sobre os cabelos cor de fogo aos caracóis. Na coroa estava escrito com tinta verde: Princesa Magda.
· A menina tinha uma coroa onde estava escrito: Princesa Magda.
2.ª regra – Não repitas o que já se disse. Exemplo:
· O Pedro estava muito zangado com o irmão. Estava furioso porque o irmão lhe tinha estragado a bicicleta.
· O Pedro estava zangado com o irmão porque ele lhe tinha estragado a bicicleta.
3.ª regra – Emprega um termo genérico para substituir uma lista de objetos. Exemplo:
· Carolina apanhou margaridas, papoilas e camélias.
· Carolina apanhou flores.
4.ª regra – Utiliza apenas uma palavra para descrever uma série de ações apresentadas numa ou em várias frases. Exemplo:
· E eu via-a encarquilhar-se, a definhar, a perder volume, a desfazer-se, como se fosse desaparecer…
· Ela ia enfraquecendo.
Fonte: https://biblioteca.muralhasdominho.pt
Tirar apontamentos torna o trabalho escolar mais interessante e eficaz.
Quais são as vantagens?
· Facilita a concentração na leitura.
· Promove o relacionamento das ideias do(s) texto(s).
· Obriga à identificação das ideias principais.
· Torna a leitura mais dinâmica.
· Facilita a leitura e o estudo posteriores.
Como fazer?
1. Lê todo o texto para captares o sentido global.
2. Relê, identifica as ideias principais e sublinha-as.
3. Regista as ideias principais com frases curtas ou palavras-chave.
4. Reorganiza-as através de um texto e respetivos parágrafos ou de um esquema.
5. Relê o trabalho e revê a ortografia.
Como organizar os apontamentos?
Há várias técnicas para organizar os apontamentos, desde textos até esquemas. Se optares por um texto, podes recorrer à utilização de:
· títulos e subtítulos;
· sublinhados;
· cores diferentes para determinados assuntos ou para destacar palavras ou frases;
· Post-it coloridos para registar frases ou novo vocabulário;
· caixas em torno de títulos para destacar as ideias mais importantes.
Poderás deixar uma margem lateral em branco, destinada a anotações posteriores.
Os apontamentos podem ter a forma de esquemas, havendo muitos modelos possíveis, como um esquema de chavetas ou um mapa de ideias.
Fonte: https://biblioteca.muralhasdominho.pt/
É muito difícil fazer um trabalho de pesquisa sem passar por uma Biblioteca. Aí encontrarás todo o tipo de documentos, com muita informação, respostas às tuas dúvidas e também textos onde podes confirmar o que já sabes.
Conselho: Quando te deslocares à Biblioteca, leva sempre um caderno ou um guião de pesquisa com os seguintes dados:
• Tema do trabalho (título e subtítulo).
• Palavras relacionadas com esse tema, que utilizarás para pesquisar no catálogo informático.
• Tipo de informação de que necessitas, dependendo do trabalho (definições, dados pontuais, diferentes opiniões, ilustrações, etc.).
• Títulos de livros que possam interessar-te e nome do autor.
NÃO TE ESQUEÇAS
• As Bibliotecas são lugares que todos os alunos devem saber utilizar.
• Se conheceres bem a organização de uma Biblioteca e os serviços que te oferece, saberás tirar melhor partido dos seus recursos.
• Os funcionários e professores de serviço podem ajudar-te a orientares-te e a localizar os documentos de que necessitas.
• Numa Biblioteca, podes encontrar documentos muito variados e não apenas livros.
• Cada documento tem uma estrutura diferente, que é necessário conhecer para que possamos utilizá-lo corretamente.
• Sempre que utilizares informação de um documento na realização de um trabalho, deves referi-lo no final.
O CATÁLOGO
O catálogo apresenta os documentos reunidos na Biblioteca, dispostos segundo regras que permitem a sua recuperação. Cada entrada é uma espécie de bilhete de identidade do documento e contém os seguintes dados:
• Apelido e nome do autor
• Título
• Local, editor e ano de publicação
• Características físicas
• Coleção
• Notas bibliográficas
• ISBN, que é um número que identifica cada livro
• Temas de que trata.
Fonte: ILLESCAS, M.ª Jesus – Estudiar e investigar en la biblioteca escolar: la formación de usuarios. Gobierno de Navarra, 2003.
A Wikipédia disponibiliza aos utilizadores da internet milhões de artigos e aparece normalmente em primeiro lugar nos motores de busca. No entanto, embora alguns sejam excelentes, nem todos obedecem a critérios de qualidade. Para te ajudar a compreender a Wikipédia, apresentamos dez razões para não confiares inteiramente na informação que contém.
1. Nunca deves confiar numa única fonte de informação
As publicações científicas têm uma secção com correções, na qual se admitem erros cometidos anteriormente. Deves ter uma abordagem crítica em relação a tudo o que lês. O foco da tua pesquisa deve ser encontrar informação fiável e formar uma ideia geral sobre o assunto. Na internet, qualquer pessoa pode publicar um artigo. Pesquisa sempre a informação em diversas fontes.
2. Não confies nos artigos que não tenham a identificação do autor
São poucos os editores e os autores de artigos da Wikipédia que usam o seu verdadeiro nome ou fornecem informação sobre si próprios. Para avaliar adequadamente os conteúdos da internet, deves interrogar-te: “Quem escreveu isto?” e “Com que intenção?”.
3. Incorreções e inverdades
Há alguns anos atrás, um estudante que estava a fazer um trabalho sobre a globalização da informação, decidiu publicar informação falsa na Wikipédia. Foi retirada diversas vezes pelos editores, até que acabou por prevalecer. O seu autor ficou siderado quando verificou que alguns dos jornais de maior tiragem tinham publicado a informação, confirmando a sua suspeita sobre a forma questionável como os jornalistas utilizam a Web e a Wikipédia, considerando-as fontes fiáveis de informação. Acabou por enviar um e-mail aos jornais, informando-os de que o texto era forjado.
4. O poder dos administradores
Os administradores da Wikipédia têm o poder de apagar ou de não permitir a publicação de comentários ou de artigos com os quais discordam, apoiando apenas pontos de vista idênticos aos seus. O cientista britânico William Connolley escreveu e rescreveu mais de cinco mil artigos para a Wikipédia nos quais abordava questões como a mudança climática e o aquecimento global. No entanto, utilizou os seus privilégios como administrador para banir mais de duas mil contribuições que apresentavam pontos de vista contrários aos seus.
5. Conteúdos suspeitos que se mantêm online durante meses
Devido ao facto de qualquer pessoa com acesso à internet poder editar a Wikipédia, há entradas que são falsificadas. Embora os revisores eliminem esses textos, a informação falsa pode ocasionalmente permanecer online durante longos períodos de tempo.
6. Pouca diversidade de editores
A maioria dos editores da Wikipédia vive na Europa e nos Estados Unidos. Embora muitos defendam o rigor da informação, sem a perspetiva de um conjunto mais diversificado de editores, o site está longe de fornecer “a soma de todo o conhecimento humano”.
7. Tornou-se mais difícil publicar contribuições pontuais
As contribuições pontuais são atualmente em menor número. Há um conjunto de editores cuja diversidade demográfica é reduzida com um maior controlo sobre os conteúdos que se publicam.
8. As contribuições de fontes fiáveis podem ser silenciadas
Quando o repórter do New York Times David Rohde foi raptado no Afeganistão, em 2008, o jornal convenceu a Wikipédia e 40 agências noticiosas a não divulgarem a informação, com o argumento de que isso poderia comprometer a segurança do jornalista, que, mais tarde, seria libertado.
9. Falta de qualidade do texto em português
Em português, os artigos são frequentemente más traduções dos conteúdos originais. O vocabulário é muitas vezes inadequado e a estrutura frásica deficiente.
E finalmente, a principal razão para não confiares cegamente na Wikipédia:
10. Assim o diz a própria Wikipédia
Os avisos que publica nos seus “Termos de Utilização” são explícitos: o utilizador deve fazer um juízo de valor sobre a informação que está a ler.
Apesar de tudo, quando compreendida e usada corretamente, a Wikipédia é um valioso instrumento de trabalho.
Fonte: https://biblioteca.muralhasdominho.pt
Dicas para te manteres seguro na Web
1. Pessoas que não conheces
Lembra-te de que, online, nem todos são o que dizem ser! Não aceites pedidos de contacto de pessoas que não conheces.
2. Contacta a Linha Internet Segura
Avisa os teus pais, professores ou contacta a Linha Internet Segura sempre que te depares com algo que te deixa desconfortável, inseguro ou preocupado. Linha Internet Segura: 800219090.
3. Mantém as tuas informações pessoais seguras!
Não partilhes online informações como a morada, o contacto telefónico, a escola que frequentas, fotos tuas e tudo o que for do teu foro privado.
4. Analisa a veracidade da informação
Verifica sempre se a informação é credível, comparando-a com outras fontes de informação. Não partilhes boatos ou notícias falsas!
5. Respeita os Direitos de Autor
Respeita os Direitos de Autor e consulta diversas fontes de informação, sempre que tiveres de fazer trabalhos de pesquisa!
6. Protege as tuas palavras-chave!
Estas são dados pessoais que não devem ser partilhados com ninguém, nem mesmo com os melhores amigos.
7. Pensa antes de partilhar
Pensa com cuidado antes de partilhares fotos ou vídeos teus. Preserva a tua intimidade e a intimidade da tua família e amigos. Tudo o que partilhas ficará durante muito tempo na internet.
8. Atenção à tua pegada digital
Lembra-te de que tudo o que publicares será visto por muitos utilizadores e fará parte da tua pegada digital. O teu perfil deve refletir a tua personalidade de uma forma responsável.
9. Respeita os outros
Por não concordares com as mesmas ideias, isso não significa que precises de ser rude. Não respondas a comentários agressivos e sê sempre educado.
10. Cuidado com o que instalas
Deves instalar apenas programas de origem fidedigna nos teus dispositivos. Não te esqueças de atualizar o sistema operativo e o antivírus!
Fonte: www.seguranet.pt
Porque são as fake news um problema sério?
Em qualquer das suas variantes, as fake news são sempre informação falsa criada com o objetivo de enganar ou manipular. Algumas vezes com consequências irrelevantes, outras vezes constituindo crimes graves.
Num sentido mais amplo, podem abranger todas as falsidades que pretendem enganar as pessoas, muitas vezes com o objetivo de tirar proveitos económicos ilegítimos.
Há aplicações maliciosas que permitem o acesso dos seus criadores aos dispositivos eletrónicos que as instalaram. Dessa forma, conseguem bloquear o acesso dos donos e utilizadores aos seus smartphones, tablets ou computadores. Por vezes, a devolução do acesso só é permitida mediante o pagamento de um resgate em criptomoedas, isto é, dinheiro digital. A este tipo de ataque chama-se ransomware. Muitas vezes estes engodos são iniciados com notícias falsificadas, com intuito de conferir seriedade à armadilha montada.
Por outro lado, as fake news também podem configurar crimes de incentivo ao ódio, à violência, à discriminação, à xenofobia ou ao racismo e são especialmente perigosas quando estão associadas a fins políticos, seja de promoção ou de combate a valores, ideias ou lideranças políticas. Quem usa a expressão fake news no seu sentido mais restrito aplica-a a estes casos de manipulação da opinião pública, dos cidadãos, com o objetivo de alcançar resultados políticos.
A existência de informação verdadeira e factual disponível para todos é condição essencial para que os cidadãos possam avaliar o comportamento dos seus dirigentes, recusar o que possa prejudicar os seus interesses, apoiar o que consideram justo e escolher, de forma esclarecida, o melhor para si e para a comunidade.
Desta forma, a divulgação de informação verdadeira sobre o mundo que nos rodeia é um bem extremamente valioso que devemos preservar. A sua importância está refletida na própria Constituição da República Portuguesa, nos artigos 37.º e 38.º.
O acesso a informação livre e isenta, ou seja, o direito a informar e a ser informado, e a liberdade de Imprensa são direitos fundamentais dos portugueses, que podem ser invocados mesmo contra os próprios órgãos de soberania.
Fonte: Cidadão ciberinformado [MOOC]. NAU. https://lms.nau.edu.pt/