Crônica são textos narrativos-argumentativos, que pretendem exprimir o cotidiano a partir da visão do leitor, seja ela crítica, satírica ou humorística. Para essa secção, os temas tratados foram de livre escolha dos alunos, já os textos foram produzidos após um aprofundamento do gênero através da leitura de diversas crônicas. As Turmas que produziram esta seção foram a 81, com mediação das Professoras Beatriz e Milena, e a 91, com as Professoras Isabella, Camila e Karine.
Nesses últimos dias, estive pensando em algumas situações que a adolescência nos coloca, e uma que com certeza me persegue é a solidão.
Talvez você adolescente aí do outro lado nunca tenha passado por isso, mas acredite, você vai.
Esse sentimento é muito contraditório, às vezes queremos estar rodeados de amigos, outras só queremos trancar o quarto e colocar o fone de ouvido.
É difícil de entender, as pessoas provavelmente nos acham bipolares e, acredite, eu também já pensei nisso. A realidade de quem passa por isso é duvidosa, parece que a gente fica esperando que versão vai se manifestar amanhã.
É duro quando a insegurança, a insuficiência e a solidão vêm juntas, mas, calma, a sua vida não será só de tristeza. E você já passou por isso.
Autor(a): Anônimo. Turma 81.
Em um acampamento de futebol, o placar já estava 8 a 2, mas as jogadoras do Rio de Janeiro não estavam acreditando que iriam perder para as São Paulinas que, para elas, era sempre um jogo ganho.
Então, começaram as vaias e as provocações entre as capitãs dos times. Carla, que era a capitã das São Paulinas, estava com pensamentos bons que o jogo já estava ganho, e então as jogadoras começaram a se desesperar e ficaram com muita angústia do que estava acontecendo.
Enquanto isso, as jogadoras do Rio estavam focadas em ganhar aquele jogo que, para elas sempre foi fácil, mas por um deslize da goleira, Débora começou a briga com suas próprias companheiras que ficaram entristecidas e abaladas com a postura de sua colega de campo.
E assim, o jogo começou a virar e as São Paulinas começaram a ficar aflitas. Então, o jogo veio a empatar, e no último minuto do segundo tempo as jogadoras do Rio fizeram o gol de vitória.
Aluna: Bianca Ribeiro de Moraes. Turma 91.
O amor tem várias maneiras de ser expressado… E isso me faz pensar em como o mundo está, e em como as pessoas costumam demonstrar esse amor. Na minha opinião as pessoas deveriam se pôr mais no lugar das outras, sabe? Pensar mais na maneira que tratam umas às outras e se gostariam de ser tratadas desse mesmo jeito. Tipo, as pessoas deviam parar de discriminar as outras só por elas serem diferentes, por usar um estilo de roupa diferente, ou por ser de cor diferente. Todo devem ser respeitados acima de tudo, sabe?
As pessoas têm que pensar mais na felicidade alheia e não só na sua. Até porque, egoísmo gera egoísmo e desprezo gera desprezo.
Todos gostam de amor, de carinho e principalmente de respeito, por isso pense mais nas suas atitudes.
Autor(a): Anônimo. Turma 81.
Tudo começou na escola: contas, textos, tarefas, pausa, só quinze minutinhos e voltamos para mais duas aulas. Ao término, dependendo do dia, almoço na escola ou trazer almoço e comer no serviço.
O trajeto até o serviço é como se fosse descanso, porém, com pouca duração devido o dia que pego um ônibus com bancos confortáveis, mas tem dias que até prefiro ficar em pé.
Quando chego ao serviço às 13h, tenho só meia horinha para almoçar, isso quando não almoço na escola. Aí, chego até dar 13h30min. Lá, eu vejo vídeos das câmeras dos ônibus do Consórcio Fénix para marcar irregularidades dos motoristas e cobradores. Ás 15h pode sair, mas como na escola, o intervalo é só de quinze minutinhos, lá também é e volto para o computador e fico mais duas horas e quinze longos minutos de tédio.
O meu trajeto de volta é um saco comparado ao outro, por ter poucas linhas de ônibus até o serviço os ônibus ficam lotados dependendo do horário, mas quando entro no ônibus consigo sentar. Chego ao Centro e espero mais meia hora, e lá se vai mais uma longa hora de trajeto.
Enfim, chego em casa tomo meu banho faço minhas tarefas, janto, e vou dormir para tudo que tudo se repita no dia seguinte.
Aluno: Paulo Sérgio Freitas Junior. Turma 91.
Um homem chamado Bebeto — por causa do jogador de futebol —, vai ter seu primeiro filho e, para a alegria dele, é um menino! Ele pensava e muito na escolha desse nome, até que chegou a conclusão de chamar o filho de Romário, para fazer uma dupla com ele (como a copa do mundo de 1994).
Bebeto, desde pequeno incentivou seu filho no esporte, porque queria que ele fosse um grande craque. Até que o filho cresceu, e no auge dos seus 10 anos entrou em uma escolinha de futebol. O pai, que não acompanhava os treinos, acreditava no filho que dizia ter jogado sempre bem. Curioso, o pai perguntou ao treinador como o menino estava indo, e o treinador, meio abalado, falou:
— Ele não evolui, até hoje não sei se ele chuta com a esquerda ou direita.
O pai ficou triste, mas ainda acreditava no seu filho, então disse ao técnico:
— Ele irá melhorar, mas dê uma chance para o Romário. Ponha em um jogo para ver como ele se sai.
O treinador aceitou.
O pai não conseguiu ir ao jogo mas ficou ansioso pela chegada do Romário em casa. Até que o filho chega…
O pai diz:
— Fala, filhão! Como foi o jogo?
O menino, feliz e ao mesmo tempo triste, responde:
— Pai, fiz 3 gols, mas todos queriam me bater.
— Por que, filho?
— Perdemos de 3 a 0.
Autor: João Lucas. Turma 81.
Dia 14 de agosto de 2019, eu estava voltando de uma viagem que eu fiz na Ásia, e meu avião desceu em Londres, na Inglaterra. Eu estava viajando sozinho e teria que ficar 16 horas no aeroporto esperando o próximo voo de volta ao Brasil.
Assim que eu cheguei, liguei para os meus pais, para avisa-los que tinha chegado sem problemas, e também pedi a eles a permissão de sair do aeroporto e andar pela cidade. Para ser sincero, eu nunca achei que eles diriam sim, mas depois eu descobri que o meu pai disse à minha mãe: “Deixa ele tentar, ele não vai conseguir mesmo.”.
Bom, agora que já tinha a autorização, precisava ir para o segundo desafio, a imigração britânica no Aeroporto de Heathrow, que é famoso por ser um dos maiores e mais importantes do mundo, mas também por ter a imigração mais rigorosa de todos, o que é verdade. A mulher que me atendeu fez perguntas demais, se deixassem ela perguntaria até as notas do meu boletim.
Quando eu consegui, quase festejei, não só por ter passado, mas porque eu estava oficialmente em Londres. Ao sair de lá, eu tive que pegar um metrô (underground, como eles chamam) e ir para o centro londrino.
Por ser caro o metrô, 6 £ (libras), que dá mais ou menos 30 reais, eu tive que andar bastante a pé, foram 37 mil passos e 23 quilômetros, de acordo com o meu medidor. Mas, pelo lado bom, eu tirei 450 fotos e fiz um vídeo, coisas incríveis que só tinha visto em filmes! Inclusive, foi essa a impressão que tive quando sai do metrô, é uma cidade que faz você se sentir como se não estivesse lá, é uma cidade linda, até os mendigos são cultos, eles ficam lendo e tomando café.
Estou doido para voltar, ver a Big Ben, a London Eye, o Parlamento, o Palácio de Buckingham, as cabines telefônicas, os ônibus as casas antigas e os taxis. Bateu até uma saudade agora.
Autor(a): Anônimo. Turma 91.
Sei que sou muito jovem para amar, que não deveria me preocupar com isso, mas eu acabei me apaixonando por uma garota que eu jamais imaginaria.
Amar é bom, mas se ele for recíproco, pois, se ele não for, você pode acabar se iludindo sozinho e acabar sofrendo muito por isso, que é o meu caso.
O pior ainda é quando a pessoa que eu gosto diz que me ama, mas sempre me deixa como segunda opção, isso me destrói por dentro…
Mas, mesmo assim, eu tento me divertir, tento não pensar tanto nesse assunto que acaba comigo, por isso eu pratico esportes, para ocupar minha mente.
Não consigo esquecer o dia que vi a pessoa que eu amo beijando outro garoto. Isso me machuca por dentro, mas tento usar isso como motivação para mim ficar cada dia mais forte e encarar isso. Mas quando estou mal, tento me ajudar sozinho, pois quando a água do chuveiro se misturava com minhas lágrimas e quando o travesseiro era a única coisa que eu podia abraçar, ninguém estava lá!
Espero que um dia isso acabe e que eu ache alguém que mereça toda meu carinho e meu amor… Enfim, mesmo com esse sofrimento, eu acho que o amor é necessário para nossa existência.
Autor: Fernando Lino de Oliveira. Turma 81.
Um certo dia, um casal estava conversando em sua casa sobre uma noite que tiveram na semana anterior. Conversa vai, conversa vem, a moça falou que naquela noite aconteceu algo que não deveria, mas não comentou nada com seu namorado, pois não queria assustá-lo. Nessa conversa, ela disse que, no começo da semana, foi na farmácia e comprou aquele famoso teste e foi para casa fazer.
Chegando em casa, a moça leu o manual para saber como manusear o teste. Quando terminou tudo, foi ver o resultado, com uma cara de espanto, reparou que no teste havia dois riscos, e como dizia o manual, isso indicava positivo. Nesse exato momento, não sabia se contava ou não. Tentou ligar para o marido, mas o celular estava sem bateria.
O marido chegou em casa, e o casal ia jantar, só que no meio de um assunto aleatório, a moça solta: “Tô grávida, não sei o que fazer, será que devemos acabar com isso?”
O papo encerra com um silêncio desconfortável.
Autor: Gabriel Chaves. Turma 91.
Essa crônica é sobre um mercenário, Kratos, um mercenário de alta patente de uma organização chamada “Monte Olimpo”, comandada pelos olimpianos, que são Zeus, Ares, Hades e Atenas. Esta organização estava em guerra com a Grécia.
Kratos era o melhor mercenário dessa organização, ele comandava os soldados da linha de frente. E, então, ele recebeu ordens diretas de atacar uma cidade de refugiados para matar todos em uma noite, mas uma coisa que Kratos não sabia era que sua mulher e filha também estavam lá.
Naquela noite, Kratos estava se preparando para começar o massacre, ele e seus subordinados estavam cercando a cidade, e então ele falou:
– Preparem-se para matar qualquer um: homem, mulher, criança.
– Sim, senhor.
Então, começaram seu ataque com granadas de explosão e de fogo, criando assim um pânico geral. Kratos escutava vozes familiares, e então foi atrás com todos aquele gritos de socorro e misericórdia parecendo um inferno. Quando ele chegou em uma esquina, viu sua mulher e filha mortas pelas suas próprias mãos e ele se torna contra a organização.
Autor: João Bento. Turma 81.
Sábado chegou, se preparou a semana toda. Lavou a chuteira, pegou a camisa do varal, pegou o meão e o calção. Enfim, chegou sábado. Acordou cedo, tomou banho e o seu café.
Já estava indo para o campo, alegre, quando lembrou dos problemas. Fominha, aquele que não toca a bola, carrega e não faz o gol. O cai, aquele que se joga no chão e mais reclama do que joga bola, só sabe reclamar.
Chegando no campo, colocou o meião, o calção e a chuteira, já estava quase começando o jogo de futebol. De repente, viu que estava faltando uma pessoa no seu time. Atrasado, aquele que sai primeiro de casa, mas é sempre o último a chegar ao campo. Depois de dez minutos, ele chega, e depois de muita reclamação, entra no campo.
O futebol começou, o fominha não tocava a bola, o cai estava caindo toda hora. Já estava ficando bravo, quando, de repente, ouve o apito do árbitro e percebe que seu time ganhou. Foi para sua casa feliz.
Autor: Anônimo. Turma 91.
Em um dia de muito sol, eu estava em casa assistindo um filme no meu computador. Estava com um calor de 35º graus. Aí, do nada a terra começou a se mexer devagar, o céu ficou cinza escuro de repente.
Meu pai começou a escolher as roupas do varal e minha mãe foi fechar as janelas da casa, ela disse que ia cair uma tempestade muito forte, ela disse para desligar os objetos eletrônicos da tomada, mas eu nem dei bola.
Começou a chover muito forte, e eu continuei com o computador ligado e assistindo filme. Aí, do nada a luz acaba por causa da tempestade, e eu comecei a sentir um cheiro de queimado muito forte no meu quarto. Nesse momento, eu fiquei desesperado, pois minha mãe tinha mandado eu desligar os eletrônicos da tomada para não ter risco de queimar.
Depois de 12 horas, a luz voltou e eu fui ligar o computador, mas ele tinha queimado, e eu me arrependi de desobedecer minha mãe.
Autor: Leonardo Alves. Turma 81.
— Olá, senhor!
— Olá, senhora!
— Como é seu nome?
— Fabricio, mas pode me chamar de Fabricinho, e o seu?
— Larissa, mas pode me chamar de Larissinha.
— Você mora onde?
— Eu moro na rua dos Patos e você?
— Eu moro na rua das Flores.
— Prazer, Larissinha, você passa nesta rua todo dia com seu cachorro?
— Sim, Fabricinho, passo por aqui sempre.
— Larissinha, você é solteira?
— Sim, Fabricinho, sou e você?
— Também. Você aceita jantar comigo hoje à noite?
— Sim, nos vemos lá.
— Ok, até mais tarde.
Em sua casa, Fabricinho recebeu uma ligação misteriosa, falando que a Larissinha não era solteira. Então, ele decidiu não ir ao encontro.
Autor: Felipe Vidal. Turma 91.
Na região do Acre, em uma cidade desigual, um morador passava por péssimas condições de vida. Apesar de todo o seu esforço e de seu empenho para trabalhar, nunca conseguia sair daquela situação, sempre na pobreza, em condições precárias, tendo que sustentar sua mulher e filha.
Mas, certo dia, tudo isso mudaria, porém, não de uma forma boa.
Nesse dia sua mulher estava voltando da escola com sua filha e no caminho estava tendo uma manifestação. Por estar no caminho de casa, foram obrigados a passar, e essa foi a pior decisão. No trajeto, os policiais começaram a se posicionar em direção à multidão, e na correria e agressões, elas foram confundidas com manifestantes e, por serem negras, foram espancadas até a morte em um ato de racismo por parte dos policiais.
Autor: Vitor. Turma 81.
Eu acho incrível como tudo muda ao longo dos anos. O modo de se vestir, transportar, leis e tudo mesmo mudam ao longo dos anos. Por exemplo, os carros antigamente eram grandes, não tinham acesso, hoje têm carros de diferentes tamanhos, potências preços e o acesso a esses bens ficou muito mais fácil.
Antigamente, no início do século XIX, as pessoas usavam terno e chapéu, vestidos gigantes e tudo mais, mas, para o final do século, as pessoas usavam roupas coloridas, tênis na moda, roupas curtas e etc.
E não é só os objetos que evoluem com o passar do tempo, nós evoluímos também. Por exemplo, quando éramos crianças só pensávamos em brincar e correr. Hoje, com o passar dos anos, crescemos e tornamos nossa mente mais madura, podemos lidar com coisas que não conseguiríamos se fossemos crianças.
O mundo está em constante evolução e vamos esperar para ver o que ele nos guarda.
Autor: Juan Vinicius de Oliveira Corvalao. Turma 91.
Existem tantas pessoas querendo ser amadas verdadeiramente, mas ao mesmo tempo tantas pessoas iludindo outras. O amor é tão bom quando é recíproco, mas machuca tanto quando a pessoa não te ama da mesma forma que você o ama. É tão difícil você querer alguém, desejar alguém, pensar dia e noite em alguém, e quando você vê ela e ela dá um sorriso é como se aquilo ali fosse um paraíso, como se naquela pessoa estivesse seu mundo.
É tão bom quando uma pessoa te acolhe, te dá um abraço apertado, mostra que se importa, demonstra o que sente. Essas coisas não precisam ser necessariamente da pessoa que gostamos, pode ser de um amigo, de um familiar. Há tantas pessoas entrando em depressão por pessoas que amam rebaixar os outros.
O amor dói, o amor machuca, tem pessoa que não se importam com nossos sentimentos. É tão ruim quando o amor não é recíproco, pois você vê a pessoa que você queria estar com outra, vê a pessoa que você mais ama amando outra, você vê algo que não gostaria de ver, e aquela imagem fica na sua cabeça, seu coração pulsa mais rápido, você chora dia e noite esperando algum dia ter uma chance com aquela pessoa.
E hoje eu dou graças a Deus por ter encontrado uma pessoa que me ama na mesma intensidade que eu o amo. Nunca desistam do amor, mesmo você estando destruído, um dia vai chegar alguém que vai te amar do jeitinho que você é.
Autor(a): Anônimo. Turma 81.
Elisa estava muito entediada, ela queria algo a mais para "maratonar" suas séries: um chocolate. E já que estava muito frio, seria isso mesmo que ela iria fazer.
Após juntar todos os ingredientes, ela começou com a sua traquinagem. E já começou mal, pois o leite ferveu demais e sujou todo o fogão, seria horrível limpar depois.
Depois de pronto, Elisa serviu-se em sua caneca favorita e, como ela estava com muita fome e muito ansiosa, provou o chocolate com muita pressa e acabou queimando sua língua, o que rendeu em palavrões e, é claro, sua língua queimada. Isso fez ela tomar o chocolate quente com muita raiva, pois ela só queria ficar a tarde toda "maratonando" séries, mas acabou "maratonando" sem chocolate.
Autora: Ana Victoria Perardt. Turma 91.
Eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, eu cavo, cavei.
Por meio desta crônica, estou ironizando um acontecimento do meu cotidiano, que foi a confusão no entendimento da minha crônica, e com isso também deixo a reflexão de que, no mundo todo, existem escritores que também optam por um método de escrita abstrato e são taxados de gênios criativos por críticos apenas por causa do peso de seu nome, mas quando uma pessoa normal, como eu, opta por um meio de escrita desse tipo, sempre ocorrem confusões na leitura.
Autor: Thiago. Turma 81.
A Laura conheceu um garoto chamado Arthur. Esse garoto ficou muito especial para ela, porque ela tinha se apaixonado por ele, que era bonito, carinhoso, amigável. Mas uma coisa impedia eles de ficarem juntos. O pai dela era contra o namoro deles, porque ela era menor de idade, tinha 14 anos, e ele 18 anos. Como ele sabia, se acontecesse dela engravidar, iria dar problema para ele, porque ele é maior de idade.
Um certo, dia ele e ela tinham se encontrado, e ele convidou ela para ir na casa dele. Mas aconteceu uma coisa inesperada, ela engravidou dele, e ele ficou com medo do pai dela achar que ele não era responsável o suficiente para cuidar de um bebê. Então, ela foi contar sobre a gravidez para o pai, ele não ficou nada contente, como ela esperava. Depois de 9 meses de preocupação, eles nasceram e ela ficou "Como assim? Como pode ser dois? Sendo que vieram dois, pelos menos eu não fico sozinha quando meu namorado for trabalhar.".
Autora: Kamilly da Silva Adão. Turma 91.
Uma vez eu li um livro de poesia chamado “A princesa salva a si mesma nesse livro”. Sinceramente? Eu nunca chorei tanto lendo um livro (nem em Marley e Eu).
Nos primeiros poemas, ela contou como a mãe dela era horrível, alcoólatra, e que ela vivia apanhando, etc… No segundo capítulo foi quando ela descobriu a doença da mãe. Câncer. E ela pensou muito sobre isso, “o que será de mim sem ela?”. Então, começou a dar muito valor pra mãe dela.
Um mês antes da morte da sua mãe, a irmã dela morreu e ela falou que antes do telefonema da sua mãe, ela sentiu o cheiro do perfume dela e disse que a morte era um dos instintos. Um pouco depois da morte de sua mãe ela achou o homem da vida dela, o que deu a liberdade que ela nunca teve. E eu achei isso incrível, porque ela deu a volta por cima e ficou feliz novamente. Isso me emociona muito, porque ela tinha mil motivos para desistir, mas mesmo assim continuou lutando, acreditando no amor e após a morte de duas pessoas importantes, ela se salvou. Eu já pensei em desistir e fui salva uma vez, por um anjinho da guarda que surgiu na minha vida e não me salvou, fez eu me salvar, e eu lembrei dessa pessoa lendo, por isso eu chorei tanto.
Comecei a valorizar mais as pessoas e a dar mais valor à vida. A forma e a coragem que ela usa pra falar sobre esse assunto me inspirou muito. Acho que a forma das pessoas pensarem mudaria com esse livro. Na verdade, eu gostaria que todo mundo tivesse um anjo.
Autor(a): Anônimo. Turma 81.
Players de League of Leagends discutindo sobre "I Picke".
Picke: Escolha de personagens e da rota em que eles vão sair.
Mid: Uma das 3 rotas.
Fidar: Morrer muitas vezes só para ficar mais forte.
2/11: Placar do jogador, abates (mortes), assistências.
— Mid, Mid, Mid,mid, eu vou Mid.
— Por que você pichou Mid, seu acéfalo?
— Acéfalo é você.
Depois que a partida começou:
— Alguém reporta esse troll!
— Relaxa, normalmente, é normal game.
— Relaxa o cara***, eu ia ir Mid!
— Incomodados que se retirem.
— Reporta, troll!
— É melhor você parar, se não eu vou te reportar por ser um escroto.
— Fo****, vou "trollar"!
— "Trolla" não, nem.
— Cala a boca e para de Fidar!
— Beleza, 2/11.
Fim de jogo, derrotado, e tela final.
Player 1 foi banido do jogo.
Autor: Artur Maziero Pereira. Turma 91.
Era um dia chuvoso, Pedro ia ao parque aquático com sua família, mas sem muita empolgação, pois estava chovendo.
No meio do caminho havia um trânsito imenso, Pedro queria saber porque tantas pessoas estavam indo ao parque aquático em um dia de chuva. Pedro então percebeu que sua família não havia trazido roupas, toalhas, nem protetor solar. Ele começou a pensar em voz alta: “Que parque aquático é esse que se vai sem levar nada?”. Pedro olhou para sua mãe que estava a segurar papéis, e ela falou:
– Está empolgado com sua consulta?
Pedro, então, pensou: “É verdade, a gente só ia ao parque semana que vem!”, e perguntou:
– Então onde estamos indo?
E sua mãe respondeu:
– Ao dentista, é claro.
Autor: Abner Mendonça. Turma 81.
Nunca houve uma desaprovação tão cedo de um presidente. A minha principal indignação é que algumas pessoas votaram nele porque não queriam o PT, mesmo ele com todas as suas propostas e seus atos racistas e preconceituosos.
Depois que o "cara de lagartixa" entrou na presidência, o país começou a afundar na merda, complicou a situação dos pobres e melhorou a situação dos ricos. A lagartixa come insetos, que é o seu sustento, mas o sustento do nosso presidente são aqueles que não são arianos e héteros.
Autor: Efraim Quintunda Fernandes. Turma 91.
Uma menina foi ao mercado comprar legumes e ela viu o biscoito acenando para ela e dizendo: “Ei, ei! Eu estou aqui!”.
“Aí, meu Deus, eu vou sair da dieta se eu comer esse biscoito, mas ele é tão gostoso”, dizia ela. “E se meu namorado terminar comigo?”, e ficou nessa enrolação, se comprava ou não… Até que decidiu comprar e disse que se o namorado dela não a quisesse mais era porque ele não a merecia.
Saiu do mercado toda feliz com sua wafer na mão e quando deu a primeira mordida e saiu os farelos do biscoito caindo no chão, ela se sentiu feliz de ter comprado.
Antes com um wafer na mão do que um namorado voando.
Autora: Izabel Chickebier. Turma 81.
— Hey, Bro.
— E aí, mano.
— Pô, hoje tu chegou tarde daqui a pouco vai bater o sinal.
— Tu sabes que dia é hoje?
— Mano, acho que é primeiro de setembro.
— Então, o que começa hoje?
— Pera, deixa eu pensa... Não é possível, meus maiores pesadelos se tornando realidade! NÃO!
— Isso mesmo! O "No Descasque a Banana September" começa agora. É a aposta que une todos os homens do planeta. É um tipo de aposta que é proibido descascar a banana durante o mês de setembro. Se você não conseguir resistir, deverá postar nos status do zap.
— Nossa, como eu vou ganhar? Eu assisto anime, sou otaku!
— Pois é. Todo otaku é descascador de banana, tipo, parece uma regra para começar a assistir anime!
— Ha, ha.
— Aposto que você não dura uma semana.
— Tá, tchau. O sinal bateu tenho que ir para sala.
— Tchau, eu também tenho.
3 dias depois...
— Cara, não estou mais aguentando, sério, tá difícil.
— Mano, como assim? Você tá até suando frio, mano, como pode? Tu é muito descascador de banana, ha, ha.
— Acho que eu vou explodir, tá difícil de mais!
— É melhor você ir para a aula, para conseguir resistir.
— Verdade, estou indo.
Autor: Wilbert Zeni da Silva. Turma 91.
Um dia desses, eu estava na rua indo buscar um cachorro-quente com meu irmão, já era tarde, por volta das onze da noite, e de repente um casal gay passa de mãos dadas, trocando muito carinho, algumas pessoas olhavam para eles com uma cara de rejeição, e eles nem se importavam.
E o que isso me passou foi que não tem motivo para ter medo de amar, o amor traz a liberdade, a felicidade e a segurança.
Em meio a toda aquela gente que com certeza tem medo de sentir de verdade, aqueles dois humanos apaixonados não era nada além disto: pessoas apaixonadas que amam sem receio algum sobre a rejeição alheia.
Então, caro leitor, liberte-se para o amor, simplesmente permita-se sentir.
Autora: Julia de Oliveira. Turma 81.
Em uma reportagem, o apresentador fala:
— Hoje, nas margens da floresta Amazônica, uma das últimas comunidades indígenas da religião Niambú* entrou em chamas. Repórteres foram até o local para entrevistar os moradores da aldeia.
— Agora vamos fazer algumas perguntas para o cacique da aldeia. Você pode nos explicar como o fogo se alastrou tão rápido?
— Nossos recursos são poucos, e nossa aldeia não estava preparada para um incêndio tão grande.
— Sinto muito por isso. Você tem algo a dizer sobre isso para o povo?
— Sim. As pessoas as vezes não entendem a gravidade do perigo, até que ele de fato aconteça, as pessoas acham que o dinheiro é comida, mas a única coisa que o dinheiro alimenta é a ambição delas. Ultimamente, o governo vem cortando o dinheiro que nos ajuda. Eu, cacique desta aldeia, digo que esse estrago não tem mais volta, e vocês ? O que acham?
*Niambú: Religião fictícia.
Autora:Luana Fernandez da Silva. Turma 91.
— E aí, qual vai ser o título?
— Não sei. Você não tinha dito que ia escolher?
— Me disseram que era tu que ias fazer.
— Putz, não tem título.
— E se a gente entregar sem ele?
— Não! Precisa do título.
— Oi!
— E aí, Bro.
— E aí.
— Precisava de um título
— Putz...
— Quem precisava de título? Título é coisa de ...
— Quieto, me ajuda a fazer o título.
— Irra!
— Olha aqui...
— Ok, vai fazer o título ou não?
— Por mim a gente entrega sem.
— Professor!
Autor(a): Sofia Sabanay. Turma 91.
— Bom dia, tudo bem?
— Estou bem sim! Obrigado por perguntar.
— Escuta.
— Hum?
— Você vai pegar os das 6h também?
— Vou sim! Posso sentar do seu lado?
— Err... Era isso mesmo que eu iria perguntar.
— Ha, ha, mas, enfim, posso?
— Claro.
— Ele já vai sair vamos logo.
— Vamos!
— Eu fico na janela!!!
— Ah... Droga, eu sempre fico na janela.
— Eu também!
— Qual o seu nome?
— Rebeca, e o seu?
— Vinícius. Você sempre pega este ônibus?
— Não, né, se não eu já teria te conhecido antes!
— Oh! Verdade, sou muito atrapalhado, desculpa.
— Ha, ha percebi. Hum... Escuta...
— Fala logo!
— Você tem, tipo, hum...
— Fala logo!
— Namorada? Pronto falei!
— Não... Na verdade, nunca namorei, e você?
— E nem eu ...
— ?
— Não, também não!
— Não precisa gritar!
— Desculpa, eu sou muito idiota.
— Não, você não é isso! Você é legal!
— Obrigado! Mas, então, esse papo tá legal, mas você pode pegar o meu brinco que caiu bem no meu pé? Já tô olhando pra ele faz um tempo...
— Claro! Sem problemas.
— ...
— Aqui.
— Obrigada.
— De nada.
— Você está indo aonde, afinal?
— Entregar uns papeis para meu tio no serviço dele.
— Ah, legal!
— E você?
— Tô só indo pro colégio mesmo...
— Que?
— Hum?
— Colégio no sábado?
— Putz, que #*Q**a!
— Tansa!
— Então, era por isso que o ônibus tava demorando tanto.
— Nossa, cara.
— Ei! Ha! Ha! Ha!
— A gente tá rindo muito alto, vamos parar.
— Ok. Me passa seu número?
— Hum, é 4899-12...
— Obrigado!
— De nada.
— ...
— Mentira que eu perdi meu ponto...
— Quem ri por último, ri melhor...
— Vamos ao terminal de novo.
— Não! Pelo menos faça minha manhã valer a pena. No próximo ponto tem uma sorveteria...
— Não tem próximo ponto.
— Ah...
— Vamos descer aqui no terminal.
— Sim...
— Então, foi muito bom te conhecer!
— Foi muito bom também, passar um tempo com você nessa manhã de sábado!
— Me manda mensagem?
— Claro! Tchau, tchau.
— Tchau...
“Ainda tenho que entregar os papeis.”
Autor: Vinícius Chaves. Turma 91.
Meu nome é João, e tenho 17 anos. Eu sofria bullying desde os meus 12 anos, por isso eu sofro de depressão. O bullying começou na 2ª série, porque eu era acima do peso. Meus colegas me zoavam todo dia, até me fazerem chorar. Era super horrível passar por isso, quando eu chorava, todas às vezes, tinha que sair correndo para o banheiro.
Chegava em casa e corria direto para o meu quarto, meus pais perguntavam se estava tudo bem, eu falava que sim, para não contar nada a eles. No meu quarto, eu me sentia super feliz, por ter meu videogame e os jogos que amo. No dia seguinte, fui para escola...
Hoje, não foi um dia que nem os outros. Não fui zoado, não chorei, nem precisei correr para o banheiro. Achei estranho... Soube que os meninos não foram para a aula, graças a Deus.
Eu conheci uma menina que se chama Laura, ela me ajudou muito com minha depressão, um negócio horrível, que hoje em dia a maioria dos jovens têm. Se você não estiver com alguém para te ajudar, já era. Minha depressão não é tão surtada, é mais “calma”.
E, sobre os meninos, eu soube que eles não foram para a aula porque tomaram uma suspensão. Depois disso, a diretora chamou-me na sala dela para conversar. Eu expliquei a situação para ela, ela ficou tão surpresa.
Cheguei em casa, criei coragem para falar pros meus pais, eles ficaram surpresos e com “raiva”. No dia seguinte, eles foram juntos comigo para a escola, e conversaram com a diretora que tomou uma decisão: os quatros alunos foram transferidos da escola. Depois de alguns dias, o bullying parou, finalmente.
Autora: Kauane dos Santos. Turma 91.
Há mais ou menos uma semana, mais especificamente na quinta-feira passada, eu acordei às 6h, tomei um banho, um café, me arrumei e fui para o ponto de ônibus. Peguei um ônibus para o Terminal do Centro, e fiquei esperando meu namorado chegar lá para irmos para a casa dele, pois ele mora em São José e eu não sabia chegar até lá.
Antes dele chegar, ele já estava me mandando mensagem dizendo que estava vindo de carro com a mãe dele, e que ele estava um pouco enjoado. Disse que até tiveram que fazer uma parada para vomitar, pois ele estava muito mal, eu até estranhei, porque ele não é muito de enjoar quando está andando de carro, viajando, etc.
Quando ele chegou, ficamos esperando o ônibus. Logo depois, já estávamos a caminho da casa dele e ele estava se sentindo mal de novo, ainda mais que o ônibus fazia muitas curvas nesse trajeto.
Então, quando chegamos lá, ele foi tomar um remédio e eu fiz um chá para ele. Não foi um dia muito agradável, mas pelo menos ficamos um tempinho juntos, e no final tudo deu certo.
Autora: Stephany Machry. Turma 91.
Hoje tenho um jogo muito importante. Olheiros de alguns times estarão aqui.
— E aí, Fernando, como você tá?
— Estou bem, ansioso e você?
Olheiros do Corinthians e do Flamengo estão aqui.
— Bem nervoso até!
— Vou pro campo, falou.
— Também, falou.
— E aí, Preto, boa sorte.
— Boa sorte, nego, te vejo lá dentro agora.
Acaba o jogo.
Autor: Daniel de Oliveira. Turma 91.
Duas amigas, Fernanda e Jenifer, estavam sentadas nas escadas do prédio, fofocando.
— Fernanda, você viu o cabelo novo da Silvana?
— Eu vi, amiga! O cabelo dela ficou bem ressecado.
— Parece uma palha.
— Nossa, amiga, não fala assim também, né?
— Vai dizer que é mentira agora?
— Ok, não é mentira, mas não precisa falar assim.
— Amiga! Olha ali!
— O que? Onde?
— Aquela não é a Clotilde?
— Nossa! É ela mesma!
— Ela engordou.
— Você acha?
— Sim, ela tá gordinha.
— Não achei, não.
— Olha o tamanho das coxas dela!
— As suas são iguais, Fernanda.
— Nossa, amiga...
— É verdade, poxa.
— As suas também são enormes, Jenifer.
— Eu sei, mas são bonitas.
— Sim.
— Todas são bonitas, na minha opinião.
— Verdade, não sei porque estamos falando mal delas.
— Vamos parar, então.
— Vamos! A partir de agora não vamos falar mal de ninguém.
— Ok!
— Ok.
— ...
— Amiga, aquele ali é o José!?
E foi assim que elas ficaram o resto do dia fofocando de várias pessoas que passavam na frente delas.
Autora: Mariah Carioni. Turma 91.