O Conto é um texto de narrativa curta do gênero literário, que tem foco em um fato ou determinado acontecimento e, geralmente, trata-se de uma ficção. A narrativa no Conto é tão rápida que, após ler ou ouvir, você consegue recontar a história sem precisar estar com o texto em mãos. As turmas que produziram esta seção foram as Turmas 62 e 71, a primeira sendo conduzida pelas Professoras Bruna e Daniela, enquanto a segunda pelas Professoras Letícia e Sabrina. Os temas para desenvolvimento dos contos foram de escolha dos alunos.
Era um dia calmo em São Miguel, eu estava muito feliz, pois tinha conseguido um emprego, mas não era em São MIguel. Era em uma cidade pequena chamada Sebastião do Sul. Tudo estava correndo bem, eu ia me mudar na tarde de quinta-feira. Quando eu cheguei, fui logo para a casa que eu havia comprado.
Quando comprei, eu achei muito estranho, a mulher que estava vendendo parecia muito estranha. Ela estava desesperada, os olhos dela estavam gritando por socorro, a mão dela tremia, mas eu não liguei muito para isso, afinal, eu precisava de uma casa, certo?
Chegando lá, a casa era um pouco rústica, mas era a melhor da região. Lá dentro estava cheio de quadros com fotos de uma mulher e, por todo o lado, haviam bonecas assustadoras. A mulher tinha cabelos longos, segurava um buquê de flores com um enorme sorriso no rosto. O quarto tinha uma escrivaninha com espelho, um guarda-roupa e uma cama velha.
Como eu estava muito cansada, me deitei. No dia seguinte, seria meu primeiro dia no emprego, então eu não podia dormir tarde. Quando acordei, estava muito animada e nem consegui tomar café. Quando voltei, fiquei sabendo de uma história surpreendente de uma noiva que morava na região.
Alguns anos atrás, morava uma moça aqui em Sebastião do Sul. Ela era muito sorridente e encantadora. Um dia, ela resolveu se casar. Então, ela ia em todas as festas em busca de um noivo. Certo dia, ela começou a namorar um homem sorridente e encantador, assim como ela. Finalmente chegou o dia do casamento, ela estava muito feliz, pois depois de muito tempo ela ia realizar seu sonho.
Quando chegou a hora de entrar na igreja, ela não conseguiu, pois as pessoas a impediam de entrar no próprio casamento. Mesmo assim, ela entrou. No entanto, teve uma enorme surpresa: o noivo dela não estava no altar. Ela se desesperou, saiu e nunca mais apareceu. Ela havia se matado!
Décadas se passaram sem ninguém se dar conta que o corpo dela se encontrava na minha casa. Ao tomar conhecimento do ocorrido, cheguei em casa tremendo. Arrumei as minhas coisas e tentei ir embora, porém não consegui. A porta estava trancada e nenhuma das janelas abria, então tive que passar a noite lá…
De noite, eu ouvi um barulho estranho, então fui ver o que estava acontecendo, quando olhei para baixo vi um vestido branco. Logo em seguida, senti uma cadeira batendo em minha cabeça e tudo ficou preto.
Autora: Elaine Patricia da Cruz Barros. Turma 62.
Havia uma menina que se chamava Heyoon que sofria bullying e só tinha uma amiga (Sabrina). A Sabrina era a menina mais popular da escola. Heyoon era a menina considerada “feia”, só que na verdade ela era linda. Ela se escondia de todos, porque tinha medo de sofrer mais bullying.
Em certo dia, Sabrina foi na casa de sua melhor amiga, Heyoon, para ajudá-la a se arrumar, porque Sabrina tinha vergonha de andar com ela. Então, Heyoon viu como sua melhor amiga era popular, linda e tinha muitos amigos, então ela pediu para Sabrina ajudá-la a se arrumar. Sabrina ajudou Heyoon a se arrumar.
No dia seguinte, Heyoon foi para a escola toda arrumada e todo mundo ficou olhando. Os meninos ficaram olhando e querendo chegar perto para serem amigos dela. Heyoon, depois de um tempo, virou a mais popular e queria ajudar todas as outras pessoas que sofriam bullying a não entrar em depressão e a se enturmar mais.
Autor(a): Anônimo. Turma 71.
Certa vez, em um tempo distante, meus amigos e eu fomos convidados para jantar com o rei. Nós ficamos com medo por não sermos pessoas muito ricas, não entendemos por que o rei queria falar com a gente
Quando chegamos no castelo, o rei esperava a gente com muita felicidade e disse:
— Oi, meus amigos, eu estava esperando há muito vocês. Entrem! Eu preciso conversar com vocês.
Nós entramos, mas mesmo assim estávamos surpresos e eu perguntei:
— Vossa majestade, o que você quer conversar com meus amigos e eu?
— Meus caros amigos, eu preciso da sua ajuda. Faz sete dias que eu fui roubado. Eu vi que ele foi para o deserto e me lembro do rosto do ladrão. Preciso de sua ajuda para encontrá-lo.
Eu aceitei ajudá-lo, mas meus dois amigos não. Eu fiquei surpreso e suspeitando deles. Eu fui em busca do ladrão com o rei e seus guardas, eram dez guardas.
Ficamos doze dias no deserto. Depois, encontramos uma floresta e, aí, encontramos o lugar em que o ladrão se escondia.
Quando encontramos ele, tivemos que lutar com os guardas do ladrão.
Quando ficaram apenas dois guardas, tiramos suas máscaras e descobrimos que eram meus dois amigos que tentavam me matar. Então, tive que matá-los. Eu fiquei muito triste.
O rei teve que lutar com o outro guarda para capturá-lo. Quando voltamos para o castelo, o rei me tornou seu ajudante.
Autor: Luis Fernando Jimenez Ytriago. Turma 62.
Era uma vez, um lindo cachorro que morava com o dono chamado Everton. O dono trabalhava um dia sim e outro não. Quando o dono conseguia sair de casa, o cachorro ficava sozinho comendo a ração que o dono sempre colocava quando ia trabalhar.
A vizinha que morava do lado tinha muitos ciúmes e invejava o dono do cachorro. Quando o dono saía para trabalhar, ela aproveitava e ia na casa dele. Então, ela chamou o cachorro para matá-lo, bem na hora em que ela estava chamando o cão, o dono chegou e perguntou: “O que você está fazendo aqui, chamando o meu cachorro?” A vizinha falou: “Nada, só queria dar uma comidinha para ele.” O dono respondeu: “Não precisa, aqui tem comida suficiente para ele”. O dono e o cachorro entraram para dentro de casa, já era noite.
O dono e o cachorro foram dormir de madrugada. O cachorro não conseguiu dormir, ele se levantou e foi para fora de casa.
A vizinha que morava do outro lado que também tinha uma cachorrinha bem bonita, também estava lá fora tomando um ar. De repente, a cachorrinha caiu e escorregou no gramado, o cachorro correu e a pegou, mas ela já tinha caído e machucou a patinha. O cachorro foi para dentro da casa dele e pegou os curativos, enrolou o curativo na patinha dela. Os dois foram passear pelas ruas e passearam bastante. De repente, eles perceberam que estavam perdidos.
Autor(a): Anônimo. Turma 71.
Era uma vez, uma turma de amigos, que foram para um campo de férias em dezembro. Nesse campo de férias, que era um resort muito grande, eles faziam várias brincadeiras e desafios entre a turma. Teve um desafio que era encontrar virtudes de um jogo que havia sido lançado naquele fim de ano, mas essa escola seria a primeira a experimentar o jogo no campo de férias. Então, as crianças saíram para procurar as virtudes de animais. Quem passasse o portal com as seis virtudes ganharia o “coração” do jogo.
Uma menina e um menino que eram amigos saíram para procurar as virtudes e foram encontrando primeiro a serpente, eles andaram mais um pouco e encontraram a virtude que era a do golfinho, só que estava dentro da água, mas eles conseguiram pegar com um tronco e seguiram seu caminho juntos.
Mais pra frente, eles encontraram mais dificuldades, mas conseguiram passar. Em um momento, eles se perderam um do outro e a menina foi parar em uma floresta, mas lá tinha uma borboleta dourada brilhante que guiou ela até o menino, então os dois se encontraram e continuaram o seu caminho tentando encontrar o resto das virtudes.
Eles retomaram o caminho e resgataram a virtude do panda e foram mais à frente. Chegaram na virtude da enguia e faltava apenas uma virtude para passar no castelo e colocá-las lá e passar pelo portal, só que estava muito difícil encontrar. Eles demoraram muito, mas encontraram a virtude do macaco, e pegaram na mochila o mapa para o castelo, porém se deram conta de que tinham deixado cair no chão em algum momento.
Nessa hora, apareceu a borboleta que tinha ajudado a menina e os levou até o castelo e eles colocaram as virtudes no lugar, falaram com o rei e foram passar pelo portal. Porém, nesse jogo, só poderia passar pelo portal um dos participantes, mas os dois haviam encontrado as virtudes juntos, então, eles ganharam o coração do jogo juntos.
Autora: Talita Aguiar Leandro. Turma 62.
Quando era pequena eu tinha um amigo incrível chamado Charlie, ele era muito legal e nós passávamos horas e horas brincando. Ele sempre ia à escola comigo e acabávamos fazendo muita bagunça.
Com o passar do tempo, as pessoas em minha volta começaram a se afastar por me acharem estranho, elas diziam que eu conversava sozinho e, então, percebi que as pessoas não enxergavam o Charlie. Foi quando resolvi perguntar a mamãe se ela conhecia o Charlie, meu amigo imaginário.
— Mamãe, você conhece meu amigo Charlie?
— Não, filho, quem é esse?
— Ele é meu amigo imaginário, ele usa uma blusa branca com algumas manchas vermelhas, um tênis cinza, tem cabelo loiro e olhos azuis.
A minha mãe trabalhava na polícia, ficou espantada ao ouvir as características que eu tinha dito sobre o garoto e logo me disse:
— Meu amor, o Charlie é um garoto que estava desaparecido até pouco tempo atrás. Encontraram o seu corpo em um esgoto…
Autor(a): Anônimo. Turma 71.
Certo dia, uma menina chamada Paula estava com seu amigo Kaio. Paula e Kaio estavam conversando sobre os seus sonhos e, logo depois de uns minutos, apareceram seus amigos, Anna e Wesley, que começaram a falar dos seus sonhos também.
Um dia depois, eles marcaram para sair juntos, Paula, Kaio, Anna e Weslley, e foram ao shopping. Eles estavam conversando e andando ao mesmo tempo.
Trinta minutos depois, eles foram à uma loja de brinquedos. Anna achou um cachorrinho de pelúcia e começou a “examinar” o animalzinho de brinquedo e todos pararam para observar. Todos começaram a elogiar os cuidados dela com o cãozinho de pelúcia. Depois de um tempo, Paula, Kaio, Anna e Weslley foram cada um para suas casas.
Ficaram alguns meses sem se ver até se encontrarem de novo. Paula estava falando que estava realizando seu sonho, Kaio, Anna e Wesley a falar um pouco também, participando da conversa. Kaio e Weslley estavam fazendo um curso de robótica, Anna estava quase terminando o curso de veterinária e Paula estava virando jogadora de futebol famosa e profissional.
Alguns anos depois, Anna não passou no curso, Kaio e Weslley fizeram coisas erradas e Paula quebrou o pé.
Passaram-se três anos. Paula voltou a jogar bola e virou jogadora profissional. Kaio e Weslley voltaram para curso de robótica e Ana, finalmente, se formou em Veterinária.
Autora: Anna Clara Demetrio Gomes dos Santos.Turma 62.
Um certo dia, um escritor, não muito conhecido, teve uma grande imaginação para criar um livro. Em uma tentativa de criar esse livro, falha ao fazê-lo, pois não sabia o que escrever.
Acontece que o escritor sofria de um problema: falta de criatividade. Ele tinha uma inspiração, mas de qualquer jeito não conseguia escrever uma palavra.
Então, ele teve uma ideia, fazer um livro sobre alguém sem criatividade, o nome seria: “Um escritor que não sabia o que escrever”. Assim formando um ciclo infinito.
Autor(a): Anônimo. Turma 71.
Começa com um menina de olhos azuis, cabelo loiro que se chamava Camila. O pai dela viajava muito. Ficavam Camila e sua mãe em casa. Um dia, sua mãe estava muito doente e ficou deitada o dia todo. Depois de um tempo, sua mãe acabou morrendo. Camila ficou muito triste e seu pai tinha achado uma companheira para ele com mais duas filhas. Elas adoravam Camila.
Um dia, o pai dela ia viajar de novo e perguntou o que ela queria que trouxesse de presente e ela disse que queria uma rosa.
Depois de muito tempo, descobriu que seu pai tinha morrido durante a viagem. Camila resolveu sair à cavalo para pensar em tudo que havia acontecido e encontrou um príncipe. Eles conversaram e Camila foi embora. De repente, chegou uma carta em sua casa do palácio dizendo que todas as moças deveriam ir ao baile naquela noite.
As meninas começaram a se arrumar e foram ao baile. Quando Camila chegou, o príncipe já foi logo pedindo para ela para dançarem. O príncipe a convidou para irem em um lugar especial e Camila aceitou. Quando chegaram lá, o príncipe perguntou o nome dela, ela respondeu e perguntou qual o nome do príncipe, ele disse que era Carlo.
Ficaram conversando. Camila disse que tinha que ir embora e saiu correndo. Deixou cair seu sapato.
No outro dia, o reino estava procurando em todas as casas e nada da moça. Então, chegaram na casa de Camila. Bateram na porta e a madrasta de Camila atendeu os cavaleiros.
Pediram se podiam deixar as moças colocarem o sapato no pé. A primeira colocou e não coube. A segunda colocou e também não coube. A terceira colocou no pé e, finalmente, coube. Levaram Camila para o castelo e o príncipe pediu ela em casamento. E viveram felizes para sempre.
Autora: Nathalia MIranda Daniel. Turma 62.
Lá estava James Peixoto nadando e nadando, quando viu um líquido preto na água e pensou que era veneno, só que olhou para uma ilha e viu uma pessoa com algo preto.
James percebeu que era petróleo, quando viu um tesouro que era muito velho, James precisa de uma chave! Ele olhou para a esquerda, olhou para a direita, para baixo, para cima e falou: “Deus, por que chaves existem?” Então, viu um homem com uma chave, sem pensar duas vezes, saiu correndo e pegou-a.
Quando abriu o baú tinha um papel escrito: “Parabéns por abrir meu baú!”
Autor: Leonardo de Souza Aguiar. Turma 71.
Num certo dia, uma mulher que tinha um nome muito diferente, se chamava Pérola, e morava na cidade de São Paulo, estava andando pela rua quando se deparou com um moço muito bonito. Incomodada, não ficou quieta e foi logo perguntando o nome dele, conversaram, viraram amigos e andavam por todos os lados juntos, quando, de repente, a amizade acabou virando casamento.
Passaram-se um ano e seis meses, e resolveram ter filhos, pois moravam numa casa enorme. A moça falou que tinha o sonho de ter quatro filhas, quatro meninas, o marido ficou surpreso, mas aceitou a proposta e falou:
— Vai ser difícil!
A pérola ficou grávida e muito, muito ansiosa para saber o sexo do bebê! Passaram-se semanas, até que descobriu que teria gêmeas. Pérola ficou muito feliz e muito animada para decidir os nomes das meninas, até que, por fim, decidiu que os nomes seriam Laizh e Laizeh, nomes diferente e bonitos, iguais ao da mãe.
Laish e Laizeh estavam cada vez mais bonitas, Pérola se preparava para ter as outras duas últimas filhas e foi fazer exames para ver se estava tudo certo. A doutora Isabella, que era amiga de Pérola e que já a acompanhava na gravidez anterior, falou que Pérola estava com um tumor no útero e não poderia mais ter filhos. Pérola ficou muito depressiva.
Passou-se um tempo, Pérola e seu esposo resolveram adotar duas gêmeas muito bonitas para realizar seu sonho. Os nomes eram Larissah e Larisseh. As gêmeas que entraram na família estavam muito felizes, e mais bonitas ainda.
As quatro irmãs passaram por muitas aventuras juntas. As irmãs decidiram morar todas juntas. Uma das irmãs tinha resolvido viajar sozinha, nessa viagem ela sofreu um acidente de carro e tinha perdido um dos braços. As outras três irmãs ficaram muito preocupadas e tratavam ela como um bebê. As outras gêmeas Laizh e Laizeh estavam bolando um plano para criar uma prótese para o braço de Larissah, e queriam criar isso sozinhas. Com o tempo, Laizh e Laizeh criaram uma prótese para ela, e não pararam por aí: criaram uma empresa de próteses que se chamava “Uma solução”, assim salvando vidas. Amavam seu trabalho e sua mãe estava muito orgulhosa e morreu em paz.
Autora: Júlia de Mello Alves. Turma 62.
Eu acabei de chegar em casa, o trabalho tem sido cansativo, nas últimas semanas começaram a chegar milhares de relatórios sobre os casos que foram resolvidos. Na verdade, isso é bom, agora tem mais criminosos na cadeia.
Expulsei esses pensamentos da minha cabeça e fui tomar um banho para relaxar. Assim que saí do banho, ouvi um barulho na cozinha. Peguei um abajur que estava no criado-mudo e abri a porta.
Fui chegando mais perto e o barulho tinha parado, quando cheguei não vi nada, larguei o abajur e, quando ia voltar para o quarto, ouvi um ronco, me virei rapidamente e acendi a luz, nisso me deparo com um homem em meu sofá.
— Ah, meu Deus! — gritei, fazendo o homem acordar.
— Nossa, Diana, para que gritar? — perguntou ele meio sonolento.
— Quem é você? — perguntei assustada.
— Eu sou Marcos, seu feiticeiro.
— Meu?
— Uhum.
— Não existe feiticeiro. - falei rindo.
— Existe sim, olha eu aqui.
— E como você se tornou feiticeiro?
— Acreditei que a Beira-mar estava própria para banho.
— Então prova. — falei com sarcasmo.
Foi eu terminar de falar, que ele levantou as mãos e o abajur voou na parede.
— Eu quero ficar rica! — disse com pressa.
— Feche os olhos e seu sonho se realizará.
Fechei os olhos como ele mandou, e senti uma pancada na cabeça. Acordei assustada, olhei em volta e não tinha mais nada em meu apartamento. Fui roubada.
Autora: Yasmin Vieira Rodrigues. Turma 71.
Era uma vez, uma menina muito bem de vida, estudava em uma escola particular, tinha vários amigos, uma casa muito bonita, roupas caras etc.
Até que, um dia os pais dela foram para uma festa que ela não poderia ir, por conta de sua idade. Depois de um tempo, eles estavam voltando para casa quando aconteceu um acidente muito grave com o carro deles. Eles não conseguiram chegar a tempo no hospital e faleceram.
Com isso, a menina ficou muito triste e, como não tinha mais ninguém, teve que ficar com a tia que não tinha boas condições, e tudo mudou para ela. Ela não podia comprar as mesmas roupas, não tinha mais a mesma casa bonita e também perdeu muitos amigos. Ela ficou muito revoltada com isso, ficou com raiva da ter saído da escola, ficou com raiva de não poder comprar qualquer coisa que quisesse e, assim, ficou com raiva da tia por um tempo, mesmo que ela não tivesse culpa. Estava com raiva, mas entendia que a tia trabalhava todos os dias para manter a casa e a menina.
Muitos anos se passaram e a menina estava maior, já trabalhava e mantinha a casa junto com a tia. Depois daquilo tudo, ela ficou grata pela tia ter acolhido ela, ter cuidado dela por todos esses anos. Hoje em dia, ela trabalha e faz de tudo para fazer a tia ter uma condição de vida melhor.
Autora: Maria Clara Antonis Ribeiro. Turma 62.
Era uma vez, um canguru que estava saltitando na floresta, quando se depara com uma onça faminta. O canguru começa a correr e entra em uma caverna cheia de morcegos.
Um dos morcegos ajuda o canguru a fugir da onça, eles vão parar em um rio enorme. O canguru diz:
— Finalmente, água, estava morrendo de sede.
De repente, aparece uma baleia gigante e pergunta:
— Vocês precisam de ajuda?
E o canguru e o morcego respondem:
— Sim.
A baleia, logo em seguida, fala:
— Venham, entrem na minha boca.
O canguru e o morcego fazem o que a baleia disse. Um tempo depois, a onça passa pelo mesmo lugar e pergunta a baleia:
— Olá, por acaso você viu um canguru e um morcego bem suculentos?
A baleia responde:
— Sim, eu te levo até eles, apenas entre na minha boca.
Quando a onça chega na boca da baleia, vê que é uma armadilha, encontrando o canguru e o morcego mortos. A onça percebe, então, que não se deve confiar em ninguém.
Autora: Penelope Calmet Constante. Turma 71.
Em um orfanato, moravam várias sereias e uma delas sonhava em ser a princesa dos mares. Ellen sonhava e contava para todas as sereias do orfanato o seu sonho, mas Verônica sempre a esnobava, dizendo que isso não seria possível. Ellen a ignorava, pois não gostava de brigar e deixava passar as “brincadeiras”.
E todos os dias eram assim, até que houve um concurso no orfanato, patrocinado pela rainha dos mares. O concurso era sobre cantar e quem ganhasse teria um dia de princesa. Ellen não pensou duas vezes e já se inscreveu, Verônica como gostava de esnobar Ellen também se inscreveu no concurso.
Verônica atormentava Ellen três vezes mais até o dia do concurso, dizendo:
— Já está no papo este concurso!
— Se eu fosse você já teria desistido!
— Ha, ha, ha…
Ellen não ligava para isso e seguia em frente treinando para o concurso. Verônica falava que não precisava de treino, pois já era a melhor. Enfim chega o grande dia do concurso!
Cada uma cantou sua música e o resultado só sairia no dia seguinte. Houve duas finalistas e, por coincidência, as duas que ficaram pra final eram Ellen e Verônica. Elas deram tudo de si, mas a decisão final foi que Ellen venceu. Verônica ficou furiosa e saiu correndo e, como combinado, Ellen teve seu dia de princesa.
Só que a rainha gostou tanto do canto de Ellen que decidiu adotar ela. Mas a rainha também gostava do canto de Verônica e, então, decidiu adotar as duas: Verônica e Ellen. Verônica adorou a ideia e pediu desculpas à Ellen por tudo que tinha feito, Ellen aceitou suas desculpas e, hoje em dia, vivem como irmãs felizes.
Autora: Maria Laura G. de Souza. Turma 62.
Em um bairro chamado Edu Lisboa, tinha uma casa que ninguém tinha coragem de passar na frente, pois havia uma lenda que dizia que: Se um dia alguém passasse pela calçada daquela casa com um sorriso, algum sentimento de felicidade ou pensando em algo bom, a Samara tornaria a vida dessa pessoa um inferno.
Por conta que, um dia, uma menina viu um velho triste e resolveu dar uma flor para esse velho, mas ele era alérgico a flor. Aí, ele recusou dizendo que tinha nojo. A menina insistiu e deixou a flor com o velho, na mesma hora que a menina pôs as flores no colo do velho, ele morreu, na calçada da casa dela.
Ela se entristeceu e se arrependeu muito. De tanto chorar morreu, pois perdeu muita água do corpo. Morreu na mesma calçada que o velho.
Aí, uma criança muito feliz passou por essa mesma calçada com pensamentos muito doces e puros de criança. O espirito da Samara veio para levar a criança, viu ela com lindos pensamentos e se lembrou de quando era assim, então, voltou a ser a doce menina de antes.
Autora: Ana Clara Alves Santana. Turma 71.
Tudo começou com uma viagem que eu fiz e vou contar o que aconteceu comigo. Eu estava no carro do meu pai com minha irmã, minha mãe e, é claro, meu pai. Quando eu estava vendo a linda paisagem na janela, eu vi algo estranho. Era uma pessoa muito estranha, muito grande e muito magra, só que eu não quis ir a fundo e pensei: “Ah, só pode ser uma pessoa normal ou com alguma deformidade, né?”. Enquanto eu estava pensando nisso, cheguei na minha casa de férias, que meu pai alugou. A casa era muito assustadora.
Eu entrei na casa e a primeira coisa que eu queria ver era meu quarto. Quando eu entrei no quarto, vi um quadro, só que esse quadro também tinha algo estranho. Eu vi aquela pessoa grande e magra no quadro que tinha data de 03/03/1333. Toquei no quadro e, imediatamente, o quadro caiu e eu vi algo estranho atrás do quadro. Havia uma carta e lá dizia: “Se você vir uma criatura grande, verde, magra, com uma cabeça enorme, sem rosto e com a boca extremamente grande, corra imediatamente.”.
Depois de ler essa carta, não liguei, é claro. Só podia ser uma piada e joguei fora.
Fui para a janela para ler e vi a criatura sorrindo para mim com a boca cheia de sangue. Eu estava com muito medo e fechei a janela. Fui ver a minha irmã, ela estava lendo um livro com o título “A criatura”.
Eu sempre acordava de madrugada para beber água, nessa noite dormi como um anjo. De repente, minha irmã estava me acordando. Ela estava chorando e me levou para o quarto de minha mãe e meu pai. Eles tinham desaparecido. Minha irmã disse que procurou por todos os lugares e não os encontrou. Eu procurei de novo e também não encontrei.
Eu e minha irmã fomos procurar na cidade e os achamos no hospital. Estavam todos machucados, com marcas de garras. Eles diziam que quem tinha feito isso com eles era uma criatura enorme, com uma boca enorme, com vários dentes e sem rosto. Pensei: “Só pode ser a criatura do quadro!”.
Contaram que foram comprar ferramentas e para ir até a loja era preciso passar pela floresta. Quando eles estavam no meio da floresta, eles viram a criatura que os atacou. Depois, um homem os achou e levou para o hospital.
Contei para minha mãe que aquela coisa estava me seguindo. Minha mãe me perguntou como. Falei que não tinha contado antes porque ninguém iria acreditar em mim. De repente, um alarme tocou e diziam pelos corredores: “Corram todos para fora!”. Todos correram e um homem nos ajudou a levar minha família para fora.
Passou-se uma semana e fomos embora da cidade. Depois, eu soube o que tinha acontecido: a criatura estava lá no hospital e ela morreu quando um homem atirou nela.
Autora: Mariah Pereira dos Passos. Turma 62.
Era uma vez, um menino que se chamava Anderson A. Batista e que só pensava em brincar, dançar e se divertir com os seus amigos. Ele, com 4 anos, queria ser igual o Neymar: usar brinco, andar com moicano. Até que, um dia, sua tia levou ele para furar a orelha em uma farmácia no centro da cidade.
O menino estava ansioso para o dia chegar, e quando furou a orelha ficou muito impressionado ao ver sua orelha furada.
Anos se passaram, ele já com seus 8 anos para 9, não sabia o que estava por vir em sua vida, porque todos falavam que ele sabia jogar futebol.
— O que esse menino está fazendo na escolinha?
Foi quando ele começou a evoluir no futebol.
No ano de 2018, ele explodiu dentro do futebol e já estava jogando em alto nível e todos estavam elogiando: “Como o Nandinho está jogando bem!”.
Ele, já jogando pelo Sub-12 do Avaí, começou a se destacar muito, quando assinou seu primeiro contrato com um empresário da agência “Full Time Soccer”.
Já em 2019, no Sub-1, estava ainda melhor no início do ano. O Sub-13 do Avaí foi disputado em campeonato em São Ludgero, onde ele não jogou nada bem e foi um dos piores. Na volta, começou a se destacar novamente, mas não como antes.
Ele também estava disputando a “Copa BG Prime”, foi jogar contra o Grêmio, onde foi um dos melhores do partido.
Autor: Anderson Alfa Batista. Turma 71.
Era uma vez uma menina malvada. Todos a chamavam de Chapeuzinho Amaldiçoada, porque todos achavam que ela fazia magia negra. E ela fazia mesmo magia negra e gostava muito.
Um dia a mãe de Chapeuzinho Amaldiçoada disse:
— Aqui, filha, pegue esta cesta que tem umas poções, a primeira para matar, a segunda para curar, pois sua vó está doente, e a terceira para ela ficar como você: malvada.
As duas começaram a rir. A mãe ainda disse:
— Ela está doente, e você vai ter que escolher alguma das três poções para dar à ela. E, mais uma coisa, não fale com ninguém pelo caminho, pois se não vão perguntar o que tem dentro da cesta.
A avó de Chapeuzinho Amaldiçoada não morava longe, mas também não morava tão perto. Assim que ela entrou na floresta, apareceu um lobo. Esse lobo era bonzinho e sempre ajudava a avó de Chapeuzinho. O lobo já sabia que Chapeuzinho era amaldiçoada pela mãe dela, e Chapeuzinho também já sabia que o lobo ajudava sua avó. Então, o lobo perguntou:
— O que está fazendo aqui, Chapeuzinho?
— Não é da sua conta, lobo. — respondeu Chapeuzinho.
Chapeuzinho seguiu seu caminho até a casa da avó. Quando chegou lá, bateu na porta e a avó disse para ela entrar. Quando Chapeuzinho entrou, viu sua avó deitada na cama e ficou olhando para ela que perguntou:
— O que está fazendo aí parada, menina? Venha cá.
— Eu só estava observando, vó.
— Por que, minha filha? Sua avó está tão desarrumada e ainda estou doente, deitada na cama. — disse a avó.
— Pare com isso, a senhora está linda.
Enquanto elas conversam, quero contar uma coisa para vocês. Chapeuzinho, quando era bebê, era muito feliz, muito boazinha. Para falar a verdade, Chapeuzinho ficou amaldiçoada por causa da mãe dela. A mãe sempre foi malvada e sempre quis uma filha que também fosse malvada. Enfim, na verdade, Chapeuzinho tinha um coração bom. Agora, vou contar o resto da história para vocês.
Chapeuzinho pegou a cesta em que as poções estavam, e ela não sabia qual era qual, nem qual dar para sua avó. Então, pegou a primeira que tinha uma cor vermelha, era a poção para matar, pegou a segunda que tinha uma cor verde, era a poção que deixaria ela malvada, e pegou a terceira de cor rosa, que daria a cura. Chapeuzinho não sabia o que fazer, então escolheu de olhos fechados. Quando ela viu qual tinha pegado, deu direto para a avó. A avó de Chapeuzinho tomou e se sentiu melhor, deixou um pouco de poção no frasco e deu para sua neta tomar. Chapeuzinho voltou a ser boazinha e perguntou para sua avó se podia morar ali com ela. Sua avó disse que sim.
Esta é a história de Chapeuzinho Amaldiçoada. E sabe quem era eu? Eu era apenas uma borboleta que espiava enquanto tudo isso acontecia.
Autora: Nathalia MIranda Daniel. Turma 62.
Eram 21:30 da noite, morta de cansaço, lá estava eu, em plena sexta-feira, depois de um treino de karatê, pensando o quão cedo teria que acordar no outro dia para arrumar minhas coisas e ir para a atividade escoteira. Ao mesmo tempo em que pensava nisso, saía da base aérea.
Eu lembro que a desculpa para eu ter saído meia hora depois do treino ter terminado, era que o sensei pediu para gravarmos videos da gente treinando para postarmos no Instagram. Foi quando ouvi uma voz baixinha falando meu nome repetidamente. Não tinha ninguém na rua, estava tudo vazio.
Coloquei meu fone para tentar esquecer isso, mas parecia que a voz entrava no fone e, ainda assim, eu ouvia. Meu coração estava quase parando. Aqueles sussurros não paravam. Aumentei a música.
Quando cheguei em frente a pracinha, entrei em desespero, pois a voz se aproximava. Então, comecei a correr. Eu olhava para os lados, para ver se via alguém. Mas não via ninguém. Quando cheguei na minha rua, depois de muito esforço, por ser longe do dojo (local de treino), fiquei mais tranquila, pois os sussurros pararam.
Preocupada por estar tudo tão quieto, quando estava apenas a uma quadra de casa, a voz voltou. Saí correndo. Ao chegar no portão, subi as escadas voando. Por conta do escuro, não achava minhas chaves. Procurei por tudo. Eu ouvia o sussurro atrás de mim. Senti algo tocar em meu ombro. E quando me virei… Caí da cama desesperada com o despertador tocando.
Autora: Rafaela de Oliveira Marçal. Turma 71.
No 2° ano do ensino médio, com cabelo loiro e olhos azuis, Christian vivia sua vida normalmente. Estudava em uma das cinco melhores escolas dos Estados Unidos, às vezes trabalhava como faxineiro e coreógrafo. Sua vida era divertida.
Certo dia, alguns garotos do time de basquete da escola foram encher a paciência dele, rindo da sua profissão de faxineiro e, principalmente, do seu rosto cheio de espinhas. Mas, parando para pensar, todos naquela escola eram adolescentes, meninos e meninas.
Aqueles meninos faziam isso TODOS OS DIAS! E isso deixou Christian bem irritado. Ele nunca gostou daqueles garotos e tinha pesadelos com eles.
Depois de alguns meses, os professores notaram que Christian estava começando a faltar direto na escola, perdendo várias aulas por causa disso. Christian odiava faltar às aulas, porque perdia toda a matéria.
Todos da escola sabiam que os garotos faziam bullying com o Christian. Os amigos, os colegas de classe, e até a Diretora e Secretária da escola estavam sem paciência com os moleques.
Christian faltou por três meses e, quando retornou, os amigos perguntaram o que o bullying fez ele sentir. Christian estranhou. Os amigos disseram a ele: “Sabemos que você ficou fora por causa do bullying.”. Christian olhou para os amigos, estranhando. Então, disse: “Não, é que fui atropelado e tinha deslocado as pernas.”. Os amigos ficaram calados. Mas, e você, o que faria se estivesse sendo vítima de bullying?
Autora: Sofia Luiza Popeng Schmitz. Turma 71.
Era uma vez, dois melhores amigos, eles eram praticamente irmãos, estavam sempre juntos em tudo. Luís, tinha um irmão mais velho chamado Pedro. Pedro era bonito, popular e todas as meninas eram apaixonadas por ele, inclusive a melhor amiga de Luís, Maria era apaixonada por Pedro e ele também era apaixonado por ela. Mas nunca contaram para ninguém, com medo de magoar Luís.
Passou um tempo, Pedro e Maria começaram a namorar escondido. Luís nem imaginava do namoro, mas passou alguns dias e ele descobriu, e ficou tão furioso que parou de falar com a Maria.
Maria terminou com Pedro mesmo o amando, e Luiz perdoou ela. Mas Maria amava Pedro e falou para o seu melhor amigo o quanto amava o irmão dele. Luiz, como amava sua melhor amiga, a deixou ficar com o seu irmão. E todos viveram felizes para sempre.
Autor(a): Anônimo. Turma 71.
Um dia, uma família teve que se mudar. A família tinha dois filhos, um pai e uma mãe. Os filhos se chamavam Julie e Antony, já os pais se chamavam Tereza e João. Eles eram muito felizes, até se mudarem.
Quando eles se mudaram, tudo começou a ficar estranho, mas eles não ligavam. Até um dia, em que uma filha foi pega pelo espírito que dominava a casa. Eles chamaram um caçador de espíritos.
Conseguiram pegar o espírito, virando uma família feliz de novo.
Autor(a): Anônimo. Turma 71.
Uma bruxa que se chamava Leninha gostava de fazer bolos, doces e muito mais. Até que, no dia 31 de outubro de 2019, ela resolveu ir vender seus doces numa pequena ilha, habitada por cidadãos que odiavam bruxas, mas ela teve uma ideia de se transformar em uma moça normal.
O plano deu certo e ela começou a vender seus doces e bolos na rua. Até que uma menina veio comprar um doce de banana e a menina ficou contente, porque o doce estava muito bom. A menina, que se chamava Ana, perguntou qual era o nome da bruxa e ela respondeu: “Meu nome é Leninha.”.
No dia seguinte, a bruxa foi vender seus doces novamente, e a menina Ana espalhou para todos que o doce da Leninha era o melhor da ilha, todos vieram comprar os doces dela.
Ela tinha ficado muito famosa na ilha, até que um moço, chamado Felipe, chamou ela para fazer comerciais na TV e ela aceitou.
Todos gostavam do doce da bruxinha. Ela conseguiu tanto dinheiro que comprou uma confeitaria chamada “Doces da Leninha”. Um certo dia, o Felipe foi na confeitaria nova de Leninha, ela tinha ficado muito feliz pela visita de Felipe.
Tinha uma outra confeitaria no mesmo bairro, a dona dessa confeitaria ficou muito brava, porque a confeitaria da Leninha era melhor. Até que a dona da outra confeitaria, chamada Vivian, resolveu espionar a Leninha. Leninha, muito trabalhadeira, trabalhava de dia e ia para casa a noite. Vivian continuou espionando a Leninha, até que Leninha se transformou em bruxa, porque estava em casa e Vivian viu.
No dia seguinte, Vivian espalhou para todos e todas, e todos estavam contra a bruxa, menos a Ana, ela disse: “A Leninha pode ser bruxa, mas ela é muito legal!”. Todos concordaram e aceitaram Leninha, e a Vivian ficou muito brava e saiu da ilha. Todos aceitaram a bruxinha do jeito que ela é.
Autor(a): Anônimo. Turma 71.
Eu nasci no dia 11 de janeiro de 2007, era bem gordinha e muito fofa, simpática, mas às vezes muito brava. Fui crescendo e ao longo do tempo ganhando muito peso, quando estava na creche nunca sofri bullying, porém, assim que entrei na escola os meninos mais velhos começaram a me xingar muito e também começaram a me dar apelidos. Sempre fui muito agressiva, então para me aliviar da dor que estava sentindo corria atrás deles e começava a dar tapas e socos.
Quando cheguei no 4° ano do ensino fundamental, as “brincadeiras” acabaram, mas comecei a me sentir mal com meu corpo, minha autoestima começou a baixar, até chegar em um ponto de chorar todas as noites por conta do meu corpo. Assim que entrei no 5° ano, melhorei muito e tive um dos melhores anos da minha vida. E, então, cheguei no 6° ano, os xingamentos voltaram aos poucos e voltei a me sentir triste, me afastei de muita gente, voltei a chorar muito (não todas as noites, porém, chorava); no final do ano entrou um anjo, ele era muito legal, me falava coisas bonitas que faziam eu me sentir muito bem.
E, finalmente, 2019, 7° ano, tive uma recaída do começo ao meio do ano. Fui ao psicólogo, chorava todas as noites. Então, decidi estudar de manhã, novas pessoas, novos hábitos, foi aí que me tornei quem sou hoje, superei o bullying e comecei a me amar mais. Enfim, hoje entendo que passei tudo isso para aprender a não me ofender com pessoas idiotas.
Autor(a): Anônimo. Turma 71.
Eu tinha 15 anos. O meu avô cuidava de cavalos em uma fazenda perto de casa.
Uma vez ele deixou eu montar em seu cavalo favorito! A minha felicidade não tinha limites.
E lá estava eu cavalgando. Ele só trotava e eu queria que ele fosse mais rápido, mas ele não queria! Parecia que estava andando forçado, do nada ele parou.
Quando ele parou, eu vi uma linha de pipa, entrelaçada de uma árvore a outra, bem perto do meu pescoço. Se ele continuasse correndo eu perderia a cabeça.
Ele salvou a minha vida!
Autor(a): Anônimo. Turma 71.