Arboretum-Pinetum Lucus Augusti participa em projeto internacional para a conservação do chamado "pinheiro Wollemi" (Wollemia nobilis)

(17 de novembro de 2023)

O jardim botânico de Sydney, na Austrália, convidou o nosso arboreto para albergar seis exemplares da conhecida como "árvore dinossauro" (Wollemia nobilis). Descoberta em 1994 e distribuída desde meados da primeira década do presente século para diversas instituições e particulares, a wollemia destaca polo seu aspeto arcaico e por ser um "fóssil vivente", conhecido polos seus restos fósseis antes de  ter sido descoberto com vida um grupo mui reduzido de especimes. 

Daquelas árvores distribuídas inicialmente, o arboretum fijo-se com uma delas, que foi plantada no ano 2009. Desde então, aquela pequena planta medrou e medrou até se converter no maior exemplar de toda a Europa continental, sem dúvida graças ao clima e às características do solo luguês. Mas aqueles exemplares iniciais eram na realidade clons obtidos por reprodução vegetativa, já que se supunha que a espécie carecia de diversidade genética por ter-se conservado em grupos tão reduzidos. 

Na segunda parte da década passada, porém, os pesquisadores conserguírom localizar até seis genotipos diferentes, o que fazia com que os exemplares inicialmente distribuídos não fossem completamente representativos. Para que a espécie tenha futuro e seja resiliente às alterações climáticas e ecológicas é necessário então aproveitar essa variedade e promover a diversificação genética. Por isso as entidades conservacionistas australianas decidírom estabelecer um novo plano global de conservação ex situ da espécie, uma metacoleção de wollemias distribuída por diversos jardins botânicos, principalmente europeus, que fôrom selecionados pola sua capacidade para satisfazer os requerimentos da espécie.  A mudança climática e a terrível experiência da vaga de incêndios que assolou o país das antípodas há três anos aconselhavam estabelecer "colónias" fora do país. E uma das entidades selecionadas como refúgio para as wollemias foi precisamente o Lucus Augusti, cujos respetivos seis exemplares acabam de ser plantados num dos poucos espaços livres disponíveis de que dispõe o arboreto

Os amigos do xardín estamos orgulhosos de contribuir para os esforços internacionais de conservação de tão interessante árvore e esperamos que as novas wollemias medrem e prosperem como o magnífico exemplar que plantáramos em 2009.

Mais informação:

Arboretum-Pinetum Lucus Augusti participa en proxecto internacional para a conservación do chamado "piñeiro Wollemi" (Wollemia nobilis)

(17 de novembro de 2023)

O xardín botánico de Sydney, na Australia, convidou o noso arboreto para albergar seis exemplares da coñecida como "árbore dinosauro" (Wollemia nobilis). Descoberta en 1994 e distribuída desde meados da primeira década do presente século para diversas institucións e particulares, a wollemia destaca polo seu aspecto arcaico e por ser un "fósil vivente", coñecido polos seus restos fóseis antes de  ter sido descoberto con vida un grupo mui reducido de especimes. 

Daquelas árbores distribuídas inicialmente, o arboretum fíxose con unha delas, que foi plantada no ano 2009. Desde entón, aquela pequena planta medrou e medrou até se converter no maior exemplar de toda a Europa continental, senbida grazas ao clima e ás características do solo lugués. Mais aqueles exemplares iniciais eran na realidade clons obtidos por reprodución vegetativa, xa que se supuña que a especie carecía de diversidade xenética por terse conservado en grupo tan reducidos. 

Na segunda parte da década pasada, porén, os pesquisadores conserguiron localizar até seis xenotipos diferentes, o que facia con que os exemplares inicialmente distribuídos non fosem completamente representativos. Para que a espécie teña futuro e sexa resiliente ás alteracións climáticas e ecolóxicas é necesario entón aproveitar esa variedade e promover a diversificación xenética. Por iso as entidades conservacionistas australianas decidiron establecer un novo plano global de conservación ex situ da especie, unha metacolección de wollemias distribuída por diversos xardins botánicos, principalmente europeos, que foron seleccionados pola sua capacidade para satisfacer os requerimentos da especie.  A mudanza climática e a terríbel experiencia da vaga de incendios que asolou o país das antípodas hai tres anos aconsellaban establecer "colonias" fora do país. E unha das entidades selecionadas como refuxio para as wollemias foi precisamente o Lucus Augusti, cuxos respectivos seis exemplares acaban de ser plantados nun dos poucos espazos libres disponíbeis de que dispón o arboreto

Os amigos do xardín estamos orgullosos de contribuir para os esforzos internacionais de conservación de tan interesante árbore e esperamos que as novas wollemias medren e prosperem como o magnífico exemplar que plantáramos en 2009.

Máis información:

Lucus Augusti consegue cultivar Nenúfar gigante (Euryale ferox)

(15 de agosto de 2023)

No arboretum encetamos o lago construído o ano anterior conseguindo cultivar com bastante sucesso um nenúfar gigante, o Euryale ferox, que é parente próximo dos nenúfares do género Victoria que desde há uns anos vem cultivando todos os verãos a Fundação Sales, de Vigo. Até onde sabemos, esta é uma das primeiras vezes que se consegue cultivar nas nossas latitudes o Euryale e, acreditamos, a primeira vez que se conseguem obter sementes dele. Acompanhamos umas fotos do nenúfar, o qual ainda se pode visitar no jardim.

Lucus Augusti consegue cultivar Nenúfar gigante (Euryale ferox)

(15 de agosto de 2023)

No arboretum encetamos o lago construído o ano anterior conseguindo cultivar con bastante suceso un nenúfar gigante, o Euryale ferox, que é parente próximo dos nenúfares do xénero Victoria que desde hai uns anos ven cultivando todos os veráns a Fundación Sales, de Vigo. Até onde sabemos, esta é unha das primeiras veces que se consegue cultivar nas nosas latitudes o Euryale e, acreditamos, a primeira vez que se conseguen obter sementes del. Acompañamos unhas fotos do nenúfar, o cal ainda se pode visitar no xardín.

Vídeo promocional do Serviço de Audiovisuais da Deputação de Lugo

(24 de junho de 2023)

Há umas semanas foi publicado o vídeo promocional do Arboretum que foi desenvolvido polo Serviço de Audiovisuais da Deputação de Lugo

Vídeo promocional do Servizo de Audiovisuais da Deputación de Lugo

(24 de junho de 2023)

Hai unhas semanas foi publicado o vídeo promocional do Arboretum que foi desenvolvido polo Servizo de Audiovisuais da Deputación de Lugo

Arboretum protagoniza notícia no jornal Gciencia

(27 de dezembro de 2022)

No passado dia 21 de dezembro aparecemos referidos no jornal de vulgarização científica Gciencia. Obrigados/as pola atenção.


Arboretum protagoniza noticia no xornal Gciencia

(27 de decembro de 2022)

No pasado dia 21 de decembro aparecemos referidos no xornal de vulgarización científica Gciencia. Obrigados/as pola atención.


Retomada do programa de visitas

(29 de novembro de 2022)

No próximo mês de dezembro o arboreto ficará de novo aberto ao público. Oferece-se visitas guiadas pré-agendadas a grupos reduzidos. Pode-se marcar visitas através do formulário da página de contato.


Retomada do programa de visitas

(29 de novembro de 2022)

No próximo mes de decembro o arboreto ficará de novo aberto ao público. Ofrécese visitas guiadas preaxendadas a grupos reducidos. Pódese marcar visitas através do formulario da xina de contacto.


Finalização do projeto de recriação de habitat do pinheiro das Montanhas Azuis (Pherosphaera fitzgeraldii)

(19 de outubro de 2022)

Com a chegada do tempo tipicamente outonal podemos dar por concluído o projeto de adaptação dos exemplares de Pherosphaera ao habitat que para eles foi recriado no Lucus Augusti. O desenvolvimento dos trabalhos projetados, cujo acabamento aconteceu no passado mês de setembro, enfrentou-se a alguns inconvenientes, especialmente derivados das sucessivas ondas de calor que ameaçárom a aclimatação das coníferas ao seu novo recinto. Contudo, as pherosphaeras demonstrárom ser umas plantas excecionalmente agradecidas, respondendo com novos crescimentos aos esforços que iam sendo realizados para elas se sentirem como se estivessem no seu lar de origem. A sua adaptação, portanto, pode considerar-se bem sucedida.

Finalización do proxecto de recreación de habitat do piñeiro das Montañas Azuis (Pherosphaera fitzgeraldii)

(19 de outubro de 2022)

Coa chegada do tempo tipicamente outonal podemos dar por concluído o projeto de adaptación dos exemplares de Pherosphaera ao habitat que para eles foi recriado no Lucus Augusti. O desenvolvimento dos traballos proxectados, cuxo acabamento aconteceu no pasado mes de setembro, enfrentouse a algúns inconvenientes, especialmente derivados das sucesivas ondas de calor que ameazaron a aclimatación das coníferas ao seu novo recinto. Con todo, as pherosphaeras demostraron ser unhas plantas excepcionalmente agradecidas, respondendo con novos crecimentos aos esforzos que ian sendo realizados para elas se sentiren como se estivesen no seu lar de orixe. A sua adaptación, por tanto, pode considerarse ben sucedida.


O projeto, como foi mencionado, consistia na construção de um pequeno lago a superior altura do já existente e a criação de uma conexão entre eles, tipo regato, com uma queda d'água simulada perto do lugar onde se situam as plantas, numa espécie de escarpa artificial.  

Na "escarpa", além das pherosphaeras, foi situado já também um exemplar de Microcachrys tetragona, uma pequena conífera da ilha de Tasmânia, e outro de Lepidothamnus laxifolius, outra conífera minúscula que procede das áreas de montanha da Nova Zelândia. Todas elas apresentam preferências similares no relativo a humidade e tipos de solo e poderão conviver lado a lado junto com alguma outra espécie que poderá ser adicionada num futuro próximo.

Além disso, o novo lago foi ampliado com áreas marginais amplas de baixa profundidade que permitirão incorporar no futuro muitas espécies de plantas semiaquáticas, encontrando-se já ali instaladas duas pequenas colónias de cavalinhas (Equisetum fluviatile e Equisetum scirpoides). 

O proxeto, como foi mencionado, consistía na construción dun pequeno lago a superior altura do xa existente e a criación dunha conexión entre eles, tipo regato, con unha queda d'auga simulada perto do lugar onde se sitúan as plantas, nunha especie de escarpa artificial.  

Na "escarpa", alén das pherosphaeras, foi situado xa tamén un exemplar de Microcachrys tetragona, unha pequena conífera da illa de Tasmania, e outro de Lepidothamnus laxifolius, outra conífera minúscula que procede das áreas de montaña da Nova Zelandia. Todas elas apresentan preferencias similares no relativo a humidade e tipos de solo e poderán conviver lado a lado xunto con algunha outra especie que poderá ser adicionada nun futuro próximo.

Alén diso, o novo lago foi ampliado con áreas marxinais amplas de baixa profundidade que permitirán incorporar no futuro muitas especies de plantas semiacuáticas, encontrándose xa alí instaladas dúas pequenas colonias de cavaliñas (Equisetum fluviatile e Equisetum scirpoides). 

Dous exemplares de pinheiro das Montanhas Azuis (Pherosphaera fitzgeraldii) encontram o seu novo lar no Lucus Augusti

(18 de maio de 2022)

Nos finais do passado ano o Arboretum recebeu uma excelente notícia, pois foi-lhe outorgada por parte da organização internacional Botanic Gardens Conservation International (BGCI) uma ajuda pública com o fim de acondicionar um espaço adequado para albergar uma conífera em perigo crítico de extinção, o pinheiro das Montanhas Azuis (Pherosphaera fitzgeraldii). O Lucus Augusti foi uma das três entidades do estado espanhol a receber ajudas da BGCI, junto com o Real Jardín Botánico de Madrid - CSIC e o Jardí Botànic Marimurtra, de Girona. 

A Pherosphaera fitzgeraldii é uma planta mui especial, pois é um arbusto podocarpáceo que habita em só sete pequenas populações na área das Montanhas Azuis, no Estado de Nova Gales do Sul (Austrália). O total de espécimes existentes em estado silvestre, 455, concentra-se por volta de algumas poucas cascatas existentes na região. Trata-se de uma planta que precisa de um elevado nível de humidade ambiental para poder-se desenvolver adequadamente, o que torna difícil a sua cultura, e por isso no Lucus Augusti decidimos desenvolver o projeto Habitat recreation of Blue Mountains Pine - Pherosphaera fitzgeraldii com o fim de poder incorporar de forma efetiva a espécie à nossa coleção de coníferas e contribuir para os programas de conservação da espécie. A isso animou-nos especialmente a boa adaptação ao Arboretum de outra espécie emblemática dessa mesma região das Montanhas Azuis, a Wollemia nobilis. O projeto consiste basicamente em estabelecer dous pequenos lagos a diferente altura e criar uma pequena queda d’água onde poder situar as plantas e que estas se encontrem à vontade. 


No dia de ontem, 17 de maio, dous pequenos exemplares de pinheiro das Montanhas Azuis fôrom já situados perto da minicascata, pois embora o projeto não se encontre ainda concluído, é essencial colocar as plantas no seu novo habitat antes da sua fase de crescimento para podermos avaliar se elas se conseguem adaptar convenientemente. A conclusão do projeto, que deverá incluir a construção de um pequeno lago adicional, deverá estar concluída nos finais do próximo verão. 


Do Arboretum / Pinetum Lucus Augusti desejamos mui boa sorte aos nossos novos hóspedes e esperamos contribuir eficazmente para a conservação da sua espécie.

Dous exemplares de piñeiro das Montañas Azuis (Pherosphaera fitzgeraldii) encontran o seu novo lar no Lucus Augusti

(18 de maio de 2022)

Nos finais do pasado ano o Arboretum recebeu unha excelente noticia, pois foille outorgada por parte da organización internacional Botanic Gardens Conservation International (BGCI) unha axuda pública co fin de acondicionar un espazo adecuado para albergar unha conífera em perigo crítico de extinción, o piñeiro das Montañas Azuis (Pherosphaera fitzgeraldii). O Lucus Augusti foi unha das tres entidades do estado espanhol a receber axudas da BGCI, xunto co Real Jardín Botánico de Madrid - CSIC e o Jardí Botànic Marimurtra, de Girona. 




A Pherosphaera fitzgeraldii é unha planta moi especial, pois é un arbusto podocarpáceo que habita en só sete pequenas populacións na área das Montañas Azuis, no Estado de Nova Gales do Sul (Australia). O total de espécimes existentes en estado silvestre, 455, concéntrase por volta de algunhas poucas cascatas existentes na regiom. Trátase de unha planta que precisa de un elevado nível de humidade ambiental para poderse desenvolver adecuadamente, o que torna difícil a súa cultura, e por iso no Lucus Augusti decidimos desenvolver o proxecto Habitat recreation of Blue Mountains Pine - Pherosphaera fitzgeraldii co fim de poder incorporar de forma efectiva a especie á nosa colección de coníferas e contribuir para os programas de conservación da especie. A iso animounos especialmente a boa adaptación ao Arboretum de outra espécie emblemática dessa mesma rexión das Montañas Azuis, a Wollemia nobilis. O proxecto consiste basicamente en estabelecer dous pequenos lagos a diferente altura e criar unha pequena queda d’auga onde poder situar as plantas e que estas se encontren á vontade. 


No dia de onte, 17 de maio, dous pequenos exemplares de piñeiro das Montanhas Azuis foron xa situados perto da minicascata, pois embora o proxecto non se encontre aínda concluído, é esencial colocar as plantas no seu novo habitat antes da sua fase de crecimento para podermos avaliar se elas se conseguen adaptar convenientemente. A conclusión do proxecto, que deberá incluir a construción de un pequeno lago adicional, deberá estar concluída nos finais do próximo verán. 


Do Arboretum / Pinetum Lucus Augusti desexamos mui boa sorte aos nosos novos hóspedes e esperamos contribuir eficazmente para a conservación da súa especie.

pherosphaeras.mp4