Campanha Pontos Negros
Colabore connosco enviando o seu Alerta de Ponto Negro.
Com o apoio do DN, Notícias Magazine, Auto Hoje, Auto Magazine, TSF, SIC, SHELL e Cafés Delta, a ACA-M vai distribuir cupões de remessa livre por todo o país, nos quais os cidadãos poderão participar a existência de situações de perigo nas estradas.
Ao recebermos os cupões, enviá-los-emos às autoridades responsáveis e faremos o acompanhamento administrativo dos processos assim abertos, até à sua resolução final, informando, em permanência, a comunicação social.
Com esta campanha pretendemos:
- levar os utentes das vias rodoviárias a participar activamente na identificação e resolução de “pontos negros”, de preferência antes que alguém chegue a morrer neles;
- pressionar a administração pública a tomar, urgentemente, medidas de resolução dos “pontos negros” das estradas, com base nos direitos concedidos aos cidadãos no Código do Procedimento Administrativo e legislação complementar; e
- levar os cidadãos a serem mais conscientes dos perigos da condução, e o Estado a ser mais responsável no que respeita à segurança e à vida dos cidadãos.
Os “pontos negros”, campos de batalha da guerra civil nas estradas, são locais que, por irresponsabilidade pública, atraem a tragédia individual. Os “pontos negros” deveriam, mais propriamente, ser chamados “locais de acumulação de irresponsabilidades”. Dão-se quando, às falhas colectivas de concepção e de manutenção da estrada (por incúria do Estado), se vêm juntar os erros de individuais da condução (geralmente por inconsciência ou imprudência suicida e assassina dos cidadãos).
Infelizmente, os gestores das estradas só identificam um local perigoso como “ponto negro” depois, e não antes, de algumas vidas lá ter sido sacrificadas e de várias famílias terem sido destruídas.
Gerir um sistema rodoviário desta forma é eticamente intolerável: esperar que uma vida seja sacrificada para que um “ponto negro” seja identificado, e não agir imediatamente antes que nova vida seja ceifada, faz dos gestores técnicos e políticos responsáveis morais pela prática quotidiana de atentados contra a vida humana.
Leia o comunicado de lançamento da campanha.
(2003)