Publicações da ACA-M

Uma Praça Adiada: Estudo de Fluxos Pedonais na Praça do Duque de Saldanha

Este livro encontra-se esgotado. Disponível online aqui.

Autoria: Hélène Fretigné

Coordenação: Manuel João Ramos

Introdução: Manuel Delgado (Universitat de Barcelona)

Preço de capa: 14 euros

Número de páginas: 125

Número de fotos em caderno separado: 25

Ano de publicação: 2006

Vários mapas, plantas e quadros

ISBN: 972-37-1090-0

Este livro publicado pela ACA-M/Assírio & Alvim, resulta de um estudo coordenado pelo NEANT-ISCTE sobre fluxos pedonais na zona do Saldanha, em Lisboa. Oferece ao leitor um estudo inédito e inovador sobre como um espaço público urbano é apropriado e vivido pelos cidadãos que o cruzam.

Beneficiando do distanciamento do seu olhar face à realidade do trânsito em Portugal, a socióloga Hélène Fretigné apresenta-nos a história da transformação, pela autarquia lisboeta, de uma praça acolhedora em inóspito local de passagem, e analisa detalhadamente as tensões, os riscos e os conflitos de uso que opõem peões a automobilistas, ambos reclamando o seu direito a esse território alcatroado.

O livro divide-se em duas partes:

A primeira parte é uma análise histórica da evolução da praça no contexto do desenvolvimento urbanístico novecentista das Av. Novas, e a polémica da demolição do Monumental, nos anos oitenta, quando a autarquia lisboeta prometeu aos munícipes a “devolução da praça aos peões”.

A segunda parte analisa a situação actual da praça, feita de agressão contínua aos peões nas suas tentativas de a atravessar, agressão essa em que a CML tem responsabilidade, já que autorizou, a partir dos anos oitenta, a construção de 3 centros comerciais cortados por uma via rápida, e não oferece aos cidadãos condições de travessia confortável e segura, e muito menos disponibiliza as condições para o usufruto condigno do equipamento urbano que é uma praça central da cidade.

Ler notícia d’ O Público.

Pedonalidade no Largo do Rato: Micro-poderes

Autoria: Aymeric Bôle-Richard

Coordenação: Manuel João Ramos

Introdução: Manuel João Ramos

Preço de capa: 7,5 euros

Número de páginas: 190

Número de fotos intra-texto: 45

Número de mapas: 10

Ano de publicação: 2008

Vários mapas, plantas e quadros

ISBN: 978-989-20-1412-9

As transformações operadas no Largo do Rato, em Lisboa, são exemplo das consequências nefastas das políticas autárquicas de submissão dos lugares públicos da cidade às exigências da circulação em automóvel privado. O afastamento do cidadão da parte central do largo, a pretexto da necessidade de gerir – aumentando-o – o elevado volume de trânsito, conduziram a à agonia lenta e dolorosa de um antigo lugar público de encontro, de diálogo e de vivência.

O Largo do Rato é um exemplo paradigmático da situação da grande maioria dos lugares públicos de Lisboa neste início do séc. XXI: é, enquanto espaço de sociabilidade, um ente moribundo cujo património histórico foi trespassado por um pesado manto de alcatrão, e se estorce insciente das mudanças paradigmáticas que, um pouco por toda a Europa, procuram repensar as metrópoles em função dos princípios de acessibilidade e sociabilidade, em detrimento da mobilidade automóvel.

Este livro, o segundo de uma colecção da ACA-M sobre fluxos pedonais em Portugal, apresenta-nos o Largo do Rato enquanto resultado de sucessivas políticas de transporte que têm pensado o local em função do trânsito automóvel, olvidando arrogantemente as necessidades qualitativas do peão. A pesquisa etnográfica de Aymeric Bole-Richard sobre a actividade pedonal no largo traça um retrato das dificuldades e necessidades sentidas pelos peões que persistem em utilizá-lo quotidianamente.

Ler notícia d’ O Público.

The Walker and the City

Autoria: vários autores

Coordenação: Manuel João Ramos e Mário J. Alves

Prefácio: Manuel João Ramos e Mário J. Alves

Preço de capa: 7,5 euros

Número de páginas: 228

Número de fotos intra-texto: 17

Ano de publicação: 2010

Vários gráficos, plantas e quadros

ISBN: 978-989-96665-0-4

The Walker and the City é o terceiro livro da colecção ‘Estudos Pedonais’ da ACA-M, que propõe ao leitor uma reflexão colectiva sobre a importância crescente dos direitos dos peões e a necessidade de atender às suas necessidades qualitativas no interior dos sistemas urbanos europeus.

Conta com a colaboração de importantes especialistas internacionais na área dos estudos da pedonalidade, e constitui um contributo português para a Acção 358 COSTda Fundação Europeia de Ciência e para as actividades do Walk21 e para o Projecto de Estudo de Fluxos Pedonais do Ministerio de Educación y Ciencia (Univ. Barcelona/ISCTE-IUL/ACA-M).

Autores: Aymeric Bôle-Richard, Daniel Malet, Daniel Sauter, Gerard Horta, Heiner Monheim, Jim Walker, Manuel João Ramos, Mário J. Alves, Nicole Muhrad, Ralf Risser, Rob Methorst, Rodolfo Soares, Victor Meirinhos.

Em anexo: Carta Internacional dos Peões (Walk21) e Carta de Direitos dos Peões (ACA-M/APSI)

Publicado com o apoio da Fundação Friedrich Ebbert e do Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres.

“A Culpa não foi Minha”: Culpa e comportamento de risco nas estradas portuguesas

Autoria: Maria João Martins

Prefácio: Manuel João Ramos

Prefácio: Luísa Lima

Preço de capa: 7,5 euros

Número de páginas: 196

Ano de publicação: 2010

Vários gráficos e quadros

ISBN: 978-989-96665-1-1

O livro “A Culpa não foi Minha” é o primeiro livro da colecção ‘Risco Rodoviário’ da ACA-M. A autora, Maria João Martins, realizou este estudo no âmbito do Mestrado Interdisciplinar em Risco, Trauma e Sociedade, do ISCTE, sob orientação da Prof. Luísa Lima. O livro analisa percursos, percepções e argumentos de protagonistas de graves colisões, despistes e atropelamentos que aconteceram nas estradas portuguesas da actualidade.

O livro mostra-nos que todos nós somos, ou podemos ser, vítimas de um ambiente viário pervertido e de uma cultura desresponsabilizadora. Como uns e outros gerem a “culpa”, seja ela efectivamente sentida ou imputada exteriormente, é o tema central e assumido do livro.

Mas nestas páginas desenvolve-se um argumento particularmente perturbador: a culpa existe? Ou melhor, ao concentrarmo-nos demasiadamente na busca persecutória do culposo, não estamos a pretender esconder o sol (da responsabilidade, e da co-responsabilização) com a peneira da atribuição de culpa?”

Publicado com o apoio da Liberty Seguros.

Risco e Trauma Rodoviários em Portugal

Organização: Manuel João Ramos

Prefácio: Manuel João Ramos

Número de páginas: 222

Ano de publicação: 2011

Vários gráficos e quadros

ISBN: 978-989-96665-2-8

A sinistralidade rodoviária é acidental ou um fenómeno de natureza epidémica? Qual a relação entre risco praticado, risco percebido e risco esperado? As patologias e o stress decorrentes de um trauma rodoviário são, ou não, equivalentes ao trauma em situação de guerra? Como promover comportamentos preventivos na estrada?

Este livro reúne contributos de especialistas de várias áreas das ciências sociais e criminais, das ciências da saúde e dos estudos da mobilidade, numa reflexão colectiva e interdisciplinar sobre as causas, morfologias e impactos da sinistralidade rodoviária na sociedade portuguesa contemporânea.

A promoção de um debate público alargado sobre este fenómeno complexo e transversal é parte do contributo da ACA-M para a inauguração da Década Mundial de Acção para a Segurança Rodoviária (2011-2020), uma iniciativa das Nações Unidas, e do lançamento da Aliança Mundial pela Segurança Rodoviária, apadrinhada pela Organização Mundial de Saúde, de que a ACA-M é membro fundador.

Poderá encontrar estes livros em algumas livrarias (como a FNAC ou Tigre de Papel), ou se desejar contacte-nos através do e-mail aca-m@aca-m.org.