OFICINAS E WORKSHOPS

Oficinas e Workshops São Paulo

1 PROJETO ARQUIGRAFIA 

Com Artur Rozestraten e Leandro Velloso

Dias 30 e 31/10

20 vagas


Esta oficina propõe dois percursos fotográficos a pé, de cerca de 1 km, entre o SENAC e o Largo do Arouche: 

Ao longo destes percursos, a proposta é estabelecermos um diálogo entre:

O tensionamento entre estas duas experiências pretende provocar a produção ativa de imagens fotográficas como interrogações, questionamentos, dúvidas e inquietações que possam ser compartilhadas na plataforma colaborativa Arquigrafia www.arquigrafia.org.br

A reunião das imagens criadas nos dois dias de percurso resultará em um conjunto a ser compartilhado com todos os participantes do ICHT 2023 na tarde do dia 01/11 para debate.

2 CARTOGRAFIAS DO COTIDIANO: AS MÚLTIPLAS MARIAS ANTÔNIAS 

Com Ricardo Luís Silva

Dias 30 e 31/10

20 vagas


A partir de proposta apresentada pelo escritor francês Georges Perec, no livro Tentativa de esgotamento de um local parisiense, a oficina pretende estabelecer com os participantes vários olhares e leituras possíveis da Rua Maria Antônia, na Vila Buarque.

A vida cotidiana percebida, anotada e registrada num caderno de campo etnográfico coletivo. Cartografar o cotidiano, a passagem do tempo, o ordinário e insignificante, o espaço vivido: anotações, fotografias, croquis, decalques, gravações, mapas psicogeográficos, coleções de trapos, etc. Quais personagens, portas, esquinas, sons, diálogos, trabalhos, texturas, deslocamentos, animais, tempos, memórias, restos, rastros?

A oficina ocorrerá em dois momentos:

1) O processo de leituras cartográfico-etnográficos no dia 30/10 na própria rua.

2) Produção da cartografia-caderno de campo coletivo no dia 31/10 na sede do evento.


Material necessário: resma de papel sulfite A3. 

Material a ser trazido pelos participantes: máquina fotográfica, material de desenho, impressão de fotografias, etc.

3 JARDINS CONTEMPORÂNEOS: CULTIVAR SOBRAS URBANAS

Com Arthur Simões Caetano Cabral, Luciano Gutierres Pessoa e Vladimir Bartalini

Dias 30 e 31/10

20 vagas 


A urbanização, em seus processos de expansão e de adensamento, produz espaços residuais de diferentes formas e dimensões que, em geral, permanecem abandonados. 

Nesta oficina, assume-se tais espaços como oportunidades para formas de apropriação que, por mais variadas que sejam, têm em comum o “cuidar de”. Cuidado, cultivo, cultura são palavras cognatas, derivadas da palavra latina colo, da qual se originaram diversos significados como os verbos morar, preparar, proteger, e os substantivos colono, lavrador e, também, civilização, respeito, modo de vida.

Assume-se ainda que o ato ancestral de lavrar a terra, cuidar dela, respeitá-la, pode, apesar de evidências contrárias, encontrar lugar no meio urbano. Neste sentido, propõe-se o reconhecimento dessas possibilidades na cidade de São Paulo e, na sequência, uma ação concreta de plantio e/ou manutenção no(s) espaço(s) selecionado(s). As atividades contarão com a participação dos proponentes e do botânico Renier Marcos Rotermund. 


Dia 30/10: percurso pelos arredores do SENAC

Durante o percurso, os participantes serão convidados a observar espaços residuais, de diferentes formas e dimensões, com especial atenção a apropriações e formas de cultivo eventuais, bem como à ocorrência de plantas subespontâneas. A atividade acompanhará o registro por desenhos rápidos, fotografias e coletas botânicas, a serem reunidos e apresentados ao final da atividade.


Dia 31/10: ação de plantio

A atividade será realizada nos espaços externos do Atelier de Escultura e Pesquisa da Forma Caetano Fraccaroli (1), na Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira. A área específica de intervenção será definida em comum acordo com os participantes. Serão fornecidos insumos básicos para o plantio – enxadas, terra vegetal e sementes. Coletas botânicas realizadas no dia anterior (sementes e/ou mudas) serão bem-vindas. 

  

Instruções aos participantes: 

 

Dia 01/11, 14h30: mesa redonda de encerramento


(1) Recomenda-se o trajeto de ônibus entre o Senac e o Atelier Fraccaroli, linha 7411-10 - Cidade Universitária.

4 BOM RETIRO E O IMAGINÁRIO URBANO DA DIVERSIDADE

Com Jung Yun Chi e Gabriel Neistein

Dias 30/10 e 31/10

15 vagas 


Por muito tempo vimos a existência do Bom Retiro como um bairro imigrante, cujas pessoas de diferentes origens imprimem cotidianamente suas marcas nas ruas através de sua cultura e costumes populares, criando diversos sentidos ‘rugosos’ e heterogêneos, com vivas dinâmicas de convivência e troca multicultural. 

No entanto, temos atravessado recentemente por alguns processos de apropriação de espaços de visibilidade no bairro e de disputas territoriais coordenados por ações institucionais e privadas, atravessadas por interesses econômicos e assumindo o bairro como um território ‘liso’ e homogêneo, e contraditoriamente apoiadas no discurso da diversidade cultural. 

Diante desse cenário, convidamos os participantes do 5º Colóquio Internacional – Imaginário: Construir e Habitar a Terra, do ano de 2023, para adentrarmos os modos de construir e habitar esse pedaço da cidade através de caminhadas mediadas por membros do Coletivo Bom Retiro é o Mundo. 

Os passeios serão realizados nas diferentes áreas do bairro, investigando suas especificidades e cruzamentos na composição do território. O polo têxtil, setor produtivo do bairro com alcance nacional nos auxilia a conhecer a história e organização urbano-espacial que dão a origem à formação de um bairro multiétnico. 

No Bom Retiro central nos deparamos com a existência de diversos enclaves de sociabilidade endógena que se sobrepõem no espaço e no tempo. Após as caminhadas, propomos uma discussão sobre o tema do imaginário da diversidade na história da cidade de São Paulo e sua repercussão nos acontecimentos do bairro do Bom Retiro, com base na bibliografia selecionada tentativa de investigar sobre os processos que vem atravessando esse território.


PERGUNTAS

1) Como o conceito de bairro de migrantes contribui para a construção do imaginário da diversidade na cidade de São Paulo e que tipo de narrativas urbanas decorrem desse imaginário? 

2) Como é possível valorizar uma construção coletiva e cumulativa da identidade de um bairro multicultural, através da construção cotidiana do espaço urbano?

3) As intervenções urbanísticas que visam a transformação do bairro em produto cultural acontecem em detrimento da diversidade cultural ou a favor?


ROTEIRO

Dia 1

Com Jung Yun Chi

O território produtivo – polo têxtil e economia étnica – da Rua dos Imigrantes à Rua Cesare Lombroso.


Dia 2

Com Gabriel Neistein

O bairro multiétnico e a atuação do coletivo “Bom Retiro é o Mundo”.

5 OFICINA CANCELADA

6 CIDADE MATARAZZO/VISIBLE ET NON-VISIBLE  (LABORATOIRE IRD ESADSE + COLLECTIF TOPOTROPE)

Com Juliette Fontaine, Alexandra Caunes e Julio Bescós

Dias 30/10, 31/10 e 1/11

12 vagas (maximum 12 personnes)


Matériel à apporter par les participants : appareil photographique ou smartphone, carnets de dessin, enregistreur son, sac à collecte, archives photos personnelles, casque de chantier + veste et/ou pantalon de chantier, chaussures de marche.


DÉROULEMENT


30/10 | 14h00 - 17h30

Arpentage par la marche du périmètre de la parcelle, arrêts sur points établis d’après repérage cartographique.


31/10 | 14h00 - 17h30 

Exploration dans l’enceinte de cidade matarazzo. 


01/11 

Mise en commun des expériences et relevés collectés. 


https://earth.google.com/earth/d/1z0_IPfX3CnJ-4yIr7RK6Z8kWUaKTsJwO?usp=sharing



“...une cité dont la puissance tellurique et urbaine subjugue, la sagesse ancestrale, le microclimat qui y règne, faire revenir la forêt atlantique à São Paulo, cette incroyable poésie du lieu, une production territorialisée et l’idée d’une résistance aux conséquences néfastes de la globalisation, des lianes de béton en façade, un endroit pour les Brésiliens et le Brésil, célébrer l’inventivité et la beleza brésilienne, un laboratoire pour faire dialoguer artistes et artisans…”


Ces mots glanés dans les documents provenant d’acteurs du projet Cidade Matarazzo dans la quartier Bela Vista interpellent nos conceptions des imaginaires urbains et incitent à se positionner face aux processus de fabrique de la ville.


Topotrope, collectif artistique producteur de formes offrant une lecture des impensés urbains, propose d’aller confronter, sur place, l’imagerie photographique et 3d véhiculée par ce chantier entamé en 2016, avec les avancées observables de la rénovation de ce site historique, consacré pendant une centaine d’années au soin et à la santé.


Aussi,Topotrope s'intéressera particulièrement aux strates du visible et du non-visible qui pourront être découvertes lors des explorations, par une pratique d’enquête photographique, de dessins, de collecte et par la rencontre d’usagers de la zone concernée. Les récits portés par chaque participant, la mise en commun des perceptions permettant l’élaboration de représentations cartographiques seront fondamentales lors de cet atelier.


Quelques chiffres de 2019, vocabulaire contemporain rivalisant en terme d’hégémonie avec le langage visuel de la 3D.

Un programme sans précédent à São Paulo 


Un nouveau hub pour la ville


Un projet responsable, durable et social


Un transfert de compétences inédit pour un projet 100% made in Brazil



Ficha técnica com os agentes envolvidos em cada projeto do complexo

Jean Nouvel – Torre Mata Atlântica/Rosewood

Philippe Starck – responsável pelo design de interiores do hotel

Louis Benech – paisagista

Triptyque Architecture – “tropicalização” da Torre Mata Atlântica

Rudy Ricciotti – Casa da Criatividade

Adam Kurdahl (SPOL) – projetos executivos da área de “retail”